E se... Percabeth escrita por Bia de asa


Capítulo 2
O canto da sereia


Notas iniciais do capítulo

Olá! Meio-sangues, ontem me esqueci de me apresentar: sou filha de Atena. Prazer irmãos e irmães.



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Preparei a cera para colocar nos ouvidos. Sabia que Annabeth faria de tudo para se tornar mais sábia (apesar de ela já ser bastante inteligente!) por isso não discuti muito o fato dela querer ouvir as sereias.

A amarrei no mastro e cobri as orelhas com a cera. Ordenei a navio que chegasse mais perto de onde as sereias cantariam e esperei.

Não escutei nada, apenas observei o mar. Quando olhei par Annabeth ela estava tremendo e chorando. Gritava, mas eu não entendia o quê. Desviei o olhar. Era sofrimento demais vê-la daquele jeito, mas era desejo dela.

Fechei os olhos e meu coração apertei. Apesar de Annabeth ter pedido aquilo, ela estava sofrendo. O que ela estava vendo? Voltei novamente o olhar à ela, mas...

Espera! Ela estava cortando as cordas!

– Annabeth, não! - gritei e corri até ela. Ela gritava e ofegava. Parecia me alertar de algo, mas eu não ouvia.

Resolvi tirar as ceras do ouvido, apesar dos riscos. O que ouvi foi indescritível. Minha cabeça ficou mais confusa do que já estava, mas me concentrei em Annabeth.

– Annabeth, o que foi?

– Per... cy.... Não escute isso. Me tira daqui.

– Mas você...

– VOCÊ UM PÉSSIMO AMIGO!! Não vê que isso está acabando comigo??

Tentei desprezar o canto das sereias, mas era impossível. Estava ficando maluco. Como Annabeth poderia estar ouvindo aquilo por minutos e não ter pirado?

A lenda dizia que quem ouvisse ficaria apaixonado pelas sereias e iria para sua morte. Olhei para Annabeth e ela parecia mais... Bonita? Sim, creio que a deusa Afrodite ficaria até com inveja da beleza de Annabeth.

– Cabeça de Alga! Me ajude, pare de ficar me olhando com essa cara de peixe morte - pediu Annabeh, mas algo mais forte que eu estava me possuindo.

– Ann... - minha voz não saia.

– Seu... - Ela começou a chorar.

De repente Annabeth se jogou na água. O que ela estava pensando?? Iria morrer! Mas ela estava nadando até a ilha das sereias.

O conto ficou ainda mais forte.

Joguei-me na água. Mas não pelas sereias, e sim por Annabeth.

Ela era uma nadadora muito rápida, mas consegui puxá-la pelo calcanhar. Leveia até mais fundo, onde o canto das sereias não era mais audível. Isso a fez alcamar. Mas diferente de mim, Annabeth não podia respirar na água. Concentrei-me em bolhas; várias bolhas se unindo e nos reventindo.

E logo estávamos em uma grande bolha de ar. Annabeth ofegou e ficou confusa.

– O que... - ela começou dizendo e então enterrou o rosto no meu ombro, chorando.

– Shhhh... - acalmei-a. - Já está tudo bem agora.

– Percy... Eu ouvi... Eu ouvi...

– Eu sei, eu também, uma parte.

–Você ouviu?

Assenti. Seus olhos cinzentos me fitaram e tive o súbito desejo de... Ei, Percy! No que você está pensando! Ballancei minha cabeça para afastar os pensamentos, mas éramos apenas nós naquela bolha no meio do oceano. Sentia meu corpo tremer.

– Percy, você está bem?

– Não. Acho que...

Cala a boca! Você não vai se declarar pra ela!

– Vamos voltar pro navio.

Foi uma decisão sábia.

Voltamos para a embarcação. Eu estava exausto. O que tinha contecido comigo? Agora via Annabeth de uma forma diferente. Sei que ela sempre foi bonita, mas ela agora estava mais atraente, até mesmo... sensual.

Ah, Percy! Concentre-se em encontrar Gover e o Velocino!

A noite pareceu chegar depois de uma eternidade.

– Percy - chamou Annabeth quando as estrelas já estavam bem brilhantes.

– Oi.

Ela se sentou ao meu lado.

– Vá descançar. Você um dia cheio.

Sua voz me proporcionou arrepios.

– Creio que não vou conseguir dormir hoje.

– Por quê?

– O canto das sereias... Meio que fez efeito em mim.

Annabeth riu.

– Não me diga que se sente mais sábio, Cabeça de Alga?

– Não, acho que a canção não fez milagres.

– Então o quê?

– Sabe... Aquela história de se apaixonar...

– Ficou apaixonado por uma sereia?

Annabeth continuava rindo.

– Não exatamente...

Olhei para seus cabelos loiros bagunçados, mas até isso parecia bonito nela.

– O que então.

Quando ela me olhou nos olhos eu soltei um gemido.

– Cabeça de Alga... Ah, fale alguma coisa. Não me diga que - ela fez uma pausa. - Está apaixonado por mim?

A ideia pareceu cômica e bizarra para ela.

Levantei-me.

– Acho melhor eu tentar dormir, talvez amanhã já tenha passado.

Mas ela me segurou.

– Cabeça de Alga. - Sua voz parecia mais séria. - Isso é... Sério?

– Talvez, não sei.

Ela piscou confusa.

– Quer dizer... - continuei. - Nunca senti isso antes é-é... Que... Annabeth. - Eu estava gaguejando tanto que parecia um galo rouco. - O-olha, é...

Mas aí ela me puxou pela camisa me fazendo cair por cima dela. E ela me beijou.

Percy não era mais Percy. Eu não era mais eu. O batimento do meu coração estava tão acelerado que barecia uma bomba em contagem regressiva. Um calor estranho subiu e desceu por mim e isso me trouxe reações digamos... Exitantes.

Minha mão subiu involuntariamente para a camiseta de Annabeth.

– Não - ofeguei ao me afastar abuptadamente.

– O quê...? - Annabeth parecia confusa.

– Desculpe. Se prosseguimos eu não vou me segurar.

Ela me deu um sorriso e me abraçou pelo pescoço.

– Não precisa se segurar - ela disse antes de me beijar calmamente.

Fechei os olhos e pensei que tudo fosse um sonho. Será que o canto das sereias também teve esse efeito em Annabeth? Nosso beijo calmo e lento ia acelerando até meu sangue ferver e eu me mostrar totalmente apaixonado. Annabeth abriu um pouco a boca e tivemos o beijo de língua mais quente da história. Meu corpo estava reagindo até demais aquilo.

Minhas mãos chegaram até a cintura de Annabeth e toquei sua pele. Estava quente. Annabeth acariciava meus cabelos e minha nuca. Soltei um gemido que ressoou por todo o naviu na noite silênciosa. Deite por cima de Annabeth e abri os olhos. Ela realmente estava lá, não era um sonho.

– Anna...

– Ah, Cabeça de Alga. Não vá amarelar logo agora.

Toquei sua coxa e ela sorriu. Voltei a beijá-la intensamente mesmo estando inseguro. Subi as mãos por sua barriga e tirei sua camisa. Annabeth deu um beijo no meu pescoço e eu gemi. Também fiz o mesmo e meu beijo foi descendo até seus seios. Tirei seu sutiã e paralisei. Não se é todo dia que se ver o par de seios da garota que você gosta.

Annabeth segurou minhas mãos e conduziu até eles. Encaixavam perfeitamente em minhas mãos.

Logo estávamos quase despidos.

– Annabeth - sussurrei. - Não podemos...

– Eu sei que você quer isso tanto quanto eu.

Sua mão foi até onde meu membro estava e fiquei mais exitado ainda. Annabeth estava me deixando louco com seu toque e percebi que não havia mais como volltar atrás.

Encaixei-me entre as pernas de Annabeth e a beijei.

– Quero ser seu - ela disse. - Acho que eu te amo.

– Também quero ser sua, e tenho certeza que eu te amo.

– Mostre-me então.

Penetrei levemente em Annabeth e ela gritou.

– Que foi? - perguntei assustado.

– Nada.

Continuei a penetração até encontrarmos uma posição prazerosa para nós dois. Em poucos segundos chegamos ao ápice. Enterrei minha cabeça nos cabelos de Annabeth e suspirei.

– Isso foi - comecei a dizer. - Incrível.

– Eu te amo - ela respondeu. - Acho que agora sinto-me mais sábia.

Dei um sorriso e logo estávamos dormindo


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Notas finais do capítulo

Amanhã, outro capítulo!



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