Ajude-me escrita por morango_-


Capítulo 6
Capítulo 6 - Lar doce lar


Notas iniciais do capítulo

Oiii gentem!!!!

Eu disse que eu queria 10 comentários, só que não resisti (sou uma pessoa do bem... ) e vou colocar mesmo sem os 10!

Ahhh é claro: Bom carnaval pessoal!!! Se divirtam bastante, se beberem não dirijam e se beberem me chamem!



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Não ousaria entrar no quarto dos pais e nem do de sua irmã. Ela havia se recuperado sim, mas não estava preparada para as lembranças que aqueles cômodos lhe dariam.
-Você pegou tudo que deseja? – Naruto estava escorado na porta do quarto da menina. Ele a olhava com pesar, um pesar que Hinata estava acostumada.
-Ainda falta algumas coisas... – Ela pegou um livro na cabeceira de sua antiga cama. – Eles estão no quarto dos meus pais...
Naruto sorriu.
-Entendo... – Ele chegou mais perto da menina e perguntou suavemente. – O que quer que eu pegue?
Hinata apertou seu exemplar surrado de Romeu e Julieta e sorriu.
-Tem uma caixinha de jóias no quarto de meus pais, e no da minha irmã uma boneca de pano velha. – Hinata se vira para fitar a mala que estava encima de sua cama. – Você pegaria para mim?
Naruto acenou concordando e desapareceu poucos segundos depois.
Ela olhou em volta. Tudo estava como antes, encaixado como sempre fora. Sua cama, sua escrivaninha, seu armário, suas roupas, a única coisa que parecia não se encaixar mais, era ela. Como uma peça de quebra cabeça rasgada ao meio, ela não se encaixava mais no ambiente que convivera por anos, ela agora estava fardada ao recomeço, a nova vida.
Antes de tudo isso começar, a única coisa que a menina mais desejava era sair de casa, abrir novos rumos para sua vida, começar em outro lugar. Mas seu pai nunca permitiu, e talvez por isso Kiba a havia jogado fora, talvez por que sempre estava concentrada de mais nas regras do pai. Mas como desejava poder cumprir novamente uma ordem dele.
Ela pegou o livro em suas mãos e folheou sem compromisso.
Queria brigar novamente com a irmã mais nova, queria poder novamente puxar de suas mãos o exemplar que ela tanto discutia em ler. Tudo agora parecia fútil na cabeça de Hinata. Por que não dera a irmã o que queria desde o inicio? Assim teria somente as melhores lembranças para guardar.
Ela colocou o livro encima da mala que estava aberta. Ela se sentou calmamente na cama e olhou um pequeno grão de poeira no chão.
Se sua mãe ainda estivesse viva, surtaria em olhar aquilo. Ela chegaria em sua porta com um escovão e um desinfetante para acabar com o ataque inimigo.
Hinata riu baixinho.
Era da mãe que mais tinha falta, pois era ela a única que convivia inteiramente com ela. Era sempre a sua mãe que a acompanhava para comprar suas roupas ou seus materiais de desenho. Era sempre a mãe que lhe pegava no colo quando estava triste. Era sempre a mãe que curava suas feridas.
-Era isso? – Perguntou Naruto da porta.
Ele trazia em suas mãos um pequeno porta jóias branco e uma boneca de pano surrada e empoeirada.
-Sim, é isso sim. – Hinata se levantou com dificuldade.
Depois que tirara a tala do pé ainda tinha muito cuidado ao andar, pois, não estava completamente curada. Sem contar nas ataduras na mão, que Hinata decorar como pulseiras, colocando pequenos cristais e purpurinas. Devia a sua aula de design um grande favor.
-Bom, você pegou realmente tudo? - Perguntou Naruto com um sorriso.
-Sim, eu acho que sim. – Hinata fechou a mala e tentou levantá-la da cama.
-Deixe comigo... – Naruto se aproximou e tocou levemente as mãos da menina.
Ela podia ter perdido toda sua família, mas havia ganhado o maior presente que pudera imaginar. Um homem, preocupado, gentil, inteligente e acima de tudo que a fazia feliz. Ela não podia ignorar que ficava sem fôlego quando o médico lhe olhava nos olhos, ou quando ele tocava em seu corpo. Ela havia tirado a conclusão de que estava loucamente apaixonada por ele, um mês depois de conhecê-lo. O que seria dado como loucura por ela no passado.
Alguns anos atrás, seus “amigos” achariam que ela era uma menina fútil e esnobe apenas por dizer-se interessada por um médico. Mas, e agora? Onde estavam os amigos que lhe davam apoio em sua faculdade? Onde estavam aqueles que lhe diziam que usar moletom com calça jeans era um pecado? Aqueles que sempre diziam o que ela tinha que pensar ou falar? Todos desapareceram, assim com sua razão de acreditar em suas mentiras.
-Eu vou levar isso para o carro, espere aqui até eu voltar. – Falando isso Naruto lhe entrega os pertences que ela havia lhe pedido para pegar.
-Sim. – Respondeu timidamente.
Assim que Naruto deixou seu quarto, Hinata sentou-se novamente na cama.
Tudo havia acontecido tão repentinamente. Naruto lhe pedindo para morar na mesma casa que a dele, e lhe ajudando a pegar, em sua antiga casa, tudo que quisesse, e que lhe fosse útil usar. Mal se lembrava como tinha aceitado isso.
Mas, apesar de tudo, se sentia feliz pela ação do médico. A casa de sua família estava à venda, e assim, não teria onde morar. A ajuda de Naruto lhe calhou na hora certa.
A menina olhou com mais calma o quarto que deixava para tás.
Lembrava-se de como havia ficado eufórica quando seu pai falou da reforma de seu quarto, como ficou feliz em se livrar de todo o aspecto infantil que o inundava. Só que a reforma não saiu. Tudo acabou antes que pudesse se livrar da tralha, que agora ela tentava tão desesperadamente gravar na memória.
-Vamos? – Perguntou Naruto sorridente da porta.
Hinata se levantou novamente e sorriu para o médico.
-Sim, podemos ir. – Sem pressa Hinata caminhou cambaleante para o lado de Naruto.
-Tem certeza que quer vender esse apartamento? – Perguntou ele quando a menina estava próxima o suficiente para não precisar falar alto.
-Acho que tenho lembranças de mais em minha cabeça, prefiro manter apenas aqui. – Ela levantou a mão e bateu levemente na cabeça. Logo após, caminhou para a saída.
Ela deu uma ultima olhada no apartamento que deixava para trás.
Ela sentiria saudade da vida que perdera, mas, talvez, a nova vida que ganhara também lhe fosse boa, não?






-Está meio bagunçado. – Naruto sorriu pensando sua mão na cabeça, envergonhado. – A empregada se demitiu e eu não tive... – Ele pigarra. – Tempo.
Hinata sorri enquanto olhava o que poderia apelidar de furacão.
Era um grande apartamento, do mesmo diâmetro do seu antigo. Mas a comparação não fazia jus.
Logo na entrada podiam ser vistas roupas sujas e latas de Ramen espalhadas no chão. E não parava apenas na porta. Na cozinha as pilhas de louça se acumulavam na pia, formando um morro alto.
-Não tem problema Naruto-kun... – Hinata se aventurou a dar um paço para dentro da imundície.
-Eu peço MUITAS desculpas por fazer isso. – Naruto não entrou cauteloso como Hinata, ele apenas empurrou a mala da menina casa adentro. – É que tenho ficado muito tempo no hospital, por isso que isso está uma zona.
Hinata abaixa a cabeça corando consideravelmente. Um dos motivos para tudo isso, tinha muito a ver com ela.
-Bom, seu quarto fica por aqui. – Naruto entrou empurrando com esforço as pilhas de roupa que se acumulavam no chão. – Mas, não se preocupe, esse foi o único quarto que eu limpei. – Ele piscou para ela.
Os dois foram em direção de um corredor. Aparentemente não havia mais nenhum risco de sujeira espalhado pelo pequeno corredor que dava o acesso aos quartos.
-Aqui fica o meu quarto. – Ele apontou para uma porta de vidro fumê. – E aqui fica o seu. – Ele apontou para a outra ao lado da sua, com a mesma aparecia.
Hinata se curvou e sorriu.
-Fico grata com toda a atenção que você está me dando Naruto-kun. – Ela se levantou para encarar Naruto. – Peço desculpa pelo transtorno que tenho feito você passar.
-Você não tem me feito passar nada! – Naruto parou com a mão na porta. – Deixe de pensar assim...!
Hinata corou e tomou coragem para perguntar.
-Por que me convidou para morar com você? – Ela abaixou os olhos, olhando para seus próprios pés. – Eu sou apenas mais uma paciente...
Naruto soltou a mala que carregava e fitou a pequena criatura a sua frente.
O que fizera ele tomar aquela decisão?
Quando decidiu por dar abrigo a Hinata estava ciente que desejava apenas ter o corpo da mulher, e não havia encontrado um jeito melhor de fazer isso, apenas por isso. Mas agora, com ela tão perto dele, tão presente, ele duvidava que fosse apenas isso.
-Não poderia deixá-la sozinha... – Ele abriu a porta do quarto com calma e entrou segurando a mala de Hinata. – Você ainda não está... Totalmente recuperada, seria um erro deixá-la sozinha...
Hinata o seguiu, ela tentava esconder sua cara decepcionada.
O quarto era enorme. Possuía uma cama de casal, um amplo guarda roupa e uma TV enorme nos pés da cama.
-Nossa... – Sorriu Hinata. – É bastante grande...
-O preço também foi. – Ele colocou a mala dela na cama. – Ainda estou tentando pagar! – E então o loiro sorriu, coçando a cabeça.
-Então, deixe que eu pague o que lhe falta! – Sorriu ela. – Como agora possuo o dinheiro dos meus pais posso muito bem arcar com sua divida.
O loiro olhou-a espantada.
-De jeito algum! Não posso permitir isso! – Naruto se arrependeu de ter falado o que falara. – Eu e minha boca grande.
Hinata sorriu.
-Pois bem, não pagarei nada... – “Mas arranjarei um jeito de lhe ajudar”, pensou dobrando seu sorriso de tamanho.
Se sentindo satisfeito Naruto sorriu.
-Bom, tenho que ir. – Ele se aproximou de Hinata, ficando a poucos passos de encostá-la. – O dever me chama.
Ela se curvou e sorriu.
-Tenha um bom trabalho!




Teria que arranjar um jeito de arrumar toda aquela bagunça. Apesar de sua perna, ela teria que arrumar aquilo tudo.
Hinata estava parada na frente da cozinha do apartamento.
-Nossa... – Ela sorriu enquanto olhava para a pilha de louças. – Por onde devo começar?
Ela pegou um pequeno prendedor que tinha no bolso de seu vestido, amarrou o cabelo e prendeu uma fita vermelha na cintura. Da mesma maneira que fazia quando arrumava sua antiga casa.
-Bom... – Ela se aproximou da pia e sorriu. – Ai vamos nós!
De prato em prato, tudo ficou limpo na cozinha. A pia, a mesa, o fogão, a geladeira e em especial os armários, lotado de ramen instantâneo e litros e litros de bebidas alcoólicas que passavam longe do conhecimento da menina.
Logo após a cozinha fora a vez da sala, do banheiro e da dispensa.
Por sorte não fora tão trabalhoso como Hinata achou que seria, sua perna não reclamou em momento algum, o que a deixava muito feliz.
-Agora... – Ela olhou para os dois lados da ampla sala. – Temo que sejam os quartos.
Hinata caminhou com lentidão para o quarto de Naruto. Antes de abrir ela parou na frente da porta e suspirou.
-Tolice... – Disse sorrindo.
Com rapidez a menina deslizou a porta de vidro e encarou o quarto do médico. Se tinha achado a cozinha suja, devia estar fazendo piada.
O quarto do homem era lotado por folhas de papeis e latas e mais latas de macarrão instantâneo. O quarto todo exalava um cheiro tremendo de mofo, fazendo a menina repuxar o nariz em protesto.
Hinata pulou sobre os papeis e as latas no chão, e abriu a janela. Ela podia jurar que ouvira o quarto todo suspirar de alivio.
-Bom médico, péssimo em organizar suas coisas. – Ela sorriu se abaixando para juntar as pilhas e pilhas de papeis.
O trabalho demorou em torno de duas horas. Quando ela finalmente se deu por satisfeita, já havia escurecido. Decidiu então tomar um banho.
Hinata foi ao seu quarto, pegou roupas limpas e se dirigiu ao banheiro.




Ele havia notado algo de diferente na sua casa, mas não sabia ao certo o que era... Talvez tivesse esquecido uma janela aberta, fazendo as luzes de Tókio iluminarem seu pequeno apartamento.
Estava exausto. O dia no trabalho fora um martírio. Ficara em pé por todo o período que havia trabalhado, sendo paparicado por Nagomi e Yumi. Nem ao menos tivera tempo para ver Hinata hoje. Isso o deixava frustrado e chateado, com certeza isso iria magoá-la. Mas, amanha ele teria todo o tempo do mundo para ficar conversando com ela.
-Preciso de um... – Ele cheirou sua roupa e falou com um sorriso. – banho.
Ele levantou-se, sem se preocupar em pegar roupa alguma. Como não havia ninguém no recito não se importava em andar apenas de toalha pelo apartamento.
Quando se aproximou do banheiro podia ouvir o chiado característico de seu chuveiro.
-Será... Que o deixei ligado? – Perguntou para si enquanto deslizava a porta de metal.
Ele parou em choque quando viu a mulher. Deus, era Hinata, e ela estava completamente nua!
Ela não percebeu que o loiro a olhava, nem mesmo ouviu quando ele suspirou com leveza.
Naruto sempre havia imaginado Hinata sem roupa, mas nunca poderia imaginar com sua mente estava errada quando fantasiava.
A mulher a sua frente era alem da perfeição. O corpo magro era muito bem incrementado com seios perfeitos e uma “traseira” bastante avantajada. Seu corpo molhado dava um quê de algo erótico.
Os cabelos escorridos pela água, os movimentos suaves das mãos da garota, que a acariciavam seu próprio corpo.
Naruto saiu antes que a menina tivesse noção de sua presença.
Suas pernas estavam bambas e sua excitação era aparente. Precisava se acalmar.
Como não se lembrara que tinha trazido Hinata para sua casa? Como não se lembrara de que deu abrigo para ela?
De uma coisa Naruto tinha certeza, tinha que parar de trabalhar tanto.




-Naruto-kun? – Perguntou Hinata com a voz suave. – Que bom que já chegou...
Naruto estava sentado no sofá. Ele cobria suas partes intimas com uma almofada. Seria constrangedor de mais se Hinata o visse naquele estado.
-Eu usei seu chuveiro e arrumei a casa. – Hinata sorriu de orelha a orelha.
-Sabe que não pode se esforçar! – Naruto se mexeu impaciente quando notou a onda de calor que inundava seu corpo. Hinata estava agora com um vestido curto, algo usado no verão, nada muito comum em um inverno em Tókio, seus cabelos estavam desgrenhados de uma maneira sexy ao redor de seu rosto. – Mas fico grato que tenha feito.
Hinata sorriu corando com suavidade. Era bom ser elogiada por ele. Mas, ela notou algo diferente.
-Algo errado Naruto-kun? – Perguntou se aproximando do sofá de couro preto. – Por que essa almofada está em suas pernas?
Naruto corou. Como iria explicar?
-Bom... Eu estou... Com... – Ele se mexeu com impaciência no sofá. – Minhas pernas... Bom... Estão um pouco doloridas, e está aliviando com a preção da almofada.
Hinata sorriu e abaixou os olhos com vergonha.
-Você gostaria de algo? – Perguntou ela.
"Gostaria de tela em minha cama, gostaria de fazer amor com você até ter-me por satisfeito"... Ele reprimiu o pensamento e sorriu.
-Não, nada não... - Quando terminou de falar sua barriga roncou alto. – Bom...
Hinata riu baixo.
-Acho que vou fazer algo para você comer então. – Ela tomou rumo da cozinha.
Quando a menina se virou, Naruto deu uma boa olhada nas nádegas dela. Não demorou muito para correr para o banheiro, ele não iria conseguir segurar sua excitação. No banho seria obrigado a despejar todo seu desejo ralo adentro.

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Notas finais do capítulo

Mas alguém gostou do ultimo capitulo do manga do Naruto?
Adorei a Karin meio que morrendo! (6'