– Ótimo. –Stefan fechou a porta e se dirigiu até Hope, se sentou no sofá a frente dela. – Então sabe quem eu sou. Mas por que quer me ajudar?

– Caroline, é uma grande amiga minha, e ela está com Klaus desde que você era muito pequena. Ela me disse que Katherine tinha te sequestrado e com certeza está na cidade atrás de você e eu preciso de ajuda dela.

– Eu tenho uma madrasta? Legal. Katherine não é muito de ajudar mais Okay.

– Você me ajuda que eu te ajudo.

– Como posso saber se é confiável?

– Não pode. Vai ter que se arriscar.

– Certo, temos um acordo. Mas lembre-se, se não cumprir sua parte e me enganar, eu arranco sua cabeça e penduro naquela parede. –apontei para a parede que estava a minha esquerda.

– Não tem com que se preocupar.

– O que tem em mente para pegar Katherine? Eu sugiro um pouco de verbena e tortura.

– Não. Preciso dela inteira. Então você vai sair pela cidade todo dia, irá a festas, principalmente na de amanhã o que chamará a atenção de Katherine e o resto deixa comigo.

– Fácil. Mas... Como é uma festa?

Stefan riu.

– Qual a graça? –perguntei.

– Nunca foi a uma festa?

– Minha última festa foi meu aniversário de 6 anos. Tinha balões por todo lado, tudo era rosa, tinha doces numa mesa perto da mesa do bolo, crianças correndo por toda parte e um pônei.

Stefan riu novamente.

– Não vai a uma festa desde os seus 6 anos?

– Infelizmente passei 11 anos da minha vida presa em várias casas diferentes com Katherine e Kol.

– Desculpe. Será um evento beneficente, coloque um traje de gala e faça uma doação.

– Acha que eu tenho dinheiro pra isso?

– Sua família é rica. Devem ter deixado alguma coisa de valor, ou você pode simplesmente hipnotizar o apresentador do evento.

– Certo... Mas as únicas roupas que eu tenho são as que estão no meu corpo, pra fazer o seu planinho preciso de novas e um traje de gala.

– Imaginei isso e falei com uma amiga, ela irá trazer algumas roupas pra você amanhã. Qualquer coisa me ligue. –ele deixou um cartão com seu número no sofá, se levantou e andou até a porta, foi para sua casa.

– Okay. Hope você finalmente vai se livrar de Katherine, Kol e tudo aquilo, ter sua família. –suspirou aliviada.

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Katherine tinha um plano. Como sempre, iria raptar Hope quando a pegasse sozinha. Por isso ia persegui lá e se passar por Elena. Ele precisa ter Hope de volta, sua arma secreta que resolveu todos os seus problemas com seus inimigos. Katherine sabia o que fazer só precisava de tempo, se manteve informada através de Matt, ela o hipnotizou para falar tudo e conseguiu o que queria, não ligava para Kol. Por isso pretendia pegar Hope e o abandona-lo na cidade. Que logo Klaus chegaria consumido de raiva e ódio para punir o irmão quando ela já estivesse bem longe.

Katherine também sabia que tinha de ser cuidadosa, se Klaus a pegasse estaria ferrada. Tinha que permanecer discreta, por isso tinha que se passar por Elena quanto estava à vista de todos. Ela sabia onde Hope estava. Como atacar. E como conseguir prender Hope novamente. Então por que não o fazia? Isso só Katherine Pierce pode responder.

O tempo foi passando, já era outro dia, todos acordaram em suas casas um por voltas das 8h, outros 9h e outros 10h. Era hoje. Quem ambos os planos seriam executados. Katherine seria pega ou fugiria com Hope. Hope estava ansiosa. Katherine só queria sair daquela cidadezinha. Kol estava com toda a paciência do mundo. E Stefan só queria que as coisas se apressassem.

O tempo continuou passando. Mas agora já era 14h. Cada qual tinha o que fazer.

Uma pessoa bate na porta da Mansão Mikaelson. Hope vai abrir. Era Bonnie. A amiga de Stefan que viera me ajudar, pelo visto também ganhará algo com o que aconteceria. Ela estava com um vestido na mão, então não foi difícil saber o que ela estava fazendo ali.

– Você deve ser a amiga de Stefan. Entre.

– Obrigada. –entrou ainda segurando o vestido e me observou fechar a porta.

– Qual é mesmo o seu nome?

– Bonnie. Agora, tenho que te arrumar para conseguirmos Katherine e salvar... –se calou. Deve ter percebido que estava falando de mais.

– Esqueceu a parte de me ajudar. Mas salvar quem?

– Ninguém. –sorriu tentando disfarçar.

– Certo... –tentei ignorar o fato.

– Então se vista. –ela me entregou o vestido e o peguei, fui para as escadas e subi para me trocar, logo já estava de volta, com o vestido esverdeado.

– É isso?

– Sim... Mas você ainda não está pronta. –Bonnie a entregou sapatos, a maquiou e a orientou. Todos os envolvidos queriam que tudo desse certo.

To be...