Giants Wizard escrita por NekoOujouBaka


Capítulo 11
Very happy , I'm Sucker


Notas iniciais do capítulo

Tradução do título: Muito prazer, meu nome é otário.

Antes que perguntem, sim esse título é uma clara referência a musica Dom Quixote de Engenheiros do Hawaii. Motivo? Porque eu quiz! Ora essa, precisa de algum motivo para fazer uma referência?

Sim, mudei para +16 já que achei que o conteúdo ficou mais pesado, e apesar de eu não ter tal idade sei que tem algumas outras pessoas de minha idade que não aquentam como está ficando... Bom, mas podem ter certeza que isso vai aconteceu algumas vezes, afinal não é meu foco algo pesado, mas é necessário ter algumas cenas mais pesadas do que outras.



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Apesar da frase dita anteriormente pelo mestre da Heart Dragon, Lucy não foi para o ultimo andar e sim levada de volta para o segundo andar.

Ali, tanto primeiro quando segundo andar eram destinados a empregados e escravos da guilda. Lucy, apesar de não ser necessariamente da guilda podia sem considerada uma escrava ou até mesmo empregada, só que "especial" por assim dizer, estes, mais importantes, ficavam no segundo andar.

Foi ali, já dentro do quarto que tinha vista para as pontas das pedras que formavam a floresta, nada muito motivador, onde conheceu realmente o empregado que a levou ali.

Apesar de ser denominado como empregado, estava mais como escravo. Filho de uma escrava sexual do mestre nasceu e cresceu ali sem nunca ter visto realmente outra coisa, era um dos favoritos do mestre além de ser algo como o "faz-tudo" dele.

Seu nome? Sucker.

– Sucker-san... Essa situação nunca te incomodou? - Indaga Lucy sentada no vão em frente a janela, dentro do quarto, a janela arredondada imitava um buraco comum das pedras da floresta de calcário, por dentro tinha grades e um vão onde normalmente era colocado o lençóis e a fina almofada.

– Qual situação? O fato de estarmos praticamente escravizados numa Dark Guild ou a tradução do meu nome ser "otário"? - Pergunta rindo, afinal, tinha acabado de se apresentar.

Sucker era uma pessoa fácil de conversar de bom humor, o ombro amigo e o alívio cômico da maioria dos empregados e escravos dali.

– Tudo... Nunca pensou em... Sair daqui? - Pergunta olhando gentilmente para ele tirando pela primeira vez o olhar indiferente de si.

– Olha não é que ela têm emoção alias? - Pergunta sorrindo um pouco - Na verdade... Já pensei sim, mas o que poderia fazer? Nasci e cresci aqui, nunca vi o lado de fora - Responde calmamente com um sorriso de lado enquanto olhava pela janela.

– SUCKER!!! - O chamado aparentemente irritado do mestre soou por todo o lugar.

– Melhor eu ir, se não o chefia vai ficar bravo - Despede sorrindo.

Não demorou muito para a Heartfilia perceber a medita que os dias passavam que Sucker era empregado de uso exclusivo do mestre, Magnumque¹ mesmo assim estava sempre ocupado, se não o satisfazendo cumprindo alguma ordem ou fazendo rondas na ala de escravos de empregados, uma das tarefas que ele realizava.

Ato que, caso fosse com outra pessoa incomodaria muito todos os outros empregados e escravos, mas isso não acontecia com Sucker.

E novamente, a curiosidade corroía Lucy, já estava ali a algumas semanas e ainda não tinha recebido nenhuma ordem do que deveria fazer. Evitando descer o máximo possível já que poderia ser facilmente amolestada ou até mesmo estuprada e uma das ultimas coisas que queria era perder a sua tão guardada virgindade por homens brutos como aqueles.

Mesmo assim, nada lhe era falado, só descia em casos de fome e banheiro - que para empregados e escravos só era permitido utilizar o que se encontrava no hall - ninguém recebia realmente alimento ali, tinha o balcão, mas o que os empregados e escravos comiam eram os pratos com restos da comida ou até ração dadas aos integrantes em tigelas para animais de estimação.

Muitos, em principal os particulares, sempre utilizavam coleiras com correntes ligadas ao seu "dono" eram obrigados a comer em posição humilhante em que poderia facilmente ser atacados.

Era vergonhoso, já, alguns empregados, raros, podiam simplesmente pegar a tigela e comer com a própria mão, coisa que os outros não podiam sendo obrigados a comer iguais a cachorros.

Era simplesmente repugnante o que acontecia ali, alguns dos escravos pessoais eram chicoteados durante a alimentação ou até mesmo espancados, outros, obrigados a alternar entre a comida e o agrado pessoal de seus donos.

Talvez, os mais privilegiados dali fossem os escravos e empregados do mestre, onde podiam comer em pratos e talheres, claro, caso o mestre pedisse ele seria obrigado a comer na posição que ele quiser ou ser igualmente espancado, mas não era tão recorrente quando os outros.

Bom, não que Lucy não recebesse ordem nenhuma, vez ou outra era chamada pelo o mestre como observadora dos acontecimentos dali, a sala era o oposto do hall, quando o hall era sujo de diversas manchas como sangue, bebidas, comidas, espermas e ter um cheiro semelhante a carne morta e decomposição - hipérbole a parte - o escritório era absolutamente limpo, organizado e com um cheiro marcante de pinheiro sempre reinava no lugar.

Mas, houve uma vez em que fora chamada não só como observadora como participante, apesar do mestre em si não ter tocado nela ou ter sido violentada, foi obrigada a se despir com a ajuda de uma outra integrante e fazer um "show" para o mestre e os outros.

Lucy já tinha visto alguns outras vezes, mas ver e fazê-lo eram duas coisas totalmente diferentes. Não que nunca tenha se tocado antes, não era tão inocente ao ponto de nunca ter experimentado a sensação, mas eram raras as vezes em que realmente o fizera.

A vergonha lhe predominava perante todo o show, mesmo sem ser violentada, trocara beijos molhados com sua parceira além de carícias repetindo grande parte do que ela fazia em si nela. Mas, não passou de leves carícias e beijos.

Ainda sim, foi algo na qual ela odiou totalmente.

Apesar de ter sido contra sua vontade, sua parceira era experiente e mesmo sem tocá-la profundamente sabia muito bem exitar uma mulher.

Naquela noite, mas precisamente madrugada onde ainda refletia no que acontecera a tarde, recebeu a visita de Sucker.

– Hey... Está tudo bem? Foi sua primeira vez... Não foi? - Indaga preocupado entrando no quarto.

– Mais ou menos... Fiquei muito assustada... - Sucker era o único na qual Lucy conseguia falar sem ser totalmente indiferente, não tinha também motivos para mentir para ele, ele estava ali e viu o que aconteceu, sendo experiente percebeu que era e não tinha motivo omitir.

– Olha, eu não sei direito como é isso... Mas, você não está aqui para isso, ouvi depois uma conversa do Magnumque com um dos lideres das outras Dark Guildas, ele apenas queria se divertir um pouco com uma inexperiente, só que não teria sentido caso ele repetisse isso muitas vezes já que poderia perder o que você precisa para o seu trabalho aqui... - Explica se sentando em frente a si, alguns tentariam a abraçar, mas ele, experiente sabia que contato físico seria péssimo após a experiencia.

– Já estou aqui a semanas! Também vivo ouvindo do tal trabalho, mas ninguém fala nada! - Reclama levemente irritada, tal situação já estava a incomodando.

– Isso é normal do mestre, ele gosta de deixar sempre todos em seu limite de paciência antes de realmente falar o que quer... - Ri levemente com lembranças, mas Lucy sabia que no fundo, as lembranças não eram nada engraçadas.

– Se essa é a intenção dele, vou mostrar que posso ser extremamente paciente!

Assim que as pessoas percebem que é triste ficar sozinho, elas se tornam gentis


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Notas finais do capítulo

¹ Magnungue: Grande mestre em latim

Sim, é uma imagem bem escrota e parecida a um puteiro dentro da guilda, motivo, bom porque eu penso que algumas dark guildas realmente fazem isso, só que como Fairy Tail têm um público mais jovem não ficaria muito bom mostrar esse lado, então só os pubbies e curvas do Hiro já era o suficiente, mas não aqui.
Caso não tenha percebido, também acrescentei alguns outros avisos, só não coloquei "sexo" já que não têm e nem vai ter sexo explicito e só insinuações.



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