Doce Fruto de um Passado Amargo escrita por XxLininhaxX


Capítulo 21
POV Valéria/ POV Hyoga


Notas iniciais do capítulo

Yooo pessoinhas ^^/

Desculpa pela demora pra postar!! Minha vida virou de cabeça pra baixo XD!!
Mas queria q vcs soubessem q NÃO desisti dessa fic, ok?

Esse cap fica de presente pra Sarinha, pq ontem foi niver dela ^^/
Espero q ela curta XD

E vou tentar postar os próximos o mais rápido possível XD
Tenho q aproveitar q estou de férias da facul XD

Espero q gostem e non esqueçam de comentar XD!!
Eu sei q estou em falta com todos, mas eu leio TODOS os reviews de vcs, ok?

Tenham uma boa leitura

=**
^^v



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Eu acordei extremamente descansada. Eu não dormia tão bem assim há meses. O remédio que o senhor Camus receitara realmente tinha sido muito bom. Mesmo que eu não tivesse muito tempo restando, pelo menos passaria melhor do que nos últimos anos até ali. Espreguicei e me levantei. Será que Hyoga tinha ficado bem? Eu dormi tanto que me esqueci de que meu neto não estava muito disposto a socializar. Se bem que no dia anterior, quando entrei no quarto do meu neto, ele parecia bem nos braços do pai. Eu esperava que aquele tivesse sido um primeiro passo para eles. De uma coisa eu tinha certeza; eu não partiria para junto de Natássia antes de ver o sonho dela se tornar realidade. Eu tinha que ver pai e filho se dando bem. Senão, como eu poderia encarar minha filha? Se ela não pôde viver para ver aquele momento, pelo menos eu viveria. O que me deixava mais aliviada era que o senhor Camus parecia ser uma excelente pessoa. Mesmo parecendo tão rígido, algo nele me dizia que eu poderia confiar que tudo ficaria bem. Eu esperava estar certa, pois eu sabia que Hyoga podia ser bem difícil quando ele queria. Igual à mãe.

Levantei-me e fui me arrumar. Nem sabia que horas eram. Estava um pouco ansiosa para ver meu neto. Algo me dizia que aquele dia era importante, mas eu não conseguia me lembrar do por que. Esperava que não fosse nada demais. Não me demorei a arrumar e saí do meu quarto, indo em direção da cozinha. Acreditava que o senhor Camus já estaria acordado, como no dia anterior. Desci as escadas lentamente. Eu realmente estava ficando muito velha para morar em uma casa com escadas. Parei um pouco, assim que terminei de descer, apenas para recuperar o fôlego. Quando olhei para frente, na direção da sala, fiquei surpresa ao ver meu neto e sua nova família dormindo juntos no sofá. Hyoga estava abraçado ao pai. Aquela cena fez meus olhos marejarem. Natássia deu a vida para que aquele momento acontecesse. Deu a vida. Deu a vida? Que dia era mesmo? Será que... Será? Levei a mão à boca, abismada. Como pude esquecer aquele dia? Pobrezinho do meu neto. Era por isso que ele estava tão cabisbaixo nos últimos dias. Nem mesmo encontrar com o pai o fizera feliz. Senti lágrimas caindo por minha face e de repente me senti fraca. Sentei na escada e fiquei soluçando de leve. Dez anos. Dez anos sem minha linda filha. Eu nem acreditava que ainda estava viva depois de tanto tempo. E pensar que eu viveria o suficiente para ver meu marido e minha doce filha morrerem. Aquilo parecia injusto. Eu também queria ir para junto deles. Queria deixar aquela vida tão sofrida e me juntar a quem eu tanto amava.

— Vó? – ouvi a voz do meu neto em tom preocupado. – Vó! O que foi?

Ele se levantou, acordando o senhor Camus. Senti-me culpada de estragar aquela cena tão bonita. Vi meu neto vindo em minha direção e me abraçar. Aquele garoto era exatamente como a mãe, carinhoso. Ele limpou minhas lágrimas e me olhou preocupado.

— Você lembrou, né? – ele me olhou triste e eu não consegui dizer nada.

Meu neto me abraçou bem forte, como se quisesse me amparar naquele momento. Eu me sentia extremamente inútil, afinal eu quem deveria consolar Hyoga. Embora eu considerasse Natássia como uma filha, nós não éramos parentes de fato. Porém, Hyoga era filho de Natássia. Hyoga vira Natássia morrendo. Ele é quem estava sofrendo mais. Infelizmente, eu não tinha forças para fazer nada. Eu mal conseguia suportar a minha dor de perda, quiçá oferecer apoio ao meu neto. Tudo que eu podia fazer era chorar, abraçada ao meu mais precioso tesouro, Hyoga.

Senhor Camus ficou parado atrás de Hyoga, como que sem saber o que fazer. Vi de soslaio que o senhor Milo estava começando a acordar. Eu não queria ter acordado todos eles. Eu sequer sabia o que tinha acontecido na noite anterior. Provavelmente acontecera algo, caso contrário, por que eles estariam dormindo na sala e não no quarto? Hyoga me soltou por um momento, apenas para olhar dentro de meus olhos. Senti meu coração se apertar. Desde quando Hyoga estava com aquelas olheiras? Seus olhos estavam vermelhos daquele jeito no dia anterior? Que tipo de avó eu era por não perceber algo assim? Pobrezinho do meu neto. Será que era por isso que ele estava abraçado ao pai? Quer dizer, não fazia muito sentido. Logo no dia que chegamos, ele declarou para todos o quanto era indiferente ao pai. Então, no dia seguinte, lá estava ele agarrado em meio ao abraço do senhor Camus. Eu realmente queria acreditar que eles poderiam estar se dando bem, mas também sabia que essa possibilidade era remota. De qualquer forma, a vulnerabilidade de meu neto poderia por acabar aproximando os dois e quem sabe não seria uma oportunidade para que pai e filho pudessem se entender melhor?!

— Vó! – despertei de minhas divagações ao ouvir Hyoga me chamando.

— Sim, meu filho. – respondi.

— Você está bem? Não queria que tivesse lembrado essa data. Você sempre passal mal. – ele me olhava preocupado e eu sorri de leve.

— Não se preocupe, meu filho. Sua avó já está velha mesmo. Independente da dor que eu sinta ao me lembrar da morte de sua mãe, minhas condições já não são as melhores.

— Não diga isso, vó. Não gosto quando você fala essas coisas, como se estivesse prevendo que vai partir em breve.

Eu queria poder dizer que era apenas uma brincadeira, mas eu sentia que já não tinha mais muito tempo de vida. Era difícil explicar, mas era como se eu ouvisse alguém me chamando para algum lugar. De fato, eu não sabia quando aconteceria, mas eu sentia que seria em breve. Sabia que isso abalaria Hyoga profundamente. É verdade que eu já estava velha e cansada, a vida já não tinha mais o prazer de antes. As doenças apenas trataram de agravar ainda mais as coisas. Sentia que minha vida se esvaía de mim aos poucos, a cada novo amanhecer. Mas não era como se eu conseguisse apenas desejar descansar e deixar meu neto em uma situação ruim. Como o senhor Camus mesmo havia dito, Hyoga precisava de mim. E eu realmente me entristecia pelo fato de que provavelmente eu não conseguiria ficar até que meu neto já estivesse bem o suficiente para suportar minha partida. Então eu falava aquelas coisas para, quem sabe, ele já ir se acostumando com a idéia e não ser pego de surpresa quando realmente acontecesse.

— Não gosto desse clima mórbido. – ouvi a voz do senhor Milo. – Não permitirei que vocês dois passem esse dia em casa, apenas chorando e lamentando.

— O que tem em mente, mon ange? – senhor Camus perguntou.

— Vamos sair! Vamos passear! Fazer qualquer coisa que possa distrair esses dois. – senhor Milo falava empolgado, como se fosse seu novo objetivo.

— Agradeço a gentileza, senhor Milo, mas não tenho condições de sair de casa. Estou realmente muito debilitada para isso. – eu falei, tentando não parecer grosseira ao recusar a proposta.

— Também não quero sair. – Hyoga completou.

— Eu não estou dando a opção de escolha a nenhum dos dois. Vamos sair hoje e não aceito “não” como resposta! – ele realmente parecia decidido.

Realmente seria ótimo para Hyoga, mas eu estava muito fraca. Mal conseguia caminhar por conta própria. Olhei para o senhor Camus, como que pedindo ajuda. Acreditava que ele poderia me entender melhor, já que tinha mais noção da minha real situação. Ele me olhou de volta, como que entendendo meu pedido, o que me deixou mais tranqüila.

— Eu entendo os dois lados. Também acho que seria bom, para Hyoga e a senhora Valéria, saírem de casa e espairecer. – aquela declaração me desanimou. – Mas não podemos ignorar as condições da senhora Valéria. Não seria bom para ela fazer um esforço excessivo. – voltei a ter esperanças de que poderia ficar em casa.

— O que podemos fazer então? – senhor Milo questionou.

Camus ficou em silêncio por um tempo, como que tentando encontrar uma solução. Eu apenas esperava que a solução fosse me deixar bem quieta em casa, recolhida em minha dor. Mas não parecia que esses eram os planos do senhor Camus.

— Posso ir ao hospital e pegar uma cadeira de rodas emprestada. Assim, senhora Valéria pode sair e não terá que se esforçar.

— Cadeira de rodas? – meu neto e eu indagamos juntos.

— Acho uma excelente idéia! – senhor Milo já foi se empolgando novamente. – Vou me arrumar agora mesmo.

Nem tive tempo de protestar, pois o senhor Milo passou por mim como um furacão, subindo as escadas. Olhei para Camus como que pedindo piedade. Eu não fazia o tipo orgulhosa, mas eu não queria sair por aí como uma inválida. Vi que o senhor Camus percebeu minha inquietação e suspirou.

— Hyoga, por que não vai se arrumar também? – ele disse.

— Tenho mesmo? – Hyoga olhava para o pai desanimado.

— Olha, meu filho, eu sei que está desanimado, mas pelo menos tente. Se você não estiver suportando, basta falar e poderemos voltar para casa, ok?

Hyoga suspirou também e saiu se arrastando para o andar de cima. Pelo visto não teria como sair dessa. Resolvi me levantar para me arrumar também. O senhor Camus me ajudou a levantar e me deu o braço, para que pudéssemos subir as escadas. Eu fiquei calada, mas o senhor Camus me surpreendeu ao iniciar um diálogo.

— Senhora Valéria, peço que me perdoe por lhe pedir que saia de casa nessas condições. Sei muito bem que está debilitada e que provavelmente seria melhor que ficasse mesmo. Mas também peço que entenda minhas razões. – ele fez uma pausa, como se soubesse o custo do que ele estava me pedindo. – Hyoga está muito fragilizado. Ele chorou muito ontem, não dormiu bem; estou preocupado com ele. E você sabe tão bem quanto eu que se você ficar em casa, ele também não vai querer sair.

— Eu entendo, senhor Camus. Por meu neto eu farei esse sacrifício. – sorri, tentando confortá-lo, pois ele parecia muito apreensivo.

 - Fico aliviado que entenda. Além disso, vou aproveitar as circunstâncias e levá-la ao hospital comigo. Quero realizar alguns exames para que entenda exatamente a gravidade da sua situação.

Aquilo me surpreendeu. Será que a história da cadeira de rodas era uma desculpa para que eu fosse ao hospital com ele? Mas e Hyoga? Não queria que meu neto fosse junto. Não queria que ele soubesse meu real estado. E o senhor Camus havia me prometido que não diria nada. De qualquer forma, eu não diria nada. Não acreditava estar em posição para exigir nada. Por mais bondosos e gentis que fossem o senhor Camus e o senhor Milo, eu não sentia que poderia contestar o que quer que fosse naquela casa. Claro que eu estava sendo sistemática, pois não acreditava que eles fossem tão intransigentes ao ponto de não sequer ouvir o que eu tinha para dizer. Mas era uma questão de saber qual era o meu lugar.

Subimos os degraus no meu ritmo. O senhor Camus andava ao meu lado, me apoiando em seu braço e tendo bastante cuidado comigo. Eu ficava me perguntando se aquilo era só porque ele era médico e eu estava doente ou se ele queria mesmo ter aquele cuidado comigo. Sorri de leve ao pensar isso. Eu estava ficando uma velha muito carente. Talvez lembrar minha doce Natássia tenha me deixado em um estado mais sensível. De alguma forma, eu me sentia mais próxima dela quando o senhor Camus estava ao meu lado. Natássia me contara tantas coisas sobre ele que eu sentia como se também fosse meu filho, como se eu já o conhecesse há muito. Por isso eu não podia reclamar da minha vida. Eu perdi muitas pessoas especiais, mas sempre vinham novas. Nunca tinha ficado sozinha de fato. E mesmo depois que minha filha e meu marido partiram, eu ainda não estava sozinha. De certa forma, aquilo era um consolo para mim.

Entramos no meu quarto e Camus me sentou na cama.

— Vou lhe deixar à vontade e vou me arrumar também. Vou deixar que Hyoga siga com Milo e eu e você vamos ao hospital. – então esse era o plano do senhor Camus?!

— Não sei se meu neto vai aceitar isso muito bem. – falei receosa.

— Não se preocupe. Eu prometi que manteria sua situação só entre nós e cumprirei minha palavra.

Ele saiu do quarto sem dizer mais nada e eu não tive condições de duvidar do que ele dissera. Ele falava as coisas de maneira tão segura que não tinha como levantar qualquer questionamento.

Comecei a me arrumar para sair. Eu estava tão debilitada que acabei demorando mais do que deveria. Ouvi alguém batendo à porta.

— Pode entrar! – disse.

Era meu neto. Ele parecia cansado, pois veio andando meio arrastado até onde eu estava. Ele me olhava com uma expressão triste no rosto. Tão doloroso quanto lembrar que minha Natássia não estava mais comigo, era ter que olhar para os olhos marejados do meu neto. Por anos eu tentei tirar um pouco daquela dor que ele tinha todos os anos ao lembrar-se da mãe, mas parecia inútil. Esperava que o senhor Camus pudesse ajudar nesse sentido. Hyoga sofrera por 10 anos de sua curta existência, ele merecia viver feliz dali para frente. Era um menino tão bom, gentil, educado, carinhoso, inteligente. Um garoto como aquele não deveria passar a vida sofrendo tanto.

— Vó. – ele me tirou de meus pensamentos. – Você tem certeza que quer ir? Não está fazendo isso só por mim, né?

— No começo eu estava desanimada, mas agora vejo que seu pai tem razão. Vai ser bom para nós dois. Sempre passamos essa data trancados em casa, chorando, abraçados e reclusos em nossas dores. Mas tenho certeza de que esse não era o desejo de sua mãe. Ela ficaria muito brava se nos visse fazendo isso. – eu tentava convencer meu neto.

— Eu sei. – ele respondeu cabisbaixo. – Mas não é como se ela tivesse nos deixado muitas outras opções, não é?

— Verdade. – eu sorri e ele me sorriu de volta. – Mas agora que seu pai está conosco, temos essa outra opção.

Ele não disse nada. Ele parecia considerar alguma coisa que eu desconhecia. Via uma preocupação naqueles olhos que eu não sabia dizer de onde vinha. Eu acreditava que agora as coisas estavam encaminhadas. Finalmente Hyoga havia encontrado o pai e não precisaria temer mais me perder e acabar sozinho. Claro que eu sabia que ele não queria me perder, mas pelo menos ele não ficaria largado no mundo, sem ninguém para estar junto de si. Mas de alguma forma eu via Hyoga preocupado como se esse não fosse o caso; que provavelmente ele ficaria sozinho de um jeito ou de outro. E eu, particularmente, não entendia por que. E se ele estivesse escondendo alguma coisa séria? E se isso trouxesse problemas? Era tão difícil saber o que se passava na cabeça dele. Isso, com certeza, não era característica que Hyoga herdara da mãe. Só esperava que o senhor Camus conseguisse lidar com aquilo melhor do que eu.

Ouvi batidas na porta, novamente. Antes que eu respondesse, o senhor Milo apareceu. Quando ele viu que estava tudo bem, abriu a porta, dando passagem para o senhor Camus também.

— Estão prontos? – senhor Milo perguntou.

— Sim. – respondi.

— Excelente! Então vamos decidir para onde vamos. – ele parecia muito empolgado.

— A senhora Valéria vai comigo para o hospital primeiro. – senhor Camus já foi começando. – Você e Hyoga podem ir à frente e depois nos encontramos com vocês.

— De jeito nenhum! Eu vou com a minha avó! – disse meu neto.

— Não, você não vai. Vai com o Milo e depois nos encontraremos onde quer que vocês decidam ir. – senhor Camus falou tranquilamente, sem sequer erguer a voz.

— Mas...

— Não tem “mas”, Hyoga. – senhor Camus interrompeu meu neto antes que ele continuasse a discussão. – Não tem porque você ir para o hospital conosco, será algo rápido.

Meu neto apenas calou-se. Eu ficava impressionada com a autoridade que o senhor Camus impunha.

— Então faremos o seguinte. Eu e Hyoga decidimos para onde vamos durante o caminho e quando vocês estiverem saindo do hospital, me liguem e eu direi onde fomos. Tudo bem? – disse o senhor Milo, tentando quebrar um pouco do clima pesado que se instalou.

— Tudo bem. Vamos, então, senhora Valéria? – disse o senhor Camus.

— Sim.

Dei um beijo no meu neto e saí atrás de Camus. Eu sabia que Hyoga ficara chateado e me partia o coração ter que fazer isso com ele, mas era necessário. Dava graças aos céus que o senhor Camus acatara meu pedido, porque eu jamais conseguiria negar alguma coisa para Hyoga. Tinha que admitir que ele era minha perdição. Talvez por isso nunca consegui impor muitos limites. Minha sorte é que ele sempre fora um bom garoto, caso contrário eu teria tido inúmeros problemas.

Segui o senhor Camus até seu carro e não demoramos muito para sair.

 

POV Hyoga

 

Eu não entendia qual era o problema em ir junto com eles. Se era rápido, então por que eu não podia ir? Eu estava preocupado com a minha avó. Tinha a sensação de que ela estava escondendo alguma coisa de mim. Se bem que, eu não tinha muito direito de reclamar, já que também escondia coisas dela. Mas, de qualquer forma, algo me dizia que o que ela escondia de mim era muito mais sério do que eu imaginava. E agora parecia que meu pai estava colaborando com ela. Será que ele sabia de alguma coisa? Difícil dizer. Ele não demonstrava muito qualquer tipo de emoção que pudesse entregá-lo. Sequer havia qualquer tipo de incoerência em suas atitudes. Assim ficava impossível de supor qualquer coisa a esse respeito. Parecia que eu só poderia acatar as coisas no momento e esperar que não fosse nada de muito sério. A última coisa que eu precisava no momento era de alguma surpresa desagradável.

— Hyoga? – ouvi Milo me chamando.

— Ah... Sim?!

— Por que não decidimos para onde vamos? O que deseja fazer?

— Não tenho nem ideia.

— Não tem nada que gostaria de fazer? Nenhum lugar que gostaria de conhecer?

— Não sei muita coisa sobre a cidade ainda. – eu não estava muito animado também.

— Nesse caso, eu escolho para onde vamos.

Milo falava aquilo com um sorriso enorme no rosto. Fiquei me perguntando para onde será que ele me levaria.

Continua...


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