Your Selection - Fanfic Interativa escrita por Soo Na Rae


Capítulo 57
Príncipe Syaoran


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Capítulo 55

Príncipe Syaoran

“O pai que respeita seu casal, praticando o bem nele, terá bons filhos, que farão o arrimo de sua velhice” – Nabuco de Araújo

Super Junior – MAMACITA (AYAYA)

– A proposta é simples: ele se casaria com uma de nossas meninas, provavelmente a senhorita Mei Seyon, e em troca nós lhe daríamos parte do exército. Para a recuperação de seu território. – disse o Imperador, imponente, a todos na sala de reuniões. Como se costume, o príncipe estava ajoelhado ao seu lado esquerdo e a esposa ao lado direito. – Como todos sabem, há um dia o rapaz foi coroado rei, por isso devemos ter em mente que nossos benefícios seriam imediatos. Entretanto ele não tem mais um território para chamar de seu, e um rei sem trono não é um rei. É apenas um garoto com uma coroa pesada sobre a cabeça.

Syao imaginou a posição do príncipe Adam, tendo de herdar um trono que nem ao menos estava sobre seu domínio e agüentar o vexame de ter seu pai como renunciador. Syao sabia que seu pai, o Imperador, jamais renunciaria ao trono Chinês. Afinal eles eram os responsáveis de cuidar do povo, não podiam desistir na primeira adversidade. Seus tios e primos mais velhos também estavam na sala e ouviam o Imperador com atenção digna.

– Como podemos enviar mesmo cem homens para a morte? A Praga contaminou a terra, não há como recuperá-la. Entretanto, há como salvar os povos litorâneos, que ainda não foram contaminados. É uma pequena parcela do povo, sim, porém é melhor que não salvar ninguém. Além disso, seríamos aliados confiáveis da Inglaterra, algo que a China vem tentando há muitos anos, depois que a Península tomou seu lugar.

– Mas se nos aliarmos a Inglaterra, o Japão considerará como traição explícita. O Imperador não está contente, principalmente após termos recusado procurar por seu filho. – um dos mais antigos disse. Ele era o único que realmente podia debater abertamente com o Imperador, pois tinha experiência suficiente para isso. Syao ouviu o argumento, porém não podia concordar com isso, e sabia exatamente a resposta de seu pai.

– Se formos pensar para qual lado precisamos puxar a corda, e em quem vai doer menos, jamais sairemos do lugar. - o Imperador tossiu levemente. – Há limite para o altruísmo.

O velho assentiu e se recolheu. Uma mão ergueu-se entre a multidão de tios, e o pai deu a palavra para ele. O homem pensou um pouco e pareceu hesitante, mas por fim disse:

– Acho que nossa melhor escolha é nos aliarmos a União Eurásia. Eles têm alimento, nós temos fome. Eles têm um terreno grande demais para dominar, nós temos um exército em excesso.

– Os príncipes russos ainda estão perdidos. – o Imperador recusou a idéia. – O Rei Russo acabou de morrer no incêndio em seu castelo, causado por sabe-se lá o quê. Exércitos desconhecidos saqueiam as cidades e vilarejos russos. Há um rei desconhecido, erguendo-se. Provavelmente, matou os príncipes e agora reivindica o poder. – o Imperador acariciou sua barba, sinal que Syao aprendeu a reconhecer como “ponderar”. – A nossa volta, a guerra explode em todos os pontos políticos, econômicos e sociais. Mas a China continua sendo uma terra pacífica. Temos fome, sim, temos sede, sim. Mas ainda estamos em paz. Nossas mães podem dormir tranqüilas, pois seus bebês e maridos estarão a salvo. – ele então suspirou. – Não puxamos os lados, nós puxamos todos para nós. O que poderia beneficiar mais a China, que as plantações da França e da União? O que traria mais alegria ao povo, que os festivais oferecidos pelo Japão? O que traria mais orgulho, se a rainha inglesa fosse uma chinesa? A Península...

– Não tem nada a nos oferecer. São hipócritas, gozadores. Gastam seu dinheiro em trivialidades e deixam o povo se matar nos becos e ruelas. – retrucou um dos tios, também muito velho.

– Temo o que possa acontecer com o futuro rei da Península, se aderir ao estilo abusivo de vida que seu pai ostenta. – O Imperador concordou. – A Península se tornou uma selva. Não quero me misturar com esse povo. Syao.

Syao piscou. Estava aturdido, pensando sobre as questões políticas, e não imaginou que seria chamado para a discussão. Mas era normal, afinal ele seria Imperador um dia e deveria saber como ouvir a todos e principalmente ouvir a si mesmo. Seu pai lhe lançou um olhar reprovador, porém não mais que duro. Ele era velho e com certeza já vira tempos melhores que aqueles (e piores). Parecia cansado, com os ombros curvados e a cabeça quase careca. Syao lembrou-se que iria estar em seu lugar pelos próximos 70 anos, ou quem sabe mais (ou menos).

– Me dê sua opinião.

– Pai... – começou, mas balançou a cabeça. – Imperador. Não tenho uma opinião definida. Mas nós precisamos ver o que podemos oferecer aos outros, além de osso exército. O que mais oferecer a Península, que uma Imperatriz? Ou a França? O senhor disse que a Península só possui pessoas de comportamento... Desapropriado. Entretanto não foi isso que notei em minha selecionada. O senhor disse que a França está tomada por caos e o Rei está morto, não há notícias sobre o paradeiro do príncipe herdeiro e os filhos caçulas do rei. A Rainha se mantém na Península. É uma viúva, triste, sem um reino e sem um marido para cuidar. Suas filhas são as prováveis herdeiras, agora que ambos os príncipes desapareceram ao Sul da França.

– Sim, continue. – pediu o Imperador.

– O que eu estou querendo dizer é simples: ela precisa de um Rei, pelo menos no momento. Temos um exército, mas ele não serve apenas para matar e destruir. Podemos enviar nossos homens ao Sul da França e procurar por Príncipe Louis e Príncipe Francis. Neste meio termo, há apenas um rei que permanece viúvo: o rei espanhol. Agora que o rei russo está morto, o homem mais indicado para a realeza francesa é o espanhol. Ele provavelmente já sabe disso e está tentando colocar a Rainha em uma cama de gato para ganhá-la. Mas não podemos deixar que a Península ganhe mais um aliado importante. O rei regente conseguiu controlar a revolta camponesa. Enviemos alguns homens para ajudá-lo a conter as agitações, reconstruir as igrejas, praças e escolas. Reorganizar o reino. Procuremos pelos príncipes. Casemos a Rainha com Daishi.

O silêncio recaiu sobre a sala. Ninguém havia citado a França como aliada, ainda. Daishi era um dos primos mais velhos de Syao. Ele era responsável, bonito e principalmente: solteiro. Procurava há anos por uma noiva, mas as moças normalmente eram recusadas por seu pai, o braço direito do Imperador Chinês. Syao procurou Daishi com os olhos e encontrou-o encarando o chão, perplexo. De repente uma aura brilhante desceu sobre seu corpo e ele ergueu a mão.

– Senhor! Se me permite, senhor, eu não me importaria, senhor! Pelo bem do povo e orgulho de meu pai, me casarei com a rainha francesa e cuidarei do povo francês! – Daishi irradiava energia jovem, algo que na sua idade era raro.

O Imperador pensou sobre o assunto.

– E sobre as selecionadas? Já se decidiu, Syao?

– Provavelmente a menina francesa. Como o senhor mesmo havia dito, é nossa melhor opção. Pai... – respirou fundo. – Eu não me importo em me casar com alguém que não amo, desde que possa trazer paz e tranqüilidade para nosso povo. Nós nascemos para protegê-los. Afinal somos “Li Dingbangs”, protetores da nação.

O Imperador assentiu.

– Irei escrever uma carta para a Rainha Louise imediatamente. Senhores, muito obrigado pela sua atenção. Esposa, fique. Os demais podem se retirar.

As pessoas começaram a se levantar e Syao estava fazendo o mesmo quando notou os olhos curiosos passando pelas cortinas da sala. A janela estava aberta, de encontro para o jardim. Era desrespeitoso espiar as reuniões, porém não teve coragem de dizer aquilo quando notou que os quatro olhos pertenciam às garotas estrangeiras. Suspirou. Não dava. Não conseguia. Não importava quantas vezes tentasse, elas sempre estariam longe demais. Inalcançáveis.


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Notas finais do capítulo

Vamos falar sobre os casais? Enton, a maioria já está definida. Como por exemplo, Ashley e Denzel, Nikolai e Abigail, etc etc. Porém eu NÃO SEI qual das selecionadas do Syao deveria ficar com ele, simplesmente porque não consigo imaginar NADA para eles fazerem juntos. Então pensei que em vez de EU quebrar a cabeça, VOCÊS vão me falar quem e como gostariam que Syao se apaixonasse.
Votem:
#Jasmine
#Lydia
E respondam: Como? Onde? Por quê? E qualquer outra coisa que você queira. A melhor resposta (que eu não vou revelar), vai ser a usada para fazer a vitoriosa do Syao (ou não). Beijos.