I always loved you escrita por Just for Stana


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Eu adoro a Martha, queria uma pessoa assim como ela na minha vida. Afinal quem não gostaria , né?



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No dia seguinte, Rick foi despertado pelo perfume embriagante de sua amada. Kate já estava vestida, pronta pra sair.

– Aonde você pensa que vai? – Ele disse, sendo forçado a acordar.

– Ryan e Esposito ligaram. Receberam uma denúncia anônima com novas pistas e eu estou indo pra lá. – Ela disse, colocando a arma em sua cintura.

Rick a acompanhava atordoado, revoltado e magoado com a rebeldia de Beckett. Ele a seguia com os olhos e a expressão de incredulidade tomava conta do seu rosto. Ela percebeu estar sendo observada e parou no meio do quarto olhando Castle, e então virando o olhar pra janela.

– O que foi? – Ela fingiu-se de desentendida.

Ele não conseguiu resistir e bradou levando as mãos à cabeça.

– Beckett você passou mal ontem, ardendo em febre, desmaiou nos meus braços. Eu me apavorei e tive que chamar a médica por medo de você ter coisa pior. Você tem ideia do que eu passei? Do que Alexis passou? Meu Deus, parece que você não quer que se preocupem com você! – Ele disse num tom nervosamente amargurado sem perceber sua voz alterada.

Kate parou alguns minutos olhando a expressão dele. Realmente ela havia se excedido tentando fazer o que estava além de suas forças. Mas ela não podia evitar, uma inconformidade corría em suas veias. Não gostava de ser expectadora, ainda mais quando se tratava da sua própria vida. A ansiedade aumentava cada vez mais, especialmente agora com novas pistas. Além disso, ela já se sentia bem disposta. Aproximou-se dele que ainda estava sentado na cama, acariciando o seu rosto.

– Castle, eu sinto muito, eu entendo você. E agradeço. Mas quando eu entrei na polícia decidi que u gastaria todos os meus dias procurando a verdade, tentando fazer dessa cidade um lugar melhor evitando que bandidos estejam soltos e que pessoas inocentes sofram. Eu não pude salvar a minha mãe, mas eu posso, eu quero salvar outras pessoas. Mesmo que isso ameace a minha vida. – Ela buscava a compreensão dele.

Ele a olhou uns minutos e respondeu.

– E quanto a mim Kate? Você não se preocupa com a minha vida? Com o que eu sinto? Sim, porque a minha vida se resume a você agora. Pelo menos eu acho que você deveria esperar até a sua total recuperação. – Houve uma pausa. - Eu te amo, Kate, como nunca amei ninguém, eu não saberia viver sem você. Se te acontecer algo, sinceramente, não sei o que vou fazer. - Ele acariciou o rosto dela com intensidade.

Ela ficou balançada com o comentário, mas não podia fraquejar naquela hora. Deu um suspiro profundo e argumentou.

– Castle, eu também amo você. Amo mais do que poderia amar. Mas sou uma policial, e você já me conheceu assim. Espero que você entenda o que isso significa. - Ela finalizou a frase com um olhar interrogador.

Ele suspirou raciocinando por um momento naquela mensagem.

– Está bem, Kate. Esse é o seu trabalho e eu odiaria que me dissessem que não posso escrever. Mas, por favor, me prometa duas coisas: primeira, se você sentir qualquer coisa você vai me dizer imediatamente; segunda, nós vamos ao hospital à tarde para ver seus exames, conversar com a médica sobre esses seus enjoos e também falar com o psicólogo. Fechado? - Ele disse já com uma expressão mais serena.

– Fechado! Apenas não demore. – Ela disse, tentando controlar a impaciência.

Dez minutos depois ele estava pronto e desceram as escadas juntos. Juntos. Finalmente haviam reconhecido e se entregado aos sentimentos que os consumia há três anos. Ele a olhou do seu lado e teve mais uma vez a certeza de que aquela era a mulher que ele queria para sempre do seu lado.

– Não estamos esquecendo de nada, detetive? - Ele a puxou antes que abrisse a porta.

– O quê? – Ela disse, sendo interrompida por um beijo de Castle.

Ela resistiu um pouco e ainda tentou empurrá-lo, com medo de Alexis surpreender os dois, mas aprofundou o contato quando Rick disse que ela já havia ido pra escola. Sentiam falta do gosto um do outro e deliciaram-se com aquele momento alguns minutos. Quando estavam juntos tudo parava e os problemas pareciam não mais existir. A cada encontro, a cada toque, a cada beijo tinham a certeza de que haviam sido feitos um para o outro. Trocavam carinhos cuidadosos demonstrando todo o amor que sentiam em seus corações e o sabor que invadia suas bocas os deixavam próximos ao arrebatamento.

Era impossível darem um simples beijo, que não fosse carregado por uma vontade avassaladora de se entregarem mais e mais àquela conexão. Ela interrompeu o momento descansando sua cabeça no peito dele. Ambos suspiraram e ela ronronou um “eu te amo” enquanto ele a apertava em seus braços. Ele respondeu à sua declaração convidando-a para mais um beijo. Ele a mantinha cada vez mais perto do seu corpo enquanto ela passeava as mãos pela nuca e cabelos dele. A intensidade foi aumentando e um vai e vem de vibrações começou a emanar entre os dois. Ela, porém, libertou-se dos braços dele, ainda que com muita dificuldade, selando seus lábios com um beijo suave.

– Terminamos isso depois, eu prometo. - Ela disse se recompondo.

– Mal posso esperar, você não sabe o quanto eu anseio por você, meu amor. – Ele disse insatisfeito e ainda atordoado.

Os olhos dela brilharam ao ouvi-lo tratá-la dessa forma. Sorriram um para o outro limpando os traços de batom em suas faces, dando mais um selo carinhoso. Abriram a porta e se depararam com Martha, que chegava do seu passeio romântico, procurando as chaves em sua bolsa.

– Filho, Det. Beckett, graças a Deus! Acho que perdi minhas chaves. Aquilo foi uma loucura, Deus sabe o que mais eu perdi! Preciso de um bom banho e de uma boa cama. Vocês estão bem? – Ela falou tudo de uma vez entrando no apartamento e carregando sua bagagem.

– Sim... Estamos... Nós... – Diziam embaraçados tentando não serem descobertos.

– Ok! Tenham um bom dia. Hoje eu preparo o jantar. – Martha gritou já do andar de cima.

Ambos saíram do apartamento confusos e esperavam juntos o elevador. Rick sorriu do nervosismo de Beckett por ter encontrado com sua mãe. Era engraçado como às vezes ela parecia uma criança, que tinha aprontado algo feio, esperando a bronca do pai.

– O que foi? – Beckett percebeu que ele a olhava.

– Você sabe que ela não percebeu nada. - Ele segurou as mãos dela. - Caso contrário ela teria feito um comentário sórdido. – Ele riu sem graça.

– É, eu sei. Sua mãe não perderia mesmo a oportunidade. Mas eu gosto muito dela, ela é muito divertida e cheia de vida. – Ela disse, agora mais relaxada.

– E ela também gosta muito de você. Acho que ficará muito orgulhosa quando souber da novidade. – Rick fez sinal pras mãos deles unidas confortavelmente.

– É, eu espero que sim. – Ela sorriu.

– Talvez pudéssemos anunciar hoje à noite. Seria algo para salvar o nosso jantar. - Ele disse fazendo careta pela última frase.

– Pare de falar assim da sua mãe, Rick. - Ela bateu de leve no ombro dele com a mão livre.

Ambos riram e entraram no elevador ainda de mãos dadas. Antes de fechar as portas beijaram-se novamente.


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