I always loved you escrita por Just for Stana


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo mostra uma Alexis que e eu gosto, pois geralmente ela me irrita.



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Pegaram um táxi de volta. A brisa fria do fim da tarde fez Kate fechar a janela do táxi e se encolher um pouco no banco de trás. Rick interrompeu o silêncio:

– Está tudo bem, detetive?

– Acho que nós temos que voltar lá no hospital. Algo me diz que estamos deixando passar alguma coisa. - Ela disse inquieta.

– Que bom, detetive! Achei que não quisesse mais compartilhar as coisas com quem se preocupa com você.

– Não seja dramático, Castle. Assim você não combina com minhas lembranças. – Ela riu.

– Interessante, detetive. Talvez devêssemos nos lembrar juntos, assim não esquecemos nenhum detalhe. – Ele disse fazendo uma voz sexy.

Chegaram à porta do edifício e ela saiu do carro subitamente, fazendo Castle se desequilibrar no banco de trás visto que se inclinava para beijá-la. O taxista tentou suprimir um sorriso.

– É, amigo. Mulheres, mulheres! Bom sem elas, muito melhor com elas. – Ele brincou enquanto pagava a corrida.

Entraram no elevador com algumas pessoas dentro e resolveram ficar separados. Beckett encostou a cabeça na parede do elevador demonstrando não apenas cansaço, mas também preocupação, e Castle achou melhor não atrapalhar seus pensamentos.

– Alexis já deve ter chegado da casa das amigas. – Ele disse, abrindo a porta do apartamento. Beckett deu um leve sorriso.

Os cumprimentos foram calorosos. Abraços e beijos que equivaliam a meses de separação. Beckett olhava a cena admirando o lado paternal de Castle que sempre mexia com ela.

– Como você está, detetive? Papai se comportou bem? - Alexis perguntou dando um abraço caloroso em Kate.

– Estou bem Alexis, e seu pai sabe que eu estou armada. – Ela disse olhando pra ele envergonhada.

– Vamos preparar o jantar! – Castle convidou a filha. – Você suba e descanse um pouco. Deixe que nós resolvemos aqui. – disse ele olhando preocupado para Kate e animado para Alexis, respectivamente.

Kate agradeceu e obedeceu imediatamente subindo as escadas. Realmente sentia-se incrivelmente indisposta. Pensava seriamente que da próxima vez ouviria Rick, ficando em casa. Tomou um banho quente, deitou-se e acabou adormecendo. Uma hora depois um feixe de luz incomodou seus olhos.

– Detetive Beckett? – Alexis abriu a porta timidamente já que Kate não respondia ao seu chamado, nem às batidas na porta. – Me desculpe, mas Papai me pediu para chamá-la. O jantar já está pronto.

– Sim, querida, obrigada. Já estou descendo. – Kate respondeu levantando-se.

Sua cabeça pesava toneladas e ela sentia um frio de cortar os ossos. Vestiu um agasalho discreto e desceu tentando agir normalmente. Animou-se com a bonita e farta mesa diante de seus olhos. Realmente estava com fome, talvez por isso indisposta. O jantar foi maravilhoso e a companhia de Alexis e Castle a fez melhorar levemente.

– O jantar estava ótimo e a conversa também, mas preciso rever algumas lições para amanhã de manhã. Temos uma nova professora que resolveu implicar com nossa turma. Alguns conspiram matá-la até o final da semana. Talvez você pudesse nos ajudar, detetive, a como fazer com que a polícia não descubra. Um crime perfeito! – disse Alexis empolgada.

Os dois adultos olharam espantados pra ruiva e disseram juntos:

– Não existe crime perfeito!

– Vocês ficam realmente fofos quando falam juntos. Bem que me disseram. – A adolescente brincou.

– Quem disse isso? – Es dois disseram juntos encarando um ao outro, e novamente para Alexis.

– Ninguém. Eu preciso ir... Beijos! – Alexis fugiu da pergunta e subiu correndo as escadas.

Eles riram admirados da maneira sapeca com que a filha de Castle havia de comportado. Ele terminou de organizar a louça do jantar e foi na direção de Kate, que o observava um pouco séria.

– O que você tem? – Ele perguntou.

– Nada. Só um pouco indisposta. – Ela falou um pouco baixo. Ele teve um instinto de tocá-la.

– Meu Deus, Kate, você está queimando de febre! – Ele falou mais alto do que queria, assustando-a.

– Está tudo bem, Castle, deve ser só uma virose. Amanhã estarei bem. Vou me deitar. – Ela disse levantando-se.

Beckett sentiu suas forças se esvaindo e desmaiou nos braços de Castle. Ele imediatamente levou-a para o seu quarto e ligou para a médica que cuidava dela. Alexis, ouvindo a voz do pai alterada, veio ajudar colocando uma compressa de água fria sobre a testa de Kate. Quinze minutos depois a doutora tocava a campainha. Ela examinou a enferma, observada pelos olhares angustiados de Rick e sua filha, ministrando em seguida um antitérmico.

– Pelo que você me contou deve ser só uma virose mesmo. O clima tem variado muito, ela devia estar com a imunidade baixa e pela exposição de ontem e hoje, manifestou os sintomas. De qualquer forma eu coletei uma amostra de sangue para análise. Amanhã de manhã, se ela não melhorar, leve-a à clínica. Caso contrário, eu ligarei quando os exames estiverem prontos. – disse a médica.

– Ah, doutora, sobre os remédios que a senhora passou para ela. Ela não tem se dado muito bem, tem sentido fortes enjoos ao acordar. Gostaria de saber se poderiam ser mudados. - Ele perguntou acompanhando-a até a porta.

– Estranho. Essa medicação não costuma ter esse efeito tão forte. Mas tudo bem, amanhã passe no meu consultório e eu verei como proceder melhor. – Ela respondeu.

– Obrigada, doutora. Boa noite. – disse Rick despedindo-se.

Ele voltou para o quarto de Kate e sentou-se ao lado de Alexis que segurava as mãos da detetive.

– Papai, por que tudo isso tem que acontecer com ela? Ela não já sofreu o suficiente? – disse ela abraçando-se com o pai.

– Eu sei, Alexis. Também é muito difícil pra mim. Mas agora é melhor você ir dormir. Eu vou cuidar dela pra você. – disse Rick tentando confortá-la.

A adolescente saiu enxugando do rosto algumas lágrimas. Rick acompanhou com os olhos a filha. Ela se importava muito com Beckett e isso o alegrava, pois facilitava a inclusão da detetive à família. Ele se levantou e deitou-se ao lado de Kate, que já respondia ao antitérmico, tomando a mão recém-medicada em suas mãos.

– Por que com você? – Ele deu um suspiro e recostou-se sentindo os cabelos dela no seu rosto.


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