Draco Malfoy se encontrava na entrada do vilarejo de Hogsmeade enquanto esperava pela Grifinória que de alguma maneira ele sabia que só se atrasou para provoca-lo ou irrita-lo. Entretanto ela esqueceu um pequeno detalhe. Como um Sonserino que se preze, ele jamais desistiria do que queria de fato. E de fato Hermione Granger era o que ele mais desejava.

Hermione o pertencia desdo momento que o fez se apaixonar. Desdo do momento que ela o olhou pela primeira vez com aqueles lindos olhos castanhos que pareciam enxergar nele um mínimo de um sentimento que o loiro jamais imaginou existir dentro do seu ser. Tentou por anos tira-la da cabeça porém falhou miseravelmente.

Estava tão absoluto em seus pensamentos que não notou a aproximação da garota que por quem esperava. Hermione propositalmente atrasou e confiante de que o loiro não estivesse mais lá quando a mesma chega-se , a fez seguir com um sorriso leve nos lábios, torcendo para que sua teoria estivesse certa.

O sorriso se desfez quando imediatamente reconheceu a figura do loiro de braços cruzados na entrada de Hosgmeade a procurando com o olhar e antes que pudesse dá meia volta e ir embora, o loiro a encontrou parada a alguns metros o olhando com uma expressão facial nada feliz sobre o rosto bonito.

Contra gosto caminhou em direção ao loiro que agora a olhava com um sorriso confiante sobre os lábios – Se perdeu no caminho? – pergunta o garoto olhando para a garota que já se encontrava com uma expressão nada feliz sobre o rosto que o mesmo considerava tão belo e angelical.

– Não – responde ao loiro com um sorriso irônico sobre os lábios – Atrasei de propósito – comenta com a voz carregada de ironia enquanto fitava o loiro que permaneceu em silencio por algum tempo.

– Vai precisa mais do que isso para me fazer desisti – contra ataca com o mesmo tipo de sorriso da garota a sua frente.

– Pode aposta que vou fazer de tudo – deixa claro ao rapaz a sua frente que a encarava em silencio – Agora vamos para a biblioteca – diz saindo caminho na frente e ao olhar para trás se deparou com o mesmo ainda a seguindo – Idiota – o xinga quando o loiro a olhou com um sorriso sínico sobre os lábios deixando claro que realmente ela teria que fazer muitos mais para o mesmo desistir dela.

Entrou em um dos seus lugares preferidos e por algum tempo esqueceu da presença do loiro que continuava a segui-la em silencio.

Draco estava encantado, mesmo ciente de que Hermione o ignorava e que planejava fazer a vida dele um inferno. Ele não conseguia desviar os olhos dela. Ela era tão perfeita. Tão bonita; tão doce e tão cheirosa que por um breve momento ele imaginou que ela era um sonho; Um sonho perfeito ou a idealização de um.

Hermione o olhou de lado e ficou completamente confusa ao vê-lo a olhando ou melhor a admirando. Pelo menos era isso que ela pensava já que o loiro não tirava os olhos dela um segundo sequer e meio que involuntariamente levou a mão ao cabelo o ajeitando; como se quisesse ajeitar sua aparência. Quando se tocou do que estava fazendo, sacudiu a cabeça diversas vezes enquanto pensava o porque de querer se arrumar para ele.

Draco a notou um pouco confusa e preocupado lhe perguntou – Estar tudo bem? – pergunta se aproximando da castanha que ficou em choque quando sentiu os dedos finos e gelados lhe tocarem a face nos contornos dos olhos.

Hermione se afastou dando alguns passos para trás enquanto desviava seus olhos dos dele que pareciam ainda mais bonitos. Tudo nele era bonito, isso ela não podia negar. Mais o que ele tinha de bonita também tinha de perigoso e ciente de que precisava se manter o mais longe dele possível, a castanha seguiu para outro corredor onde pretendia ver os outros livros.

Draco surgiu do nada segurando no braço da mesma – Você não pode fingir que não percebe um pingo da atração que existe entre a gente – insistiu para a castanha que não o olhou um segundo sequer – Olhe para mim – ordena a sacudindo um pouco.

– Estou olhando, Malfoy – diz irônica – Você manda e eu obedeço, não é assim? – pergunta amarga – Já que estou em suas mãos contra minha vontade – completa com a voz fria enquanto seus olhos se conectavam aos cinzas.

Draco a olhou em silencio e por um momento Hermione jurou notar uma tristeza profunda atingir os olhos cinzas que sempre eram carregados de arrogância e ironia.

– Eu vou na dedos de mel – murmura antes de solta-lá – Te encontro lá – completa antes de sair com a cabeça baixa, deixando para trás uma Grifinória totalmente confusa e perdida.

Já tinham se passado no máximo uns cinco minutos, mas Hermione continuava imóvel no mesmo lugar. O Sonserino agira como um descontrole fora do normal para surpresa da mesma e no final de tudo se mostrar triste com suas palavras.

(...)

Draco olhava os doces sem interesse algum, seus pensamentos eram confusos e por mais que estivesse ciente dos sentimentos que tinha pela castanha, não imaginava que o que sentia fosse fugir do controle dessa maneira. Quando estava perto de Hermione não sabia agir com a frieza que sempre teve. Por mais que ele cria-se murros ao seu redor de alguma maneira Hermione os derrubava e quando percebia o que estava acontecendo já era tarde demais.

Ela simplesmente conseguia penetrar no fundo do seu ser, do seu coração e de seus pensamentos. Ele era o vulcão adormecido e ela as lavas que acediam as chamas para uma explosão; Uma explosão de sentimentos que dominavam seu corpo inteiro.

Deu um murro na madeira da estante um tanto frustrado. Estava se perdendo no seu próprio jogo. Ele criou o jogo e no final ela o virou e também ditou as regras.

Hermione assim que entrou na dedos de mel encontrou o loiro e ficou surpresa quando o mesmo deu um soco na estante quase transtornado e se perguntou porque dele estar a chantageando já que ele parecia não gostar nada da sua companhia. Porque diabos Draco Malfoy queria namorar a sangue- ruim que ele sempre fez questão de humilhar? Se perguntou enquanto continuava o observando e desviou o olhar rapidamente quando o mesmo olhou em sua direção.

Ambos compraram algumas guloseimas em silencio, mas sempre trocando olhares intensos que pareciam descrever o que nenhum deles ousou dizer um ao outro. Tanto Draco quanto Hermione estavam confusos e perturbados por motivos diferentes; Hermione não sabia o que o loiro estava despertando nela e por mais que tenta-se negar sua mente e seu corpo deixava claro o evidente poder que o loiro tinha sobre ela.

Draco perturbado por cause os mesmo motivos, a única diferença era que seus sentimentos estavam a frente da sua razão e por mais que tenta-se não conseguia agir friamente com ela. Não com ela.

Depois de um passeio silencioso, ela e ele voltavam lado a lado em total silencio. Hermione estava tão perdida em seus pensamentos que não notara uma possa de água, quando se deu conta só pode fechar os olhos e espera o tombo que não veio.

Braços fortes impediram sua queda e um cheiro único chegou ao seu nariz e foi então que a mesma percebeu que estava nos braços de Draco Malfoy. Sua respiração quente contra o pescoço da garota fazia os pelos do seu pescoço se arrepiarem de tal maneira que a mesma fechou os olhos fortemente enquanto era tomada pelas sensações que explodiam no corpo da mesma.

Ele a virou lentamente e agora frente a ela, ele a puxou para mais perto enquanto a olhava fixamente. A aproximação aconteceu sem nenhum da conta ou apenas fingiram não notar. Os narizes se roçaram e até respirar para eles parecia ser uma tarefa impossível agora.

Os olhos se fecharam e as testas se pressionavam uma contra a outra enquanto as mãos de ambos se deslocavam para o corpo um do outro apenas querendo tocar, conhecer e sentir um ao outro com calma e delicadeza.

– Granger, eu não vou consegui resisti muito tempo – a voz dele chega aos ouvidos dela tomado em desespero e suplicia.

– Não resista – ela própria não entendeu o que a fez fazer esse pedido ao Sonserino – Eu sei que vou me arrepender amanhã, mas por hoje eu quero comente esse erro – confessa abrindo os olhos para fita-lo com os olhos castanhos brilhantes – Esse maldito erro – completa ainda olhando fixamente para o loiro.

Draco não esperou mais nada, apenas tomou a boca dela em um beijo desesperado. Ele gemeu apreciando os lábios de quem tanto sentiu falta de beijar. As bocas se moviam em sincronia e perfeição. Sorriu consigo mesmo quando notou que ela queria tanto o beijo quanto ele. As línguas brigavam pelo controle enquanto um sentia o sabor único que o outro tinha. Hermione moveu seus braços para o pescoço do loiro e em reposta o mesmo a puxou para mais próximo, colando seu corpo ao da menina que em reposta, gemeu contra sua boca.

O beijo era único e intenso para ambos, quanto mais se beijavam mais queriam continua com a boca colada ao do outro.