Nothing Is How Looks Like escrita por BabyMurphy
Notas iniciais do capítulo
EAÍ GALERA, TUDO BEM?
Tenho dois recados:
1) Quartas serão meus dias de postagem agora, porque eu estava chegando muito tarde nas quintas e estava ruim de postar (eu me esquecia hehe).
2) Estamos entrando na parte boa da história.
Yasmin, esse é para você, sweetie.
9
Uma semana havia se passado e Kurt havia cedido e teve mais um encontro com Sebastian. Porém esse foi diferente dos outros, pois não acabou na casa do médico. No meio do jantar Kurt pediu para ir ao banheiro e começou a por seu plano em prática.
– Blaine, por favor, eu preciso que você me ligue em dez minutos para eu fingir ser uma emergência e sair daqui. – Kurt falava rápido, e parecia desesperado.
– Não, você aceitou ir, agora aguente até o final. – Blaine tentava dar uma lição em Kurt.
– Sebastian está mais chato do que o comum. – Kurt suspirou. – Se você não me ligar, eu terei que usar meu jeito tradicional para escapar, a avenida aqui perto é bem mov...
– Tudo bem, dez minutos.
O castanho voltou para a mesa e Sebastian voltou a falar sobre medicina, sobre suas experiências na faculdade, sobre como Kurt era incrível. Ele olhava no relógio contando os segundos que restavam. Por sorte Blaine o ligou antes.
– Desculpe, eu preciso atender. – Kurt apontou para o telefone e Sebastian concordou. – Alô? O que? E-Eu não... mon dieu. Estou indo para aí agora mesmo. – Kurt desligou o telefone e encarou Sebastian. – E-Eu... eu sinto muito, eu preciso ir.
E antes que o médico pudesse lhe responder alguma coisa, ele já havia saído do restaurante. Apontou para um táxi e em menos de quinze minutos estava em casa. Sozinho. Rachel havia seguido seu conselho, e hoje seria sua noite especial com Cody. Ele trocou de roupa e deitou em sua cama, encarando o teto. Sua cabeça latejava e os olhos pesavam.
Kurt só voltou a abrir seus olhos quando ouviu o telefone tocando. Sem olhar para a tela, ele atendeu.
– Kurt, estou te esperando. – Ele reconheceu a voz de Blaine.
– Chego em dez minutos.
Blaine esperava Kurt na mesma mesa de sempre, o dono já os conhecia e fazia questão de a mesa estar vazia pela manhã, pois os meninos sempre apareciam. Kurt entrou na cafeteria com uma calça justa e uma blusa social azul marinho. O sono claro em seu rosto.
– Bom dia, flor do dia. – Blaine sorriu.
– Ah, eu realmente preciso dormir mais. – Kurt colocou a mão na cabeça e apoiou o braço sobre a mesa.
– Olha que você tem apenas a faculdade te ocupando, imagina se tivesse que compor músicas todos os dias. – Blaine sorriu.
– Como está indo? – Kurt olhou para o moreno e sentiu um certo orgulho.
– Bem, estou quase terminando, mas agora Artie me largou outra bomba. Um novo curta. – Blaine encarou a mesa e suspirou. – Mais dez músicas até o final do mês.
– Como você consegue? – Kurt tinha um sorriso nos lábios que deixava Blaine fascinado.
– Eu não sei, na verdade. Apenas escrevo. – O moreno tomou o seu café e deu de ombros.
– Eu estou há três meses fazendo um projeto e eu não faço a menor ideia do que ele significa. – Blaine gargalhou.
– No fundo você sabe, só não percebeu ainda. – Kurt ajeitou-se na mesa.
– Rachel será a protagonista neste novo curta. – Blaine confirmou com a cabeça.
– Conheci ela ontem. Ela parece ser legal, mas ficou chocada quando disse que me chamava Blaine. – Kurt corou levemente.
– Ãh, digamos que eu falo de você pra ela. – Kurt ficou sem jeito.
– É, ela me disse. – Blaine gargalhou e o castanho sentiu uma vontade imensa de abrir um buraco e se jogar lá.
– Sobre o que é esse curta? – Kurt arqueou uma sobrancelha.
– Parece que é de romance, entre dois amigos, aquele clichê básico. – Blaine fez pouco caso.
– Deveríamos ir para a faculdade agora, não quero me atrasar para a aula de Design se não aquele professor vai ficar pegando no meu pé. – Blaine gargalhou e os dois saíram do estabelecimento.
[%]
As aulas de ambos foram tediosas naquele dia. Blaine passou uma grande parte do tempo lendo o roteiro do curta e pensando em músicas para a trilha. Ele realmente havia gostado da história, que se passava em Londres no século passado. Ele decidiu que instrumentos mais clássicos seriam a escolha perfeita, então passou a tarde inteira com um cello.
– Você toca cello? – Blaine ouviu a voz de Kurt.
– Você não devia estar na sua aula? – Blaine encarou Kurt.
– Ela estava muito chata, resolvi dar uma volta e ouvi música, quando entrei vi você. – O castanho sorriu.
– Acredito que essa é a primeira vez que nos encontramos na faculdade. – O moreno sorriu.
– Chamo isso de avanço. – Kurt sorriu. – Eu estou com muito sono, e essa cadeira aqui parece muito confortável. – Kurt sentou-se em uma das cadeiras e inclinou-se. – Se importa de tocar para eu dormir um pouco?
– É pra já. – E logo a sala de instrumentos estava sendo invadida pelos acordes.
Blaine ensaiou todas as músicas que deveria, compôs metade de uma das músicas para o curta, tudo isso enquanto Kurt dormia na cadeira. Ele não sabia porque o castanho estava tão cansado, já que havia dormido cedo na noite anterior. Baine começou a guardar suas partituras e os instrumentos que ele havia usado, ele ouviu um toque e percebeu que era o celular de Kurt. O castanho sequer se mexeu, então o moreno resolveu atender.
– Alô? – Blaine disse, esperando a pessoa do outro lado.
– Você não é Kurt. – A voz feminina transmitia a dúvida. – Se você roubou o telefone dele, saiba que tem um rastreador e nós vamos te encontrar, eu estou indo na polícia agor...
– Rachel. – O outro lado silenciou-se. – Aqui é Blaine.
– Oh, me desculpe. – O tom de voz da garota havia mudado completamente. – Onde está Kurt?
– Dormindo. – Blaine gargalhou baixinho. – Eu posso acordar ele se quiser.
– Oh, não. – Rachel disse depressa. – Uma coisa que eu aprendi nesses anos de convivência com Kurt é que nunca se deve acorda-lo. – Ela riu. – Bom, diga a ele que liguei e que preciso falar com ele sobre o curta, certo?
– Desculpe me meter, mas o que sobre o curta? – Blaine franziu o cenho.
– Minha personagem será uma artista, e preciso saber se Kurt faria os quadros. – Blaine abriu a boca e olhou para Kurt.
– Kurt pinta quadros? – Rachel riu com a pergunta.
– Sim, Blaine, ele faz artes visuais. – Ela ainda ria.
– Eu sei, mas achei que ele fosse mais da arte digital. – Blaine sorria olhando Kurt mexer-se na cadeira.
– Ele é da parte digital, mas os quadros dele são incríveis. – O moreno ouviu uma voz ao fundo. – Blaine, eu preciso ir. Avise Kurt para mim, ok? – Ela respondeu alguém ao fundo.
– Tudo bem, foi um prazer falar com você. – Ele sorriu.
– Foi um prazer falar com o famoso Anderson mais uma vez. – E então ela sorriu e desligou o telefone.
Por que Blaine seria famoso? Será que Kurt falava tanto assim dele, ou ele seria famoso pelas suas músicas. O moreno jamais saberia a resposta. Por mais que Rachel tivesse lhe alertado, ele precisou acordar Kurt. Não podia deixar o castanho perder mais aulas e também não podia deixar ele ali sozinho.
– Kurt. – Blaine ajoelhou-se ao lado de Kurt, passando a mão pelos seus cabelos. – Kurt, acorde.
– Não. – Kurt remexeu-se e caiu da cadeira, Blaine teve de segurá-lo.
– Você não está em uma cama para ficar se mexendo assim. – Blaine sorriu com a cara de espanto de Kurt.
– Droga! – O castanho levantou-se devagar.
– Tudo bem? – Blaine perguntou, esperando que o castanho não voasse em seu pescoço por ter lhe acordado.
– Estou melhor que antes. – E ele lhe deu um sorriso fraco.
– Ótimo! – Blaine pegou sua bolsa e entregou o celular para Kurt. – Rachel ligou, pediu para que você retornasse para ela assim que possível.
– Tudo bem, ligo para ela mais tarde. – Kurt espreguiçou-se.
– Você precisa de um café. – Blaine sorriu vendo a cara de sono do amigo. – Vamos, tem uma cafeteria aqui na faculdade que é muito boa.
– Você está me viciando em café, Anderson. – Blaine gargalhou e Kurt sorriu.
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Tenho outra coisa a dizer: Reviews. Não gosto de ser a escritora chata que fica pedindo, mas reviews ajudam a escrever, sabia?
Então comentem, recomendem e favoritem. Titia BabyMurphy fica feliz.
Nos vemos na quarta. ;)