Nothing Is How Looks Like escrita por BabyMurphy


Capítulo 8
Novidades.


Notas iniciais do capítulo

Oi. :D



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8

Kurt Hummel estava tremendamente arrependido. Ele até chegou a pensar na hipótese de procurar um especialista e tratar seu vício. Porém, ele evitava hospitais desde que encontrara Sebastian, pois tinha medo de outro médico se apaixonar por ele e ele ter mais um empecilho em sua vida.

A faculdade começava a lhe cobrar o triplo do comum, o castanho estava no seu último semestre e tudo agora era envolvido com a sua graduação. Durante aquela semana, Sebastian tentou marcar seu encontro três vezes, e nas três vezes Kurt arranjou uma desculpa. A última vez que o médico lhe ligara, ele estava com Blaine.

– Se você não quer sair com ele, diga que não quer, Kurt. – Blaine não conseguia compreender o castanho.

– Meu vício não me permite. – Kurt tinha as bochechas vermelhas. Era estranho demais falar sobre ninfomania com Blaine.

– Kurt, existem milhares de caras em Nova York que dariam tudo para passar uma noite com você. Se largar Sebastian, é só ir em qualquer bar e achar um substituto. – Blaine o olhava sério, e por um minuto Kurt sentiu um aperto em suas calças.

– Tudo bem, eu tentarei. Mas posso evitá-lo só por mais essa semana? – Kurt implorou.

– Só mais essa semana. – Blaine riu.

E quanto a Rachel, o castanho quase não havia visto a garota naquela semana, pois ela tinha começado a namorar um cara chamado Cody. Rachel era o time de garota que se entregava por completo em um relacionamento, que via apenas aquilo em sua vida. Kurt sentia falta da amiga, pois ultimamente ele andava se sentindo estranho, por vários motivos, e apenas ela o entenderia.

O castanho estava na frente de seu quadro mais uma vez, procurando entender o que seu subconsciente estava mandando ele pintar. Pegou um pincel, molhou na tinta vermelha e traçou um caminho que cruzava de cima à baixo a tela, do lado esquerdo. Franziu o cenho olhando sua obra, colocou a mão no bolso e tirou seu telefone, com apenas um toque ele já ouvia os chamados.

– Alô?

– Podemos nos encontrar agora?

Alguns minutos de caminhada e Kurt se encontrava no lugar certo, a mesma mesa de sempre. Logo após ter chegado viu o moreno entrar pela porta. Ele tinha uma bolsa em se ombro esquerdo, e um sorriso tão largo quanto o de Kurt ao ver o moreno. Blaine não precisou passar pelo caixa, pois Kurt já havia pegado os cafés de sempre.

– Olá, Kurt. – O moreno sentou em frente a Kurt.

– Olá. – Kurt franziu o cenho estranhando a tamanha felicidade do moreno. – O que aconteceu?

– Algo fantástico! – Blaine pulava na cadeira de excitação.

– Dormiu com alguém essa noite? – Kurt virou a cabeça e observou o amigo.

– Eu, diferente de você, não sou viciado em sexo e não preciso disso para estar de bom humor, tudo bem? – Blaine gargalhou. – Quero lhe dar um coisa.

– Olha, Blaine, eu sei que somos grandes amigos e que você entendeu meu problema, mas não escutou quando disse que nunca sou o ativo? – Kurt disse e viu Blaine perder o sorriso e se transformar em um pimentão.

– Eu ouvi muito bem que você é sempre o passivo da relação. – Blaine sentiu-se desconfortável. – E eu quero te dar esse CD, idiota. – Kurt riu com a vermelhidão do moreno.

– De quem é esse CD? – Kurt pegou-o e observou. Letras rabiscadas formavam “Kurt”.

– Meu. – Blaine sorriu com a reação de Kurt.

– Você está me dando um CD seu? – Kurt encarava o disco pasmo.

– É uma cópia das minhas músicas para o musical da Broadway. Não todas, pois ainda não terminei, mas uma boa parte delas. – Blaine sorriu sem jeito. – Como você disse que gostou de Meia Noite achei que poderia gostar dessas, e eu preciso de uma opinião antes de envia-las para o diretor.

– Blaine, por mais que eu goste da sua companhia, e eu realmente gosto, eu preciso ir correndo para casa ouvir isso. – Kurt levantou e Blaine sorriu.

– Obrigado pelo apoio. – O moreno se manteve sentado, sorrindo.

– Eu estou falando sério. – Kurt gargalhou. – Nos falamos mais tarde, até.

– Se eu soubesse tinha guardado pro final. – Blaine disse mais para si do que para Kurt, ainda mais porque o castanho já estava longe naquele momento.

[%]

Blaine chegou em seu apartamento e encontrou Wes no sofá. Ele parecia estar nervoso. O moreno largou sua bolsa sobre a poltrona e sentou ao lado de Wes. O garoto abraçou Blaine de imediato, e Blaine pode sentir sua camiseta sendo molhada.

– Ai meu Deus, Wes, o que aconteceu? – O garoto soluçava e apertava o abraço de Blaine.

– E-Eu... – Sua voz estava abafada.

– Wes, se acalme, por favor. Eu estou ficando preocupado. – Blaine tirou o rosto do amigo de seu ombro, podendo olhar em seus olhos. – O que aconteceu?

– Você sabe que eu sempre saí com muitas meninas, - Wes baixou o olhar. – bom, com uma delas foi diferente.

– Você se apaixonou, Wes? – Um sorriso brotou nos lábios do moreno.

– Não, quem dera fosse isso. – Wes respirou fundo. – Eu esqueci de uma coisa.

– Não, não me diga que está com AIDS. – Blaine começou a balançar a cabeça em negativa.

– Não, mas é algo pra vida toda. – Blaine parou e pensou. Sua boca abriu algumas vezes.

– Você a engravidou. – Wes confirmou.

– Melissa, é o nome dela. – Ele suspirou. – Ela vai manter, e eu não sou nenhum cafajeste, então irei registrar a criança. – Ele tinha o olhar baixo.

– Uma criança é o menor dos problemas que tu pode ter esquecendo de proteção. – Blaine olhou sério para Wes. – Vê se cria juízo agora. – O moreno sorriu. – Eu vou ser tio.

– Você sempre deixa as coisas ruins parecendo não tão ruins. – Wes sorriu ao ver o amigo um tanto animado. – Sim, você será o Tio Blaine.

[%]

– Pare mundo, apreciem este momento. Rachel Berry está em casa. – Kurt anunciou quando a garota entrou no apartamento.

– Idiota. – Ela gargalhou. – Como você está?

– Bem. – Ele olhou para Rachel. – Nem vou perguntar como você está, já sei a resposta.

– Eu preciso de alguns conselhos. – Rachel sentou ao lado do amigo. – Cody quer ir para a próxima fase.

– Rachel, meu amor, você já tem mais de vinte anos, já pode falar a palavra sexo. – A morena ficou completamente vermelha. – Qual o problema das pessoas com isso?

– O problema, na verdade, quem tem é você. – Kurt revirou os olhos. – Cody quer transar comigo, e eu não sei se é a hora certa. É cedo demais. Estamos juntos tem duas semanas.

– Você é uma adulta, infelizmente adultos levam as coisas assim. Quantos anos ele tem? – Kurt pegou a mão de Rachel, para que ela não se sentisse tão nervosa.

– Vinte e oito. – O garoto assustou-se e depois sorriu.

– Experiente. – Rachel lhe deu um tapa. – Olhe, converse com ele, diga que tu só teve um homem na tua vida, conte a ele que Finn morreu e isso foi um choque para você e que durante três anos tu não conseguiu se relacionar com ninguém.

– Ele vai achar que sou virgem. – Rachel suspirou.

Chère, você tem que explicar isso a ele. Finn foi o único homem na sua vida, sem ele, você se torna virgem novamente. – Kurt a abraçou.

– Farei isso. – Rachel olhou Kurt. – E como vão as coisas com Blaine?

– Evitarei esse assunto com você. – Rachel e Kurt haviam tido uma conversa na qual o castanho tinha sentido-se desconfortável e também confuso. – Irei dormir porque o dia foi longo e minha cabeça está prestes a explodir. Boa noite.

– Não fuja das coisas, Kurt.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

OBS: Deixei uma pista para o futuro da fic neste e no capítulo anterior, quem descobrir ganha um presente.

Até semana que vem. :3



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