Nothing Is How Looks Like escrita por BabyMurphy
Notas iniciais do capítulo
OLÁ MEU POVO LINDO. OLHA QUE DIA MAIS LINDO, DARREN ESTÁ (NESTE EXATO MOMENTO) DANÇANDO E CANTANDO DE MINI SAIA E SALTO ALTO.
Eu espero que vocês gostem desse capítulo, ele é meu preferido até o momento. Um detalhe: A Quinn citada no início da fic não é a Fabray, oka?
Ale, sua diva, teu review foi maravilhoso. Este capítulo é para ti, ma belle.
10
Havia se passado uma semana desde que Blaine havia dado o CD para Kurt, e tudo o que o castanho fazia era ouvi-lo. Neste exato momento ele estava sentado em frente ao seu quadro, pensando no que poderia ser, e ouvindo as músicas do moreno. Ele pegou o pincel, fechou os olhos e molhou-o em alguma tinta, e então passou na tela. Ele não fazia a menor ideia do que aquilo significava, mas ele esperava que um dia entendesse.
– Kurt, eu estou tentando dormir, pode baixar o volume? – Rachel apareceu na porta de seu quarto.
– Rachel, já são duas horas da tarde, está na hora de acordar. – Kurt sorriu para ela. – E a música é boa demais para ouvir no volume baixo.
– São as músicas de Blaine? – Ela sorriu e Kurt concordou com a cabeça, também sorrindo. – Tudo bem, vou tomar um banho.
E assim a garota saiu entrou em seu quarto, saindo um minuto depois com sua toalha em mãos. Kurt voltou a encarar o seu quadro, tentando entender. Eram muitas cores misturadas, e linhas que se cruzavam. O castanho, mais uma vez, desistiu de tentar entender, levantou-se e pegou seu telefone, que no momento começou a tocar.
– Droga! – Kurt atendeu o telefone. – Alô?
– Kurt, tudo bem? – A voz de Sebastian soava do outro lado da linha.
– Sim, e você? – Kurt sentou-se no sofá e suspirou.
– Ótimo. – Ele fez uma pausa. – Queria saber se estava tudo bem, você saiu correndo no nosso último jantar e...
– Ah, sim. Problemas com a Rachel. – Kurt revirou os olhos. – Tudo certo agora.
– Então não teria problemas sairmos agora? – Kurt tentou pensar em uma boa desculpa, mas nenhuma parecia convincente o suficiente.
– Não vejo por que não. – Kurt pode ouvir o sorriso de Sebastian através do telefone.
– Pode me encontrar aqui no hospital? – Seu tom de voz havia mudado, agora ele estava animado.
– Claro. Vinte minutos. – Kurt desligou o telefone sem despedir-se e foi mudar de roupas.
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Blaine estava com Wes no hospital. Melissa, a menina na qual Wes engravidou, estava fazendo um ultrassom para verificar se estava tudo certo com o bebê, e como Wes é uma criança medrosa, o moreno teve de lhe fazer companhia. Mas ele estava feliz por estar ali, pode visitar com antecedência seus amigos na ala infantil.
– Blaine, como essas crianças podem te amar tanto? – Melissa perguntou sorrindo.
– Tio Blaine toca para nós todos os sábados. – Um menino, loiro de olhos azuis, disse, e logo depois pediu colo para Blaine.
– Isso mesmo. – Ele pegou o menino e olhou para Melissa. – Eu conheço todos eles.
– Você será um grande pai. – A garota tinha os olhos marejados, e Wes a abraçou.
– Sorte termos ele como tio para o nosso filho. – Melissa sorriu torto.
– Desculpem, a gravidez me deixou muito sensível. – Ela riu e Wes a acompanhou.
– Meu pai morreu. – O menino no colo de Blaine disse, baixando a cabeça.
Os adultos se olharam. Todos sabemos que crianças não sabem a hora certa de se dizer algo, e por mais que o assunto não tivesse ligação com aquilo, certamente o menino lembrou do pai. Blaine abraçou-o ainda mais e o menino começou a chorar.
– Eu quero meu pai. – Os soluços podiam ser ouvidos por toda a sala.
– Hey, James, vai ficar tudo bem. – Wes e Melissa encaravam Blaine que abraçava o menino.
– Aquele carro malvado levou meu pai, e agora os médicos dizem que ele vai levar a minha mãe também. – O menino abraçou Blaine ainda mais e voltou a soluçar.
Eles não sabiam o que fazer para acalmar o menino. Depois de alguns minutos, Melissa e Wes entraram no consultório e Blaine ficou com James, ainda abraçado. Ele começou a cantar para acalmar o menino, e ele pegou no sono alguns minutos depois. O moreno levou o menino até o seu quarto e o colocou na cama, sentando na poltrona ao seu lado e observando ele.
– Você tem um jeito incrível com crianças. – Uma enfermeira de cabelos castanhos entrou no quarto, ela tinha os olhos puxados. – Ninguém conseguia falar com James sobre os pais.
– Eu não lhe perguntei nada, ele simplesmente falou. – Blaine observou a mulher ajeitar os travesseiros de James.
– Ele confia em você. – Ela encarou Blaine. – A mãe dele faleceu hoje de manhã, ele não tem família aqui, irão enviar ele para um orfanato. – Ela se aproximou de Blaine. – A menos que alguém queira a guarda dele.
Antes que Blaine pudesse responder a mulher, ela saiu do quarto levanto consigo uns papeis sobre o estado do menino. O moreno sentiu um aperto no peito ao saber que James agora era órfão. Ele olhou o relógio e beijou a testa do menino, voltando para a sala e encontrando Wes e Melissa.
A garota mostrou a Blaine as imagens do bebê, e ela tinha um grande sorriso. Wes parecia assustado, mas ele também sorria. Blaine chamou uma das enfermeiras e lhe entregou um papel e pediu para ela entregar e ler para James quando ele acordasse. A enfermeira sorriu para ele.
Eles desceram até o primeiro andar, Wes e Melissa foram buscar o carro no estacionamento, e Blaine caminhou até a recepção. Enquanto esperava o atendimento, viu Kurt sair com Sebastian pelas portas principais. Ele viu sua respiração falhar e por um momento ele pensou que Kurt havia mudado de ideia em relação ao médico.
– Pois não? – A recepcionista disse chamando a atenção de Blaine.
– Oi, estou aqui para falar sobre James Puckerman. – A recepcionista digitou o nome no computador e logo começou a falar.
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O médico levou Kurt até uma tortaria que havia no final da rua. Ele pediu para Kurt um pedaço da melhor torta, em sua opinião. O castanho apenas observava enquanto o médico falava coisas, muitas vezes sem sentido, e sorria abertamente.
– Gostou? – Sebastian perguntou vendo Kurt comer.
– É boa. – Kurt tinha que concordar, aquela era a melhor torta que ele já havia comido.
– Eu te trouxe aqui porque é meu lugar preferido. – O castanho largou os talheres e observou Sebastian.
– Ah, obrigado por compartilhar isso comigo. – A voz de Kurt tinha um tom de incerteza.
– Kurt, eu queria te dizer algumas coisas. – O médico pegou a mão de Kurt.
– Diga. – O castanho estava ficando assustado, seu coração estava acelerado.
– Desde aquele dia no bar, eu não consigo pensar me outra coisa a não ser o sabor dos teus lábios. – Kurt arqueou as sobrancelhas. – Eu achei que estivesse apaixonado por Blaine, mas você tirou ele dos meus pensamentos em poucos minutos. – Os olhos do médico penetravam e assustavam Kurt. – Eu sinto agora por você, o que eu sentia por ele, só que mil vezes mais forte.
– Oh mon dieu. – Kurt disse tentando puxar a sua mão.
– E seu sotaque, ele é magnífico. – Sebastian se aproximou. – E-Eu quero que você seja meu namorado. – Ele sussurrou. – Você quer?
Kurt estava quase entrando em colapso. Seu coração batia extremamente forte, sua respiração não tinha um ritmo. Seus olhos estavam arregalados e sua boca aberta. Por um momento ele sentiu uma certa raiva e uma vontade enorme de dizer a Sebastian “apenas Blaine pode falar do meu sotaque”, mas ele conteve-se. Ele não sabia o que estava acontecendo dentro de si, seus pensamentos estavam à mil. Ninguém nunca havia pedido ele em namoro, ele não parava de pensar em tantas coisas.
– Não. – Sua voz saiu quase que um sussurro. – Eu não quero. – E então ele levantou-se e saiu do estabelecimento, deixando Sebastian completamente perdido.
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Até quarta que vem. xoxo.