Nothing Is How Looks Like escrita por BabyMurphy


Capítulo 16
Finalmente a sós.


Notas iniciais do capítulo

Galera, peço desculpas pelo sumiço de um mês. Estava com uma doença chamada final de semestre.

Bom, agora estou de volta. Eu espero que vocês gostem.

Enjoy.



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16

Sabe quando você começa a ver um filme de romance, e você espera ansiosamente pelo final, pois você sabe que o casal principal vai acabar junto, não importando pelo que eles passem? Bem, nós chegamos ao final. Kurt e Blaine finalmente tinham se acertado, e já havia duas semanas que eles estavam atuando como um legítmo casal, com jantares e caminhadas de mãos dadas.

Blaine só conseguia se descrever como uma pessoa feliz, uma pessoa completamente feliz. Por muito tempo ele achou que era impossível atingir tamanha felicidade. Sua única preocupação no momento era James, que estava a poucos dias de partir.

– Blaine, eu não quero ir embora. – O menino resmungava com a cabeça em seu colo.

– É a sua avó, James. – Blaine o abraçou, não querendo que o menino percebesse o peso que estava em seu coração.

Kurt estava correndo contra o tempo, tendo que terminar seus trabalhos da faculdade, pois em alguns meses ele estaria se formando. Seu maior problema era interpretar o quadro na qual ele pintou durante meses. Ele não compreendia o que aquelas linhas significavam, eram apenas rabiscos para ele.

O castanho ouvia sua música favorita, escrita por Blaine, para tentar compreender sua própria mente. Ele amava ouvir a voz do moreno, o acalmava e aguçava seus sentimentos.

But since I met ya, I never been good with words. – Cantarolou Kurt.

– Kurt, por favor, estou cansada de ouvir a mesma música o dia inteiro. – Rachel entrou na sala, com a feição manhosa.

I try to be a poet... – O castanho continuou.

– Kurt! – Rachel chamou.

Cause no matter how hard I try my tongue is still tied by you... – Ele sorriu para Rachel.

A morena saiu em direção ao próprio quarto, caminhando as pressas. Kurt não deu bola para o que ela estava fazendo, notou apenas quando ela voltou, com o celular no ouvido, e seus lábios movendo. O castanho baixou o volume da música, e ouviu o final da conversa.

– Você vem para cá hoje à noite, não consigo ficar aqui nem mais um minuto. – Então ela parou de falar, e encarou Kurt. – Deixe a chave do seu apartamento quando vier aqui.

– Com quem você estava falando? – Perguntou Kurt ao ver Rachel desligar o telefone.

– Blaine. – O castanho arqueou a sobrancelha. – Ele virá te fazer companhia esta noite.

– James vem com ele? – Kurt voltou a aumentar o volume da música.

– Não, ele está com Wes e a namorada. Eles querem aprender como lidar com crianças. – Ela deu de ombros e saiu do cômodo.

But everything changes now that you’re mine...

[%]

Kurt recém havia saído do banho, em seus pijamas, quando ouviu a campainha tocar. Ele sabia muito bem quem era, então colocou o sorriso no rosto e abriu a porta. Blaine estava arrumado, segurando uma garrafa de vinho. O moreno sorriu ao ver Kurt, e logo revirou os olhos para o pijama de urso do castanho.

– Eu devia ter me arrumado? – Kurt perguntou enquanto dava espaço para que Blaine entrasse.

– Eu devia ter vindo de pijama? – O moreno perguntou assim que Kurt fechou a porta.

– Um pequeno erro na comunicação, eu acho. – Os dois riram, e um silêncio se instalou.

Os dois se olharam por alguns instantes e então perceberam que era a primeira vez, em duas semanas, que eles tinham finalmente um tempo só para eles. Sem James ou Rachel para interferir em seus planos. Eles não precisaram falar para saber que era o momento de eles se aproximarem e aproveitarem esse tempo a sós.

A única coisa que Blaine poderia dizer com certeza, é que o beijo de Kurt era completamente diferente quando não havia ninguém os olhando, ou não havia o receio de que alguém iria pegar os dois dando uns amassos. Ele se entregava completamente, e Blaine estava adorando isso.

– Finalmente só nós. – Blaine falou entre os beijos.

– Finalmente não há uma criança dormindo na cama. – Kurt sussurrou e puxou Blaine para o quarto.

O moreno sabia que Kurt tinha uma doença chamada ninfomania, e que eles não seriam o casal que espera alguns meses, que espera ter certeza de que realmente se amam, para se entregar. Para começar, os dois sabiam que se amavam, e Kurt não iria conseguir ficar apenas na primeira base.

Quando eles chegaram no quarto, o castanho logo puxou Blaine para a cama, deixando o moreno sobre si. Os beijos iam da boca para o pescoço, e as mãos subiam levando a roupa junto. O ar já estava ficando rarefeito, e os dois já estavam ofegantes.

– Lembre-se que... – Kurt foi interrompido por um beijo.

– Você é sempre o passivo. – Blaine gargalhou e tirou as calças de Kurt.

Kurt não iria deixar o moreno ganhar vantagem, ele logo tirou o cinto de Blaine, tirando calça e cueca, juntos. Quanto mais suas peles tocavam, mais ofegantes os dois ficavam. Blaine não havia transado com muitos caras, portanto seu nível de experiência não era comparável com o de Kurt, mas o castanho poderia dizer que naquele momento, ele sentia tudo o que nunca havia sentido antes.

Quando os dois já estavam completamente nus, Kurt entregou a Blaine uma camisinha e um pote de lubrificante. Enquanto o moreno colocava a camisinha em si, Kurt distribuia beijos por seu pescoço e puxava o seu cabelo. Assim que Blaine estava pronto, ele deitou Kurt com carinho na cama, colocou um braço de cada lado do quadril do castanho e sorriu para ele.

Ele sorriu pelo simples motivo de aquilo não ser apenas pelo físico, não era apenas sexo. Havia sentimento naquele gesto, da parte de ambos. Enquanto Blaine penetrava Kurt, o moreno beijou seus lábios. Os movimentos começaram, e Blaine torceu para que as paredes não fossem finais demais, os vizinhos não mereciam ouvir os gritos e gemidos dos dois, ainda mais se aquilo fosse seguir noite a dentro.

[%]

Kurt acordou algumas horas depois, seu corpo agora estava frio. Ele olhou para o seu lado direito, vendo Blaine dormir tranquilo, o cabelo bagunçado, um sorriso sacana brotando de seus lábios. Blaine podia não ser o cara mais forte com quem Kurt esteve, ou o mais experiente, mas ele fez daquela noite inesquecível.

Levantou-se com cuidado, para não acordar o moreno, e caminhou até o banheiro. No caminho de volta deparou-se com o seu quadro, a obra que seu consciente havia feito. Ele observou as linhas e as curvas, abriu a boca e a fechou. Pegou uma caneta e um papel, escreveu algo sorrindo e então colou no quadro. Deu meia volta, voltando para a cama.

– Acho que finalmente entendi.


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Notas finais do capítulo

But everything chances now that you're miiiiine.

Não, a música não está na ordem correta, eu fui escrevendo conforme eu fui me lembrando.

O que acharam do meu lemon super discreto? #NãoSeiENãoGostoDeEscreverLemon

Não sei se vou conseguir manter um ritmo de postagem semanal, espero que sim. Espero também que vocês tenham gostado.

Me digam o que acharam e até o próximo capítulo.

xoxo'



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