Nothing Is How Looks Like escrita por BabyMurphy
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Acho que vou começar a postar nas sextas, ma belles.
Espero que gostem.
Capítulo dedicado a Dri (nova leitora), porque ela fez uma coisa maravilhosa que vocês descobrirão em breve.
12
As semanas estavam passando rápido demais, e o curta estava prestes a ser lançado. Ele seria exibido no auditório da faculdade, para todos os alunos e convidados. Blaine estava nervoso, não pelo curta, mas após ter admitido para Wes sobre seus verdadeiros sentimentos, ele não conseguiu agir normal com Kurt.
– Blaine, tudo bem? – Kurt estava sentado a sua frente, bebendo o café usual.
– Ah, sim. – Blaine encarou Kurt, admirando os olhos azuis. – Eu apenas estou com meus pensamentos a mil, e com o curta prestes a ser lançado.
– Vai dar tudo certo, suas músicas são maravilhosas. – Kurt sorriu para ele, e Blaine sentiu seu coração encher-se de alegria.
– Assim espero. – O moreno sorriu, e sentiu seu celular vibrar em seu bolso. – Eu preciso atender.
– Tudo bem. – Kurt voltou sua atenção para o bolo de chocolate na sua frente.
– Blaine Anderson falando. – Kurt olhou Blaine pelo canto dos olhos, e lembrou-se de sua conversa com Rachel. – Ah, tudo bem? Sim. Isso são notícias incríveis. Claro. James, estou indo aí, me espere. Também te adoro. Até logo.
Kurt observava a conversa com uma sobrancelha arqueada, e deixando de lado o modo discreto de como encarava Blaine. Seria possível que o moreno estava com um novo interesse amoroso e não contou para ele? Kurt sentiu uma pontada de irritação em seu peito, mas controlou-se.
– Kurt, eu preciso ir. Emergência. – Blaine deixou o dinheiro da conta sobre a mesa. – Nos falamos depois, tudo bem?
– Claro. – Kurt disse baixo, olhando o moreno sair do estabelecimento.
O castanho fez seu caminho até a faculdade, pensando no que Rachel lhe havia dito. A garota deixou bem claro que ele não era uma excessão do mundo, e que ele sentiria tudo o que um ser humano comum deve sentir. Ele queria que ela estivesse errada, pois ele cresceu se educando de que ele era diferente, e não podia ser provado agora que ele era apenas mais um.
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– Então, o que isso quer dizer? – Blaine perguntou para a assistente social.
– A avó de James, Jude está vindo buscar o menino. – O moreno não conseguiu esconder a sua tristeza. – Ela está em Londres, a trabalho. Só poderá vir em duas semanas, conversamos com ela, e mandamos sua ficha. Ele pede para que você tome conta do menino nestes dias. – A enfermeira sorria para Blaine.
– Então eu terei uma guarda provisória? – Blaine perguntou, já sabendo a resposta.
– Não chegará a ser uma guarda, pois levaria mais tempo para oficializar os papeis. E antes mesmo que eles ficassem prontos, Jude já terá chegado. – Blaine sorriu fraco.
– Quando poderei levá-lo? – A enfermeira sorriu para Blaine, para que o moreno não ficasse tão desanimado.
– Assim que ele receber alta. – Ela olhou em seus papeis. – Gostaria de vê-lo?
– Sim. – Um sorriso enorme surgiu nos lábios do moreno.
Ela seguiu pelos corredores e então ambos chegaram ao quarto de James Puckerman. O menino estava dormindo, Blaine entrou cuidadoso e sentou-se ao seu lado. Percebeu que o garoto estava suando frio, e pegou sua mão.
– Eu vou levar você para casa, James.
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Kurt observava Rachel se aprontar para a grande exibição do curta. Era a primeira vez que algum projeto de alunos estava recebendo esta atenção. O castanho deveria estar ansioso também, pois seus quadros estariam sendo expostos pela primeira vez. Mas ele não conseguia se importar com isso no momento.
– Kurt, pode fechar o meu vestido, por favor? – A garota virou de costas para ele.
Rachel estava usando um vestido azul marinho, era magnífico. Ela estava linda, e Kurt estava feliz por ela. A garota não podia estar mais nervosa. Seria uma grande chance de mostrar o seu talento como atriz, e também sua voz, já que em um momento, sua personagem canta. Ela não havia tocado no nome de Cody na última semana, e Kurt tinha medo de pergutar o que havia acontecido.
– Podemos ir? – Ela o puxou pela mão e os dois saíram do apartamento.
Chamaram um táxi e logo estariam lá. Rachel olhava pela janela, nervosa. Kurt a observava, enquanto lia suas mensagens.
Por favor, não se atrase. – B.
Como Rachel está? – B.
– É melhor responder ele. – Kurt assustou-se com a voz de Rachel.
– Rach... – A garota o olhou.
– Kurt, você tem que perder esse seu medo idiota. – Sua voz estava embargada.
– Eu não tenho medo, eu tenho incerteza. São suas coisas completamente diferentes. – O castanho olhou para frente, pensando no que responderia à Blaine.
Eu estou um pouco nervoso, e você está atrasado. – B.
Se importaria de me trazer um café? – B.
Kurt gargalhou e sussurrou algo para o motorista. Rachel franziu o cenho, e estranhou a mudança de rota. O garoto apenas sorriu para ela, e pegou sua mão. Ele precisava deixá-la calma, e precisava deixar a si mesmo calmo.
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– Por que Kurt tem que se atrasar? – Blaine andava de um lado para o outro.
– Blaine, por favor, pare de andar, estou ficando enjoada. – Melissa colocou a mão sobre a boca.
– Desculpe. – Ele sorriu para a mulher. – Droga!
– Dez minutos não são considerados como atraso. – O moreno virou-se e encontrou Kurt escorado na porta, com uma sacola em mãos. – E a culpa é sua, me fez voltar e buscar café. – Ele entregou-lhe a sacola.
– Obrigado. – Blaine sorriu para ele, e abriu o pacote. – Bolo?
– Ah, esse é para mim. – Kurt pegou seu doce e sentou-se.
– Blaine? – Wes, que estava com Melissa sentado em um sofá, de frente para Kurt, questionou.
– Ah, sim. – O moreno largou seu café. – Kurt, estes são Wes e Melissa.
– Oh. – O castanho levantou-se e abraçou os dois. – Desculpe, não percebi vocês. Efeito do bolo. – Os três sorriram.
– Um prazer finalmente conhecer você. – Wes disse sorrindo e Kurt arqueou uma sobrancelha.
– Quer dizer que Blaine fala muito de mim? – Kurt olhou para o moreno com um sorriso sacana.
– Muito. – Wes tinha o mesmo sorriso. – Mas agora, se me der licença, nós iremos dar uma volta.
– Sim, meus pés precisam se movimentar. – Melissa resmungou e os dois saíram da sala.
Um silencio se intalou no cômodo. Kurt estava focado em seu bolo, Blaine em seu café. Os dois sentiam o clima estranho. Kurt sentia que Blaine o escondia algo, e o moreno tinha a mesma sensação a respeito do castanho. Olhares foram trocados, mas nenhuma palavra, até que a bebida e a comida tivessem acabado.
– Kurt, eu queria falar com você sobre uma coisa. – Blaine se aproximou.
– O que seria? – Kurt observava o moreno caminhar em sua direção.
Eles não estavam próximos, tampouco distantes. Eles estavam ali, um passo de distância. Os olhos fixos no outro. Com certeza eles tinham muito a dizer. Kurt sentia a necessidade de contar para Blaine tudo o que ele estava passando, afinal, o moreno era seu melhor amigo no momento. Já Blaine, tentava entender seus próprios sentimentos a respeito do castanho.
– Meninos, vai começar a exibição. – Eles olharam para Kitty, uma das meninas que ajudaram Artie nesta produção.
Sem trocar uma palavra sequer, os dois caminharam até o auditório, onde o curta seria exibido. Eles sentaram lado a lado, próximos de Rachel e Wes. E mais nenhuma palavra foi trocada naquela noite, o foco no momento era o curta, e a história que ele envolvia.
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O curta tinha menos de quinze minutos, e assim que ele chegou ao fim, foi aplaudido de pé. E todo o elenco e produção se encaminharam para a festa de comemoração, onde eles poderiam finalmente respirar aliviados, pois tudo havia dado certo.
Porém Blaine não conseguia respirar aliviado, tudo o que ele conseguia fazer no momento era pensar. Pensar no que ele poderia fazer, no que ele estava pensando e no que ele queria. Ele não sabia o que era certo no momento, ele só queria ter um sinal de que tudo fazia sentido.
– Wes. – O amigo o olhou.
– Sim? – Blaine respirou fundo.
– E-Eu vou contar para Kurt. – Wes arregalou seus olhos e encarou o amigo.
– Contar o que? – Blaine respirou fundo.
– A verdade. – Ele olhou para Wes.- Que eu estou completamente apaixonado por ele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso, espero que tenham gostado.
Até sexta que vem.