Escolhas do coração escrita por Achyle Vieira


Capítulo 7
Capítulo 7 - Tapa




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Eliza: O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou com cara de poucos amigos

Eu não conseguir dizer nada, o que eu podia falar? Felipe tomou a frente e respondeu.

Felipe: Eu estava indo procurar a Vaiolet, Majestade e esbarrei com a Eshley. No momento que a senhora chegou estava desejando um bom dia a ela.

Minha mãe levantou a sobrancelha esquerda, acho que ela não acreditou muito no que ele falou. Ela olhou do Felipe pra mim novamente.

Eliza: A Vaiolet ainda está dormindo. Eshley venha comigo, você está atrasada.

Eu: Mas... Mãe, eu ainda não comi...

Ela virou de costas e começou a caminhar, fui atrás dela. Quando ela entrou no corredor à direita olhei para trás e Felipe ainda estava lá parado olhando para mim, antes de me virar novamente ele piscou o olho esquerdo para mim com um sorriso malicioso nos lábios e continuou a subir as escadas. Definitivamente ele é louco!

Virei à direita para continuar seguindo a minha mãe.

"Será que ela ouviu a minha conversa com o Felipe?" pensei.

Ela parou na terceira porta do corredor, que é onde fica a biblioteca. O que me deixou em pânico foi ela não ter entrado.

Eliza: O que você estava conversando com o príncipe Felipe?

Eu: Ele só estava me desejando um bom dia. Ele esbarrou comigo...

Eliza: E por isso decidiu segurar sua mão? — perguntou me interrompendo.

Ela viu! Meu Deus! Onde eu fui me meter?!

Eu: Ele... Só quiz ser gentil mamãe...

Eliza: Eu nunca vi ele ser gentil daquela forma com Vaiolet. Você está de castigo.

Eu: Mas, mãe eu não fiz nada...

Eliza: Mas ele fez. Não quero que o pior aconteça. Ele casará com a Vaiolet e você não estragará meus planos...

Eu: Mãe, isso não é junto...

Eliza: Quem diz o que é justo aqui sou eu. Cale-se! — Ela deu três passos e olhou para trás. — O que você está esperando? Uma princesa nunca deve chegar atrasada Eshley.

Entendi o recado e entrei na biblioteca. Jean Pierre, meu professor de francês estava em uma discursão com a senhorita Glades Glavard sobre qual aula eu teria primeiro. Quando parei em frente a eles, pararam de discutir e se direcionaram a mim.

Jean e Glades: Alteza! — Disseram em coro junto com uma reverencia.

Eu: Olá Jean, Glades.

Eu me direcionei até a minha mesa de estudos, que fica em frente a uma prateleira de livros do lado esquerdo da porta de entrada. Esses dois sempre viviam em é de guerra, na minha opinião, no fundo eles se amavam. Nunca vi eles brigando com outros professores, sempre eram apenas os dois.

Jean: Alteza... — Olhei para o lado e estavam os dois juntos, um ao lado do outro. — decidimos que é melhor a Srta. Escolher qual aula quer ter primeiro.

Eu: Não quero ser grossa, mas hoje não estou animada com nenhuma das matérias. Que tal vocês tirarem no "impar ou par"?

Glades: Hum... Pensando bem, é uma boa ideia.

Acabou que a Glades ganhou. No meio da aula dela uma das criadas da minha mãe bateu na porta e deixou um recado para Jean, que se aproximou de Glades e falou alguma coisa no ouvido dela.

Glades: Alteza, a rainha acrescentou mais trinta minutos a cada aula.

Então era isso... Ela não daria trégua para mim enquanto o casamento de Vaiolet e Felipe não acontecesse. Sabia que ia me meter em confusão com essa história.

***

Depois de duas horas trancada na biblioteca consegui sair de lá. Estava um dia abafado e eu queria muito um banho de água fria pra diminuir o calor, sem contar que estava morrendo de fome, pediria para marta levar alguma coisa para eu comer no quarto. Fui para o meu quarto e quando entrei Vaiolet estava sentada na cama.

Vaiolet: Até que em fim você chegou. — ela falou ficando de pé.

Eu: Vaiolet? O que você está fazendo aqui? — perguntei confusa.

Vaiolet: Não se faça de boba, a mamãe me contou.

Eu não acredito que a mamãe foi contar para a Vaiolet!

Eu: Vaiolet, só foi um mal entendido. Ele esbarrou comigo e quis ser gentil. Agora se você me der licença, eu vou tomar banho. — Falei indo em direção a porta e abrindo para que ela saísse. Ela se aproximou e pensei que ela fosse sair do quarto, mas parou na minha frente.

Vaiolet: Você não vai conseguir roubar ele de mim. — ela me segurou pelo braço. — Você me entendeu?

Eu: Vaiolet, você está louca? Você está me machucando. — livrei meu braço das mãos dela, o que ela pensa que estava fazendo? já cansei dessa história. — Sai do meu quarto Vaiolet ou eu vou conversar com a mamãe sobre seu comportamento.

Vaiolet: E você acha que ela vai te escutar? Ela me avisou sobre você e eu não vou ser idiota.

Eu: Já chega Vaiolet, você está passando dos limites. — segurei o braço dela e a empurrei para fora do meu quarto. Já fora do meu, me puxou para perto dela e de repente senti a mão dela no meu rosto. Cai no chão com o impacto da tapa. Olhei para cima ainda abalada e vi Vaiolet rindo, levei minha mão ao rosto e vi Felipe no inicio do corredor correndo na nossa direção.

Felipe: Você é louca? — Gritou para Vaiolet e se aproximou para me ajudar. — Você está bem? — perguntou já com as mãos no meu rosto.

Tudo isso era por causa do que minha mãe viu na escada. Tudo por causa dele. Minha mãe e minha irmã estavam contra mim por causa dele. Não aguentava mais guardar tudo pra mim, no final sempre carregava o mesmo sentimento de culpa.

Eu: Tudo isso é por causa de você! Me solta, eu sei me levantar sozinha. — Falei tirando as mãos dele de mim e me levantando.

Vaiolet: Meu amor, ela me agrediu primeiro. — Choramingou jogando os braços em volta do pescoço dele.

Eu: Você é muito sínica Vaiolet. Assume o que você fez.

Felipe: Vaiolet, eu vi tudo. E não me chame assim.

Ela continuou se fingindo de coitada, a raiva me subiu pelo corpo.

Eu: Chega! Não vou deixar isso ficar assim Vaiolet. — Comecei a andar. Sabia quem eu deveria procurar já que mamãe não faria nada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Não se esqueçam de favoritar, comentar, acompanhar, compartilhar, etc.
Beijos amores,
A. Singer