The last of us - Another side escrita por MsMistery


Capítulo 2
Seguindo em frente


Notas iniciais do capítulo

Eae! Estou de volta com mais um capítulo! Espero que curtam, até as notas finais. :P



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Três meses se passaram desde que perdemos nossos pais. O estoque de comida já estava acabando, e a gasolina para o gerador do refúgio também. O vento frio e denso anúnciava o começo do inverno. Logo, a neve cairia, e eu e Jake precisávamos estar preparados.

– Jake...

– Hm? - perguntou distraído mexendo em algum programa no notebook.

– Esse é o ultimo enlatado... - comentei atraindo sua atenção.

Jake olhou para a lata, sério e calado, então direcionou seu olhar para mim, que estava igualmente preocupada.

– É hora de irmos atrás de mais então, huh? - sorriu falsamente, tentando me tranquilizar. Mal sabe ele que já conheço quando está fingindo.

– Sim...

– Olha, eu vou, e você fica.

– SEM ESSA! - Gritei me levantando.

Se ele pensa que eu vou ficar aqui sozinha está muito enganado! Estou tão preparada quanto ele pra ir atrás de suprimentos, fomos treinados juntos pelo papai... não faz sentido ele ir sozinho.

– Eu não vou te deixar sozinho lá fora. Podemos ajudar um ao outro. Eu e você... lembra?

Jake pareceu hesitar por um momento, mas concordou. Então eu tratei de tirar a preocupação dele, mostrando que estava tudo bem e que não estava assustada.

– Vamos! Vamos hoje, agora! Aproveitar que a neve ainda não está caindo! Vamos ver se arranjamos também uns casacos... - Falei animada. Não deixa de ser a primeira vez que vou deixar o refúgio, certo? Embora não seja em uma circunstância muito boa...

– Okay. - desligou o notebook e o largou em cima da cama. - Vamos.

O sol se pôs, e saímos de casa receosos, porém prontos para enfrentar o perigo. Eu usava uma calça jeans preta, um all star cano alto preto, uma regata branca e uma camisa de botão xadrez aberta, que pertencia a meu pai, e inclusive ficava excessivamente grande em mim.

Jake vestia sua calça jeans desbotada de sempre, uma bota militar preta e um casaco de moletom preto por cima de sua camiseta branca.

– Cara, eu tenho que arranjar uma bota militar dessa pra mim. - Comentei encantada.

Sou apaixonada por essa bota dele. Meu pai disse que tirou de um corredor. Assutador, mas não posso negar, essa bota é muito bonita para ficar nos pés de um infectado.

– Ué... uma coisa de cada vez. Primeiro vamos atrás dos suprimentos, depois vamos atrás de mais munição porque já está acabando a nossa - mostrou que tinham apenas 10 balas, 5 pra cada - e depoooois, vamos atrás de um casaco pra ti.

– E botas. - Completei.

– E botas. - concordou rindo

Começamos a caminhar com muita cautela, atentos a qualquer barulho desconhecido. Saindo de casa, seguimos rua abaixo, nos esgueirando entre ruínas de casas vizinhas e alguns carros batidos. Depois de muito tempo andando, escutamos um som semelhante a um gemido, agonizante para os que ouvem. Arregalei os olhos e cai de joelhos, apavorada. Coloquei as mãos em minha cabeça, agoniada com o barulho que saia da garganta de outros infectados ao redor, que nas contas de Jake, totalizavam 5. Três deles produziam esse som arrepiante, quase como se tentassem respirar e tivessem com a traqueia fechada. Um som terrível, que fez com que eu cobrisse os ouvidos e fechasse os olhos com força, tentando ignorar a sensação de pânico que aqueles ruídos me causavam...

– Calma Anna! - sussurrou Jake - são estaladores, vamos distrai-los...

– Faça... esse barulho parar... - choraminguei apertando mais ainda as mãos em meu ouvido

– Me passa essa pedra... - apontou para uma ao lado da garota.

Silenciosamente entreguei o objeto para Jake, contraindo o maxilar, ao ouvir claramente os sons dos infectados novamente. Ele, ao pegar a pedra, a arremessou numa consideravel distancia de onde estavamos, distraindo as criaturas enquanto avançamos em procura de gasolina.

– Coloque o fone de ouvido - Me deu a ideia, que prontamente obedeci, aproveitando para ouvir música em meu mp3 player.

– Funcionou... - disse, relaxando os musculos de todo o corpo. Percebendo que, com a música, eu não ouvia claramente os ruidos, e não me preocupava tanto.

– Vamos. Temos que achar um posto de gasolina.

– Posto de gasolina?

Eu fui a única que, apesar de ser mais nova, percebi que a ideia do Jake era a pior de todos os tempos, pois a essa altura do campeonato, nenhuma estação ou posto de gasolina nessa cidade teria realmente gasolina em suas bombas. Ou foram pegas pelo exercito, ou pelos vagalumes, ou pelos contrabandistas, ou explodiu mesmo.

– Está louco? - Ironizei, antes de explicar a situação pro jake.

– Então o que sugere? - se virou pra mim, que estava de braços cruzados tentando ignorar o fato de que meu quase irmão mais velho estava sem idéia do que fazer...

– Vamos atrás de mangueira e garrafa... ver se algum veículo desses ainda tem algo.

"Dãaar", pensei, mas preferi apenas esperar uma confirmação dele para avançarmos.

– Aaah! Está certo... vamos.

Jake foi na frente, tentando imaginar onde nessa cidade encontraria uma mangueira. Andamos por trinta minutos, em total silencio, que me incomodou MUITO! Apenas não disse nada, por não querer sair do estado de paz, que me encontrava ouvindo as minhas músicas. Jake, já aparentando estar nervoso, disse que estava preocupado, imaginando que teria que sair da cidade. Após comentar sua preocupação, avistamos um mercado. Alegre, ele estava prestes a correr pra aquele antigo ponto comercial. Porém, quando deu a primeira passada larga, congelou. Seu sorriso morreu. Novamente voltou a se angustiar. Tinha pra mais de dez infectados na frente daquele local. Se tinham tantos logo ali, imagine dentro. Procuramos nos esconder atrás de outro carro carbonizado próximo ao mercado.

– A situação ta feia, hein? - sussurrei uma pergunta retórica

– Hm. - murmurou ele parecendo procurar uma forma de distraí-los.

– Que tal usar a parada da pedra de novo?

– Sim mas... e se tiver mais dentro também? Distrairemos os de fora, mas se tiverem corredores dentro do mercado irão atrair os outros novamente ao nos ver.

– Ué... não custa tentar. O mercado está escuro, nem lanterna temos! Vamos nos esgueirar que, se nem nós enchergamos, quanto mais eles. - aconcelhei.

– Pode ser... - concordou incerto - Vamos então.

Jake pegou uma pedra e quebrou o vidro da casa atrás de nós.

– ESTÁ LOUCO?! - exclamei quase chamando atenção dos infectados com o volume da minha voz.

– VAMOS! - Jake me puxou pela mão em direção ao mercado, enquanto os infectados iam pra onde nós nos encontrávamos.

Já dentro do local, nos jogamos pra dentro do balcão do caixa, nos escondendo de possiveis criaturas presentes.

– Isso... isso... - Tentava reclamar, mas estava tão nervosa que nem conseguia respirar direito.

– Relaxa, eles estavam tão fissurados com o barulho que nem notaram quando saimos correndo pra cá.

– MESMO ASSIM! Retardado! você jogou a pedra pra onde nós estávamos!

– Ali tinha vidro ué! dispersa mais o barulho... chama mais atenção. Sem contar que, quando eles fossem, não estaríamos mais la! - falou cruzando os braços e fazendo bico - tudo friamente calculado.

– Tá... conta outra. A pedra deve ter é escorregado da sua mão quando tu foi pegar impulso pra tacar pra frente. - sorri de lado.

– errr.... - sorriu - nop!

Gargalhamos, esquecendo por um momento que estavamos cercados por infectados.

– MERDA! - exclamou Jake ouvindo o barulho de um estalador próximo de onde estavamos.

Se abaixou mais ainda, me abraçando de lado.

– Relaxa, está tudo bem.

Olhei pra cima pra encara-lo.

– Ta falando isso pra mim ou pra você? - sorri de lado novamente, minha marca registrada quando faço piadinhas. Jake revirou os olhos - tá, to calma. Eu... sinceramente nem tenho mais medo, músicas me acalmam.

– Que bom pra você. - resmungou um pouco rude saltando pra fora do balcão com um pedaço de caco de vidro, cortando o pescoço do estalador enquanto o mesmo estava de costas.

– Nossa, senhor bonzão, está proibido de ouvir música comigo de agora em diante por causa dessa grosseria. - reclamei saindo também do balcão.

Agora, agaixados, estamos à procura de algo que pudessemos usar como reservatório pra gasolina.

– Ali! - apontou jake - Área dos refrigerados, deve ter algo...

Eu teria me animado com a "descoberta" dele, se não tivesse visto um corpo do meu lado, não infectado, muito menos morto por um. Tinha balas perfurando-o.

– Será que tinha sido mordido e então mataram-no? - perguntei retóricamente, mas acabei chamando atenção de Jake para o que eu observava.

– Não sei... Mas pode ser que tenham perdido uma luta pelos suprimentos daqui.

– É... - pisquei balançando a cabeça, tentando focar no objetivo atual - mas e ai, o que tinha dito sobre área refrigerada?

– Agora duvido que tenha algo.... - murmurou triste - se esses caras estão mortos, alguém com certeza deve ter levado.

– Ué... não custa tentar. Vai que tem uma garrafa, nem que seja vazia. Sei lá.

– Eu vou lá - começou a andar com outra garrafa quebrada em mãos e, quando eu ia segui-lo, bunch me impediu - aproveita que esses corpos estão aqui e vê se eles tem algo de útil pra nós.

Ascenti e fui vasculhar os corpos.

– Olha só isso aqui... - sussurrei quando encontrei em um dos corpos uma lanterna, alcool e uma caixa de fósforos.

Animada com o que tinha descoberto, procurei mais coisas uteis nos outros, encontrando mais uma lanterna, e um facão.

– JAKE! Eu... - Gritei tampando a boca em seguida. Lembrando que não me encontrava em casa, e que todo e qualquer ruído poderia custar uma vida. - Puta merda.

Sussurrei me jogando novamente no esconderijo anterior, vendo um infectado correr direto pra onde eu me encontrava antes.

– Mas que saco. - me agachei segurando firme o facão que agora tinha em minha mão direita. - Mas ele não tem aquele escudo escroto dos estaladores...

"Jake" pensei quando percebi que se tratava de um corredor, ou seja, ele enchergaria aquele bitch parado feito isca na frente da área refrigerada nos fundos do mercadinho. Movida pela adrenalina do momento, eu me esgueirei entre estantes, me movendo o mais rápido que os ruídos me permitiam, até Jake, que estava vasculhando estantes e freezers já vazios do local, procurando ainda pela garrafa.

– Jake - falei baixo em seu ouvido ao se aproximar

– Oi? - olhou pra mim

– Corre - sussurrei

– É o que?

– CORRE! - Gritei ao ver o infectado correndo alucinado na direção de nós dois.

– Puta merda, como ele nos encontrou?

Fiquei calada, pensei em omitir o fato de que tinha gritado, mas no fim das contas preferi contar:

– Eu sem querer acabei gritando e... acho que ele me ouviu.

– Ele te ouviu e eu não? - estreitou as sobrancelhas - esses infectados tem uma audição invejável.

Saimos do mercadinho, porém os outros que antes tinhamos distraído, agora estavam atrás de nós também.

– Anna, eu sei que gastar bala está fora de cogitação, e que talvez não tenha mais gasolina no posto proximo, mas talvez o gás inflamável não tenha sumido completamente das bombas...

– E?

– E com apenas um tiro nos livraríamos totalmente desses infectados.

– É verdade. - concordei sacando minha arma e arrebentando a cabeça de um dos infectados que apareceu em nossa frente

– Não gaste balas! - repreendeu jake - use o facão...

– É que... - abaixei a cabeça constrangida - acho que não tenho força o suficiente pra arrebentar a cabeça deles com apenas um golpe, igual o papai.

– Não é nescessário de primeira, sabe? Vai batendo até esse monstro não tentar morder você.

– Ok. - guardei novamente a arma atras, em minha calça, e segurei firme o facão em minha mão direita. - Vamos nessa!

Incentivei correndo mais rápido. Logo chegamos no posto de gasolina. Vimos uma loja de conveniencia e lá dentro nos jogamos, pela janela. A porta estava trancada, os que estavam proximo de nós não conseguiram entrar. Sem pensar duas vezes, jake pôs seu plano em ação, com uma bala decisiva, acertou a bomba que antes era de gasolina, e agora continha apenas gás altamente inflamavel, e fez com que aquele local pegasse fogo imediatamente. Uma explosão que exterminou todos os infectados que nos perseguiam.

– BOOOOM! - Exclamei animadamente após me levantar e observar pela janela o estrago causado.

– E a melhor parte você não viu ainda. - Disse jake

– O quê? - perguntei me virando, empacando em seguida.

Jake correu pra uma das prateleiras, em que tinha 3 garrafas de 2 litros, e correu pra fora novamente, atrás de alguma mangueira. Eu fiquei dentro da loja, observando abobalhada tudo o que ainda tinha ali. Parece que as pessoas estavam tão apressadas em chegar na zona protegida pelo exercito que esqueceram de fazer a limpa nessa loja de conveniencia...

– ANNA!

Só ao ouvir o chamado do jake é que eu sai da lojinha com meu facão já bem empunhado e atenta a qualquer perigo.

– O que houve? - perguntei preocupada

– Preciso que me ajude com isso aqui. - apontou pra mangueira que precisava ser cortada.

– Oh. - cortei o pedaço que ele tinha preparado - Será que serve?

– Vamos tirar esse treco aqui também - apontou pra ponta da mangueira que tinha tipo um plástico amarelo.

Assim fizemos, voltando pra loja mais confiantes, tendo em mãos o que precisávamos inicialmente. Agora cabia a nós pegar o que mais fosse nescessário daquele local. Nos separamos novamente, cada um explorando um lugar. Eu fui pra parte mais cheia de prateleiras, umas estavam meio quebradas, mas ainda sim encontrei uns 3 enlatados de comida e até mesmo uma garrafa de aguardente.

– Olha só isso... - abri a garrafa e cheirei - uurhg, parece forte.

– E é!

Me virei imediatamente, tomando um susto com a voz desconhecida que tinha confirmado seu pensamento.

– Quem é você?

Perguntei apontando uma arma pro senhor de cabelos grisalhos e barba rala que me encarava sorridente.

– Ora, jovem, não precisa dessa desconfiança toda! Sou um amigo oras.

– Ta - revirei os olhos - Qual seu nome, "amigo"? - perguntei sarcasticamente.

– Meu nome é stan. Prazer. - estendeu a mão.

Eu olhei desconfiada pra mão daquele senhor por tanto tempo, que o fiz recuar um pouco desconfortavel.

– Bem, eu estava perto, procurando comida quando ouvi a explosão, ai resolvi ver o que tinha acontecido.

– Não muito esperto de sua parte

Quem falou agora foi jake, que apareceu com duas sacolas em mãos. Uma com as garrafas e a mangueira, e a outra tinham 4 enlatados.

– Ei. Será que não teriam mais desses do lado em que você estava? - perguntou o senhor

– Não sei, não terminei de procurar, vim aqui ver o que estava acontecendo. - comentou ficando ao meu lado - O que está acontecendo?

Perguntou olhando de Stan pra mim e vice versa.

– Eu vim fazer o mesmo - brincou Stan - foi nessa coisa de "ver o que estava acontecendo" que cheguei aqui. Não se preocupem, sou da paz.

Levantou os braços num sinal pacífico de que estava tudo bem. Confiei e abaixei a arma.

– Então, - o mais velho começou a falar - eu estou a procura de comida pra minha familia, será que não teria como trocar esses que vocês já conseguiram por algo não?

– Bem... - cocei o pescoço olhando pra baixo - Poderiamos trocar um pouco desses que conseguimos por uma informação.

– Ora... Pois pergunte. - sorriu o mais velho ao perceber que os garotos não comprariam briga.

– Onde eu poderia arranjar roupas, calçados, essas coisas... pra passar o inverno que está chegando?

– Hmm... olha, não muito longe daqui, digo, na proxima cidade, tem um local que é tipo uma feirinha, tu entra com um cartão e lá eles vendem ou trocam tudo isso, até comida. Mas como eu não tenho esse cartão, e nada pra trocar, eu não pude ir lá, e como você disse, o inverno está chegando... então estou a procura por minha conta.

– Entendi... mas como eu faço pra conseguir tal cartão? - perguntou jake.

– Tem dois jeitos, não, na verdade três. O primeiro é trabalhando pro exercito, mas ai você não poderia mais sair da zona, pois teria que servir integralmente. A segunda maneira é se juntando aos vagalumes, é tipo o exercito, só que com os vagalumes precisamos estar la pela "causa" não é qualquer um que pode se juntar. E o terceiro modo... É armar armadilhas pra viajantes e os abordar roubando tudo o que tem e depois vendem ou trocam por algo, inclusive esses cartões.

– Entendo... então de uma forma ou de outra, pra nós, o método mais facil seria o terceiro... - comentei.

– Mas não estamos dispostos a matar outras pessoas pra conseguir algo. - murmurou Jake cabisbaixo.

– É uma pena. - comentou o senhor.

– Por que? - Perguntei junto com Jake.

– Porque eu estou disposto. - Afirmou sacando sua arma rapidamente.

Atirando em seguida.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam do tio Stan? Hahahaha Amigão ele, não? (ok, parei.)

Esse capítulo provavelmente deixou muitas dúvidas como: "O que eles estão fazendo com um notebook?
isso não existe mais nessa época!" ou "como é possivel eles terem isso?" pretendo esclarecer tudo e mais um pouco nos capítulos que virão. Sim, tem uma explicação! haha...

As cenas de confrontos e perseguições deve estar lembrando muito a gameplay do game, pois é algo que eu achei interessante e divertido de fazer. Não será assim sempre, acho que ficaria um pouco chato e repetitivo. Então, não se preocupem, tem muito mais por vir! xD



Até a próxima!



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