Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 92
Cros over – Cebolinha.


Notas iniciais do capítulo

(Oie. Como prometido ai vai o cross over das tramas de TMJ q escrevo. Limoeiro e Pitangueiras. Mas calma. Vc n tem q ler ambas para entender nada. Como eles vão se encontrar um vai apresentar seu mundo para o outro e pra qm le ambas fica a graça do choque da reação de um ver o outro.)



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Nos tínhamos voltado no tempo e estávamos na forma de crianças apenas para terminar os objetivos...

E o meu plano era muito simples.

Ligo e falo de um atentado terrorista onde iriam explodir a área toda por baixo.

A realidade era que este tipo de aviso tem a grande obrigação de ser conferido e com isso eles iriam ver o grande risco que surgia e obrigar a evacuação.
Mas o que me impedia de matar este garotinho e salvar tantas vidas?                           Vou te dizer. Nada!

Deixei a Monica lá conversando com eles e fazendo a social e fui junto do Cascão fazer o que tinha de ser feito. ---- Alo. Tenho que falar de um atentando na rua “A escritora não inventou”, eles vão explodir todas as ruas sobressalentes; da rua “Você realmente não vai ligar pro nome” ate a “Admite que esta rindo disso”. Por favor verifiquem o subsolo.

Ele não deixo que a pessoa o respondesse, fala com um tom fadigado e desliga com tudo.

—--- Na próxima você quem faz o pesinho. ---- reclamo por ter que o erguer ate o orelhão (poxa ainda existia isso...).

—--- Claro. E eles captarem sua dislalia? ---- zomba ao caminhar de volta ao nosso bairro.

Tudo parecia perfeito.               Tudo estava caminhando correto.            E eu não sei dizer quem foi que pisou na bola.

Se foi a Magali indo ver a ruivinha da Ramona, se foi nossas tentativas de salvar Dc ou ate contarmos parcialmente a todos “tudo” fingindo ser uma brincadeira.

                                                                   Bem eu fico com esta ultima como culpado principal.

Mas a real é que fizemos merda em algum momento; e ao invés de impedir a morte dos nossos amigos nós...


.

E no fim deste dia que não parecia acabar...              Era para voltarmos para o futuro. Tínhamos um tempo determinado e ele tinha se esgotado e puf nada. O tempo acabou e não voltamos.

                                                Todos surtamos de formas diferentes.

Mas para mim foi estranho, uma sensação alucinada de euforia me invadia. Meu coração acelerou e eu nem conseguia falar. Me sentia sugado para algum lugar e nem ouvi quando a Monica me puxou para dentro da maquina do tempo do franjinha e nos jogou de volta no futuro forcadamente.

Cai de joelhos no chão e me vi de volta naquele inferno que era a nossa vida, mas não conseguia para de me sentir assim. Preso. ---- Cebolinha. O que você tem? Responde estamos com problemas continuamos crianças.

—--- O que você espelava? Tínhamos de voltal como fomos não assim. ---- respondo, mas me vem uma grande anciã de vomito e logo paro de os ver.

Estava em uma sala de aula e tinha um Cascão todo... não sei explicar, ele era “normal” usava jeans como um adolescente, tinha uma jaqueta xadrez na cintura e a camisa amarela como o meu, mas o semblante dele era... puro. E parecia muito preocupado comigo. ---- Careca? O que você tem que cara é essa? ---- ele fala de uma forma meiga e toca no meu braço. E logo ele se transforma no “meu” Cascão, seu olhar fica serio e pesado, ele olha em volta tão confuso quanto eu e me solta e logo voltamos ao normal.                           Mais velhos e no lugar certo.

—--- O que foi isso? ---- pergunto a ele, mas ele me olha como se nem lembrasse.

A verdade é que eu passei dias pensando no que foi aquilo.
Percebi que conseguimos voltar com a ajuda do Titi que nos viu crianças e nos mandou de volta para o passado e trouxe nossas mentes de volta e arrumou tudo.                         Mas eu não conseguia parar de pensar que tinha algo de errado.

                                                                         Constantemente sentia alguém me chamar.

                     Como se me invocasse e mal conseguia lutar contra aquilo.

Então um dia eu simplesmente fui.
 Na verdade a minha curiosidade não me deixou passar mais de dois dias nisso e eu fui. Fui e me vi em (dentro) de uma outra versão de mim, mas estava preso. Mal conseguia falar, nem me mexer era horrível.                                                      Achei que fosse morrer assim.

—--- O que esta fazendo! ---- foi o Frank, quem me explicou tudo e me ajudou a ter o controle. (quem mais seria?)

Ele me contou que muito provável quando voltamos, criamos uma segunda realidade ou pior nos criamos uma rachadura entre uma já existente e a nossa. E o outro eu tinha poderes como eu e não sabendo controlar estava fundindo nossas mentes como conseqüência.

Mas eu estava curioso de mais para ver o que tinha do outro lado e continuei indo ate que... Ele resolveu vir ate mim e me explicar tudo alem de... pedir ajuda.



—--- O que faz aqui?—--- disse ao dar o maior pulo, daquela cama improvisada que dormia na base do DC. Mas ele, o Louco, apenas continua a ficar ali parado me olhando de longe de um modo muito sinistro.

—--- Mexendo com dimensões? Ate onde vocês chegam... Parece que é só eu piscar... Mas o que vocês fizeram é muito mais grave que todos, este problema do contagio. Você sabe o que é o contagio? E se ele se espalhar não só pelas cidades e países, mas por planetas e dimensões? Tudo vai ficar infectado e vocês deixaram uma brecha muito feia.

O jeito que ele falou me arrepio ate o ultimo fio de cabelo do corpo.

                                                                                                     Achei que ele fosse me matar.

Eu sempre nutri um medo dele. E com lógica, este deve ser o ser mais poderosos de toda a existência...

Ele caminhou ate mim a passos lentos e curtos e eu já gelei esperando meu trágico destino. Não conseguia correr nem me defender. Travei como um coelho.

Nem piscar eu piscava e mesmo assim ele desapareceu da minha vista em pleno ar e apareceu ao meu lado sentado na cada atrás da minha vista. ---- Eu não tenho outra escolha a não ser intervir...

Nesta hora eu apaguei.

Não sei se foi de medo quando ele tocou a minha testa ou se foi algo haver com os meus poderes, só sei que dentro da minha mente ele me explicou sobre este outro mundo, que o eu estava sentindo a ruptura por que os poderes dele lá eram outros e que o mundo dele estava morrendo por nossa culpa. E era nosso dever fazer algo, mas que ele iria ajudar.

Ele confirmou que já tinha feito algum tipo de acordo com a própria morte e que estaria do nosso lado a partir de agora e eu gelei mais ainda. E acordei no dia seguinte, sendo chamado para um acordo com o tal garoto.

Nos mal volto e eu já o senti me chamar novamente.

Aff que saco.

Já fui de ovo virado. Mas ate que tive uma boa idéia no meio do papo.
Ele queria ajuda, e não me importei com o que já que daria conta de qualquer coisa.

Com a força deles podíamos ter o dobro do que éramos, e isso já era mais do que o suficiente. Dois de mim e dois Cascão já era um exercito e tanto.

                                                         oOoOoOoOoOoOoOo

Sentei no chão e respirei fundo tentando lembrar o que tinha feito daquela vez, da vez que o invoquei sem querer, quando nos conectamos...  como um instinto, algo natural como andar e mover os braços que é natural para a maioria das pessoas... mas era como se só eu tivesse braços e pernas e o resto do mundo todo fosse tetraplégico e nem conseguisse imaginar o que é isso.

Respirei fundo e tentei entrar em contato com ele novamente.

                                         ---- Você consegue me ouvir?

Falei como se pensasse e logo senti uma mão sobre os meus ombros. Achei ser Dc e abri meus olhos vendo eu mesmo parado a minha frente. Olhei em volta assustado e me vi em meio ao nada, um branco sem fim como tinha sido no sonho que tive com a morte quando perdemos e todos, e nos vimos mentalmente.

—--- Onde estamos? ---- falei ainda assustado sem entender nada.

—--- Eu estou na minha casa e você na sua. ---- ele responde serio olhando para mim. ---- Isso aqui é apenas uma representação mental. Estou nos unindo com os meus poderes. Por isso que aqui nossa dislalia não é presente.

Olhei para ele, e me encontrei mais serio, e com isso entendi o por que diziam que eu tinha um olhar que intimidava as vezes. Eu ate que gostava de ouvir isso, ate ver cara a cara e entender que não era nada legal.                             Eu parecia realmente perigoso. Um vilão.

—--- Podia criar um quarto ou qualquer coisa, mas não estou com vontade disso. O que você quer comigo? Da ultima vez você causou... Eu não sei o que esta havendo com você ou com sua dimenssão, mas não me interesso.

—--- Deveria. Por que o meu mundo vai ser destruído!

—--- Não me importo. Tenho mais o que fazer. ---- ele me responde ao cruzar os braços como quem da uma bronca. ---- Eu cuido da minha e você da sua. E para de tentar me abduzir para o seu corpo, tudo bem? Aquilo foi desconfortável.

—--- Abduzir? ---- questionei e ele bufou e logo uma lousa surgiu atrás dele com um giz em sua mão.
Eu não tava entendendo nada mesmo.

Ele então risca a lousa ao meio e escreve de um lado “seu” e do outro “meu”. ---- Existem bilhares de dimensões, isso foi o que o Louco me explicou. Ele pode viajar para onde quiser. Você assim como eu tem uma grande capacidade de absorver energias especiais já que não somos exatamente humanos. Por ficar muito perto dele você deve ter absorvido um pouco e com isso pode ver o meu lado com a colisão.

—--- Não somos humanos? O que somos?

—--- E isso importa?

—--- Muito!

—-- Aff... Da pra você prestar atenção no que eu estou falando sem se desviar pra outra coisa? ---- ele da uma bronca e depois para como se refletisse se ele também fazia isso. Era muito estranho falar comigo mesmo. ---- Certo. Vou te ajudar. Mas você tem que me ajudar também. Nos quatro vamos ate ai e ajudamos vocês no que querem e em troca vocês quatro vem ate aqui nos ajudar com esta guerra que estamos passando.

—--- Guerra?

—--- Topa ou não?

—--- Topo.

Que escolha eu tinha?
Ou fazia o jogo dele ou eu perderia esta chance de salvar todo o meu mundo. Mais que meu bairro e meu planeta.

Abri meus olhos e o Dc estava ali falando com a Monica de boas e logo ela sai.

—--- Deu certo? ---- ele fala serio ao me olhar e eu levanto meio bambo e ele me ajuda.

—--- Detesto admitir que você teve um boa idéia, mas... ta ai. Eles vão vir?

—--- Eles? Quantos? ---- ele fala bem apreensivo.

—--- Só quatro. ---- pontuo e ele pareceu se acalmar. ---- Nos quatro.

—--- Tudo bem. Temos de pensar onde eles vão ficar e como vamos esconder eles. ---- ele fala como se não fosse nada de mais e sai andando porta a fora.









Mas no fim tenho que admitir que... Ele e a Denise estavam certos.

Era melhor ter confiado na turma desde o começo.

A contra gosto chamei todos na minha casa e tudo começou.

                                                  Eu só queria estar mais preparados e...


Se eu não sou um ser humano o que eu sou?

Haviam tantas perguntas sem respostas...

Ass: Negi Menezes da Silva _I_


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Notas finais do capítulo

(Sim o Cebolinha... Annn vou chamar de In e yang pra facilitar ok? O In contou sobre os seus poderes ao Cascão por que este o explicou, e o Yang pode explicar sobre as dimensões ao In por que o Licurgo o explicou. São detalhes de caps anteriores de cada fick q não vem a ser obrigatório saber ^_^ e umas ligações assim que vou fazer no começo. Tudo bem? Espero que esteja dando para compreender mas qq coisa mesmo é so me falar q eu arrumo ok?)



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