Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 78
O plano da Monica!


Notas iniciais do capítulo

(Desculpe pela demora. Era pra o cap anterior ser do CF sim o próprio ia narrar a sua verçao e se explicar ocmo tantos outros, mas n esta saindo como eu quero resolvi dar continuidade a trama e ir fazendo este com calma. Ah em Pitangueiras logo vou contar a historia dele tbm. para qem le ela ^_^e era pra neste cp eu trabalhar mais o ship e mostrar a Monica pensando com qm ela qr ficar, mas resolvi trabalhar em algo mais legal junto *-*)



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Eu estava preparada para tudo.

                                                     Pelo menos foi o que eu pensei.

Fui ate ele para conversarmos sobre tudo e resolver de uma vez todas as nossas questões pendentes, e realmente me achei preparada para qualquer coisa que ele fosse me dizer. Nem me abalei tanto com a historia de vida dele, já tinha imaginado o pior e aquilo foi alguns níveis a mais do que eu podia imaginar, mas estava preparada. Mas...

                                                                   Ele me jogou esta mega bomba simplesmente do nada!

—--- Você sabe que gosto de você. ---- ele fará serio como quem impõe um fato. ---- E também sei que esta dividida entre o que sente pelo Negi e o que temos de fazer e todas estas decisões que é obrigada a tomar todos os dias. ---- como era baixinha (ah novidade) ele teve de se envergar um pouco, mas ficou cara a cara comigo, olho no olho. ---- Se no final... Se não conseguirmos uma cura... Quero... preciso que saiba que eu não vou continuar. Eu simplesmente não posso mais viver assim e só estou agüentando pelos motivos que você já sabe. ---- assim que ele fala isso sinto vontade de jogar ele na parede e enfiar um juízo na cabeça dele na base do soco; mas ele continuou a falar. ---- Mas neste meio tempo. Eu queria ficar ao seu lado. Queria mesmo sentir essa ultima alegria. O que você me diz?

Travei com isso.

Não soube o que responder muito menos o que fazer.

Por sorte a Magali me resgatou e consegui respirar e esbravejar um pouco, mas ainda não conseguia por a coisa toda em ordem na minha cabeça.                      Aquilo tinha sido um pedido de namoro né?

Eu não to louca?


Eu estava deitada na minha cama vendo meu quarto que senti tanta falta e ouvindo a conversa de todas. Falavam de trivialidades completas. ---- Ai Magali. Eu simplesmente não considero que estou namorando o Franjinha. Tipo... Nós ainda estamos nos conhecendo. Conversando e só isso.

—--- Você sabe a definição de namorar? No dicionário eu digo. ---- Denise responde ao zombar logo notando o olhar que recebia de Magali. ---- O que eu fiz?

—--- Se for por ai você também esta “namorando” alguém não?

—--- Sei de nada não amiga.

—--- Ah! Para de fingir! ---- ate eu esperneei; e enquanto Denise se enrolava para se defender e arrumar contra argumentos para nós, vi Magali partir de fininho. Podia ser algo importante ou não, mas depois de ela ter me salvado a poucas horas eu que não iria a atrapalhar.

Fiquei apenas a conversar e brincar um pouco ate conseguir me acalmar.

Comentar do constrangimento de Denise com relação a um certo louro de cabelos encaracolados era simplesmente hilário. Ela negava com todas as forças que tinha e ate se fazia de ofendida e revoltada; mas não conseguia nos enganar. Sempre que estava junto dele seus olhinhos ficavam felizes e ate sua voz se tranquilizava.
Era um sentimento gostoso.

Queria eu ter isso...           O Cebolinha só me fazia passar nervoso e isso não era novidade; e agora o Dc, me tirava do serio e me confundia, tudo junto e ao mesmo tempo.

Eu queria muito ter este sentimento gostoso e confortavel com alguém... Alguém que me desse paz, como sentia que ele dava a ela.

Mas fiquei ali a ouvir e a conversar como se relacionamentos e garotos fosse o maior dos nossos problemas e me distrai. Ate que a realidade bateu bem na minha cara com toda força novamente. E tinha que ser culpa justo de quem? Do Cebolinha lógico! De quem mais seria?                          Coitado... não era culpa dele estar focado no nosso objetivo e sem querer me tirar o segundo de paz de espírito que tinha conseguido.

Só sei que a noticia que ele deu fez o maior estardalhaço no grupo, Denise ficou ate branca; não sabia como reagir. E eu não fechei a conversa, sai de casa em direção a base do Dc afim de falar com ele sobre toda esta palhaçada; sabia que a esta hora ele ainda estaria falando normal e não podia perder esta oportunidade de conversar sobre isso, e tirara a limpo. Não importa que dissessem que ele havia sumido eu iria acha-lo!

Andei e andei ate o encontrar.

Não estava em sua base, nem mesmo perto dela. Estava junto dos Berserkes a conversar com Canhão e King.

—--- Dc vem cá que preciso falar com você agora mesmo! ---- já chego metendo ordens mesmo e o grandalhão me olha sarcástico rindo.

—--- Gente do céu. Imagina essa mina casada? ---- ele zomba mas eu o ignoro. ---- Não ia dar não.

—--- Sei não... ---- o outro me olha com um olhar “bastante” malicioso. ---- Uma mina mandona assim parece “muuuiito” legal.

—--- Chega os dois. ---- ele interrompe com voz firme vindo ate mim. ---- O que quer Monica? Não é hora, seja lá o que for. Se for sobre o Nicolas já aviso que não adianta você ou ninguém espernear.

—--- Você só pode estar brincando com a situação. É gozação né?

—--- Não Monica não é! ---- ele grita e eu me espanto. Era a primeira vez que demonstrava uma emoção e ainda tão explosiva assim. Do nada. ---- Se fosse a Magali? Você deixaria? Acha que o Negi deixaria o Cássio? Por que acha que agora tem que ser diferente?

Do que ele estava falando?

Comparar eles assim...

Que sem cabimento!

—--- Por que eles não viraram assassinos. ---- respondi seria e ele me retrucou o olhar.

—--- Acha mesmo? Tem certeza disso? ---- não entendi na hora o por que, mas ele parecia saber de algo e ter plena certeza de suas palavras e isso me bambeou.
Não podia ser.

Simplesmente não.



Andei de um lado para o outro e ate bufei não podia ser. Eu me negava a acreditar mas também não tinha como falar com ele sem brigar. Parecia uma coisa!

—--- Monica. ---- a voz de Joaquim me cobra a atenção e logo vejo que este me esperava com seu carro aberto para partirmos de lá. Da base dos Berserkes. ---- O que foi? Você sabe que as coisas estão terríveis. Nada deveria mais a surpreender. E brigar com o Dc não vai fazer nada melhorar, muito menos fazer o tempo voltar.

—--- Não adianta. Monica você sem que se tocar que o tempo passou. Não adianta mais você ficar vivendo no passado. ---- o mestiço comenta no banco de trás do carro enquanto o amigo dirigia.

—--- Eu sei... Desculpa por sempre brigar com você. Mas tem que admitir que fazer pacto com o Nico demo foi um apelo. Mas entendo o seu pondo. Se ele era seu amigo como Magali é minha, eu entendo completamente.                      Acho que se ela surtasse e matasse pessoas eu iria atrás dela para a fazer voltar ao normal e não iria ir contra ela nunca.

—--- Obrigado por me entender.

Fomos conversando o caminho todo de volta. Mas em meio aos assuntos uma idéia me surgiu.

—--- King! Para o carro. ---- falei do nada e ele me olhou curiosa. ---- É que o Franjinha não pode saber. Ele vai reclamar ele sempre reclama com estas coisas. Você pode fazer tipos de acordos certo? Você conseguiria controlar que tipo de poder alguém vai ter?

—--- Sim mas... Depende. Se for muito forte a troca teria de ser equivalente de poder. ---- ele fala ao parar em frente a ex- padoka. ---- O que você tem em mente?

—--- Dc? Você esta tão contaminado que pode contagiar certo?

—--- Sim. Mas de novo. Qual seu plano?

—--- É só uma idéia boba pode nem dar certo. Vou ver com o cebolinha.

—--- Por que? Se ele falar que vai você abandona? ---- o mestiço zomba, mas puxa o corpo para frente no acento curioso com meu plano. ---- Vamos me diga o que é?

—--- E se voltarmos no tempo? O franjinha já fez uma maquina do tempo. Podíamos usar uma destas e mudar todo o passado para que nada disso role.

Falei animada mas senti uma risadinha vinda de ambos.

—--- Muito linda a sua idéia, mas é impossível pois se você volta no tempo para impedir algo de acontecer, este algo nunca vai acontecer pra fazer você voltar no tempo. Entende?

—--- Puts... ---- desanimei na hora.

—--- Mas a idéia não é de todo mal. ---- o mestiço fala. ---- Podemos voltar só pra pegar infomaçoes pistas e ate nos avisar para treinarmos ou nos prepararmos para o pior. Afinal muita coisa foi destruída com os anos. Nem sabemos oque é o contagio.

—--- Mas é mesmo um do contra em. ----- o maior bronqueia. ---- A maquina do tempo dele já era. E não é fácil fazer outra assim. Além do que chamaria muita atenção e muito provavelmente seria roubada estraria mais mal do que bem.

—--- Aff como você é pessimista. ---- ele reclama ao sair do carro e bater a porta. ---- A idéia não é de todo ruim. Não da pra mudar mas da pra ajudar. Quem sabe evitar a morte de algumas pessoas não da explosão toda. Como o Jeremias o Luca e tantos outros. Acha que não vale a pena tentar por eles? Mesmo que vencemos eles não vão voltar. Pra eles já era acabou.

Nesta hora o grandão se cala e bufa saindo do carro junto de mim.

—--- Licurgo tem portas dimensionais em seu hospício que ele usa como não sei. Lá se você entra toma o lugar da pessoa que era você. Podemos tentar voltar assim. Não criaria as ondas dimensionais de distorção.

—--- Quando ficou tão esperto nisso Joaquin? Ta parecendo o Frankilin. ---- brinco e ele sorri sem graça.

—--- Certo eu vou me esforçar para fazer. Mas não podem ser muita gente não da pra levar todos seria uma distorção ainda maior.

—--- Mandaremos só os quatro. ---- o mestiço fala com um sorriso bobo. ---- É sempre eles que resolvem. Acho que vai dar mais certo deixar com os protagonistas e não ir nenhum figurante pra morrer.

Eu ri e muito com o comentário bobo dele, e me alegrei de estarmos pensando em um plano finalmente.

—--- E quem seria vitima a ser contagiada com um poder programado? ---- o King pergunta todo pensativo.

—--- Penso em Titi. ---- ele fala serio. ---- É o único da turma a não ter o contagio ainda além de ele ter ótimos motivos para dar o seu melhor. Eu podia escolher alguém da minha própria equipe. Mas o problema que todos já tem contagio.

—--- Entendo. Vou ate lá falar com ele. ---- começo a falar mas logo me sinto cortada pelos olhares de ambos.

—--- Sabe que estamos sendo vigiados. Qualquer plano tem que ser executado pra ontem. Vamos ate lá agora todos nós e você me arruma algo que possa me dar poder para controlar isso, na volta já mandamos vocês quatro e rezamos para dar certo. ---- King fala serio e eu só aceno que sim com a cabeça. partindo em direção a minha casa.

Segui por todo o caminho introspectiva.

                                          O plano tinha que funcionar.

Cheguei em casa, já abrindo a caixa velha e completamente ignorável que estava sobre o armário da minha mãe, completamente encardida e surrada pelos anos ignorando de mudança e mudança de casa.

Ao abrir a tampa o cheiro forte de acumulo de pó ate me fez lacrimejar e tossir, e então pude ver aquela linda e envelhecida pelúcia amarelada que ainda mantinha sua cor desde a época em que minha mãe era garota.

                                                             Este coelhinho surrado tinha passado por tanta coisa.

De alguma forma tinha sido ele quem me deu meus dons, esta minha força incrivelmente descomunal. Então ele podia muito bem dar ao King a força que precisava para criar tal don em alguém e nos dar esta chance de salvar a todos.

Antes de sair dei uma ultima olhada nos túmulos feitos as pressas e de muito mal jeito já que não sabíamos como o fazer.                        Os túmulos dos nossos amigos...

Mas eu não tinha muito tempo para o luto.

                                            Eles estavam me esperando.

Sai e já na porta estava a ônibus a me esperar, entrei olhando para eles e me sentei antes que caísse pois o motorista não era de esperar nem meio segundo; e tinha um pé pesado no acelerador.

—--- Espero mesmo que saiba bem o que esta fazendo. ---- o grandalhão fala serio ao olhar pelo vidro demonstrando estar bastante pensativo. ---- É uma ideia muito perigosa. Mas não quer dizer ser ruim ou... que não podemos ter outras caso esta falhe.

—--- Não se preocupe. Eu sei o que vou fazer lá e prometo não me desviar. ---- falo firme e ele me olha serio. Parecia tentar ler minha mente, mas logo sorrio e desviou o olhar.

Fui eu quem ficou sem entender esta reação dele.

Quando finalmente chegamos Titi já estava a nos esperar ansioso nos portões do sitio do meu primo. Suas mãos tremiam e eu não sei dizer se era de medo ou de ansiedade.

—--- Vai doer? ---- ele questiona em um fio de voz ao entrar no ônibus que já fazia o retorno e se deitar em uma das camas que estavam pregadas ao chão.

—--- Provavelmente. Muito. ---- o Dc se aproxima dele se sentando a seu lado e o amarrando a mesma. Seu jeito de falar já tinha voltado ao normal.

—--- Tem certeza de que quer fazer isso? ---- King pergunta serio ao ajudar Dc ao atar a cama.

Aquilo não parecia ser uma coisa boa.

E então eu repensei.

Não podeia fazer mal a uma migo assim por causa de um plano.

—--- Sim. ---- a voz firme de Titi me faz retomar as ideias. ---- Eu finalmente sinto que sou útil para a equipe e posso fazer algo para ajudar. ---- seus olhos brilharam de convicção. ---- Todos estão se esforçando ao máximo e dando tudo o que podem. Eu não vou recuar agora. Manda brasa eu agueto.

Nesta hora senti o maior orgulho do meu amigo.

De ser membro desta turma.


Mas o caminho de volta não foi nada fácil pra o meu corajoso amigo.

Dc cortou a mão e a pois sobre o rosto de Titi. Seu sangue não era normal. Era negro e groso como um piche preto, como o próprio contagio que vi na infância.         Não consigo imaginar como era ter uma coisa destas circulando nas veias.

Logo depois ele mesmo fes pequenos cortes pelo corpo de Titi e foi o contaminando enquanto King o amordaçou para abafar seus gritos.

Nesta hora mudei de ideia e quis os impedir.

Pulei em cima deles mas fui segurada por Dc que me fazia sentir fraca como uma boneca de vidro.

Ele se debatia e urrava e os dois só ficaram olhando sua dor.
Eu fiz isso com ele.            Eu que causei isso com a minha ideia estupida!

                                                   Titi.... Me perdoa.


—--- Se preparem na entrada da cidade. ---- como ele podia falar ao telefone tão calmo?

Como?

Em meio aos gritos de agonia de um amigo.

—--- Ela já era. Esta curada. (Ele vai ficar bem. É só o contagio agindo.) ---- ele não fala olhando pra mim. Ficava a encarar o pobre Titi que se debatia e urrava sem parar. Parecia ate mesmo ter um ar nostálgico em seu olhar.

Ass:Mônica Sousa


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Notas finais do capítulo

(O plano da Monica é mesmo muito difícil de explicar então vou sim explicar de formas diferentes e ate usar os outros personagens para perguntar melhor. Entao se quiserem podem perguntar e eu ate posso por sua pergunta na fick Claro se voce deixar né. Beijoos)



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