Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 76
Em pratos limpos


Notas iniciais do capítulo

(Eu não sou muito de por agradecimentos com os nomes de quem disse o que ate por que tenho medo de não conseguir por o nome de todos. Mas vocês são tão lindos que tenho que fazer isso *-* entao vou indo por um por um. Pfv n fiquem bravos se não aparecerem na 1 é que nao da pra por tudo oque qro dizer e muita gente. Entao seria uma nota por pessoa mesmo ok ^_^)



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A idéia era muito simples na verdade e sem falhas mesmo nada como os elaborados planos infalíveis que sempre davam zebra.

Iríamos parar em frente ao maldito prédio e eles entrariam como compradores do produto em potencial; diriam não ser de nenhuma das grandes gangues "famozonas", mas querer o poder para... Sei la! Entrar em uma delas ou ajudar a sua a tomar as vagas que andam surgindo. E provavelmente eles (os vendedores atendentes, sei la como chamar os caras) indicariam que entrassem em uma por que não teriam como pagar, mas como um bom vendedor iriam mostrar o local e no mínimo possível era o que eu precisava no momento.                      Alguém realmente explicar como funcionava, mesmo que seja com míseros panfletos.
Só que...

                                                    Eles demoraram muito pra voltar.

Eu fiquei muito preocupado com eles, não vou negar.

Mas eu já era muito marcado e famoso para entrar e ter o risco de ser reconhecido ali, então entrei naquele lupe mental que você deve conhecer muito bem, aquele que chega a dar dor de estomago. Bufei e passei a mão no cabelo tantas vezes que quase pego o apelido que dei ao Cebolinha pra mim.

E então desci do carro.

Eu estava quase entrando naquele prédio enorme espelhado e coberto de musgo e trepadeiras, quando o Bombeta me puxou pela gola de volta e saímos com o carro.

—--- O que ouve lá dentro? Por que demoraram tanto eu quase...

—--- Eu sei. Calma. ---- ele fala já arrancando com o carro.

—--- Calma nada! Me conta o que ouve logo de uma vez.

—--- Chegamos lá e seguimos o plano, mas os caras não cooperaram em nada. ---- nosso carrinho surrado praticamente deslizava pelas ruas ensebadas e livre das leis de transito. ---- Sem grana sem bosta nenhuma. Nem mesmo mostraram o lugar. Tentamos dar uma de desentendidos, mas não deu. Por isso demoramos. ---- ele comenta desanimado enquanto o carro seguia de volta para casa. ---- Vamos ter que partir para outra ideia logo.

—--- Eu tive uma... ---- comentei ao indicar outra rota.

 

Voltei para lá...

... desta vez com vontade de finalmente conversar com o cara. ---- Você sabe que gosto de você. ---- foi bem sem querer que ouvi então sai de fininho mas...---- E também sei que esta dividida entre o que sente pelo Negi e o que temos de fazer e todas estas decisões. ---- admiro a coragem deste cara de falar do “outro” e ainda olhar nos olhos da mina no meio da declaração. Serio! Palminhas pra ele mesmo. Batam uma palma ae. ---- Se no final... Se não conseguirmos uma cura... Quero... preciso que saiba que eu não vou continuar. Eu simplesmente não posso mais viver assim e só estou aguentando pelos motivos que você já sabe. ---- não pera ai... Ai a coisa ficou seria. ---- Mas neste meio tempo. Eu queria ficar ao seu lado. Queria mesmo sentir essa ultima alegria. O que você me diz? ---- WTF!???

Sai de lá meio que rindo.

E muito.

Queria muito contar isso para o careca e rir da cara dele por ser um lerdo travado burro pra caray!

Mas de tanto rir a peste da Denise acabou sabendo e logo foi lá ver o caso. A mina surtou muito com isso e saiu correndo, nem deu tempo de eu comentar nada... é... fazer o que né... dane-se to rindo muito mesmo.

                                              Mas depois que a Monica saiu tive tempo e espaço para falar com o cara.

—--- E ai? Vai pegar mesmo? ---- zombei, não resisti.

—--- Não sei ainda. Querer eu quero, mas também depende de ela querer não é mesmo. ---- ele me responde. Mais cara de pau impossível, e eu volto a rir.

—--- Boa. Mas serio eu queria conversar com você sobre uma coisa muito importante. Pode ser?

Ele só para o que estava fazendo e vem ate mim.
Passa um puta ar de respeito que fico ate sem graça.

—--- Quero falar serio com você sobre tudo mesmo.

—--- Demorou.

Cara.

O ser intimida né?

E eu também não sabia por onde começar a bronquear.

—--- Tu tem mesmo um acordo com o C.F? Ou com as outras gangues? O que você já aprontou nesta vida quero saber tudo. Se não, não vou conseguir confiar em você. ---- falo serio parando a frente dele e ele para pra pensar fazendo sinal para que os demais nos deixassem sozinhos.

—--- Pois bem... pergunte. ---- mano este cara não é humano. Como ele consegue não demostrar emoção alguma assim?
E mesmo que sua condição causasse isso, teria de ser o oposto, tipo: se ta triste sorri, se ta feliz chora mas não; a cara dele era uma coisa imutável não transmitia nada, era inumano.

Fomos caminhando por aquela base/ lugar que transmitia toda a loucura dele enquanto listei meus problemas com ele e tudo o que via ali e ele me explicou calmamente. Ate fez um tour comigo pelo lugar (e claro que geral me encarava muito. Meio que um: -- Como assim este ai ta andando com o chefe pra lá e pra cá com esta folga toda) ate mesmo a sala de corpos que eu havia visto antes e os caras torturados ele me mostrou.

Foi uma conversa bastante tensa e não sei se você vai querer ler isso mesmo.


                                                                                         Mas vamos lá por que eu não estou nem ai.



—--- Uma área de desova de corpos. Pra que? Não é só tacar em um aterro sanitário coletivo como fazem todos os outros?

—--- Sim é. ---- ele para olhando os corpos. ---- Mas a ideia é justamente assustar. Pegamos as digitais procuramos no banco de dados e algo que possa ser facilmente reconhecido por algum parente fora daqui e enviamos. Uma hora alguém vai fazer algo com relação a isso.

—--- Ta comprando briga mesmo em?

—--- Sim estou. Mas não acha...? Se continuarmos logo alguém vai ser enviado para cá. Alguém que não seja preso como foram. Tem muita coisa rolando aqui pra ninguém ver só to mostrando isso ao mundo.

—--- E da pior forma. Faz bem. Curti seu estilo.

—--- Que bom. Pelo menos alguém né... Mas alguma duvida?

—--- Claro. E os caras sendo torturados filmados?

—--- Aquilo eu já expliquei.

—--- Tenta de novo.

—--- Os caras merecem. Fim. Fizeram muito pior não tenha pena deles... E eu não acredito nesta de não faça se não você vai ser igual. Aquilo serve para manter este prédio com respeito, e as pessoas que estão aqui dentro seguras.

—--- Sakey... você é malvadão. Tend.

—--- Por que você fala deste jeito? Parece um sotaque não sei... Bem não sou ruim, mas também não vou ser hipócrita de dizer que sou justo. Só faço o que tenho que fazer com o que tenho a meu alcance.

—--- Ta certo. ---- paro um pouco para pensar. Eu e ele éramos muito parecidos em uma coisa: mudamos muito e não tinha como voltarmos a ser o que éramos. ---- Só me diz mais uma coisa. Os seus caras são todos fodas. Como? Como todos podem ter poderes ofensivos?

—--- Mas não tem. ---- ele afirma apontando para um grupo. ---- Dori deixa tudo um breu como se todos fosse cegos como ela, Noel desaparece como se nunca existisse ou simplesmente ficando invisível, etc. Eles só sabem brigar já que treinam diariamente. ---- ele para pra me olhar e sorri meio sem graça. ---- Não tem muito o que fazer por aqui além de treinar.

Sera que ele sabia da "venda" de poderes?

—--- Mas você ainda não me respondeu: Tu tem mesmo um acordo com o C.F, com as outras gangues ou não? ---- insisti na pergunta e voltei a o encarar, tentando ignorar aquele lugar estranho e o porte que ele transmitia. ---- O que você já aprontou nesta vida? Quero saber tudo, se quiser ate conto de mim. Não me importa mesmo. ---- falo e ele olha em volta como se pensasse em como falar ou não.

—--- Se você acha que eu tinha um tipo de plano do mal junto dele e estava enganando vocês este tempo todo não. Mas como foi o planejado meu time ganhou o torneio e agora sou um dos lideres principais então sim. ---- responde quase como uma bronca. ---- Muios outros times menores como era o meu achavam que eu tinha algo por causa da minha força. Mas isso é só por que eu sou muito contaminado e nada a mais. E o que eu fiz? Bem... matei muita gente pra viver e pra deixar que outras pessoas vivessem. Sou ruim por isso? Depende do angulo e da versão que se conte a historia. ---- resume olhando para mim. ---- Você tem cara de que já matou. Por que matou?

O cara era mesmo safado.              Pilantra.                Jogou a pergunta pra mim mesmo...

Era tenso acreditar em tudo aquilo, mas a esta altura do campeonato eu também não tinha o que julgar sabendo de tudo o que já fiz na vida eu é quem seria o hipócrita da historia.

                                                                                                  E o que eu narrei ai é só uma parte da conversa, por que o resto...

Mas ai o telefone dele toca, ele olha a tela e ignora um pouco antes de atender e me dispensa com um papo de que eu podia olhar o lugar e vir falar com ele depois.                             E então vou fazer isso.

Na verdade eu zanzo um pouco no lugar, mas não vejo nada que ele já não me tenha explicado no tour anterior e então fico sem ter muito o que fazer, apenas peço que me levem ate onde estava o Careca já que a Monica e a Magali estavam resolvendo outro assunto (risos).       Eu ainda estava com esta da fabrica de poderes na cabeça e com todas as novas informações que ele me deu eu precisava mesmo falar com o nosso planejador, meu amiguinho de infância.

E é claro ver como estava o anjo.

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”


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Notas finais do capítulo

N sei se ficou uma boa explicação do pq ele faz. Ou se ficou claro o q quis explicar; sobre as coisas que o Dc faz e como ele faz; mas em resumo ele esta só tentando ajudar. mas do geito avesso dele e com o fato dos traumas e a mentalidade ficou assim ^^



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