Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 41
De volta ao lar.


Notas iniciais do capítulo

(Feliz ano novoooooo!
Ano novo fick nova! Estou planejando uma que se passe no universo do manga e seja baseada no manga e não nos gibis. ^_^ mas esta só na ideia. Vou falando sobre aos pouquinhos. Quer dar ideias? exigir? reclamar? Me conhecer? Mandar um recado privado? Fica à-vontade rsrs juro que não vou ser grosa nem me irritar. Adoraria conhecer quem esta lendo ^-^)



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Ele tinha aparecido bem na nossa frente e eu mal pude acreditar que se tratava do próprio Saci -Perere.

Era incrível e aterrador; dava vontade de pedir um autografo e também de sair correndo dali.

E de fato a Magali o fez.

Tentei detela mas ainda estava ferido e só gritar seu nome não resolveu nekasdipitibiriba; por sorte Tim foi atrás dela e a deteve antes que fosse ferida por algo, mas eu... eu não consegui fazer nada. Quando tentei ir atrás dela tropecei em uma mesa e cai. Cai feio, como um saco de batatas e a criatura começou a gargalhar sentido.

Paguei o maior mico para o ser macabro do alem tumulo rir da minha cara.

Aquela risada estranha, dupla que ecoava pelas paredes; um som fino e esganiçado o outro grave soando juntos em uma gargalhada maquiavélica.

—--- Cascão. Você esta bem? ---- Marina vem ate mim e me ergue. Não sei por que eu não me erguia sozinho. Só podia ser para o “coiso” rir mais ainda de mim. ---- Você esta sangrando muito. O que ouve? ---- ela exclama assustada; então era por isso que estava me sentindo tão mole e fraco. Faz sentido...

O Frank logo vem ate mim e tenta tira minhas roupas. O empurro longe.

—--- Que isso meu irmão?

—--- Deixe eu ver seus ferimentos. Pare de ser tão teimoso! ---- ele retruca irritado e assim a própria Mônica me segura no lugar. Mesmo ferida como estava aquela garota tinha muita força.

O restante vigiava a criatura que permanecia parada a observar a todos, ele parecia muito curioso e isso era verdade. Ele tinha conhecimento de que intimidava e não tinha o que temer ali, ficava nos encarando sem fazer nada.

Mas se todas as lendas eram muito mais do que nos falaram... do que aquela coisa era capaz?

—--- Ai! ---- ele ergue minha blusa e eu não consigo evitar um ruído de dor.

—--- Meu deus... Nós temos de te levar a um hospital agora mesmo. ---- ele confirma serio, eu não tinha muito o que falar para negar e apenas; aceno com a cabeça.

Mas assim que o negão vem auxiliá-los para me levar vejo o ser se converter em um redemoinho e partir em direção de Xaveco que “estrambela” a correr para fora.

Não vou culpa-lo eu também correria, principalmente depois de que meu ultimo ato de coragem realmente me matou.

A Denise foi atrás dele seguida de King, mas a minha visão começava a ficar turva.

O Careca também correu para fora e Dcontra ligou o carro; era para partirmos mas... a vida não era tão fácil. A coisa tinha desmontado o nosso veiculo e ainda tinha um “chupa- cabra” querendo pagar de lobisomem na nossa cola. Como se não bastasse à sereia tinha fugido.

As coisas não estavam mesmo nada bem.

—--- Eu tenho um plano! ---- ele exclama e todos os pelos do meu corpo se arrepiam como se eu tivesse 7 anos novamente.

E assim ele sai correndo para fora da casa.

—--- Você vai ficar bem Cascão. Eu prometo. ---- ela confirma com um rosto tão preocupado, que nem parecia que tínhamos brigado feio a poucas horas.

—--- Você não muda mesmo não é Mônica. ---- murmuro entre uns gemidos de dor e ela apenas sorri mandando que Carmem e Marina cuidassem de mim.

Eu podia ver todos la fora tentando descobrir o que deveriam fazer para se livrarem das criaturas, estava preocupado com Magali...






... mas não demora e logo ela surge junto de Xaveco e Denise que mais pareciam um tímido casalzinho.

Espera.

Eu tinha apagado?

Quanto tempo apaguei?

—--- Cascio. ---- ela vem ate mim exaltada e eu já estava ficando revoltado com esta expressão de preocupação que todos mostravam. Mas era ela né... ---- Como você é teimoso. Devia ter nos contado que tinha se ferido com a Yara e...

—--- Yara? Nossa este dia esta muito estranho. ---- brinco me recostando no sofá, queria pensar em qualquer coisa menos no que estava sentindo, parecia que tinha sido queimado vivo e de fato eu tinha...

Marina e Carmem são espertas e logo nos deixam sozinhos; eu só queria sentir aquele perfume doce um pouco mais.

Só que...

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Apaguei sem mais nem menos.

Simplemente desliguei como se fosse um aparelho com defeito.

Não vi mais nada juro.

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Despertei deitado em uma cama desconhecida, não era o clubinho e nem qualquer lugar que eu estivesse acostumado. Olhei para fora e estávamos na cidade. Minha visão estava turva mas aos poucos fui reconhecendo as paredes brancas de um hospital.

—--- Cascão. ---- a dona dos caixinhos vem ate mim, seus cabelos estavam longos novamente e logo atrás dela vinham Carmem e Denise, todas com seus cabelos de volta. Mas o que tinha acontecido?

Quanto tempo apaguei?

—--- Como esta se sentindo? Esta bem? Você não acordava e...

—--- O que eu perdi? ---- sou curto e grosso cortando o questionário preocupado de Carmem.

—--- Bem... Você não agüentou os ferimentos lá no sitio e desmaiou. O Cebolinha usou as criaturas mágicas para espantar as coisas que nos atacaram mas... Bem como ajudamos a evitar o pior la na mata o Saci usou os poderes dele pra te curar, mas como você não reagia te troucemos pra cá gato.

A Denise era tão vaga em detalhes que me levantei, sem paciência. Era muito difícil uma fofoqueira como ela não querer explicar ou contar nada.

—--- Espera ai!

—--- Como o cabelo de vocês cresceu?

—--- Ah? Isso? ---- é a vez de Marina fazer aquela cara de songa monga que me tira do serio. ----- O Do Contra não disse que ia arrumar? Ele cortou usando as habilidades ai cresceu. Foi muito divertido.

—--- Interessante. Cadê os outros?

—--- Foram resolver umas coisas e... Olha você ta apagadão faz uma semana e muita coisa rolou! ---- é a vez de Denise falar novamente e tentar me impedir de sair. ---- Eles ate já conseguiram resgatar o anjinho!

—--- Comokié!???

—--- Agora parece que o Titi e o Jeremias estão com um problema com a gangue que eles tinham entrado e...

—--- Não! Será que da pra você contar sobre o Anjinho!?

Grito e logo elas me encaram espantadas.

Claro elas não queriam deixar alguém que ainda estava internado preocupado com algo mas... eu também estava muito nervoso. Mas em todos estes anos de vida não podia imaginar o que iria me acontecer ali.

Eles tinham avisado os meus pais.

Sim os meus pais.



Olha vou ser honesto.

Agora vou ter que ser...

Eu menti.

Eu menti mesmo ta legal!

 

Depois que minha mãe levou aquele tiro eu nunca mais os vi, toda vez que eles se envolviam comigo a vida deles piorava drasticamente; e eu não conseguia parar de sentir que se não fosse por mim eles podiam ter alugado uma casa melhor... Ter uma vida melhor. ter um filho era muito gasto, e eles não tinham estas condições.

Então eu fugi e nunca mais os vi.

Isso deve fazer uns 2 ou 3 anos eu não sei.

Mas como a “turminha” enxerida não sabia de nada disso, logo foram alerta-los do incidente e... Pronto a coisa tava feita! Invadiram o quarto todos preocupados e foi aquele chororó desnecessário.

—--- Eu to vivo! Viu! Estou bem! Chega de nhenhenhem que saco!

—--- Cássio, eu... estava preocupada. ---- minha mãe fala com aquela vos calma e delicada que ela usava para me dobrar quando criança. Mas isso já não funcionava mais.

—--- Eu sei que estava. Eu já sabia que vocês estavam aqui na cidade esqueceu? ---- ponho minhas roupas e saio. ---- Mas a minha opinião não mudou. Vocês vão ficar muito melhores sem eu por perto.

Saio do quarto deixando eles para trás com a rainha da fofoca. Muito inteligente... Mas era o jeito, se eu ficasse lá não ia dar nada certo.

Não que eu os odeie, mas sim por que os amo.

Sai antes que alguma das cocotas pudesse me alcançar e tentar me fazer mudar de ideia ou coisa parecida; tinha plena noção da encrenca que eu já estava enfiado pelo modo que agi lá dentro e por ter mentido ate agora pra todo mundo (incluindo pra você que ta ai lendo né), mas com toda certeza a minha cabeça estava em outro lugar.

No tempo que eu tinha perdido desacordado.



Uma semana.

Uma semana! Poxa; em um dia acontecia coisa pra burro e importante imagina uma semana inteira?

Eles ate já tinham resgatado o Anjo, o que mais eu tinha perdido? Nenhum delas estava com uma cara muito boa; senti que ninguém ali queria me contar o que eu tinha perdido.             Então era grave. Muito grave.
Logo cheguei em casa.

Sim “minha casa”, a onde eu morava.

—--- Mas que tromba é esta Stinky? ---- eu mal entro no lugar e ele já põe aquela mão pesada na minha cabeça, e como se fosse possível bagunça o meu cabelo que mantinha iper curto. ---- A festinha da fazenda não foi legal? ---- zomba da minha cara indo em direção a cozinha tropicando em uma taboa em falso no assoalho velho.

Aquilo era pra ser um apartamento, mas estava bem mal cuidado e caindo aos pedaços, não que algum de nos ligássemos para isso; só estou explicando.

—--- Na verdade deu tudo certo. Treinamos o que dava e ainda teve gente que aprendeu truque novo.

—--- Que bom.

—--- E vocês o que fizeram neste meio tempo?

Silencio.


—--- E então? ---- repito.

—--- Senta ae. ---- ele ordena com tom de “coisa seria” e logo se senta na mesa improvisada com tijolos e madeira. ---- Descobrimos umas coisas sobre as gangues desta cidade de merda.

—--- Desembucha.

—--- Tem as fodonas que cada uma manda em uma coisa. Bem simples, mas vira e mexe outras são criadas...

—--- Idai? Eu mesmo estou lá na...

—--- Ai que ta. Parece que tem uma que não é bem uma das fodonas. Ela só fez um acordo, se mantem sem ser destruída e faz a limpa caso junte muitas gangues menores. Se chama Nick Nope.

—--- Cuma? Qual a bandeira? Uniforme?

—--- Não saquei nada de bandeira e o uniforme eu não vi. Mas a base deles fica lá no centro pertinho do hospital e da estação.

—--- Dizem que o líder é invencível. ---- o Bombeta surge pela porta cortando o assunto todo empolgado. ---- Que é um psicopata sem pena ou noção de vida. Não da pra derrubar ele e se ele te pega já ta morto.

—--- Espera um segundo? Vocês estão falando de um cara meio japa? ---- me exalto, já tinha ligado os pontos. Não era uma tarefa difícil. ---- O uniforme deles é por a roupa o contrario porá caso?

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”


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Notas finais do capítulo

Desculpe o pulo foi pra matar do coração mesmo kkkk mas no próximo já volta a aonde parei e segue normal.^_^ Si mainda vou mostrar todos os folclores e tenho um agradecimento especial a LubeNatica q me ajudouo na ideia do BOTO *_*
(Curiosidades! Amo curiosidades! Estava aqui pesquisando e... Voce não vai acreditar!!! Sabia que o Anjinho já foi um ser humano? Ele morreu a séculos e na edição “ACONTECEU NO NATAL” mostra a doma morte levando ele para o céu, lá ela fica muit sem graça de contar como ele morreu e mostra ele aprendendo oco ser um anjo e tudo mais *-* super recomendo!)



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