Daphne escrita por Angie


Capítulo 9
Capítulo 8 - O Baile - Parte III


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores! Agora sim a Daphne conversou com o Andrew (finalmente)!!!
Acredito que o próximo capítulo seja a última parte do baile. O Andy e a Daph tem uma grande surpresa esperando por eles. Quem prestar bem atenção nesse capítulo vai descobrir que surpresa é essa rsrs.
Mudando de assunto, gostaria de agradecer a cada uma de vocês que fazem meus dias mais felizes com seus comentários.

Katrina Weasley de Angelo
Zoe
Achyle Singer Rajaram
GS Hayes Grey
Sweet Natty
Mackenzie Carter

Amo vocês!!!

P.S: Me desculpem se tiver erros ortográficos. Terminei o capítulo com pressa e morrendo de sono.

Go ready!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592895/chapter/9

P.O.V Daphne

Andrew estava certo ao mencionar meu amor pela dança, mas fiquei surpresa por ele ainda lembrar e se importar com isso. A sensação de estar tão próxima a ele depois de tanto tempo era um pouco estranha e convidativa, mas uma coisa era certa: acolhida em seus braços, eu me sentia de certa forma… segura.

– Tenho que admitir que não tinha certeza de que você viria. – disse ele quebrando nosso silêncio.

Como eu bem me lembrava, Andrew era um excelente dançarino. Ele me fazia sentir que podia passar horas e horas sendo guiada ao longo do salão em passos e rodopios, sem pausa, concentrando-me apenas na sensação da seda do meu vestido roçando em minhas pernas, em cada passo e no calor emanando de nossos corpos. Senti saudades disso. Não importa o ritmo, a dança é algo capaz de passar mensagens sem que palavras sejam necessárias e isso era apenas mais um dos fatores que me atraía.

– É claro que eu viria, Alteza. – falei formalmente com um leve sorriso diplomático no rosto, embora soubesse exatamente o porquê de ele ter dito aquilo. – Esse convite foi uma honra para o nosso reino e família.

Ao longo dos anos papai veio sempre que foi necessário ao reino da Inglaterra para discutir sobre negócios e ambos nossos pais nutriam até uma certa amizade, mas desde aquele dia, a três anos atrás, eu nunca mais vim. Sim, fui uma covarde. E ainda tenho vergonha disso.

Não posso dizer que não tenha me passado pela cabeça fingir um súbito mal-estar, mas decidi deixar o passado de lado, por isso vim. Eu queria o perdão de Andrew por ter sido tão dura com ele e não poderia continuar simplesmente me escondendo.

– Não precisa ser tão formal comigo, Daphne, você sabe muito mais que isso. – ele disse sorrindo, mas o sorriso não chegava a seus olhos.

– Claro. – a música parou e nós também, mas continuamos ali sem nos afastar e por incrível que pareça ainda mais próximos que antes. – Desculpe-me.

Uma mão sua estava pousada na parte baixa das minhas costas, enquanto a outra estava atada a uma das minhas.

– Você não precisa se desculpar. – eu pude sentir seu hálito quente contra a minha nuca quando ele falou e isso me trouxe um leve arrepio.

Daphne, o que está acontecendo com você?!, minha consciência gritava.

– Nós dois sabemos que esse pedido de desculpas significa muito mais do que parece, Andrew. – me afastei um pouco e fitei seus olhos. Eles pareciam uns dois tons mais escuros de azul.

– Eu não posso. – o iniciar de uma outra música despertou ainda mais movimentos ao nosso redor, mas a única coisa na qual eu estava focada eram em suas palavras.

– Andrew, eu sei que fui horrível, mas…

– Daphne – pôs um dedo sobre meus lábios, calando-me. – não é a mim que você tem que pedir perdão.

O quê?

– Eu não entendo.

– Sim. Você sabe exatamente do que estou falando, mas se nega a acreditar nisso… por medo. Você tem medo de se apaixonar, não é, Daphne? É por isso que me disse tudo aquilo. Para me afastar. – seu tom de voz era tão calmo ao dizer tudo isso que eu cheguei a preferir que ele estivesse gritando comigo e dizendo o quão mentirosa e egoísta eu sou. – Por mais que tente enganar a si mesma, um dia vai perceber o que está errado. Espero que quando isso acontecer, não seja tarde demais.

Ele foi o único a se afastar, sem me dar chance de resposta, mas não importava, eu havia ficado sem palavras.

Gostaria de dizer que ele estava errado, mas tinha plena consciência de que havia um fundo de verdade por trás de suas palavras.

P.O.V Elizabeth

– Isso é errado. – falei encarando o rei William e papai.

Em meio a tanta dança e conversa – embora Antoine tenha sido o principal motivo de minha distração. – eu não tinha notado inicialmente seus súbitos desaparecimentos esta noite, mas agora – naquela sala privada. – o motivo para tal estava absolutamente claro.

– Isso se trata de responsabilidade, Lizzy. – disse papai, me chamando da maneira que me tratava quando eu era garotinha, mas se ele pensava que agir assim amenizaria o quanto esse trato era estúpido e errado, ele estava muito enganado.

– Não foram esses os meus planos quando decidi organizar esse baile. – frisei.

Eu quis tanto que Andrew se aproximasse de alguém, mas embora ele fosse educado, estava claramente rejeitando cada uma das garotas. Com Daphne pareceu diferente… ainda não sei o que pensar disso, mas fiquei evidentemente animada. Infelizmente eles se separaram logo depois.

Ouvir o que eles tinham a me dizer tinha sido quase um banho de água fria. Sim, eu queria que meu irmão tivesse uma companheira, mas também queria que ele pudesse escolhê-la usando de seu livre arbítrio e não algo como isso…

– Querida, nós viemos discutindo isso ao longo de toda a semana por meio de videoconferências e decidimos que é o melhor a ser feito. – prosseguiu papai, referindo-se a ele e William. – Procure entender…

– Não!

– O acordo já está selado. – manifestou-se o rei William pela primeira vez. – Seu pai só queria que você soubesse.

– E minha mãe?

– Ela já está ciente disso. – respondeu papai. – Gostaríamos que desse a notícia a Daphne e Andrew. Temo que não agirão da melhor maneira, então por favor, faça o possível para não parecer tão ruim. Trate a situação como uma verdadeira honra, pois é isso que ela é.

Tudo que pude fazer foi assentir e apertar aquele pequeno objeto em minhas mãos. Era certo que eu não poderia reverter aquela situação, mas estava convencida de que faria tudo o possível para torná-la certa.

P.O.V Andrew

Eu estava a algum tempo conversando com alguns membros da Federação Alemã, quando Elizabeth apareceu, dizendo:

– Com licença cavalheiros. – ela sorria e acenava com a cabeça cumprimentando-os. Ao olhar para mim seu sorriso vacilou um pouco. – Andrew, eu poderia falar com você a sós por um instante?

– Claro. – respondi embora não estivesse muito certo de realmente querer ouvir o que ela tinha a dizer.

Despedi-me da Federação Alemã e deixei que ela me guiasse até um lugar mais discreto onde se sentisse confortável.

– Você a está ignorando! – embora o tom de Liz tenha sido baixo, havia sido bem direto.

– O que?

– Daphne. Depois de vocês dançarem, não ti vi olhar mais na cara dela. Aconteceu algo ou você é apenas idiota?

Não sou idiota, apenas não consigo ficar perto dela sem poder tocá-la e sentir o sabor de seus lábios ou apenas conversar sem fazer-nos lembrar do passado.

Eu falei a verdade quando disse que não a culpava por tudo que ela disse, mas queria mais que tudo que ela deixasse de se iludir e aceitasse seus próprios sentimentos.

– Nenhuma das alternativas – menti. –, mas como deve ter percebido, eu estava um pouco ocupado.

– Batendo um papinho com nossos aliados? – perguntou com ironia. – Há coisas mais importantes a serem feitas, Andrew. Encontre Daphne. Não a vi com ninguém depois que vocês se separaram.

– Como é?!

– Ela tem que estar em algum lugar desse palácio. Pergunte aos guardas se a viram e, por Deus, conserte o que quer que esteja errado entre vocês.

– Porque essa preocupação repentina sobre mim e Daphne? – cruzei os braços. – Nós não temos nada um com o outro e faz muito tempo que não a vimos, mas não lembro de você ser muito amiga dela.

– Claro que não, vocês passavam o tempo todo juntos. – revirou os olhos. – Escute, Andrew. Quero apenas o melhor para você, isso é tudo.

Do que ela estava falando?

– Elizabeth, você está me deixando preocupado.

Ela nem ao menos contestou o fato de e tê-la chamado pelo nome completo, apenas ficou me encarando com um misto de preocupação e ansiedade. Nesse momento percebi que Liz torcia suas mãos nervosamente, escondendo algo entre elas.

– Traga-a aqui, Andrew. – pediu quietamente. – Preciso contar uma coisa a vocês dois.

Suas palavras nunca me surpreenderam tanto. Ela tinha descobrido?

Assenti e deixei-a ali. Precisava encontrar Daphne e acabar com aquele mistério de uma vez por todas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, se vocês gostarem de fics Interativas de A Seleção, tem uma que eu estou participando. Tá aqui o link:

http://fanfiction.com.br/historia/617765/A_selecao/

Deem uma passadinha lá, ainda tem muitas vagas!!!
Se eu conseguir posto o próximo essa semana, tudo bem??? Bjos de Luz.