Minha pequena escrita por JhennyPaty


Capítulo 97
Capitulo 98




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/592766/chapter/97

Bianca Narrando

Eu acordei com a minha mãe falando que tinha uma sargento de policial querendo falar comigo, eu levantei fui escovar os dentes e trocar de roupa o Jonas não estava aqui minha disse que ele tinha saído cedo sabe lá Deus pra onde. Eu desci e a policial levantou e apertou minha mão.

"Bom dia eu sou a sargento Maria Fernanda."

"Bianca" Ela sinalizou pra mim sentar "O que aconteceu?" Eu perguntei um pouco tensa.

"Não aconteceu nada ainda estamos sem noticia, eu só queria fazer algumas perguntas." Eu concordei com a cabeça e ela pegou um bloco de papel e uma caneta.

"Então você tinha algum inimigo? Conhece algum Fernando?" Eu mordi meu lábio e neguei com a cabeça.

"Eu não tenho inimigos pelo menos que eu saiba e não conheço nenhum Fernando." Ela anotou tudo no bloco e balançou a cabeça.

"E o seu companheiro?" Eu dei de ombros.

"Eu acho que também não" Eu fiquei mais ou menos uma hora respondendo as mesmas perguntas que o outro policial tinha me feito e quando acabou eu estava chorando feito uma criança, nessas últimas horas eu não estava parando de chorar pois só em pensar no Miguel com algum estranho já me quebrava em mil pedaços...

"Então é só isso Bianca, eu sou a nova responsável pelo seu caso e vou fazer de tudo pra encontrar seu filho" Eu apertei a mão dela.

"Assim espero Maria Fernanda.. Eu quero muito meu filho comigo" Ela me abraçou e eu fiquei um pouco surpresa.

"Eu te entendo também sou mãe pode ter certeza que você vai ter seu filho com você novamente" Ela se despediu e foi embora e eu cai no sofá derrotada, eu só pensava onde deve estar meu bebê e se estão tratando ele bem, se ele não esta mais com febre se estão dando comida pra ele. Eu estava ficando louca sem saber nada sobre onde ele deva estar eu não faço noção, todos pediam pra mim ficar calma não pensar no pior mais infelizmente isso era impossível...

Jonas Narrando

Umas onze horas da noite o Tiago tinha me ligado falando que tinha conseguido rastrear o celular dela, eu corri pra casa dele.

"Entra, eu consegui e ta mostrando que eles estão em niterói" Porra eles estão longe pra cacete, eu sentei no sofá e peguei o notebook.

"Eu vou atrás deles agora mesmo." Ele me olhou espantado.

"Temos que avisar a polícia cara" Eu neguei com a cabeça e peguei a chave "Se a polícia for, não vão deixar eu fazer o que quero com aqueles filhos da puta" Eu sai da casa dele e bati a porta, ele veio atrás de mim.

"Jonas sério cara liga pra polícia" Eu passei as mãos pelo cabelo.

"Não, agora fui."

"Você é um teimoso da porra cara, me espera que eu vou pegar meu casaco" Ele entrou de novo e voltou alguns segundo depois, trancou a porta e entramos no carro, eu dei partida no carro e arranquei ele botou o endereço no GPS.. Em mais ou menos duas três horas nós estávamos na rua, o ruim iria ser achar a casa pois nós não tínhamos ideia de onde era, nós resolvemos parar em um bar que estava aberto e com uma boa movimentação, o Tiago ficou no carro e eu fui lá ver se alguém sabia onde eles moravam.

"Boa noite algum de você conhecem o Fernando um cara negro, acho que ele mora com uma menina Juliana" Eles me olharam e negaram com a cabeça, eu fui a té o balcão e perguntei ao dono do bar.

"Sim, ele mora na rua aqui atrás, portão branco você vai logo saber onde é" Eu o agradeci e voltei pro carro.

"E ai conseguiu?"

"Sim, ele mora na rua de trás em uma casa com portão branco" Eu dei rer no carro e arranquei pra rua que o cara tinha me dito. Eu parei o carro na frente do único portão branco que tinha na rua sem saída, nós dois saímos do carro eu olhei em volta pra ver se não tinha ninguém na rua.

"Eu vou pular, você vai esperar aqui?"

"Não eu vou com você pode ter mais alguém ai dentro" Nós pulamos o muro eu peguei uma madeira que estava perto do portão e o Tiago foi bater na porta alguns minutos depois a Juliana abriu e quando ela me viu parecia que seus olhos iriam saltar do rosto, eu a peguei pelo pescoço e bati seu corpo contra a parede ela se esforçou pra pegar o ar.

"Jurá que pensou que ia fugir de mim desgraçada" Ela só conseguia me olhar assustada.

"Jonas o Miguel não esta aqui" O Tiago falou. "Eu procurei no quarto e até no banheiro ele não esta" O meu corpo gelou quando ele falou isso, e a peguei pelos cabelos e a joguei no sofá.

"Onde esta meu filho sua puta do caralho?" Ela riu pra mim.

"Eu nunca vou contar, quero ver sua vida e daquela puta, destruídas como a minha" Eu a enforquei e cheguei perto do seu rosto.

"Já que você não vai falar, não faz diferença eu te matar aqui mesmo" Ela já estava ficando roxa, ela bateu no meu braço e eu aliviei um pouco o aperto.

"Eu.. vou fala" Eu a soltei e ela respirou fundo e botou a cabeça no encosto do sofá. "O Fernando teve que levar ele pra casa da tia dele pois o seu filho estava passando muito mal e ela é uma médica aposentada, ele não podia leva-lo no hospital pois sabia que vocês tinham falado com a polícia." Eu levantei e a puxei pelo cabelo.

"Você vai levar a gente até a casa dessa tia dele ouviu?" Ela concordou com a cabeça, nós saímos e fomos pro carro eu a joguei no banco de trás e entrei bloqueando as portas. Ela me guiou até a casa da tia do tal do Fernando e eu estacionei bem em frente.

"Vamos Juliana" Ela saiu do carro e tocou o interfone da casa, demorou alguns minutos pra alguém atender.

"Oi Fer sou eu a Juliana abre aqui por favor."

"Eu vou ai porque ta ruim o negocio de abrir" Ele desligou, o Tiago pegou a Juliana pelo braço e a botou do outro lado do muro eu fiquei em frente ao portão quando ele abriu eu avancei e dei uma gravata nele, Eu fiz um sinal com a mão pro Tiago ligar pra polícia. "Puta que pariu que isso?"

"Eu quero que você me leve até o meu filho seu desgraçado" Quando nós entramos na casa ele conseguiu se soltar e nós dois caímos sobre a mesa de vidro ele começou a me bater eu o puxei pela nuca e dei uma cabeçada no seu rosto, de repente ele estava caindo sobre mim, eu o joguei por lado e levantei.

"O que você fez?" Eu perguntei pro Tiago.

"Ferro de passar" Eu balancei a cabeça e fui atrás do Miguel.

"E a polícia?" Eu perguntei olhando nós quartos.

"Estão a caminho" Quando eu abri a porta do último quarto e liguei a luz eu avistei uma cabeleira loirinha dormindo sobre um colchão sujo, eu corri até ele e o descobri eu sentei no chão e o peguei no colo. Eu o apertei forte em um abraço e beijei sua cabeça, ele acordou chorando.

"O meu bebê papai ta aqui" Eu falei e quando ele ouviu minha voz abriu os olhos e olhou pra mim.

"Papa" Eu abracei ele de novo e levantei.

"Vamos pra casa meu filho" Ele botou a cabeça no meu ombro e passou os bracinho pelo meu pescoço me apertando, quando eu sai a Juliana estava com cara de ódio amarrada sobre uma cadeira.

"Eu tive que amarrar, ela queria fugir" Eu balancei a cabeça. A polícia chegou alguns minutos depois...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Minha pequena" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.