Unforeseen escrita por UmaEscritoraAnônima


Capítulo 6
Compreensão


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, desculpa não postar ontem :3 aí está
Boa leitura :3



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' Já se passou 5 horas que Daryl e eu enfrentamos uma horda enorme, de novo. Ele acha que os que foram atraídos para a prisão, estão voltando para a afloresta. Ele acha melhor tentarmos a sorte na estrada, também pode haver umas casas por aqui que talvez tenha comida, é uma boa noticia. Estou anotando isso porque ... '

Suspiro, amasso o papel e o jogo no chão. Subo na picape e encaro Daryl, já está escurecendo.

5 Horas antes

— O que vamos fazer? — digo começando a me desesperar

— Eu não sei — ele responde o medo está aparente nos seus olhos, ele não pode evitar

— Tenho duas balas — digo enquanto eles se aproximam cada vez vez mais

— Então é melhor usar.

Há zumbis saindo de toda parte. Eu poderia simplesmente jogar minha arma no chão, mas tem um certo valor sentimental. Acho que eu fiz o que qualquer um faria, eu corri. Sem tirar os olhos do Daryl.

Temo ao pensar que tenho uma faca contra 40 zumbis que estão vindo atrás de nós, nunca me senti tão sem saída. A floresta não é mais segura, acho que nenhum lugar é.

— Daryl espera — digo ofegante — ficar correndo não vai adiantar temos que achar um lugar, rápido.

Ele olha ao redor, como se conhecesse o lugar. Olho confusa para ele, mas não recebo uma resposta. Logo reconheço grunhidos se aproximando.

— Daryl... Daryl! — grito quando não tenho resposta

— Droga Amy, cala a boca — ele grita de volta

— Vai pro inferno — retribuo quando percebo pontinhos se aproximando

Esse homem é louco, fica olhando árvores quando estamos prestes a morrer

— É por ali, vem — ele diz reorganizando seus pensamentos

— O que ? Ali onde? — pergunto mais confusa ainda

Eu o sigo para onde quer que seja

— Para onde estamos indo mesmo? — pergunto correndo e, milagorsamente tenho uma resposta

— Estrada.

Então uma fina linha cinza aparece de longe. Estando cada vez maior a medida que corremos. Ele estava certo mas, ir para lá só vai dar uma vantagem a eles, espero que ele tenha um bom plano.

Assim que percebo que a estrada está a poucas árvores, decido olhar para trás para reconhecer o perigo iminente. O estranho é que não há tantos quanto minutos atrás, mas ainda assim uma grande maioria. Então finalmente sinto o asfalto, e é hora de questionar Daryl

— E agora?

— Adivinha — ele diz pegando sua faca

— Não podemos matar todos — eu digo como se fosse óbvio

— Não esquenta, a maioria não chega aqui — ele diz

Foi aí que eu entendi. A maioria se perde no caminho. Mas mesmo assim prevejo muitos vindo. Escuto Daryl e pego minha faca, me preparando para o pior.

— Se sobrevivermos a isso, quero que saiba que.. eu odeio você — digo com um sorriso — mas estou feliz que esteja aqui

— Igualmente — ele responde

Eu sorrio e me preparo para a multidão que se paroxima. Eles vem devagar, acho até que dá para controlar. O primeiro troço se paroxima, me voluntario a ser a primeira a apaga-lo. Logo vejo três se aproximando e volto a minha 'formação'. Daryl apaga um e depois o outro, e eu cuido do terceiro. Nesse ritmo pode até ser fácil, se não fosse por pelo menos oito se aproximando ao mesmo tempo.

Daryl retoma sua besta, e eu trato de ficar do seu lado. Ele atira em três, fazendo-os cair, eu rapidamente pego minha faca e vou em direção a eles. Acerto um e retiro minha faca, podendo assim acertar outro. Daryl pega sua faca e, falatndo apenas três nos livramos deles. Daryl faz as coisas parecerem fáceis. Não me vejo enfrentando isso sozinha.

Nos afastamos e esperamos os próximos. Um se aproxima e eu me livro dele, o que dá tempo de Daryl recuperar suas flechas.

7 zumbis depois

— Acha que acabou? — digo pegando fôlego

— Não vou ficar para descobrir — ele responde

— Tudo bem? — digo me aproximando

Ele assenti e se aproxima

— E você? — ele diz

— Cuidado Daryl, posso começar a pensar que você se preocupa. — digo cruzando os braços com um sorriso

— Se eu não me preocupasse teria te deixado lá — ele responde segurando sua besta. Essa visão é tentadora.

— E por que não deixou? — pergunto

Ele me encara pensativo. Eu ergo as sombrancelhas, tentando esconder meu sorriso ironico. Ele se vira, e em seguida me encara de novo.

— Vamos — ele diz

Descruzo os braços e prendo o cabelo em um coque, meu pescoço está suando. Olho para os corpos e começo a andar. Fico do seu lado e ele me encara.

— O que foi ? — pergunto enquanto andamos — não é porque o mundo acabou que o sol vai deixar de ser quente.

— Eu não disse nada — ele diz olhando para frente

— Ok — digo

...

— Vamos terque passar a noite aqui

— No chão ? — pergunto confusa

— Não — ele me encara incredulo — ali

Ele aponta para uma picape vermelha, enquando a outra mão permanece na besta

— Está muito perto da floresta — digo

— Ficamos de vigia — ele diz — a floresta não é segura

— Nenhum lugar é — digo me aproximando da picape

Ela está bem empoeirada, não seria diferente. Subo na sua carroceria e reviro umas lonas que ali estavam. Mas só há lonas, o que quer que seja que estava transportando, já foi levado.

Daryl quebra o vidro e abre a porta. Eu pulo e vou ver o que ele encontra

— O que achou ? — pergunto

— Só lixo — ele diz impaciente — espera ..

— O que foi ? — pergunto curiosa

Ele levanta do banco segurando uma lada de atum. Argh.

— Só isso ? — digo

Ele sai da picape e pega a faca

— Vai servir — ele diz

Essa coisa demora anos para vencer, mas sinceramente só o cheiro me incomoda. Eu entro na picape e reviro uns papéis que estavam espalhados no chão, até um lápis eu achei.

Agora

Me sento entre as lonas e olho ao redor, as coisas poderiam ser calmas assim. Daryl está no teto, a visão dele deve ser melhor.

— Ei — digo me sentando do seu lado

— Oi — ele responde

Olho para frente e percebo o que ele tanto olhava

— Você não me disse que gostava de pôr-do-sol — digo o encarando

Ele me olha de volta, depois desvia o olhar de volta para o horizonte. Eu o acompanho.

— O céu nos mostra que ainda há esperança — digo observando o horizonte

Ele me olha, mas continuo olhando para o céu, é tão lindo.

Ele retorna o olhar para a frente.

— Você acredita que, temos uma segunda chance? — digo olhando para ele, ele retribui o olhar

— Eu não sei

Retorno o olhar para frente, assim como ele.

Abaixo a cabeça em seu ombro.

— Obrigada por me salvar, Daryl — digo baixo

— De nada — ele sussurra

(...)


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Notas finais do capítulo

heueheu Gostei desse final :3



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