Senhora escrita por urbaninha


Capítulo 12
Capítulo 12 - Entrega


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo tem hentai leve...



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- Falta pouco, Li-sama!

- Sim. Devo eterna gratidão a você, Taken-san!

- Quando começará a funcionar?

- Em breve! E aquele negócio que fizemos com os chineses está mais próspero do que nunca!

- Então já efetivou nosso plano?

- Teu plano, Taken-san. Já sim. Depois que treinamos os aldeões nas funções da fábrica nova, e fechamos os novos negócios, estamos com um lucro muito maior!

- Que bom, Li-sama...Teu pai...teria orgulho de ti...

Chorou o nobre velhinho.

- Taken-san, foste o meu melhor amigo, o único que me compreendeu. Espero que teu nome seja agraciado todos os dias, assim como tua família!

- Obrigado...e chega disto! Vamos ver o desenho da nova fábrica?

- Sim!

Era enorme. Com novas rotas de comércio, e algumas idéias novas de Shaoran, que conhecia o que a corte japonesa gostava, pode enfim realizar o que queria: devolveria o dote para Sakura, sem comprometer sua família e seu nome. Quanto a ser o tal Conde Yue, fizera de mendigos nobres artesãos. Estava no caminho certo.

Faltava pouco...

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O anuncio do filho de Tomoyo e Eriol causou a maior das alegrias à Sakura.

O pai de Tomoyo, Daidoiji, resolveu fazer a mais esplendida das festas para comemorar o neto tão desejado. Trouxe artistas de longe, comidas exóticas, carros para levar os convidados, decoração com pedrarias raras. Puro luxo ao futuro pequeno reizinho da casa.

Nesta festa, Sakura estava como flor rara. Bela em um houmongi* avermelhado, com os cabelos adornados, era a síntese do que há de belo nas mulheres. O sorriso doce de felicidade pela amiga era como um raio de sol depois de uma noite escura. Shaoran, em um belo traje cerimonial, parecia um enviado dos deuses, pela elegância e gentileza. As mulheres o cobiçavam, os homens o invejavam. Dizia-se que não havia casal mais perfeito que este em todo o Japão.

Ao saírem do salão, dentro do carro, Sakura ficara a mover seu leque preguiçosamente, enquanto Shaoran olhava o infinito. A brisa soltava fios dos cabelos de Sakura, que lhe davam graça ainda maior. O perfume dela invadia todo o espaço, deixando Shaoran atordoado de amor, sem ar.

- Shaoran, nunca pensaste em ter filhos?

- Sim, minha senhora. Se tivesse um filho homem, daria o nome de meu pai.

- E eu do meu – falou sorrindo.

- Educaria ele a ser completamente diferente de mim.

- Por quê? Não tiveste boa educação?

- Esqueça. Deixa estar...Tu não deves te preocupar com isto.

Sakura sentada ao lado dele encostou-se no seu ombro.

- Shaoran...Não se faça de medíocre...Tens teu valor...

O rapaz paralisou ao movimento. Queria tomar ela para si, beijá-la com ardor, mas faltava coragem. Não queria ser um crápula, ou um pervertido. Amá-la desta forma como pensava seria a maior das crueldades, dado seu status naquela casa. De mero adorno da posição social daquela mulher. Apenas o esposo.

E todavia, sabendo que tinha este direito, não ousava. Se cometeu a pior das desonras a Meiling, a Sakura nem o contato com suas mãos conseguia! Como era possível ela paralizar-lhe desta forma? No que se tornara?

- Sakura...

Ela levantou os olhos. Sorria.

- Eu...

- Shhh! Ouça o silêncio – disse ela se apoiando nele de novo.

Ficou a ver o rosto da moça, iluminado fracamente, como se emitisse o brilho das estrelas. Sentia em si a profunda atração do amor enorme e admiração que lhe devia. De fato, se não parasse o carro, teria Shaoran cometido uma injúria.

Ao descer, machucou Sakura o pé ao cair.

- Ah que desastre!

- Minha senhora, eu posso levá-la...

- Não, irei andando, estou bem.

Mas o rosto sofrido revelou a dor. Levantou-a Shaoran no colo subitamente e levou-a ao quarto. Ela, surpresa, apenas enlaçou o pescoço de leve. O rapaz foi até o quarto, encostou o corpo dela na cama gentilmente. O perfume novamente o atraía.

Sakura encostada nele parecia estar no céu. Era maravilhoso! Que ele nunca a soltasse! Ela morreria longe dele!!!

Ao sentir a cama sobre si, puxou o rapaz junto. Shaoran ficou perto dela, rosto quase colado ao dela, corpo por cima do dela.

- Sakura...

- Não vá. Fica... por favor...

Não resistiu. Shaoran deitou-se sobre ela, em um beijo frenético. Ela correspondia ávida por ele. Como dois alucinados, os corpos unidos, pareciam dois afogados que enfim encontravam salvação. Shaoran passava as mãos pelo corpo de Sakura, enquanto ela o agarrava pelos cabelos e beijava seu rosto. Tirou o enfeite do cabelo e o aremessou longe.

Shaoran agora desatava desesperado o obi.

- Sakura...minha amada...eu amo você. Te amo porque você é linda, mas também porque é sensível, inteligente, bondosa... – Shaoran lhe beijava o pescoço enquanto falava – ninguém neste mundo se iguala a você, rara flor...

- Ah Shaoran – a moça abria as vestes do rapaz, passando as mãos nas costas dele. Ele suspirou excitado.

- Levante...por favor.

Levantou e de pé fitou o esposo. Uma a uma, as inúmeras camadas da roupa foram caindo a seus pés, até sobrar só uma, que lhe cobria o corpo, mas revelava tudo. Uma túnica branca de cambraia.

Sakura por causa do recato se protegeu dele. Ele sorriu.

- Por que se esconde? És linda como um anjo!

Abraçou-a carinhoso. Subiu devagar a veste, deixando-a despida por completo.

- Minha Sakura...amada Sakura...

E deitou-a novamente, cobrindo-a com seu corpo, que ainda estava vestido. Notando isso, arrancou as roupas. Eram agora pele e pele. Aquele toque produziu arrepios na moça. Ela o apertou desesperada.

- Meu querido Shaoran...

- Amo você Sakura...

- Amo você Shaoran...

Surpreso pela revelação, Shaoran a beijou apaixonado. Beijou o pescoço, o colo soberbo, toda a extensão de seu corpo. A moça se contorcia de prazer.

Com cuidado, foi lentamente fazendo Sakura sua.

Sakura sentiu um leve beliscão nas partes femininas. Em seguida, ondas de calor a invadiam. Gritava o nome do amado, sem se importar com mais nada. Ele gemia alucinado. Juntos, sentiram as mais diversas sensações do paraíso.

Fizeram amor vez após vez, sem se soltarem, como se o dia seguinte não fosse existir. Na alvorada, adormeceram abraçados, exaustos. Felizes.
Mas por quanto tempo?




CONTINUA...

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Notas finais do capítulo

houmongi: nome do quimono usado pelas mulheres casadas, de mangas mais curtas e desenhos mais discretos que os das mulheres solteiras.



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