Survival Challenge escrita por Dama das Estrelas


Capítulo 2
Capítulo 2




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"Daphne responda, quem estava no telefone?" Fred percebeu que ela estava séria, com um rosto perplexo. Ele se levantou da cadeira e se aproximou dela.

"Eu não sei..." ela respondeu olhando para ele "Eu só conseguia ouvir a voz de um homem."

"E o que ele falou?"

"Foi uma espécie de aviso... para ter cuidado com as pessoas que estão próximas a mim, senão..."

"Se não o quê?"

"Terão o mesmo destino que o meu irmão."

"Não acredite nisso, Daph. Isso deve ser alguma piada ou algo do tipo."

"Fred." Ela disse num tom perplexo. "Isso aconteceu há dezessete anos. Não tem como aquilo ser uma piada."

"Daphne, você precisa descansar. Você não vai deixar que uma ligação lhe deixe abalada.

Daphne olhou para o telefone, retornando seu olhar novamente para seu namorado, que sorria para ela.

"Tem razão..." ela balançou a cabeça tentando acalmar-se. "Vamos sair então..."

"Tudo bem."

Fred e Daphne foram para o carro, mas não usaram a Máquina de Mistério como de costume, optaram pelo carro de Fred e foram para o restaurante. Daphne aparentava não estar com o mesmo rosto sorridente. Ela estava sentindo um pouco de receio, mesmo Fred dizendo que estava tudo bem; ela ainda tinha um pressentimento de que alguma coisa iria acontecer.

"Chegamos, Daphne."

"Desculpe, eu não ouvi o que você disse." Ela falou um pouco distraída.

Fred olhou para o rosto dela, que parecia distante.

"Daphne, se você quiser nós podemos voltar para casa, sem ressentimentos."

"Não, tudo bem, vamos sair."
Fred e Daphne saíram do veículo. A mulher esperou para que ele pudesse estacionar num outro lugar. Quando ele voltou, seguiram em direção à entrada do lugar. Entretanto, a mulher parou antes vendo que esquecera de sua bolsa dentro do carro.

Quando ambos se viraram, um barulho ensurdecedor os atingiu jogando-os no chão; aquilo era o resultado de um bomba que acabara de explodir na porta do restaurante.

Demorou alguns segundos até que Fred pudesse se levantar e recobrar a total consciência; e quando finalmente se levantou, notou que Daphne não se mexia.

"Daphne, você está bem? Responda!" Mas, nenhuma resposta veio.

Ele a sacudiu um pouco esperando alguma ação, e a moça mal conseguiu falar.

"Minha cabeça... dói."

"Melhor eu leva-la para o hospital."

"Não... eu... estou bem" ela respondeu um pouco atordoada.

Em questão de minutos, uma verdadeira confusão tomava conta do lugar: jornalistas, policiais, vários curiosos também se mantinham presentes. Duas ambulâncias chegaram logo depois, e o casal foi atendido.
Fred já estava melhor, enquanto Daphne estava sendo atendida. Ele tentou se aproximar do local da explosão, mas os policiais presentes o impediram. Apenas de olhar o local de longe já se tinha uma ideia do estrago causado; ele não sabia se houve feridos, mas ouvia dizer de três pessoas que haviam perdido suas vidas e os feridos chegavam a cinco.

Havia também um tumulto do lado de dentro, com pessoas insistindo para saírem do restaurante; as portas de emergência foram abertas sem muita rapidez, e logo depois várias pessoas corriam para fora, com mais receio do lugar desabar ou algo do tipo.

"Freddie, você está aí?" Daphne levantou se da maca e ficou de pé indo em sua direção.

"Calma, Daph não precisa se esforçar tanto." Ele respondeu.

"Não duvido que aquele aviso era real..."

"Eu não tenho muita certeza disto. Sei que o melhor que você pode fazer é descansar.

"Mas, Fred, como posso descansar sabendo disso?"

A conversa dos dois foi interrompida por uma dupla de policiais que os chamaram para dar um depoimento. Sem esperar muito, ambos foram levados até a delegacia. Após uma hora e meia, os dois voltaram para casa, já exaustos.
A ruiva sentou no sofá, respirando fundo e observando aquele telefone de onde veio a ligação. Aquilo para ela, com certeza estava ligado. E não demorou muito até que seu celular recebeu uma mensagem, de um número não identificado. Nele, havia números que davam a enteder que eram coordenadas para um lugar desconhecido.


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