Soluço, o líder de Berk: A Era dos Dragões escrita por Temperana


Capítulo 27
De volta a Berk


Notas iniciais do capítulo

Eu quero realmente pedir desculpas a vocês. Eu sei que eu demorei demais para postar. Acontece que eu estou num momento difícil. Na verdade eu até tinha pensado em excluir a fanfic. Não por causa de vocês, longe disso. Vocês são leitores maravilhosos, que comentam e me alegram. Mas acontece que eu estou um pouco deprimida. Eu acho que estou com muita coisa na cabeça e isso está me enchendo. Me desculpem, eu demoro e ainda falo um monte de coisas que não tem nada a ver.
Enfim, a culpa é minha por não ter postado. Nada de "eu estou sem internet" ou "tinha muita coisa para fazer".
Esse capítulo ficou muito pequeno para mim. Mas espero que gostem. Até as notas finais...



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Sinceramente, essa foi a missão mais tranquila que já realizamos em toda a nossa vida. Nós voltamos rindo de tudo aquilo que nós passamos. Afinal, tudo aquilo acabou sendo bem cômico.

É como eu sempre digo: às vezes nós devemos apenas fechar nossos olhos para os maiores problemas e simplesmente sorrir.

Era o meio da tarde quando finalmente avistamos a nossa tão amada Berk. Era um dia de um friozinho gostoso que congelava parcialmente os nossos pensamentos, como todo o início de Março é.

Quando literalmente chegamos à vila, nós pousamos na Academia e desmontamos.

–Pessoal vocês foram incríveis hoje. Embora eu tenha pedido a um certo Fúria da Noite – eu virei-me para Banguela enquanto eu dizia – que trouxesse vocês de volta a Berk. Não é mesmo senhor Banguela?

Ele me respondeu com espécies de bocejos exagerados de tédio. Eu ri dele.

Enfim – eu voltei a olhar para eles. – Eu não teria conseguido um momento perfeito para uma fuga perfeita se vocês não tivessem criado uma distração perfeita. E eu agradeço a vocês por isso.

–Mas com certeza o melhor momento disso tudo foi aquele carinha apanhando da Astrid. Aquilo foi demais e valeu a pena toda missão maluca – Cabeça Dura disse.

–O grande chefe da guarda real – eu falei ironizando, e todos nós rimos. – Acho que já podem ir para casa amigos. Eu creio que não irei chama-los tão cedo.

–E sobre o Dragão Soluço? – Perna de Peixe perguntou.

–Sobre o Dragão de Fogo, nós iremos coloca-lo no Livro dos Dragões. Ele é realmente um dragão magnífico e majestoso – os olhos de Perna de Peixe brilharam de animação. – E sobre o Furioso... – eu não havia avaliado nada ainda. Nenhuma possibilidade sobre isso. Não havia pensado em nada. Mas havíamos ido até lá para isso afinal. – Ele está na Baía Assombrada do Coração Partido.

Perna de Peixe colocou as mãos na boca para não gritar e eu também senti o arrepio atingir a espinha de cada um de nós ali.

–Se você for louco o bastante para ir até lá, não há necessidade de me chamar – Cabeça Dura disse. E eu tinha certeza que cada um ali pensava o mesmo sobre isso.

–E você também não vai – Astrid disse seriamente para mim. – Além disso, não há garantia alguma que ele ainda esteja lá. E que você vá encontra-lo lá de qualquer forma. A Baía é enorme. Você não pode ir até lá.

–Eu não pensei em nada sobre isso ainda. Ainda não avaliei nenhuma possibilidade para ir até lá de todo o caso. E de qualquer forma eu não pediria para que vocês arriscassem suas vidas para algo que pode ser em vão – eu disse. – Obrigado novamente pessoal. Vocês devem ir descansar agora.

Todos assentiram e um a um eles foram embora. Restando apenas eu, o Banguela, uma Astrid encarando-me seriamente e a Tempestade.

Abri a boca para falar algo para ela, mas a fechei novamente. O que eu iria dizer se ao menos nem sabia o que ela estava pensando? Mas ela então quebrou o silêncio.

–Você não avaliou nada ainda? Ainda? – ela me perguntou com as mãos na cintura e com o tom de voz elevado. – Você não está pensando que irá até lá está? Não está pensando em ir para um lugar chamado Baía Assombrada do Coração Partido? Nem que você avalie todas as possibilidades do mundo, faça planos astutos e loucos, não interessa para mim, eu nunca irei deixar você fazer isso.

A sua voz diminui o tom e passou a soar embargada e seus olhos brilhavam com a menção de lágrimas. Eu fui até ela e a abracei. E então as suas lágrimas começaram efetivamente a rolar.

–Eu tento esconder, mas eu sofro com tudo isso. Mas eu sei que você percebe isso, mas... Hoje eu também pensei que tinha te perdido e... Quando eu penso que eu posso te perder Soluço, eu não consigo... – ela falava rapidamente e se enrolava com as palavras.

–Calma Astrid – eu disse com a voz mais doce e calma que eu consegui, para que as minhas próprias lágrimas não caíssem. – Eu sei que você não consegue. E eu sei que você sobre com tudo isso. Não importa o quanto você tente mascarar e aparentar firmeza. Nem sempre somos fortes. Mas vai dar tudo certo – eu acariciava os seus cabelos. – Mas não chore mais está bem?

–Você me promete que não irá fazer algo arriscado, mortal ou algo do tipo? – a sua voz estava mais limpa. Eu ri dela e de seus pensamentos.

–Eu acho que as nossas definições para arriscado e mortal não são as mesmas. Mas mesmo assim eu prometo que tentarei não fazer algo do tipo.

Ela se separou do meu abraço e limpou suas lágrimas. Peguei seu rosto em minhas mãos, terminei de enxugar as suas lágrimas e a beijei. Um beijo envolvente e carinhoso.

Quando nos separamos, o Banguela veio até Astrid em busca de carinho, que foi recebido e que fez Astrid sorrir.

–Vamos para casa? – eu perguntei, enquanto ela ainda acariciava Banguela.

–Claro. Eu não vejo a hora de vê-los – ela disse.

E os meus pensamentos e desejos eram os mesmos que os dela.

Quando nós abrimos a porta da nossa casa, dois ruivos correram em nossa direção para nos abraçar. Einar me abraçou primeiro. Um ruivo cor de fogo abraçado fortemente a mim. Ele era pequeno ainda, mas com um coração grande.

Ele separou-se do meu abraço e passou a olhar em meus olhos com suas duas esmeraldas brilhantes.

–Você cuidou bem dela? – eu perguntei a ele, referindo-me a Ágda.

–Cuidei e sempre cuidarei – ele me disse firme e sorridente.

–Eu sei disso, sei que você irá - eu disse e o abracei novamente.

E então ele afastou-se para abraçar sua mãe. E uma rara Ágda emocionada veio me abraçar então. Ela me apertava forte e eu sentia suas lágrimas rolarem. Eu acariciava os seus fios de cabelos ruivos soltos.

–Está tudo bem Ágda. Deu tudo certo e não houve maiores problema okay? Não se preocupe minha princesa – eu dizia docemente tentando acalmá-la.

Enxuguei suas lágrimas e olhei nos seus olhos profundamente. Segundo par de olhos azuis marejados naquele dia.

–Está tudo bem – eu repeti para confirmar para ela.

–Eu te amo pai – ela disse.

–Eu também te amo minha filha. Nunca se esqueça disso – e abracei-a novamente como se para confirmar o que eu dizia.

Quando nos separamos, um Banguela ansioso quase me jogou no chão para entrar e lamber Einar e Ágda. Eles foram derrubados no chão por um Banguela em busca de carinho. Eu e Astrid rimos com essa cena e nos abraçamos.

Era bom estar de volta a Berk. Sempre é bom estar de volta ao seu lar...


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Notas finais do capítulo

Gostaram meus docinhos azuis??
Enfim, esse capítulo consiste na volta deles e nos reencontros apenas. Eu tenho que digitar o próximo ainda, que eu considero o melhor de toda a fanfic. A verdadeira história do Soluço II...
Eu vou conseguir amores. Vou escutar músicas felizes. Ler um livro (ver Insurgente nem que eu invada o cinema) e sei lá. Espero que me entendam...
Eu pretendia postar outra One de Hiccstrid, só que com narração do Soluço. No mesmo estilo da Controle... Se eu não postar hoje, no máximo amanhã...
Então amores, desculpa novamente e até a próxima...
Temp