Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 8
Sonho e Ligações


Notas iniciais do capítulo

O nome do capitulo fala muito sobre ele kk
Boa leitura ♥♥♥



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Tirei minha roupa e fui diretamente para a banheira se tinha uma coisa que eu gostava na minha casa era minha banheira, passava mais tempo lá do que em qualquer outro lugar afinal, ela conseguia me relaxar e me fazer pensar em coisas boas.

Quando fechava meus olhos ainda podia sentir o vento do mar batendo em meu rosto dando a impressão de eu estar voando, os braços de Klaus em volta de mim, os beijos dele no meu pescoço, seu cheiro, senti que meu corpo todos estava arrepiado assim como estava no veleiro.

Depois do meu banho me cobri com o roupão e me deitei na cama fechei meus olhos novamente, aquilo que eu havia vivido era uma sensação extremamente boa e viciante, que dava vontade de fechar os olhos a cada minuto.

Quando percebi já estava dormindo e eu estava num sonho muito estranho:

Primeiro estava em uma sala em que o chão de carpete era azul claro, minha visão turva me possibilitou vem um copo de café se colidindo com chão, ele estava em minha mão.

Um pouco depois estava num sala escura sentada e ouvia gritos, os gritos eram meus, gritos de dor.

– Porque você ta fazendo isso? – eu perguntava repetidamente com a voz abafada, eu parecia cansada e com dor.

– Você sabe porque.. – uma voz masculina disse, vindo de um canto escuro onde eu não podia ver seu rosto, foi como se a sala tivesse eco, se é que num tinha, essa frase se repetiu varias vezes até sumir.

– Para por favor, me deixe ir! – eu gritei, estava sentindo meu corpo queimar, assim como se é atingido pelos raios de sol.

– Para!! – eu gritei, um grito agonizante, e logo tudo ficou preto.

Acordei assustada apertando fortemente os lençóis de minha cama, até que percebi que meu celular tocava, respirei profundamente umas 5 vezes e peguei o celular, era minha mãe atendi.

– Alô? – perguntei com uma voz meio assustada.

–Car é a mamãe, porque não atendeu antes? Já é a terceira vez que eu ligo. – ela disse e agradeci a Deus por ela não ter percebido minha voz.

– É.. eu estava dormindo – percebi segundos depois que não deveria ter falado isso, 1° não era o momento certo para falar que eu havia passado a noite com um cara que deixou mystic falls de cabeça para baixo

2º ela ia começar um interrogatório insuportável via telefone.

– Dormindo? – ela parecia estar surpresa – Caroline são 4 horas da tarde, porque você esta dormindo uma hora dessas?

– Eu fui numa festa mãe – menti.

– Festa? Que festa?

– De umas amigas minhas...

– Que amigas?

– Mãe!

– Ta, ta bom – ela respondeu e ficou calada por um momento – você vai vir passar o natal aqui não é?

– Mãe é que... – eu não conseguia dizer, eu iria decepcionar minha mãe e odiava isso.

– Que foi Car? – ela perguntou com tom preocupado.

– Bom o loiro aguado do meu chefe acabou me colocando a frente na revista este mês então... Acho que não vou poder ir – ela bufou do outro lado – você pode vir mãe?

– Car você sabe que não, é natal e bom as pessoas costumam beber no natal e você já sabe!

– Talvez eu vá dia 25 pela manha, e volte a noite, só quero passar o dia com você.

– Car... Eu juro que se eu pudesse iria.

– Tudo bem mãe, eu... eu dou meu jeito – eu disse e ela deu uma breve risada.

– Já disse que eu amo quando você faz de tudo para agradar os outros?

– Não, mas eu amo o seu jeito de dizer que ama o meu jeito – eu disse e ela riu.

– Preciso desligar querida.

– Ok, mãe até mais.

– E depois eu quero saber dessa festa – ela disse e desligou.

Me deitei olhando pro teto ainda lembrando do sonho, porque eu tinha sonhado aquilo? Porque eu estava sendo torturada? Estava tudo tão confuso.

Até que pensei em Klaus, então aqueles pensamentos ruindo do sonho saíram de minha mente e comecei a pensar na noite de ontem, em Klaus se declarando,em mim se declarando, nosso beijo, nunca havia visto um amanhecer tão bonito quanto aquele, a noite nunca foi a mais perfeita de minha vida.

O que sinto por Klaus é algo incomum, algo que nunca pensei e que na verdade nunca senti por ninguém.

É um sentimento confuso que me consome, os opostos que se encaixam em perfeita harmonia, é a mistura de ódio e amor, desprezo e admiração, desejo e desapego, que nos unem em algo quase inquebravel.

O celular tocou novamente, eu sorri sabia que era minha mãe me ligando para continuar o interrogatório.

– Eu não bebi e não transei com ninguém mãe! – eu disse.

– A segunda parte não fez porque não quis – uma voz masculina falou suave e maliciosa do outro lado da linha.

– K-Kla-Klaus – perguntei gaguejando com uma vergonha que não cabia em mim.

– Que foi amor? – ele perguntou rindo, e eu não lhe dei resposta.- Vai fazer alguma coisa hoje a noite?

– Pretendo ficar em casa hoje – eu disse não queria apressar as coisas tipo, sair com Klaus todas as noites livres, sei que não é uma atitude muito adulta, mas eu não quero me machucar assim como aconteceu com Tyler.

– Hummm – ele falou do outro lado da linha – chego ai as 9 horas, prepare um bom jantar para nós dois – e antes que eu pudesse responder ou impedi-lo ele desligou deixando a linha muda e eu prestes a sofrer um colapso nervoso. Me joguei de cara no travesseiro e dei um grito abafado e por fim acabei soltando um sorriso, um sorriso bobo e... apaixonado?


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Notas finais do capítulo

E ai galera ficou bom? *o*
Queria agradecer ao Review da nova leitura Nathália Luiza Potter sua linda ♥♥♥
Até o próximo capitulo :3

** Gente eu fiz o trailer, ficou bom daqui uns tempos eu posto **



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