Ice girl [Hiatus Permanente] escrita por dayuhi, Gatilho Desenfreado


Capítulo 9
Chover??


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindas! ~ Acena.
Eu queria ter postado mais cedo, mas estava sem idéias e não queria postar qualquer coisa, certo?
E olha só: TEMOS 28 ACOMPANHAMENTOS, CINCO FAVORITADAS E 24 COMENTÁRIOS!!
Que orgulho, Kyah! Minhas fofas ☆
Se alguém fizer uma recomendação, será que a Alliy volta? Hehehe' não custa tentar!
Agora, Dattebayo!



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O sinal tocou, de volta a sala.

Aula de Educação Física. Que maravilha.

Acho que já comentei o fato de ser, ahm..Robusta. Não é fácil dar 50 voltas correndo com 1kg de busto. Principalmente quando você usa um uniforme de puta, ou melhor, de Tooth.

Eu e Toothiana nunca nos demos muito bem. Desde que eu vim para os Estados Unidos, desde que comecei a estudar no primeiro ano, Tooth nunca me deixou em paz, afinal,deve ser Divertíssimo me atazanar. Eu vi a palavra Divertíssimo em um programa de Tevê chamado Divertíssimo. (OBVIAMENTE)

Sim. E lá estava eu, usando uma roupinha de puta, correndo a trigésima quinta volta na quadra, enquanto ficava olhando a maldita correntinha. Ela era engraçada, a cruz formava o F de Frost.

Realmente, eu não consigo me lembrar de onde eu conheço algum Frost, deve ser um sobrenome muito comum, acho que conheço milhares de Frosts sem saber, por que eu não tenho a mínima vontade de perguntar o sobrenome da pessoa. Perguntar o sobrenome de alguém não vai me dar um pote de ouro, certo?

– Podem descansar! - O professor gritou.

Nosso professor era ninguém mais, ninguém menos que Ethan Aster Bunnymund, um lutador de MMA aposentado, que resolveu acabar com a felicidade do mundo virando professor de educação física. Ele é muito malvado comigo, e ele tá me marcando desde o ano passado, quando eu fui armar a rede de vôlei e comecei a brincar de arrancar aqueles fiozinhos soltos.

Resultado: Uma rede de vôlei acabada, um professor possesso e uma Elsa Lascada.

Maaaas, retornando.

Eu me joguei no chão. Acho que vou cuspir meu pâncreas fora. (?). Eu morrendo lá e o professor, com a sua gentil habilidade de me despertar gentilmente dos meus devaneios, chegou. #SINTA A IRONIA.

Ele derramou água em mim. Porra.

– Levanta, Winter. Não vou dar mole pra você.

– Você quase me afogou com a água da garrafinha da Polly Pocket! - reclamei, encharcada e sentada no chão. - Porra, já é marcação! Eu sei o quanto você nutria sentimentos pela rede de vôlei, mas foi sem querer! a rede de vôlei não devia ter aqueles fiozinhos tentadores e...

– Já chega, dois minutos pulando corda. - Ele falou olhando o teto. - Hm, acho que vai chover. (?)

– MAS QUE PORRA O CLIMA TEM A VER COM A MINHA SITUAÇÃO!?!??? - levantei revoltada, cansada e encharcada da vida.

– Vai pra corda, vai. Antes que eu me estresse com você. - Ele falou olhando o céu de novo. - A minha minha vai me brigar se eu não tirar as toalhas de mesa do varal! - Ele saiu correndo como um retardado, deixando 60 adolescentes loucos, perturbados, pirados e encharcados sozinhos.

Isso, vai desgraça.

Gruni irritada e olhei ao redor, ninguém conhecido, só o Hicco (Que eu descobri ser Hiccup) E o Jéguisson. O jego tava conversando com a Tooth e o Hiccup tava lendo um livrinho muy estranho. MUY ESTRANHO, TICAS. Espanhol fajuto.

Do nada - DO NADA MESMO - Uma cabeleira vermelha voou em mim e me derrubou, a quinta vez hoje, pra variar.

– Oi Elsa! A merda do vestiário é muito grande, não é? - Ela falou olhando o céu. - Acho que vai chover!

BOSTAAA DE VIDAA!!

– Num vai chover porra nenhuma, melhor começar a se alongar, acho que o coelhão vai fazer a gente jogar vôlei. E eu não vou armar a rede! Sério, se alonga. - Falei apontando para o chão.

– Coelhão? - Ela franziu as sombrancelhas. - Quem é?

– O nosso professor. Ele tem uma tatuagem na testa, e quando eu era pequena eu tinha um coelho com uma marca muito parecida na testa. Ai eu assemelhei.

– E o coelho? O seu coelho, o que aconteceu com ele? - Ela perguntou alegre

– Eu tava no apartamento da minha tia e deixei ele cair do trigésimo oitavo andar. Aí ele morreu.- Declarei, me alongando.

– Poxa. Que pena. - Ela falou fazendo alongamento também. - Você é doida.

– De nascenca. Agora, alongamento e.. PORRA! - Senti uma dor aguda na perna. - Acho que eu fui baleada! (?)

– O QUÊ!?!? - Merida entrou em desespero.

– POR QUÊ VOCÊ GRITOU?

– VOCÊ NÃO FOI BALEADA?!

– SEI LÁ, EU NÃO SOU MÉDICA PRA SABER SE EU FUI BALEADA!!!

*

Resolvi ir para a enfermaria, e não, eu não fui baleada. Foi caibrã. Nossa, confundi uma caibrã com um tiro.Legal.

Voltei às atividades normais da aula e depois de três partidas inteiras de vôlei, chegou a hora do recreio. Aquela loucura habitual que todo mundo tem quando está com fome. Meu pai me ensinou uma coisa: Você não é você quando está com fome.E acho que Sr. Jason tem razão.

Eu e Merida caminhavamos até o refeitório, e eu notei que a tia da cantina tava me encarando. Eita pau. Agora fodeu.

Entrei na fila e fui pegando tudo que faria minha fome acabar. Batatas fritas, bolo de chocolate, bolinhas de queijo, achocolatado, um kit kat, e o melhor. Pudim. De chocolate, óbvio.

Já falei que eu adoro chocolate?

Segui pelos corredores atrás de uma mesa TOTALMENTE VAZIA. Já me acostumei a sentar só, é hábito, nem Summer senta comigo. E quando senta comigo, pra piorar, chega aquela putarada- Cheleeaders- de menina e eu prefiro ficar sem lanchar.

Encontrei uma mesa vazia, mas infelizmente ela ficava no meio do refeitório, atraindo muita atenção. Eu odeio atenção. Sentei e ignorei, fingindo não estar sendo observada.

De repente eu vi uma bandeja sendo posta na minha frente. Fui ver quem era o indivíduo atrapalhando a hora sagrada do lanchinho (?) e encontrei Hiccup.

– Posso sentar? - ele perguntou.

– Não to te impedindo, moço. - ergui as mãos em rendição.

Ele sentou e não parecia disposto a puxar um papo. Ele estava com um cubo mágico.

Um lindo cubo mágico transparente.

Lá estava eu, encantada com o cubo mágico e não me aguentei quieta.

– Deixa eu tentar?

Ele me olhou e pareceu pensar um pouco. E estendeu o cubo para mim. Eu fiquei girando aquela merda por um século, e só montei um lado, o lado azul.

– Desisto. - entreguei de volta. - Você monta?

Ele concordou com a cabeça e começou. Ele movia as mãos muito rápido, e eu não acompanhei.

Em 30 segundos a desgrama montou o cubo inteiro.

– Isso, me humilha mais, moço. - falei e ele soltou uma risada. - Num ri não.

– Oi Elsie e... Oi moço! - Merida chegou com seu jeito estrangeiro de ser e cumprimentou Hiccup, que corou um pouco e deu um oi com a mão.

– Sou Hiccup. E você? - ele apontou pra Merida.

– Merida. gostei do cubo.

Merida e Hiccup começaram uma conversa animada sobre cubos e pedras, e eu aproveitei para meter o dedo na geléia de morango da Merida. E roubar um pedaço do bolo de maçã do Hiccup.

Depois eu reclamo que o uniforme não cabe mais.

*

As aulas acabaram e eu estava saindo da escola quando Summer deu uma de aparecer.

– Onde você tava, moça? -perguntei.

– Com o Jack. - Ela falou.

– Jack? - ergui uma sombrancelha. - Tão tá. Não quero ser titia tão cedo, segura a franga.

Saí andando e pude ouvir uma risada de Summer. Quando cruzei o portão, tinha um vendedor de picolé, e eu não resisti.

Comprei um de chocolate belga.

Estava a dez quadras de casa quando começou a chover, chover muito.

– A porra do professor tava certo, assim como a Merida. Tá chovendo. Por que eu também não posso prever o clima?? - falei ensopada de água gelada. - Todo mundo prevê o tempo, menos eu! aposto que o Barack Obama prevê o tempo!!

E aqui estou eu. Voltando pra casa sozinha, na chuva, com um picolé belga, reclamando sobre não ser uma X-men. (?)

É isso.


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Notas finais do capítulo

Não foi tão agitado como eu queria, mas tá. Vai ser importante.