Infame escrita por Apiolho


Capítulo 4
Capítulo 4 - Brigona sim senhor, mas com orgulho.


Notas iniciais do capítulo

BOOOOOOA TARDE! :3

Como estão? Eu muito bem.

Agradeço a Zabelita e Katherine Mikaelson98 por comentarem no anterior. Como disse muito me motiva, deixa-me mega, super feliz. Dá um gás a mais e com certeza me é importante. Por favor, quem puder comentar eu agradeceria muito. Quanto mais opiniões sobre a minha fanfic melhor. Ainda mais que sou notava.

Obrigada a Lily Valdez por favoritar e acompanhar e a Girl Problem por acompanhar também. Saber que tem cada vez um número maior de pessoas vendo essa fanfic me deixa cada vez mais realizada. Sério.

E o que estão achando? Rápido demais? Ruim? Péssimo? Tanto faz? Queria saber porque diminuiu do meu primeiro capítulo para agora o número de comentários. Mesmo assim tentarei continuar e postar em horários diferentes.



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Capítulo quatro

 Brigona sim senhor, mas com orgulho

"Menor que meus sonhos não posso ser."

(Michelly Bohnen, Miss Santa Catarina 2011)

 

O quê? Será que eu escutei mesmo direito?

Pela sua expressão acho que “sim”.

— Vou embora. — só o que eu disse.

Não ia ficar aqui o encarando, principalmente com essa cara de coitado. Só que o dito cujo resolveu ignorar minhas palavras e me puxar pelo braço em sua direção.

— Por quê? — balbuciou.

Rolei os olhos com essa pergunta.

— Quer saber? Não há uma explicação para que tenha de pagar para se ter amigos. E também, se eu ficar mais um pouco aqui quem irá apanhar é você!

— Agora que sabe o segredo terá de me ouvir. — o tom irritado.

Pensa que manda em mim por acaso?

— Está pedindo para que eu te bata não? — ameacei.

— Não me importa, apenas sente-se aqui. — apontando para a cadeira a sua frente.

Obedeci-o, até porque se não ficasse meu estomago continuaria vazio. E só de sentir as gotículas da lata escorrerem pela minha mão sentia pena por ainda não abri-la.

— Feche os olhos ou vire de costas.

— Além de ter de estar ao seu lado ainda tenho de fazer isso? — reclamei.

— Por favor, não consigo contar se ficar me fitando. — confessou.

Ri por dentro. Tanto, mas tanto, que senti algo borbulhar.

Claro, a fome me chama e resolvi virar para o lado contrário dele. Até porque se vendo eu faço um estrago quando abro o liquido, imagina dando uma de cega?

— Por onde começo?

— Dizendo seu nome, idade e onde mora? — fui irônica.

Abri o pacote e comecei a degustar daquele lanche sabor de queijo. Era a coisa mais maravilhosa do mundo, fazendo com que fosse impossível eu colocar apenas um na boca — as propagandas sobre esses salgadinhos, no meu caso, estavam corretas.

— Com esse barulho não conseguirei me concentrar. — repreendeu-me.

— Se fosse em uma balada e visse uma garota linda e gostosa você a ia conversar com ela mesmo com aquele som alto não é?

— Claro. — mesmo não o vendo sabia que estava animado ao responder.

— Então se acostumará com isso. — declarei.

— Na minha casa meus pais mais pensam em ficar se brigando e competindo em tudo que esquecem de mim. Vivem culpando um ao outro quando eu fico sozinho, mas não fazem nada para mudar isso...

— Carente. — tentando fazer uma voz de nojo.

— Vou fingir que não ouvi isso.

Quando fui tomar meu refrigerante ele estava muito quente. Praticamente tossi e coloquei-o na mesa de volta, já o Joshua só faltava soltar os rins para fora de tanto que gargalhava.

— Que foi? Culpa tua que ele esteja com a temperatura do inferno, se tivesse sido corajoso e ter dado um fora naquela vagabunda isso não ocorreria. Do contrário eu já teria o bebido gelado e aproveitado o intervalo da melhor forma.

— Ela é namorada do meu amigo.

— Aquele lá é outro aproveitador. Eu ia é ficar feliz de botar chifres nele pelas costas, ainda ia esfregar na cara dele que quem ela prefere é você. — aconselhei.

— E esqueceu que ele sabe que eu os pago para serem meus amigos? Qualquer vacilo e não hesitariam em contar. — parecia desesperado.

— Foi tu que começaste essa história para começo de conversa. Só que acha que ele arriscaria de perder o dinheiro mensal? Eles também estão comendo na sua mão Joshua.

— Acha realmente isso? — uma esperança pareceu brotar de seus olhos, da qual desceram para seus lábios.

— Você tem um cérebro de mosca por um acaso? Não vou ficar mais dando uma de psicóloga enquanto a minha vontade é de ir embora e te deixar se ferrar sozinho. Por favor né? Ainda mais alguém que nem consegue espantar uma garota direito.

Levantei-me rapidamente e fui parada pelo energúmeno de novo.

— Melhor é continuar a contar, antes que você saia daqui.

— Então pare de enrolar! — exclamei.

— Percebeu que muitas dão em cima de mim não?

— Chamou-me para ficar inflando seu ego ou desabafar? Não estou nem com paciência para ouvir coisas insignificantes e me vem com isso?

— É que... toda a vez que algum amigo andava comigo elas só vinham falar comigo. No final ninguém ia com eles e isso os faziam se afastar de mim. Tentei muitas vezes resolver isso, mas só me restou ganha-los por meio de dinheiro.

Escutei um estralo forte e notei que fui eu mesma que causei. Dei um tapa nele, o que o fez se assustar e colocar a mão no rosto de maneira automática. Não aguentava mais essa ladainha toda.

— O que foi isso? — sussurrou.

— Eu avisei que se ficasse mais um tempo aqui contigo seu rosto ia sofrer. — fiz-me de inocente.

— Disse algo de errado? — aproximou-se de mim, segurando minha mão.

Massageava os meios dos dedos de uma maneira tão agradável que não tive vontade de tirá-las, porém logo o prazer deu lugar a dor. Será que é por que alegria de pobre dura pouco?

— Tudo! Se fosse demonstrar alguém covarde com certeza em você a carapuça servia.

Pegou-me rapidamente pelo pulso e me empurrou em direção a parede, encostando sua testa na minha e aproximando cada vez mais. Seu corpo ficou prensado entre o meu antes que o pior ocorresse. Eu que não ia entregar meu primeiro beijo para ele.

E ainda mais depois que jogou o meu salgadinho no chão!

— E agora? Quem é que está assustado aqui?

— Não estou falando disso. — tentei passar segurança na minha voz.

— E está se referindo a quê? — provocou, aquele sorriso torto não saindo de sua boca.

— Por não conseguir ficar sozinho. Eu preferiria muito mais andar sem ninguém do que ter falsos amigos ao meu lado. Você não? — questionei.

— Ser solitário é mais triste ainda.

É sério isso? Além de ter de ficar dando uma de conselheira ainda tenho de aguentar indiretas sendo lançadas em minha direção?

Fitei-o de maneira fria, pouco me importando com a nossa ainda aproximação enquanto pensava no meu próximo ataque.

— Não é de mim que as pessoas sentirão pena se souberem a verdade. — retruquei.

Um toque começou a soar em seu celular. E esse com certeza era o sinal para eu partir. Mal pus meus pés no corredor e fui incomodada novamente.

— O Josh está aqui? — era aquela tal de Lindsay.

Primeira da lista, mas se fosse eu que a fizesse estaria no ranking era das mais vadias.

— Garota, não tem um namorado para cuidar não?

— Não quero saber de ti. — ronronou.

— Muito menos eu, mas se continuar a ficar correndo atrás dele não terá mais ninguém. Nem Joshua, nem George ou algum menino para ficar fazendo as suas ordens como um cachorrinho. — comecei enquanto a via embranquecer mais ainda. — Esteja avisada Ross, se voltar a falar com ele vai sofrer tanto que pedirá para ser transferida de escola. Quer apostar para ver?

— Do que está falando por acaso? — fez-se de desentendida.

— Não se faça de sonsa! Eu sei muito bem que fica dando em cima dele, como uma cadela no cio. Apesar de se encaixar muito bem nesse papel, por que não vai procurar outro?

— Já entendi. É apaixonada por ele não? Ficar atacando as outras não vai fazê-lo ficar contigo querida, se bem que nem tentando ia conseguir. — declarou.

Quê? Dei um soco naquele rosto plastificado no mesmo momento.

— Nunca repita uma barbaridade dessas! Só não esqueça que se ficar dando em cima de homem alheio ao teu algo pior ocorrerá.

Ia sair pela surdina, porém ela me puxou pelo cabelo e tentou me arranhar com suas grandes unhas. E o que eu mais me repetia era qual a necessidade de deixa-las crescer tanto? Mas agora entendia o motivo.

— Não irá ficar com o Josh! — gritou.

Dei apenas um empurrão que a fez ficar esparramada no chão como uma lagartixa morta. Suas pernas eram finas em comparação com o seio, o que me fazia rir mais ainda da situação.

— Entenda Lindsay. Pode ficar com ele se quiser, mas não dessa maneira tão sórdida. Por que não tenta ser menos puta e termina com o George antes de ficar esfregando esse peito com enchimento nos outros? Valoriza-se querida. E mais uma coisa, passe melhor essa maquiagem, porque desse jeito mais parece uma palhaça do uma estudante do ensino médio. — sussurrei após me acocorar perto dela.

Parti tentando imitar uma modelo famosa e me dei mal ao tropeçar nos próprios pés e cair de cara no chão. Se eu não estava machucada até este instante isso não me pertence mais. Possivelmente algum hematoma ia ficar.

— E, por favor, tente não me atrapalhar no instante que irei comer novamente. Se não sofrerá as consequências. — declarei.

Ninguém interrompe a minha hora do lanche em vão! Ainda mais para ficar de safadeza com outra pessoa. Ou leva um sermão ou apanha, nesse caso foi um combo duplo.

Depois disso desisti de assistir o resto das aulas e me dirigi a entrada da escola, notando que uma pessoa já estava plantada na frente dela. Sim, eu irei matar aula e daí? É um crime por acaso?

— Amie? — questionou o ser ao me ver.

Jordan?

Por que está aqui? Com qual propósito? Se vingar?

— O que está fazendo aqui? — quis saber.

— Vim esperar a Anabelle. — a expressão envergonhada.

— A Stuart? — a minha curiosidade pareceu aumentar neste instante.

— Essa mesma.

Já eu estava era ansiosa para conhecer a segunda da lista. Era a última que precisava ver ou ouvi-la antes de colocar meu plano em prática sobre o que presenciei naquele banheiro asqueroso.


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Notas finais do capítulo

E ai? A Amie está dando uma de conselheira, psicóloga, amigona para o Joshua não? Ainda bateu nele e na vaca da Lindsay. O que acharão que isso dará? Que comecem os palpites!

Um review, comentário, opinião muito motiva uma autora não? Então imagina uma feliz e serei eu. Sério, dá um supeeeeer gás. Nossa, e quando receber uma recomendação não sei se meu coração aguentará! Tudo o que fizerem realmente será muito bem vindo.

Beijos e até a próxima.