Napa - California

Um jovem, cabelos castanhos e olhos verdes corria de algo. Estava de noite, e ele demonstrava medo em sua expressão.

Ele olhava para trás frequentemente enquanto corria, pra vê se o que perseguia ele ainda estava lá. Mas ele nunca via nada, porem, sentia que ainda estava lá.

Logo, ele parou, cansado, e um vulto, passando numa velocidade altíssima, pega ele, o jovem grita de desespero.

***

Dirigindo o carro de Natan, Raquel se preparava para mais uma caçada, apesar de estar sozinha, ela ainda era uma ótima caçadora, e dava conta de uma caçada sozinha, afinal, ela sempre deu conta.

Ela não sabia o que podia ser, ela só sabia que pessoas estavam sumindo e que isso era sobrenatural. Intuição? Provavelmente, todos os caçadores tinham uma intuição grande e sabiam deduzir por intuição o que era e não era sobrenatural.

Ela coçava seus cabelos castanhos e ondulados enquanto olhava para a estrada

(...)

Um vampiro com um cabelo totalmente escuro e lambido para trás caminhava, ele usava um terno preto, seus olhos eram azuis, incomum para um vampiro, e sua pele, branca, muito branca. Ele caminhava por um castelo, supostamente abandonado, da Transilvânia, um castelo que ficava num local deserto, obscuro, uma especie de floresta morta.

Ele logo adentra num local, aonde uma jovem de cabelos loiros e curtos, olhos azuis e brilhantes, e com uma pele muito pálida, estava esperando ele.

–Olá, Charlie... - diz ele, sorrindo.

–Vlad, não me chame assim. - diz ela.

–O que uma bela dama como você faz em meus aposentos?

–Urdkra esta com raiva de você, Vlad, ele vai mata-lo.

–Então, seu amor por mim fez com que você viesse me avisar... - diz ele, colocando a mão no rosto dela, ela logo da um tapa na mão de Vlad.

–Não, Vlad. Ele deseja matar todos os vampiros. - diz ela. - E você é o primeiro, e o mais poderoso.

–Sim, você esta certa, eu sou. Sou puro, diferente de vocês... - diz ele. Vlad tinha um jeito nobre de falar.

–O que você pretende fazer contra esses Draconicos?

–Sente-se, minha dama, eu vou lá ter um papo civilizado com Urdkra.- Vlad diz, caminhando ate um espelho. O espelho não o reflete, e ele é o único vampiro que não reflete no espelho, pois Vlad tinha uma habilidade que qualquer outro não tinha. Ele se concentrou e entrou no espelho.

Ele saiu em um outro local, aonde estavam vários Draconicos, inclusive Urdkra.

–Vlad? - gritou Urdkra, o lider dos draconicos. Ele era uma especie de lagarto humanoide, com leves manchas roxas e azuis pelo seu corpo, e olhos amarelos. Ele logo correu e ficou de frente a Vlad.

–Urdkra. - diz Vlad, sem demonstrar medo, e soltando um sorriso sagaz. - Porque esse desejo e matar vampiros?

–Sua raça buscou isso, quando um ninho veio aqui e nos atacou.

–Eu detesto vampiros. Os vampiros de hoje em dia. Eles não sabem de nada. Se acham poderosos, mas não são nada. - diz Vlad, com um sorriso. - Vlad sentiu um cheiro, um cheiro diferente.

–O que foi?

–Tem um Kaene vindo pra essa cidade. - diz Vlad - Andou aprontando, Urdkra? - diz Vlad, sorrindo e caminhando de volta para o espelho de onde ele saiu. Urdkra percebeu que um caçador, ou caçadora, notou que aquelas pessoas que sumiam, e viravam o alimento deles, tinha sido notado por um caçador.

–Se um caçador esta aqui, vamos dar as boas vindas para ele. - diz Urdkra, ele tinha uma expressão facial assustadora, e seus olhos deixavam mais medo ainda.

(...)

Vlad voltava para o local aonde estava conversando com Charlotte. Ela ainda estava lá.

–Por que os vampiros iriam querer minha ajuda? - perguntou Vlad.

–Você também é um vampiro.

–Errado. Eu sou Vlad, o primeiro e único vampiro puro. - diz ele. - Vocês são criaturas qualquer. - diz Vlad. Ele sentia nojo dos vampiros que não tivessem se transformado através do sangue dele. - Mas, caso você queira se casar comigo... - diz Vlad, caminhando ate a loira.

–Você tem três esposas e ainda quer mais uma? - perguntou ela.

–Você é especial, seus olhos são mais belos que as estrelas. - diz ele, sorrindo.

Nem vem, Vlad, eu vou embora. - diz Charlote, se retirando. Vlad solta um leve sorriso.

(...)

Carter olhava várias fotos, pareciam fotos de Vlad, enquanto Daniel estava no sofá, olhando a bala que ganhou.

–Então, essa bala mata tudo? - perguntou Carter.

–Sim.

–Vou precisar dela. - diz Carter.

–Pra que? - perguntou Daniel.

–Quero matar o primeiro vampiro.

–Quem, Vlad? Ele não existe, foi morto a dois séculos. - diz Daniel.

–Como sabe? - perguntou Carter.

–O pai de Willian Walker matou ele. - diz Daniel, olhando para a bala.

–Daniel, Vlad esta vivo. E eu quero matar aquele desgraçado. - diz Carter. - Qualquer pessoa que bebe o sangue dele se torna um vampiro muito mais poderoso do que esses que a gente enfrentou.

–E por que a gente nunca vê?

–Porque ele não deu seu sangue pra ninguém. E Vlad é muito poderoso, então, preciso dessa bala.

–A estaca de Helsing serve?

–Não acredito que você tenha esse item. - diz Carter.

–E, então, eu não tenho. Dei para dois caçadores essa estaca. - diz Daniel, coçando seus cabelos castanhos. Carter se lembrou de John, enquanto conversavam, ele se lembrou que John não tinha ido lá ate agora, e já fazia tempo que ele o chamou, ele pensou em ligar pra Alex, mas faria isso depois.

(...)

Raquel chega na cidade, ela sai do carro e abre o porta malas, só pra olhar as armas, ela fecha o porta malas e começa a sua caçada...