Verdade ou Desafio 2 ! escrita por L B CULLEN


Capítulo 6
~ o ed




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.o.Ed.




Presente - 2008

Harry leu, releu, re-releu aquele trecho umas dez vezes não acreditando.

-Minha mãe é pedófila. – falou do nada.

Ele estava na Sala Comunal, sentado em uma das poltronas, enquanto Hermione tentava ensinar Ron a fazer um dos trabalhos de história da Magia, no chão.

-Como assim? – exclamou a morena.

-Ela aceitou um pedido de namoro de um menino do primeiro ano.

-Ah, Harry, deixa de ser mongol! Sua mãe era uma mulher adorável, não iria estragar a felicidade de uma pobre criança, certo? O que custa aceitar?

-Era uma criança.

-Sua mãe não era idiota. E deixa de besteira e continua lendo. Talvez isso tenha uma justificativa no final.

-Eu espero. – voltou à leitura.




Passado - 1977

Lily acordou naquele domingo com uma felicidade que parecia que explodiria em seu peito. Eram exatamente 10:00 quando desceu para o café e encontrou todos reunidos.

-Bom-dia. – dessa vez ela não bocejou, apenas se sentou e começou a se servir.

-Olá!

-Acordou cedo hoje. – falou Belle.

-Acordei tarde! São 10:00 já! – exclamou.

-Está feliz? – perguntou Sirius.

-Não, apenas acordei bem disposta. – bebeu um pouco do suco. – Ah, arranjei um namorado. – gargalhou.

-Como?! – exclamou Remus.

-Pois é!

-Quem é?

Lily parou para pensar alguns minutos e logo começou a rir novamente.

-Não sei.

-Como assim não sabe?! – riu Lene.

-Foi muito engraçado. Eu estava andando pelo corredor e um menininho do primeiro ano me pediu em namoro. – riu. – Ele foi tão fofo.

-Pedófila! – falou Sirius.

-Não! Tadinho, ele criou coragem para falar que gosta de mim e eu não poderia acabar com o garoto, não?

-E você não perguntou quem era ele?

-Não, eu nem pensei na hora. Ele me deu uma rosa.

-Que Lindo. – falou Lene.

-Eu sei!

-Ei! Eu posso te dar uma rosa. – falou Sirius enciumado. Lene só riu e lhe deu um beijo no rosto.




Presente - 2008

-Vamos, Harry? – chamou Hermione. – Nossa primeira aula de DCAT.

-Ah, claro. – levantou-se da mesa e seguiu a amiga. – Cadê o Ron?

-Foi na frente, não sei por quê!

-Quem é o professor? – colocou o diário da mãe na bolsa.

-Não sei. Achei estranho Dumbledore não tê-lo apresentado na seleção, mas tudo bem. – deu de ombros. – Ah, fiquei sabendo da sua pequena conversa com o Malfoy no trem.

-Ah, ele ficou implicando por eu estar lendo o diário, mas eu não liguei muito.

-Então, como anda a leitura?

-Ainda, não tem muita coisa. Ela estava dando a noticia para os amigos.




Passado - 1977

-Ah, olha ele ali. – sorriu, olhando para a porta do salão onde entrava o menininho do dia anterior, ele tinha uma rosa vermelha na mão.

-Bom-dia, Lily. – falou lhe entregando a rosa, muito corado.

-Bom-dia! – sorriu. – Pessoal! Meu namorado. – apresentou segurando a gargalhada.

-Ola! – cumprimentou Belle. – Qual seu nome?

-Edward.

-Edward de que? – perguntou Sirius tentado intimidar o garoto.

-Godwish. Edward Godwish. – falou com a voz um pouco trêmula.

-Senta com a gente, Ed. – falou Lene. Lily deu espaço para que ele se sentasse ao seu lado. Assim o menino fez. - Meu nome é Marlene, o dela é Annabelle, ele é o Remus e esse aqui é o Sirius. Então, qual a sua casa?

-Er... Corvinal. – olhou para as próprias mãos.

-Corvinal? – interessou-se Lily. – Eu não sabia.

-Bom, eu não tive tempo de falar. Desculpe.

-Não é nada. – sorriu.




Já era noite quando todos estavam reunidos no Salão Comunal. James entrou pelo quadro e se juntou ao grupo.

-Quem era aquele tampinha? – perguntou.

-Tampinha? Que tampinha? – falou Remus.

-Aquele piralho que estava na mesa com vocês hoje de manhã.

-Ah, era o Ed. - respondeu Lily. – Meu namorado. – riu.

-Por que você sempre ri? – perguntou Belle.

-Por que ele muito fofinho.

-Namorado? – perguntou James. – Virou pedófila, Lily?

-Não.

-Namorando um piralho. Onde já se viu?

-Nunca viu, mas está vendo agora. – levantou-se. – Bom, na verdade você viu. O que é aquele toquinho do seu lado? Ah, deixe-me ver. – fingiu pensar. – Ah, sua namorada.

-Você esta iludindo o garoto.

-Não, eu estou ensinando o menino a sonhar.

-E se ele te ver com outro garoto? Vai dizer que está brincando?

-O que você esta insinuando? Que eu fico me agarrando pelos corredores?

Era a primeira briga que eles estavam tendo durante meses. Parecia algo sobrenatural. Os dois casais olhavam tudo com cara de tédio, mas não interferiram.

Vendo que James não ia responder nada, Lily se endireitou, virou as costas e saiu do Salão Comunal. Não estava a fim de brigar. Principalmente com ele.




Estava andando pelos corredores quando viu um ponto ruivo e correu até ele.

-Lily? – a ruiva virou-se rapidamente.

-Ei, Ed! – falou.

A ruiva estava sentada na escada e deu espaço para ele sentar-se a seu lado.

-Está triste?

-Não, só pensativa. E você? O que faz fora do dormitório esse horário?

-Er... Eu?

-Aprontando, Ed?

-Não conta para ninguém. - A ruiva riu e acenou com a cabeça.

-Pode deixar. – suspirou e voltou a olhar para frente.

O menino a olhou.

-Você gosta dele, não?

-Como? – virou a cabeça tão depressa que pôde escutar o estalo.

-James Potter. Você gosta dele?

-Claro que não, eu gosto de você. Você é meu namorado.

-Não precisa falar isso, eu sei que não gosta de mim. Quer dizer, talvez, mas você o ama.

-É, talvez. – deu de ombros.

-Você realmente o ama?

-Por que pergunta isso?

-Eu posso te ajudar.

Lily o olhou atentamente.

-Como assim?

-Se você gosta dele eu posso te ajudar a fazê-lo terminar com aquela menina loira.

-Sério?

-Sério. – deu de ombros.

-Eu adoraria.

-Mas continuamos a ser namorados?

-Claro! – falou como se fosse óbvio.

O menino riu e foi abraçado por Lily.

-Você é um amor, sabia?

-Você acha?

-Eu acho. Assim como eu acho que você deve voltar para o seu Salão comunal.




Presente - 2008

-Por favor, todos sentados. – pediu o professor entrando na sala. O homem era alto, forte com uma voz grossa e autoritária. Seus cabelos escuros caiam sobre os olhos mel, dando um ar...

-Sexy. – sussurrou Parvati.

-Meu nome é Edward Godwish, tenho 42 anos de idade e sou seu novo professor de DCAT durante esse ano. – falou varrendo a sala com o olhar.



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