Verdade ou Desafio 2 ! escrita por L B CULLEN


Capítulo 7
~ a tpm




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.a.TPM.





Passado - 1977

-Você vai fazer o seguinte. Quando não tiver ninguém no dormitório você joga isso na cama dela. – entregou-lhe um pacote com um pó branco.

-Mas ela vai perceber.

-Não vai, depois fica transparente.

-Ok!

-Eu já disse que você é um amor?

-Já. – corou. – E se ela me pegar?

-Corre para a Torre da Grifinória e diz “Felix Felicius” para o quadro. Você sabe onde é a Torre, não sabe?

-Sei.

-Ótimo.




Lily entrou no Salão Principal já vestida com o uniforme.

Maldita segunda!

-Qual a primeira aula? – perguntou sem ao menos dar bom-dia aos amigos.

-Poções. – respondeu Belle.

-Se aquele leão-marinho me perguntar alguma coisa eu vou fala merda. – resmungou pegando uma maça e saindo do Salão.

Sirius, Remus e James olharam para Belle e Lene.

-TPM. – responderam.

-E o da Lily é dos bravos. – falou Lene. – Da ultima vez ela quase quebrou o espelho do quarto.

-Vixi! Não quero nem ver dessa vez.




-Agora preparem a Poção Wiggenweld. Quem terminar primeira quanha 50 pontos para sua casa.

Lily, lentamente, sem se importar com a pressa dos outros, pegou seu livro de poções e começou a ler as instruções.

Poção Wiggenweld:

Uma poção muito famosa de cura, pois aumenta o vigor da pessoa. Pode se assemelhar à Poção Simples. Ela fica pronta muito rápido e é de cor verde.

Ingredientes:

º Casca de Wiggentree: Casca da árvore chamada Wiggentree.
º Muco de Verme: Um verme qualquer.
º Ditamno: Fungo mágico parecido com cogumelo.
º Moly: Flor.

Blá, blá, blá…

Leu Lily para si mesma, então começou a preparar a poção. Em poucos minutos a poção estava pronta e a ruiva, com a cara amassada, bocejava constantemente.




Ele a olhava atentamente. Apesar de poder ver perfeitamente a cara amassada ela parecia perfeitamente... perfeita. Diabolicamente angelical.

Os cabelos pareciam chamas revoltas em torno do rosto. Os olhos verdes pareciam cansados, mas no fundo, se fosse bem observado, tinha um pouco de bom humor, raiva, talvez... felicidade.

Ela parecia mais pálida, deixam as sardas em evidência.




-O que são essas pintinhas, mamãe? – perguntou um James de 5 anos apontando para o nariz da mãe.

A mulher o pertou no abraço.

-São sardas.

-Hum. – fez fingindo que estava entendendo. – E o que são sadas? – a mulher riu.

-Minha mãe costumava dizer que são beijinhos de anjos.

-Então você foi beijada no nariz por anjinhos?

-É. – deitou a cabeça no travesseiro.

-E por que eu não tenho?

-Sardas? Bom, tem pessoas que não precisam de beijinho de anjos, por que elas são os anjos em si.

-Então eu sou um anjo?

-Sim, o anjinho da mamãe. – beijou-lhe o rosto. – Pessoas que tem sardas estão a procura do anjo perfeito.

-E você?

-Bom, eu já encontrei. E veio você de brinde.

-Então o anjinho era o papai.

-Isso.

-E eu?

-Você vai ser o anjo de alguém.

-Como eu vou saber que é?

-Você simplesmente sabe.





Pessoas que tem sardas estão a procura do anjo perfeito.

Abanou a cabeça e virou-se para sua poção.




Lily levantou a mão.

-Sim. – o professor foi até ela.

-Acabei. – falou bocejando.

-Por que não me surpreendo?

-Por que eu sempre acabo primeiro que todos e eu sou melhor. – falou com uma irritação sem motivo. – Agora, se você não tem nada para me falar eu gostaria de ir a enfermaria, afinal cólicas são um inferno. E você, assim como ninguém aqui, vai me aquentar de TPM. – pegou os materiais e saiu deixando todos de boca aberta.




Ao chegar no salão comunal, acompanhada pelo amigos, a ruiva viu um aviso no mural.

-Sobre? – perguntou Lene.

-Passeio em Hogsmeade. - deu de ombros.

-Quando? – perguntou Belle.

-Próximo sábado.

Acomodaram-se na sala. Sirius e Lene ficaram num local mais afastado enquanto Lily e James estavam no chão fazendo os deveres. Belle e Remus mais afastados ficavam entre estudar e namorar.

-Desculpa. – ele sussurrou se aproximando mais dela.

-Pelo o que? – disse sem olha-lo.

-Por eu ter falado aquilo ontem. – disse a olhando, mas ela fingiu não reparar e tentava prestar atenção no livro a sua frente.

-Falado o que?

-Sobre você se agarrar... nos corredores.

Lentamente o encarou e viu sinceridade.

-Tudo bem, eu meio que... coloquei palavras na sua boca. – voltou-se para o livro.

-Hum...

-Pode falar, James. – o olhou novamente.

-Não, é só que...

Foi interrompido quando o quadro foi aberto com violência. Lily poderia jura que escutou a mulher-gorda soltar um palavrão. Edwars entrou pelo salão e logo que viu a ruiva correu até ela.

-Eu vou te bater, seu pirralho. – escutou-se um grito estridente.

-Lily! – a abraçou quando uma menina com cabelos verdes e rosto vermelho entrar como um furacão pelo mesmo lugar que o menino.

-Eu vou te decapitar, pirralho dos infernos! – falou com a voz transbordando ódio.

-Para que tanto rancor, Courier. – riu Lily. – É bom inovar as vezes.

-Não se mete Evans. Eu vou matar esse pirralho. – deu um passo ameaçador em direção a Edward, mas Lily se colocou na frente.

-Você não vai encostar um dedo nele, ponto verde e vermelho. – implicou.

-Evans!

-Courier! Eu que estou de TPM hoje! Você não tem que ficar nervosa. – aproximou-se dela. – Encosta um dedo nele e eu te arranco os cabelos com minhas mãos.

-Foi você! – urrou nervosa.

-Do que você esta falando?! – fingiu.

-Vaca! – avançou para Lily, mas James entrou no meio.

-Kelly, olha o escândalo. – falou James.

-Escândalo?! Essa... coisinha mandou esse pirralho jogar não sei o que nas minhas coisas.

-De onde você tirou essa idéia?!

-Olha a cara dela! Falsa! – urrou para a ruiva.

-Olha lá, toquinho! – Lily apontou o dedo para ela em aviso. – Eu nem sei o que você esta fazendo aqui! Por favor, se retire imediatamente da Torre de Grifinória.

-Eu não vou sair enquanto não te esfolar e esse piralho.

-Toca nele ou em mim e você vai ver com quantos paus se faz uma varinha.

-Ah. – soltou um gritinho agudo e inconformado. – Vai deixar ela falar assim comigo, James.

-Desculpa, Kelly, mas o problema é de vocês.

-É o problema é nosso. – falou agora tomando coragem. – Colocando em destaque um pequeno detalhe: Eu sou Monitora-Chefe.

-E vai fazer o que? Falar com meus pais. – debochou.

-10 pontos a menos para a Corvinal pelo deboche. Menos 10 pontos para a Corvinal por ter entrado na torre de outra casa. 10 pontos a menos para a Corvinal por você estar perseguindo um alunos menor com um objetivo nada legal. 10 pontos a menos para a Corvinal por você esta fantasiada, sem uniforme. – alguns alunos soltaram risadas. - 10 pontos a menos a Corvinal por você não estar em sua aula. Por que, como Monitora-chefe, eu sei, que apenas o 1º, 6º e 7º anos estão com as aulas livres nesse horário. 10 pontos a menos para a Corvinal por você ter gritado, esperneado e xingado uma Monitora-chefe. 10 porntos a menos para a Corvinal por eu estar de TPM. – sorriu ironicamente. – E 15 pontos a menos para a Corvinal por... – fingiu pensar. - ... bom, eu não vou com a sua cara.

Kelly estava com a boca aberta. Sirius e Belle gargalhavam, Lene segurava o riso, Remus ficava quieto, apesar de saber que isso era proibido. Edward se escondia atrás de Lily, que olhava desafiadoramente para a loira de cabelo verde {?}. E James? Bom, ele olhava de Kelly para Lily.

-Mas... Você não pode fazer isso!? – gritou.

-Detenção! Sábado. Ops! Acho que tem alguém sem passeio a Hogsmeade.




Presente - 2008

Todos estavam saindo da sala para a próxima aula, mas Harry se atrasou propositalmente para conversar com o professor.

-Er... Professor? – o homem o olhou. – Sem medo, se abra comigo. Minha mãe abusou de você?


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