Verdade ou Desafio 2 ! escrita por L B CULLEN
.a.Conversa.
Passado – 1977
-Jay! JAY! – gritava Lily atrás dele.
-Não me siga. – falou sem ao menos olhá-la.
-Não, me escuta. – acelerou o passo e o alcançou. Segurou o braço dele fazendo-o se virar para encará-la. – Por favor, me escuta?
-Para falar o que? O motivo daquela briga idiota?
-Ficou meio óbvio que o motivo era você. – deu de ombros olhando para os próprios pés.
-Vocês estavam agindo de forma imatura. – declarou mais calmo.
-Eu sei. E fico embaraçada em pensar que te de desapontei de alguma forma.
-Você nunca me desapontou, Lily. Sempre fiquei orgulhoso da sua coragem, da sua força. Mas ficar brigando por algo que não vai ter resultado, é perda de tempo.
Lily o encarou triste.
-E não vai ter resultado? – perguntou diretamente para ele.
-Eu não sei. Sofri demais, não quero sofrer novamente.
-Eu...
-Você mudou, Lily. – interrompeu. – E eu apreciei isso!
-Teve um motivo.
-Sempre há.
Lily suspirou pesadamente várias vezes, mexeu nos cabelos, olhou para o chão.
-Por que você tinha que desistir no momento eu que eu desisti de me enganar? – sua voz estava estrangulada. – Eu não queria me enganar pela segunda vez. – sussurrou.
-Segunda vez?
-Amos Diggory, lembra? Ser trocada não é a melhor sensação. Tentei evitar, mas não adiantou. – riu, triste. – De qualquer jeito. – deu de ombros. – Mas eu não iria desistir dessa vez. Foi o que fiz, lutei pelo que eu achava que era certo. Para mim, você é o certo! E pela primeira vez eu não tenho medo de dizer isso, olhando nos seus olhos. Eu te amo James, sempre amei, mas sempre quis esconder. De mim, de você.
-Não durou muito, não! – tentou quebrar a tensão.
-Era o que eu temia. Não durar muito, assim como o seu amor. – o olhou. – Talvez ele nem existisse.
-Lily, nunca duvide do meu amor, ok? Ele foi sincero, ele é.
-Mas dessa vez ele ainda é meu?
James a olhou, não sabendo o que dizer.
Se sua resposta fosse negativa, perderia Lily para sempre. Se fosse positiva, estaria indo contra todos os seus princípios e orgulhos.
-Não sei. – falou finalmente.
-Ah. – deu de ombros. – Tenho 50% de chance.
-Acho que sim.
-Bom, eu vou... Para outro lugar. – virou-se, mas logo o encarou novamente. – Não se preocupe, você não verá mais brigas. – sorriu triste. – Sei que se você realmente ainda me amasse não mentiria. – de olhos ligeiramente vermelhos continuou. – Bom, ainda somos amigos. Se precisar pode contar... Comigo. – virou-se de costas e começou a andar. – Nos vemos por ai. – falou com a voz fraca.
James sabia que ela estava chorando. Por um impulso deu um passo, mas nada. Xingou-se mentalmente.
Presente – 2008
-Algum problema? – perguntou Harry se aproximando de Hermione.
A menina era segurada pelo pulso por um rapaz da Corvinal.
-Não, nenhum.
-Tem problemas aqui sim. – gritou Hermione. – Você esta me machucando. – falou girando o pulso.
-Então, você deveria solta-la. – falou Harry.
-Não vou. Ela vai aprender a não dar detenções sem motivo.
-Quer um motivo?
Harry fechou o punho e o lançou no rosto do rapaz que caiu.
-Ah, que lindo! – falou Hermione sarcástica. Virou-se para o rapaz no chão. – 50 pontos a menos por você ter sido grosseiro e detenção, a semana inteira!
-É isso ai! – apoiou Harry com cinismo. O rapaz se levantou e saiu correndo.
-Valeu, Harry!
-Eu to aqui para isso, não? – a abraçou pelos ombros.
-É, acho que sim. – falou corada.
Harry ficou examinado-a por algum tempo.
-Você é linda, Mione. – falou sem pensar.
-Desculpa? – o olhou mais corada ainda.
-Er... Eu... Ah, você é bonita Hermione! – falou emburrado.
-Obrigada. – sorriu. –Só não sei se devo acreditar.
-Por favor, acredite. Eu até...
-Você o que?
-Eu até... Até... Até tenho que ficar de olho nesse pessoal que fica se aproximando, se é que me entende.
-Entendo.
-Então, para onde estamos indo?
-Eu estava indo para a biblioteca.
-Então, vamos juntos. – sorriu e ela retribuiu
Passado – 1977
Três dias haviam se passado sem que não houvesse nenhuma briga. Lily voltara a sua rotina de estudo, assim como James para o seu quadribol, mas com um detalhe importantíssimo: ele havia decidido que iria terminar com Kelly, nem que fosse para ficar sozinho.
-Então é isso?
-É. – falou simplesmente.
-Claro! Muito simples falar que acabou, principalmente quando não se justifica.
-Quer a justificativa?
-Claro, é o mínimo que mereço.
-Eu não amo.
Kelly o olhou e bateu em seu rosto.
-Hipócrita! Como você pôde! Você me usou.
-Olha quem fala. – falou alguém atrás da loira. A menina se virou e encarou Christina seguida de Joseph.
-O que esta fazendo aqui, traíra?
-Vim te desmascarar de vez, Kelly.
-Como assim?! – perguntou James.
-Casamos de avisar, Evans e eu, essa menina não vale a saliva que cospe! – exclamou. – Tramou contra você e a Evans, mas ela era santa demais para você desconfiar. E resolveu jogar toda essa carga para cima da pessoal que você amava, afinal, ela já foi causadora de muitas mágoas, por que não mais uma?
-Louca?!
-Vai dizer que não foi você armou esse papo de amiguinha? Assim, quando o Potter precisasse de uma visão feminina você estaria lá, de braços abertos.
-De onde tirou isso?!
-Mentia, dizia que comentava sobre seu amor pela Evans, mas na verdade dizia que estavam tendo algum relacionamento secreto. Vivia se fingindo de santa, mas tudo o que queria era ter alguém para deixar para baixo. Só não esperava que a Evans rebatesse.
-Como assim? – riu nervosa. – Você é louca, só por que não anda mais comigo, fica inventando essas coisas.
-Não, não esta. – falou Joseph pela primeira vez. – Eu estava passando quando ela disse que para a Evans que vocês estavam muito “amiguinhos”. – fez as aspas no ar.
-Como... – virou-se para a loira que o encara suplicante.
-Você não pode acreditar nele, Jay! É tudo mentira!
-Então por que esta tão desesperada? – riu cínico. – De qualquer modo você não é nada mais minha. - seguiu sem olhá-la.
-Não! Jay! JAY!
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