Verdade ou Desafio 2 ! escrita por L B CULLEN
.o.Enfim.
Estudar, que bom, não?
Voltara a sua rotina depois da pequena conversa com James. Sabia quando era o momento de desistir, então, resolveu entregar as armas, mas não mostrou a bandeira branca.
Estava sentada em sua cama com um enorme livro de história da Magia sobre as pernas. Parecia que a matéria só falava de duendes e guerras, não havia outra coisa, alem disso!
Toc!
Escutou um barulho. Deveria estar ouvindo coisas, voltou-se para o Livro.
Toc!
Levantou a cabeça e olhou em volta de cima, examinou todo o quarto e nada de estranho. Continuou a ler.
-Que merda! – exclamou se levantando da cama.
Toc!
Janela.
Abriu a janela com força.
-Quem é o idiota que... Wow! – gritou, mas logo se arrependeu.
-Ei!
-O que esta fazendo ai?!
James estava flutuando sobre um vassoura em frente a janela da menina.
-Bom, eu vim ver se a janela estava limpa. Eu vim te ver, né, Lily.
-Ah, por quê?!
-Por que eu quero conversar com você.
-Ah, por quê?!
-Lily! Chega de perguntas?
-Ah, por quê?! – riu. – Brincadeira. – Quer entrar!
-Não, não! Nós vamos dar uma volta.
-E onde de encontro?!
-Lugar nenhum! Vamos de vassoura!
-Serio?! – falou irônica. – So se for a minha clone, por que eu não vou andar nessa coisa!
-Deixa de bobeira! Eu te seguro.
-Não adianta.
-Por favor? – fez cara de criança quando quer se desculpar. O que não era mentira.
-Se eu morrer, eu... Te mato! – falou pisando no parapeito da janela.
James lhe ofereceu a mão e logo estavam montados na vassoura. A menina segurou a cintura do rapaz com força.
-... Você vai colocar um pouco de Lustux e depois meche. Espera 10 minutos e pronto. – Remus olhou para Belle que o encarava. – Entendeu?
-Uhum. – falou lentamente.
-Belle, você prestou atenção no que eu disse?
-Não.
-Então por que me pediu ajuda?
-Eu já sei a matéria, mas era pra ficar te olhando?
-Eu gosto. Sabia que quando você não concorda com o autor você suspira e revia os olhos? Quando você tenta se recordar de algo que o professor falou você franze o cenho. E quando acha a matéria obvia demais da um sorriso de lado, e aparece uma covinha na sua bochecha.
-Por que fica me analisando?
-Não te analiso, apenas de observo.
-Por que fica me observando, então?
-Por que sim. – deu de ombros. – Eu te amo, sabia?
-Sabia.
-Convencido.
-Eu te amo também. Mas vamos voltar aos estudos.
-Estudar o que? Eu já sei essa matéria.
-Transfiguração?
-Já sei. Assim como história da Magia ou DCAT. Então, não insista. Eu só quero ficar perto de você.
-Vamos descer? – pediu Lily com medo da altura.
-Claro! – concordou James inclinando a vassoura e rapidamente perdendo altura.
Pararam em frente as arquibancadas de quadribol. O rapaz a ajudou a ruiva a descer.
-Então, o que exatamente estamos fazendo aqui? – perguntou enquanto ele colocava a vassoura no chão.
-Quero conversar com você. – falou sentando-se.
-Sobre? – sentou-se ao lado dele.
-Tudo.
-Ah, por quê?
-Por que precisamos.
-Ah, por quê?
-Não torne isso mais difícil?
-Ah, por quê? Brincadeira! – riu. – Comece, então.
-Não sei por onde começar. – resmungou.
-‘Desculpe por ter sido burro?’ – sugeriu inocentemente.
-Como...
-Aprendi que você sabe mentir, mas seus olhos não.
-Eu fui... Inconseqüente? Seria isso?
-Pode ser um bom começo.
-Eu ficava triste por você apenas falar meus defeitos, sempre os jogando na minha cara, dizendo que sou insensível, arrogante e muito mais. Eu não sabia com quem falar.
-Então ela chegou, oferecendo amizade e bons conselhos.
-Eu aceitei. Eu fui um idiota.
-Não, você foi inocente, apenas isso.
-Eu não devia acreditar.
-Mas acreditou.
-Não sei como me desculpar. Desculpas não apagam o passado.
-Mas nos fazem planejar novos futuros. – falou segurando a mão dele.
-É.
-Eu não vou saber planejar sozinha, James.
-Posso ajudar?
-Você ainda pergunta?
-Eu não sei como planejar.
-É preciso as desculpas primeiro, para que o passado seja apagado. – o olhou com expectativa.
-Desculpe por ter sido burro. Eu realmente não sei o que me deu.
Lily o olhou, bem nos olhos. Sinceridade, foi o que viu, nada mais.
-Agora sim, podemos planejar um futuro. – sorriu.
-Como tem coragem de conversar comigo depois de tudo o que fez?! – exclamou.
-Eu não vim colocar a fofoca em dia. – Christina revirou os olhos. – Apenas vim apreciar seu sofrimento.
-Traíra!
-Você merecia coisa pior, não reclama. Queria vê-la no chão, com a Evans pisando na sua cabeça.
-Como?! – grunhiu espantada. – Você costumava ser minha amiga, confidente. Como pode desejar algo assim para mim?
-Do mesmo jeito que você fez tudo aquilo para um casal que tinha tudo para dar certo! Você é nojenta e sem escrúpulos algum.
-Quem você pensa que é para fazer isso comigo?
-Alguém melhor que você, que só pensa em si.
-Você não pode falar isso comigo! Ia fazer a mesma coisa com o Black.
-Desistir a tempo de ver a burrice que ia cometer.
-Puf! E ficou com o Hayden!
-Claro, eu encontrei alguém pelo menos. Você vai morrer sozinha. – virou as costa e deu o assunto como encerrado.
-HEY! SUA FALSA! NÃO TERMINEI COM VOCÊ!
-EU SIM! – gritou da porta do Salão Comunal da Corvinal.
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