Breaking Barriers With Love escrita por Ravena


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi, pesssoal. Me desculpem eu sei que estou um tempão sem postar e que eu estava dando atenção para minha outra fanfic, mas agora vou tentar dar atenção para as duas. Queria agradecer a Keyla Roberta, a NielliCris e a Carolina M que comentaram o ultimo capítulo e me desculpem por as respostar dos comentários terem saído com um ponto de interrogação no meio e que o teclado do meu celular estava com problema.
Espero que gostem. Comentem e até o próximo.



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– Que foi? – murmuro, quando olho para o lado e vejo uma dúzia de guardas marchando em direção a vila

Como a grama é alta eles não enxergam a gente, eles passam. Cobra sai de cima de mim e levanta, faço o mesmo.

– É melhor entramos, antes que eles voltem – concordo com a cabeça, me abaixo e pego a cesta que caiu no chão

Entramos, coloco a cesta em cima da mesa, puxo a cadeira e me sento. Cobra fica em pé andando de um lado para o outro. Ele para olha na janelinha que tem no lado esquerdo da cabana e volta a nadar de um lado para outro murmurando algo.

– Cobra! - ele leva um susto e olha para mim – Que foi?

– Eu não entendo o porquê deles estarem indo na direção da... – ele faz uma pausa- Só se... – ele para de falar novamente e fica encarando o chão

– Só se, o que?

– Só se eles forem prender alguém

– Mas por que isso te preocupa tanto?

– Karina eu mora naquela vila

– O que? Aquele vila é da casta 6?

– É

– Mas você falou que não tem dinheiro para compra pão, eu não entendo, eu ia entregar uns pães lá...

– Karina isso não vem ao caso!

– O que foi? Você acha que alguém te denunciou? – ele faz que sim com a cabeça – Mas quem? E por quê? – ele começa a me encarar com uma cara – Espera ai! Você acha que fui eu?

– Não... Não, eu não acho que foi você

– Ta na sua cara que você acha que eu fui eu – pego a cesta, me levanto e saio andando na direção da porta.

Ele entra na minha frente

– Desculpe, eu não queria te ofender. É que eu não tenho o costume de confiar nas pessoas, ainda mis quem não é da minha casta

– Tudo bem, mas se eu tivesse te denunciado teria enrolado você no piquenique e mandaria eles virem atrás de vocês

– Eu sei

– Mas agora eu tenho que ir mesmo – desvio dele, mas na hora que coloco a mão na maçaneta, ele fala

– Karina – me viro para ele – Nós vemos amanhã?

– Nós vemos – saio

No mercado... O mercado é pequeno, mas cheio de estantes. Pego a lista de compras, vou até uma estante e começo colocar as coisas dentro da cesta. Quando esbarro em alguém, me viro.

– Desculpa – falo sem ao menos olhar no rosto da pessoa

– Ka? – a tal pessoa fala

Olho para ela e vejo Lana. Lana pé minha amiga desde os 12 anos, nossos mães eram amigas logo nos tronamos também. Ela é da casta 5, no começo meu pai implicava muito com isso, mas minha mãe o convenceu que Lana não era uma má influencia

– Oi Lana

– Oi, o que você está fazendo aqui?

– Comprando – levanto a cesta para que ela possa ver

– Achei que você não podia sair sozinha de casa

– Eu posso, por que você pensou isso?

– É porque seu pai é tão rígido

– É ele é

– Então Ka vai rolar uma festa lá na minha casa hoje a noite, você acha que consegue ir?

– Acho

– Só que a um problema

– Qual?

– A minha mãe, ela vai pegar o turno da madrugada, então ela liberou a casa para eu fazer a festa, o que significa...

– Que a festa é sem adultos

– Exato

– Meu pai não vai deixar

– Mas quem disse que ele precisar saber

– O que é que você quer que eu faça? Fuga pela janela

– É uma boa idéia

– Eu não vou conseguir. Eu não sei se você sabe, mas eu durmo com minhas irmãs

– Ah Karina! Pede para sua mãe, eu tenho certeza que ela vai te ajudar. Eu preciso de você na festa

– Por que?

– Porque você é sensata e também você vai me ajudar a limpar a bagunça da festa. Ah Ka por favooor

– Ta, eu vou tentar

– Eba! – ela dá pulinhos de alegria

– Tchau eu tenho que ir – digo indo na direção do caixa

– Tchau amiga! – ela me dá um beijo na bochecha e vai embora

Pago as coisa e saio na volta para casa passo num beco estranho e tenho a sensação de estar sendo seguida. Olho para trás e não vejo nada, ai quando viro para frente dou de cara com um homem parrudo e mal-encarado.

– Oi bonitinha – não respondo, me viro para corre, mas dou de cara com outro homem

– Sabe que não se deve andar por aqui sozinha – diz o segundo cara

– Quem disse que ela está sozinha? – fala alguém atrás dele


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Notas finais do capítulo

Quem será que vai salvar ela? Cometem



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