Breaking Barriers With Love escrita por Ravena


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Primeiramente queria agradecer a Carolina M, a NielliCris e AnaLaura que comentaram.
Espero que gostem. Comentem. Favoritem



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– Quem disse que ela está sozinha? - fala alguém atrás dele me inclino, para ver quem é a tal pessoa e vejo que é Cobra. "O que é que ele está fazendo aqui?" penso. - É melhor deixarem ela em paz - avisa Cobra

– Ha. Ha. Você vai fazer o que? Vai bater na gente - debocha um deles

Depois que ele fala isso o segundo cara me segura e o outro vai para cima do Cobra. Eles começam a brigar, o parrudo dá um chute de lado no rosto do Cobra. Ele meio que cai aí eles começam a rolar no chão e é aí que me desespero.

– Para! Para! - grito, me debatendo, tentado me soltar do cara.

Quando olho novamente Cobra está em cima de seu agressor, Cobra o levanta pela a camisa e o coloca contra a parede e fala algo para ele. Provavelmente para distraí-lo o segundo cara me joga para o lado, caio em cima de umas latas de lixo. A estratégia do homem funciona já que Cobra larga o cara e vem correndo até a mim, os caras fogem.

– Você está bem? - ele pergunta enquanto empurra as latas e senta ao meu lado.

Sento-me e não respondo nada, pois ainda estou confusa, o encaro e depois de um tempo respondo.

– Sim, é... eu acho - aí que sinto algo quente escorrendo do meu rosto, coloco o dedo no local e sinto que fiz um corte na testa, isso deve ter acontecido quando bati a cabeça numa das latas de lixo.

– Você fez um corte aí - ele puxa a camisa dele para cima e limpa o sangue que escorre do meu rosto.

– Não precisava ter usado sua camisa, eu poderia ter limpado com o meu vestido

– Não, está tudo bem

– Você deve ser maluco

– Como assim? - ele pergunta

– Você só me conhece a dois dias e já entra numa briga por mim

– Você vai me achar mais maluco ainda, mas eu sinto que... que tenho que te proteger

Tenho a vontade de dizer que sei me cuidar sozinha, mas sei que isso não é totalmente verdade e também isso estragaria um momento tão fofo. Ficamos em silêncio, até que percebo que o rosto dele, perto da mandíbula está rocheado, “Isso deve ter acontecido quando aquele homem deu um chute de lado no rosto dele’’.

– Você se machucou - quando falo isso coloco a mão no rosto dele.

Ele não responde nada, só coloca a mão em cima da minha. Ficamos assim por um tempo, até que puxo a minha mão e me levanto e em um instante depois ele se levanta também.

– Eu tenho que ir, meu pai vai me matar se eu demorar ainda mais

– Eu posso te levar até em casa?

– Claro que pode, mas só que isso é perigoso

– É só a gente fazer como fez da última vez, você vai na frente e eu te sigo

– Você tem coisas a fazer, você não para cá para me proteger

– O que eu vim fazer aqui pode esperar

– Então, tudo bem - ando um pouco até a cesta que caiu no chão, na confusão. Quase todas as compras se salvaram, menos os ovos.

– As compras se salvaram? - ele indaga enquanto chega perto de mim

– Tudo menos os ovos- vou até uma das lixeiras, que eu não derrubei e jogo fora

– Vamos? - ele pergunta enquanto se aproxima de mim novamente

– Vamos - respondo, vou andando na frente e ele vem atrás

***********

Chego perto do portão da vila, me despido de Cobra dando um aceno de longe. Quando entro em casa, vou direto para cozinha. Bianca está mexendo a panela e minha mãe está levando a louça, elas não percebem que eu entrei e levam um susto quando bota a cesta em cima do mármore da piá.

– Filha? Por que demorou tanto e a onde você estava?

– É a gente já estava ficando preocupada – fala Bianca

– É... é que eu encontrei a Lana no mercado, a gente ficou conversando e eu nem vi a hora passar – respondo a elas

– Tudo bem, ainda bem que seu pai não está aqui se não ele te daria uma bronca – diz minha mãe

– É mesmo – concordo

– Então, agora que você esta aqui mãos a obra, mexe essa panela aqui para mim enquanto eu pego o restos dos ingredientes – fala Bianca me passando a colher

************

À noite... Decido não pedir ajuda da minha mãe para ir a festa da Lana, ela já me ajudou a encontrar o Cobra eu não posso envolver ela nisso. Marco de encontra com a Lana no portão da vila. Espero que todos durmam, me levanto, coloco travesseiros na minha cama para parecer meu corpo, coloco o lençol e saio de fininho pela porta dos fundos. Chegando perto do portão vejo Lana me esperando, em costada no poste.

– Caraca Karina você demorou

– Ah! Você acha que é fácil sair escondido?

– Sei lá, nunca tentei – ela responde

– Ta agora vamos embora

– Espera ai! Você vai assim – ela me olhando de cima para baixo

– Assim como? – estou com um vestido azul claro, que tem um laço branco que roda a cintura. Ele é meio velho, mas eu gosto dele, também estou com o cabelo preso numa trança e uso uma sapatilha azul.

– Esse é surrado e velho

– Você sabe que eu só posso usar vestido e eu tenho poucos

– Mas Ka, seu pai, nem sua mão e nem seus irmãos vão estar lá, aí você pode usar uns vestidos mais ousado com decote, com estampas floridas e pode até usar uma calça

– Não Lana, calça não

– Aí Karina não seja tão antiquada. Ta então só calça, aí eu vou soltar esse seu cabelo, eu vou te emprestar os meus vestidos, podemos passar umas maquiagens para te deixar ainda mais bonita e também realçar esses seus olhos azuis e...

– Ta Lana, eu já entendi. Agora podemos ir?

– Ta K, não precisa brigar – nos viramos para sair da vila

Parece que tudo vai dar certo, quando...

– Karina a onde pensa que vai?


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Notas finais do capítulo

Então, o que será que vai acontecer? Cometem
E até o próximo.



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