Confissões de uma Seriadora Sempre em Crise escrita por Confissões de uma seriadora


Capítulo 2
Capítulo 2 – O que aconteceu com o meu mundo?




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Meu nome é Alice Casanova e vocês já devem estar de saco cheio de escutarem que eu sou apaixonada por Oliver Queen, mas isso é um fato e todo fato tem uma história. Depois de entrar no mundo das séries e perceber que meu romance com Oliver Queen jamais poderia se concretizar e derrotar Mr. Magu eu voltei para o mundo real, para a minha cidade, para ser exata. Master Hill é uma cidade pequena mas com muitas loucuras rolando por aqui. Muitas coisas aconteceram depois que eu sumi. Minha mãe pensou que eu tinha fugido e, por isso, sou obrigada a ir num psicólogo. Minha melhor amiga Anna virou minha chefe e Kevin Barden, Kevin bom... ele desapareceu depois que salvamos Mary Margareth. Recentemente vi na TV que alguém anda brincando de Arqueiro ou será que... esquece, não deve ser Oliver Queen passando por aqui. Ou será?

– Cuidado! – gritei quando vi o galho parado na rua. – O que está acontecendo comigo?

– Você está bem? – perguntou um homem usando uma capa preta para mim.

– Estou... eu acho... não sei. – e comecei a chorar.

– Calma. – falou o homem. – Você precisa de alguma coisa? Se machucou?

– Não. – respondi chorando. – Eu só não estou entendendo o que está acontecendo por aqui.

– É só uma forte tempestade. Não é nada de tão grave. – falou tentando me acalmar.

– Você não entende. – interrompi. – Minha vida está uma bagunça. – continuei até ser interrompida pelo rádio.

– Estamos tendo a pior tempestade dos últimos 30 anos em Master Hill. E parece que a situação está feia. Não saem de casa até que essa tempestade passe. – informou o radialista.

– Está vendo, é sua a pior tempestade. – continuou para me animar. Sim, eu queria contar para esse estranho tudo o que eu passei, mas como o Dr. Gracer ele acharia que eu estaria alucinando. Por isso decidi fingir que estava assustada com a tempestade.

Quando eu tinha 5 anos, uma tempestade forte também assombrou Master Hill. Lembro muito bem que estávamos assistindo “ET – uma extraterrestre” quando o telefone tocou. Minha mãe largou o balde de pipoca no chão e começou a chorar. Pegamos a camionete do meu pai e fomos a um hospital. Depois de um tempo eu entendi o que tinha acontecido: meu pai estava muito mal. Voltamos para a casa e minha mãe nunca mais falou sobre o que aconteceu. Embora meu pai tenha ficado uns meses longe de casa, sempre achei que ele estava sendo curado no hospital. Longo engano. Só quando eu virei adulta entendi o que tinha acontecido naquela noite: meus pais estavam brigados por conta de alguma coisa que ele aprontou. E o nome dela era Daisy.

Sem pensar muito eu fechei a porta do carro da minha mãe, agradeci o homem e fui direto para a minha casa. Nem falei oi para minha mãe e para a minha avó e me tranquei no quarto. Lá eu entrei na internet e comecei a pesquisar sobre esse misterioso homem que estava salvando as pessoas. Não havia fotos, só relatos de algumas pessoas que diziam terem sidos salvas por ele. Foi quando recebi uma notificação de e-mail de uma misteriosa pessoa.

“Olá, Alice! Eu sei o que você fez durante seu sumiço. Se quiser salvar o seu mundo, você precisará de toda a ajuda possível. Não confie em ninguém a não ser em si mesma. Nos vimos por aí.

–A”

“-A?” Quem será essa tal de –A? Não deve ser quem eu estou pensando? Ou será? Acho que estou enlouquecendo. E lá fui eu continuar minha pesquisa.

.........

Acordei em cima do computador e com a cara horrorosa. Mal tive tempo de descer às escadas, quando minha mãe me interrompeu.

– Alice? O que está acontecendo com você?

– Nada. – respondi.

– Alice, você não está usando drogas, ou está? – insistiu.

– Lógico que não mãe. Eu só estou atrasada para o trabalho. – falei e sai correndo.

– Mas hoje é domingo!

Eu sei que parece loucura, mas acredito que alguma coisa está acontecendo. Talvez seja o efeito de eu ter derrotado Mr. Magu ou alguma coisa pior. A única coisa que eu sabia era que não poderia resolver tudo sozinha. Precisava de alguém que me ajudasse a entender o que estava acontecendo. E foi isso o que eu vim fazer em pleno domingo: buscar ajuda. Ao olhar para a porta vermelha de uma casa pequeninha eu percebi que o que estava acontecendo era maior que eu. Ou deve ser o fato de ter viajado durante 9 horas e parado para comer num restaurante qualquer no meio da estrada, mas eu sabia que só poderia entender o que estava acontecendo no meu mundo com a ajuda de uma pessoa, mesmo contrariando a vontade de –A.

– Olá! Posso entrar? – falei!

[CONTINUA]


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