Perina Series escrita por Kaori Ray


Capítulo 2
MAPS - Capítulo 1 - Perina Series #2


Notas iniciais do capítulo

oooooooooooooooin gente. Mais um primeiro capítulo de mais uma one shot. Por enquanto, só estou com projeto de 3 one shots, então só falta eu postar o primeiro capítulo da última. Essa one shot, é baseada em um filme que eu adoro, e achei que seria legal botar Perina nesse enredo porque o casal real é parecido o/ pelo menos eu acho né... shuahsuahusa, enfim, espero que gostem



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Maps - Capítulo 1

A Academia do Mestre Gael estava cheia á essa hora. A quantidade de alunos que ganharam no último ano elevou quase 20% do empreendimento da rede de academias de Muay Thai, o que é um número consideravelmente alto para uma empresa em tão pouco tempo. A Academia já profissionalizou diversos lutadores, inclusive os mais famosos entre eles: Duca e Cobra. O último, tornou-se recentemente um dos lutadores mais famosos do mundo, e está indo á Dublin para um campeonato super importante entre academias do mundo todo.

Karina observava, de seu escritório, a academia em funcionamento. Tinha orgulho do local e amava o esporte com o qual lidava. Havia sido uma aluna e saiu-se bem em diversos campeonatos. O pai, porém, não a deixou de jeito nenhum seguir carreira e se tornar uma lutadora profissional. O ilustríssimo Mestre Gael, cujo a academia levava o nome, era o grande Mestre lendário e pai de Karina. É durão e se faz de sério, mas possui um coração enorme. Karina amava seu pai, embora ele a tenha impedido de seguir seu sonho, ás vezes pensa que se não tivesse feito faculdade e se especializado, talvez a academia não estivesse aonde está hoje. Por isso, ela e a irmã lidam com a administração e direção do lugar. E parece que deu certo. Hoje a academia é uma das mais renomadas do Brasil.

Karina observava os alunos lutando lá embaixo, da janela de seu escritório. O que teria acontecido se fosse ela um deles ali embaixo? Se ela tivesse ido contra o seu pai e seguido seu sonho? Sem o apoio das pessoas que mais amava? O Muay Thai fazia parte dela. Ela ainda amava lutar, competir e sentir a energia e tudo que sentia quando estava no ringue. Não dizem que quando a gente ama uma coisa nosso coração bate mais rápido? Quando lutava, seu coração parecia que ia sair do peito. Mas agora, só lutava por hobby ou quando estava chateada e com raiva de algo. E mesmo assim fora da vista de seu pai. Tinha um saco no seu apartamento e todo dia, ia lá para dar uns socos. Seu namorado, Cobra, ás vezes a ajudava, ou treinava junto com ela.

Ricardo Cobreloa. Namoravam há mais de 3 anos. Cobra sempre gostou de Karina, que sempre gostou de Duca. Mas Duca apaixonou-se pela irmã de K, Bianca, e os dois começaram a namorar. K resolveu então partir para outra. Hoje Duca e a irmã são casados, e K e ele viraram grandes amigos. Em um momento de fraqueza, Cobra simplesmente apareceu e acabou conquistando o coração da loira. Aos poucos ela foi passando a gostar cada vez mais dele, e namoram até hoje. Estava tão absorta em seus pensamentos que não viu o pai entrar e chamá-la.

– Ei, Karina? Tá aí?

– Ahn...Ah, oi pai.

– Tava com a cabeça na lua, minha filha?

– Só tava pensando. O senhor quer alguma coisa?

– Só vim te perguntar se aquela viagem á Dublin vai mesmo acontecer. Aquele seu namorado rastejante já ligou umas 3 vezes só hoje.

K riu, o pai sempre chamara Cobra daquele jeito. Porém os dois já tinham se entendido, apesar de Gael nunca ter gostado muito do garoto, aprendeu a conviver com o namoro da filha. Mas qualquer homem que Karina trouxesse para apresentar á seu pai, ele colocava um apelido.

– Cobra, pai. – ela riu – Quanto á viagem...

– O que tá acontecendo, filha?

Ela olhou para o pai. Os olhos dele estavam cheios de preocupação. A verdade era que ela estava angustiada. Uma semana antes de Cobra viajar, sua irmã Bianca a puxara para um canto, quando estavam em um restaurante comemorando a viagem de Cobra.

– K, e aí, como vão as coisas com o Ricardo?

– Ahn...vão bem. Posso saber porque você tá interessada?

– Credo, só to preocupada com a minha irmãzinha.

– Preocupada?

– Sabe o que é K, é que você e o Cobra já estão juntos há muito tempo. Não acha que vocês, talvez, deveriam dar um passo a mais na relação?

Karina bufou, encarando a irmã

– Onde você quer chegar, Bianca?

– Sei lá, acho que vocês deviam casar.

– Casar? – perguntou K assustada

– Sim, casar.

– Olha Bi, eu sei que você e o Duca sempre foram apaixonados e tal, e vocês casaram logo assim que ficaram juntos...Mas...

– K, já tá na hora! Vocês praticamente moram juntos, e já estão quase casados. Por que você não vai com ele para Dublin?

– Ir com ele?

– Sim, joga umas indiretas. Aliás, na Irlanda existem várias tradições. Tem uma que a mulher é que pede o homem em casamento, acredita?

– Nossa, mesmo? – K ergueu as sobrancelhas

– Sim, eu acho muito romântico. E é bem a sua cara, K. – disse Bianca rindo

Karina deu um tapa no ombro da irmã

– Ai! Eu tava brincando! Mas eu to falando sério. Você me entendeu?

– Sim – suspirou – Eu vou pensar. Mas olha, não precisa ficar preocupada. E nem fazer pressão, se tiver que acontecer, vai acontecer. Mas vou pensar no assunto, porque você tocou nisso, então vou considerar.

– Oba! Já pode contar comigo pra organizar a festa de casamento! – disse a irmã empolgada

– Nem começa, Bianca.

Depois disso, ela passou semanas pensando no que a irmã tinha lhe falado. Será que deviam mesmo casar? Talvez até terem filhos? Já estava ficando velha? Será que a idade já estava lhe alcançando e por isso a irmã a pressionou? Bem, achava que 26 anos não era ser velha. Mas se alguém lhe falou para casar, é porque certamente estava preocupada. Aí... Já estava pensando igual a irmã! Karina não servia para casamento! Nem para filhos, ou uma família. Tomava Toddynho todo dia de manhã ainda. Sem contar, que não sabia muito bem como ser uma mãe, ou como fazer do jeito certo. Tinha um jeito certo? Não conseguia se imaginar com um bebê no colo. Do jeito que era desastrada, poderia até derrubar a criança no chão. Não via como se encaixar em padrão de família. Pelo menos, ainda não via. Ai! Porque Bianca tinha sempre que se meter? Agora milhares de perguntas invadiam-lhe a cabeça. De repente, lhe subiu uma fúria, precisava dar uns socos para aliviar a tensão...

– KARINA??

A garota pulou da cadeira

– Oi, pai! – percebeu que o pai ainda lhe encarava, agora um pouco irritado devido a filha estar tão dispersa. Olhou para o mestre, e sabia que ele estava preocupado, mas não poderia falar com ele. Não agora. – Olha, eu to bem, ok? O senhor não precisa se preocupar. Só... Posso pedir uma coisa?

– Claro, filha.

– Tem problema se eu sair um pouco mais cedo hoje? Já terminei tudo aqui na academia. A Bi tá aí, se o senhor precisar de alguma coisa...

– Pode sim, filha. Não tem problema. Só hoje, hein? Não acostuma! Quer moleza, mastiga água!

K riu, diante das frases típicas de seu pai.

– Pode deixar, pai. Beijo. – pegou sua bolsa, beijou o rosto do pai, e saiu de seu escritório.

Passando pela academia, parou diante do ringue para ver Duca e Zé lutando.

– E aí, meninos, o campeonato tá chegando.

– Poxa, eu nem tenho um namorado em Dublin. – disse Zé, fazendo Duca e K rirem.

– Ah, cala a boca, Zé! Vocês tão preparados?

– Eu nasci preparado.

– Você tem outra definição, Zé?

– Definição? – perguntou Duca, subindo a camisa – Eu tenho de sobra aqui.

Os garotos riram e trocaram soquinhos

– AH MULEQUE BOM! – disse Zé

K revirou os olhos, mas sentia falta dessa cumplicidade no ringue. Ela também fora assim, enquanto ainda lutava.

– Olha, eu me decidi. Eu vou sim á Dublin.

– O QUÊ? – disseram os dois ao mesmo tempo

– P-poisé. – disse tentando falar as palavras.

– E quando você decidiu isso? – perguntou Duca

– Agora. – e era verdade. Tinha cansado de tudo isso. Iria á Dublin encontrar o namorado. Se dessa viagem ia sair casamento ou não, iria ver. Estava cansada de planejar as coisas. Dessa vez iria deixar acontecer. E olhando os rapazes ali no ringue, lhe dera a simpatia e a coragem que precisava dentro de si. – É isso, aí. Então, vejo vocês no campeonato, depois que eu voltar. – virou as costas, deixando um Duca e um Zé surpresos.

Depois disso, saiu correndo dali, sabendo que os dois iriam correndo falar com o Mestre Gael. Queria pelo menos chegar em casa e ter alguns breves momentos de paz antes de lhe ligarem e a encherem de perguntas. Pegou o carro e saiu em direção do seu apartamento. Ligou na rádio e estava tocando uma de suas músicas favoritas. (The Corrs - Breathless, se quiserem procurar para ouvir)

– So go on, go on, come on leave me breathless...

Continuou cantando a música, até que chegou em seu apartamento. Assim que destrancou a porta, a primeira coisa que fez foi ir até sua ‘’mini academia’’. Na verdade era só uma parte do escritório que tinha, onde ficava um saco de pancada e alguns equipamentos de luta. Isso tudo em cima de um quadrado, com um pequeno tatame. Começou com alguns socos diretos, e depois dando chutes, até seu celular tocar. Já estava pingando de suor. Atendeu sem olhar o visor.

– Alô?

– Oi minha dama. – disse Cobra do outro lado da linha. Ele tinha dado a ela o tal apelido. Era uma ironia, sabendo que a garota era tudo, menos uma dama. No início ela implicava com ele pelo apelido, porém depois que começaram a namorar, acabou nem ligando mais.

– Oi, Cobra. – disse saudosa. Estava feliz de ouvir a voz do namorado, porém ao lembrar-se do que decidira mais cedo, sentiu um frio na barriga. – Tudo bem por aí?

– Tudo sim, minha linda. Treinamento árduo aqui. Mas tô dando conta. Sobra até um tempinho pra dar uma voltinha por Dublin. E com você, tudo bem? Como estão as coisas aí?

– Ahnn, tá tudo bem.

– Certeza?

Ele a conhecia. O suficiente para saber que havia algo de errado com sua loirinha. Apesar de ter demorado um pouco a correspondê-lo romanticamente, Cobra e Karina sempre foram amigos. Eles se entendiam como ninguém e estavam sempre em sintonia. Mesmo após começarem a namorar, continuaram a ter essa cumplicidade, como dois melhores amigos.

– Sabe, amor... – Karina só o chamava assim, quando queria convencê-lo de algo, ou quando estava nervosa e não sabia falar o que estava sentindo. Ele pressionou mais o celular contra a orelha, para ouvir melhor. – Eu estava pensando em ir para Dublin.

Karina soltou o ar que nem havia percebido que estava prendendo.

– Sério? Uou! Tá esperando o que loirinha? Pode vim!

– Sério. – ela riu – Me arrependi de não ter ido com você, te dar uma força. Mas... antes tarde do que nunca.

– É isso aí. Então, quando você vem? O campeonato é na outra semana já.

– É, eu sei. Vou tentar pegar um vôo o mais rápido que eu puder.

– Ok, minha dama. To aqui te esperando. Na minha humilde residência.

– Hahaha, palhaço.

– Saudades QG...

– Ih, ele tá bem. Passo lá todo dia pra dar uma checada nas coisas.

– Obrigada, não sei o que eu seria sem você, gata.

– Você e essas suas galanteadas. Não acabam né?

– Faz parte do meu charme.

– Hum, tá. Bem, vou procurar passagens, arrumar as malas, você sabe. Esse tipo de coisa.

– Tá bom, vou desligar então, loirinha. Me avise quando conseguir o vôo. Beijo.

– Beijo. – desligou. Geralmente casais normais falam ‘’eu te amo’’ no final das ligações, mas... eles não eram como esses casais. Preferiam fugir dos clichês e sem esses mimimis que todo casal tinha.

Depois de desligar, foi para o chuveiro tomar um banho. Ligou na água fria, já que estava calor, e se deixou deliciar por aquela sensação de frescor. Não só no corpo externamente, mas também internamente. Sentia-se mais leve. Saiu e botou um pijama, seu figurino típico de ficar em casa. Deu uma olhada no celular, que já tinha três ligações perdidas. Uma de Bianca e duas do pai. Ligou para o pai primeiro, já sabendo o que ele iria lhe perguntar. O tranquilizou dizendo que já tinha falado com Cobra, e que tinha decidido viajar. Depois de dar todas as explicações, para todos, pegou uma xícara de café e sentou-se na frente do computador.

Pesquisou os vários preços de passagens, horários de voos em várias companhias aéreas. Queria uma passagem o mais rápido possível, mas que tivesse em um preço acessível. Por fim, pegou um voo para o dia seguinte, á noite, assim chegaria lá de manhã. Comprou a passagem e foi direto arrumar as malas. Mais uma vez, avisou a todos que partiria no dia seguinte. Conversou com seu pai, que concordou com ela ficar uns dias fora, por isso Bianca iria substituí-la na academia. Ela se comprometeu, porém, a administrar o pouco que conseguiria de Dublin. Iria ajudar Bianca se ela precisasse e continuaria a responder os e-mails da empresa e tudo mais.

Quando terminou, sentia-se exausta, e decidiu ir se deitar. Karina sabia que seria uma grande viagem, e só de pensar sentia aquele frio na barriga novamente. Pensou em Cobra, e, automaticamente pensou no que a irmã disse á ela sobre o casamento. Decidiu tirar isso da cabeça e relaxar. Só saberia o que ia acontecer se deixasse de pensar e vivesse o que lhe esperava. Seu corpo foi amolecendo aos poucos, e logo já tinha adormecido.

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No dia seguinte, já no aeroporto, Karina se encontrava ansiosa. Estava ali, pronta para embarcar, junto do pai e da irmã, e dos amigos da academia, Duca, Zé, Fabi e Pri. Esperava o momento de ir ao portão de embarque, e não parava de andar de um lado para o outro.

Tinha passado o dia na academia, resolvendo algumas pendências e adiantando algumas coisas para o período que estivesse fora. Ensinou a Bianca algumas funções especiais que só ela sabia fazer. Apesar da irmã mais velha ser a gerente da academia, Karina tinha funções diferentes das de Bianca. Passou no QG uma última vez para deixar tudo no lugar e foi para o apartamento terminar de arrumar as últimas coisas para a viagem. Pegou os amigos e deu uma carona até o aeroporto, enquanto o pai e Bianca vieram em outro carro. Agora ali estavam eles, esperando dar a hora de K partir.

– Senhores passageiros, do vôo 4457 com destino á Dublin, por favor, dirijam-se ao portão 11 para o embarque imediato. Obrigada.

– Essa é minha deixa, pai. – K olhou para o pai, logo em seguida o abraçando

– Vai lá, minha filha. Se cuida. Não esquece de ligar todos os dias. – Gael era durão, mas ainda sim tinha um coração de manteiga, e, quando se tratava de suas filhas, era o pai mais amoroso do mundo. – Vou sentir saudades. Amo você.

– Ok pai. Vai dar tudo certo. Também vou sentir muito sua falta. Amo você – soltou o pai, indo em direção á irmã – Tchau, Bi. – abraçou a irmã que sussurrou em seu ouvido:

– Tchau, maninha. Amo você. Não esquece do que eu te falei. – falou Bianca piscando para ela.

K revirou os olhos, e foi em direção aos amigos.

– Tchau manés. – deu um abraço em cada um dos amigos, recebendo beijos, abraços e bagunçadas de cabelo de volta.

– Tchau loira marrenta. – disse Zé

– Se cuidem. Tomem conta do meu pai, da academia, e ó Duca – apontou para o amigo e fez sinal de estar de olho, imitando o Mestre Gael – cuida bem da minha irmã, hein.

– Sim, senhora. – fez sinal de continência – Força e Honra!

Karina riu, deu um último tchau pra todos, e seguiu para o embarque. Entregou as passagens a mulher no portão, passou pelo ‘’túnel’’ e adentrou o avião. Seguiu todas as instruções, colocando a bolsa de mão no compartimento, sentando-se em seguida e colocando os cintos de segurança. Abriu a janelinha do avião e passou a observar tudo lá fora.

Depois de alguns minutos, ouviu a voz do piloto:

– Senhores passageiros, preparem-se para a decolagem.

Karina olhou mais uma vez para tudo lá fora, de novo com aquele friozinho na barriga, que não era causado pelo voo. A aeronave começou a andar, depois pegou velocidade e começou a subir. Ela fechou os olhos se deliciando com a sensação, com aquele sentimento de estar voando. Ao contrário de muitas pessoas, sempre gostara de andar de avião. Pra ela era uma sensação maravilhosa a hora da subida, e sempre fechava os olhos e relaxava para aproveitar. Pensou em tudo que tinha acontecido nos últimos tempos. Cobra havia conseguido o campeonato em Dublin, ela ficara tão orgulhosa dele. O mesmo ficou radiante, Cobra sempre se esforçou muito e sempre levou a sério o Muay Thai. Ás vezes até demais. Havia momentos em que ele só se preocupava com isso. Em ser um campeão. Porém, depois de ter conquistado o campeonato, Karina passou as semanas seguintes trabalhando sem parar na academia, para se distrair. O trabalho sempre era sua distração. Sentia falta do namorado, e agora lá estava ela, indo atrás dele, em outro continente. Mal esperava para vê-lo.

Ou será que ela só estava indo porque ficou incomodada com o que a irmã mais velha disse? Será que já estava mesmo na hora de se casar? Talvez ela só estivesse indo para que ela e Cobra pudessem ficar sozinhos e ela pudesse tentar mandar indiretas para ele, como Bianca havia sugerido. Será que ela poderia fazer a proposta? Como nas tradições irlandesas?

Não! Isso era ridículo. Ela não era assim. Estava indo para ver o namorado e dar apoio á ele no campeonato. Mas sabia que continuava com aquela pulga atrás da orelha.

Depois de algumas horas de viagem, Karina adormeceu. Acordou com vários gritos no avião, e sentiu a aeronave toda tremer.

– Senhores passageiros, estamos tendo uma pequena turbulência devido á uma tempestade perto da costa irlandesa. Teremos que fazer um pouso de emergência no País de Gales. Os senhores poderão esperar no aeroporto por algumas horas, até que tenhamos permissão para pouso no aeroporto internacional de Dublin. Desculpem pelo inconveniente e obrigada pela atenção.


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Notas finais do capítulo

então, o que acharam? espero que tenham gostado *o* xoxo