Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 8
08


Notas iniciais do capítulo

Hey Pessoas lindas e maravilhosas 'u'
Este capitulo não tem nada muito explicito, ele servira apenas para explicar algumas coisas, sobre anjos e sobre o motivo de Max estar no meio da luta.
Espero que gostem, boa leitura.



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No capitulo anterior...

–Clary, o que você estava fazendo no meio da luta?! –Jonathan disse correndo em direção a irmã, parecia furioso e vermelho de raiva, ele a pegou pelo os braços e a sacudiu, o Machucado de demônio, estava já cicatrizando graças ao fogo celestial e ao sangue de anjo, mas doeu, Clary arfou, ela estava encrencada.

...

Clary suspirou com o drama do irmão, mesmos depois que eles chegaram, -que ela desmaiou, mas agora estava bem e foi levada para a enfermaria desnecessariamente,- Jonathan continuava brigando com ela, seu irmão era um pé no saco às vezes.

E Clary se lembrou de quando chegaram, eles a mandaram relatar o que havia acontecido, Max tinha contado sua versão da história, de como Clary tinha chegado e o empurrado para longe -muito longe que ele até ralou o cotovelo- impedindo que um demônio esfaqueasse a ele na barriga e de como Clary havia derrotado dois dos quatro demônio e de como ela caiu no final por estar preocupada com ele, como se ele fosse se machucar.

Clary contou sua versão não sabendo que Max havia contado a dele. De como estava observando a luta e de como viu Max lutando e preocupada foi se aproximando caso ele precisasse de algo, então viu quando o demônio o ia apunhalando pela as costas e pediu desculpas, pois não pensou nas consequências de seus atos, apenas viu que Max estava em perigo e o tirou do caminho. Robert a questionou.

–Então quer dizer que mesmo sabendo que iria e poderia ser esfaqueada no lugar de Max você o empurrou e ficou no lugar dele? –Clary ia falar, mas Max a cortou.

–Papai Clary não estava em apuros nenhum, eu vi como ela pegou a mão do demônio do meio do ataque, era como se ele tivesse feito tudo em câmera lenta e “bam” ela pegou o ataque dele no ar, com as mãos! –Max disse mais fascinado do que assustado, Clary corou e respirou pela a boca, Max a colocaria em apuros principalmente quando todos estavam ali ouvindo seu relato.

–Não pensei muito bem, eu sei que não e peço desculpas, eu poderia ter colocado Max mais em perigo do que ele já estava, mas eu apenas achei errado e perigoso ele estar encurralado por demônios e eu apenas pensei em ajudar. –Sussurrou de cabeça baixa, eles a tiraram da enfermaria para contar o relatório, sua pele ainda ardia pois não havia tomado banho ainda e mais, o machucado em seu braço estava começando a espumar, ela sentia o veneno se acumulando, ela estava ficando fraca então, tudo girou e Clary caiu, Jonathan a pegou e correu com ela para a enfermaria, quando ela acordou, Maryse estava cuidadosamente mexendo em seu braço, ela ficou preocupada, mas observou em silencio o trabalho da mulher, ela estava colocando uma pasta no corte, era dolorido, mas era uma dor suportável, Clary fechou os olhos respirando pela a boca.

–Foi, muito perigoso o que você vez Clarissa, mas confesso, que me sinto em divida, você salvou meu filho. –Clary suspirou.

–Não foi nada.

–Sim, foi, Max não devia estar conosco, mas é que eu fiquei pensando na possibilidade dele estar aqui sozinho e me apavorei. –Clary entendeu o que Maryse dizia, era que a mulher sentia medo e ficou apavorada em pensar na opção de deixar Max ali com Clary, com eles dois sozinhos. –Ele já ficou sozinho outras vezes, mas Hogde estava aqui.

–Quem é Hodge?

–Era outro responsável pelo o instituto quando não estamos, mas ele foi transferido e ainda não mandaram outro...

–Entendo... Não que eu esteja criticando seu jeito de pensar, mas da próxima vez, pode me deixar cuidar de Max, não vou transforma-lo em um rato. –Clary sussurrou.

–Você... Consegue fazer isso? –Maryse perguntou se inclinando para Clary, Clary sorriu brincalhona.

–Não... Mas o fato é que não sei o que a Clave passou pra vocês, então não sei do que vocês estão a par.

–A Clave apenas disse que o que você tem lhe deixa mais rápida, agiu, forte, e faz você brilhar, disse algumas coisas a mais que acho difícil de acreditar, mas o fato é que eles dizem que não é muito bom te colocar em frente de lutas, você fica explosiva e pode se machucar.

–Ou posso machucar alguém, não é? É isso que eles lhe disseram, mas não é tudo verdade, a Clave nunca me colocou em luta antes, eles apenas me mandavam para a cidade do silêncio treinar com os mortos. –Clary resmungou amargamente.

“Não era agradável, e em situações não agradável e quando principalmente os irmãos do silencio pedem pra você deixar as coisas dentro de você explodir, você faz isso, você mostra para eles o que é explodir de verdade, eu apenas acho que a Clave não interpretou muito bem as coisas. Eu não saio do controle facilmente. Como também não consigo controla-lo facilmente, mas na maioria do tempo, eu não sou perigosa, eu posso mante-lo aqui, quieto, o problema é quando ele explode, é difícil retrai-lo de volta, não precisa ficar preocupada com Max, ou com sua família não os colocarei em perigo.”

–Certo... É bom ficar sabendo sobre isso, em primeira mão.

–É acho que sim. –Clary se calou, e Maryse terminou o curativo.

–Você ainda está coberta de sangue de demônio, mas precisa esperar cerca de uma hora mais ou menos, então... Fique aqui que eu vou preparar algo para amenizar a dor. –Clary não disse nada, Clary sentia que mesmo contando tudo aquilo para Maryse, a mulher ainda não confiava nela, isso era um pouco frustrante, mas Clary compreendia o ponto de vista de Maryse.

–Então quer dizer que você lutou e lutou com Oni? –Utieh disse aparecendo ao lado da cama de Clary, deixado na outra cama da enfermaria, ela suspirou.

–Acho que sim.

–Bom, e você tentou salvar o garoto, mas acabou se machucando.

–Sim...

–E além de tudo eles te acusaram de fazer algo totalmente errado. Bom isso é meio horrível não é?

–Olha, não estou a fim de falar sobre isso. –Ela disse um pouco fora de sim.

–Claro, claro, compreendo. Como você se sentiu? –Utieh perguntou se virando para olhar para Clary, Clary sorriu de lado, o anjo não a deixaria quieta.

–Bem, muito bem, me senti livre.

–Hmmm, que mais?

–Me senti poderosa, me senti... Invencível.

–Bom, isso não é verdade, se não você não estaria aqui. –Clary suspirou e revirou os olhos. –Mas compreendo os seus sentimentos, além do mais, você conseguiu controlar o fogo celestial mesmo em luta.

–Sim, sim. Creio que sim. –Utieh sorriu para Clary.

–E eu tomaria um banho se fosse você, você fede a sangue velho de demônio.

–Não me diga. –Utieh riu.

–Sim e digo mais, se você permanecer por mais tempo que isso em você, sua carne ira queimar e você ficara em carne viva.

–Porque eu sou mais afetada do que eles? –Clary perguntou se levantando e pegando um montinho de roupa que provavelmente seu irmão trouxe para ela.

–Porque você é mais anjo que eles... É bem simples, luz e trevas não se misturam, mas a luz aniquila as trevas e as trevas tentam apagar a luz e apagar a luz é quase praticamente impossível, então a tentativa dói, você mais do que qualquer caçador de sombras é mais luz do que trevas, você é mais angelical que a maioria, você se afeta mais que a maioria por conta disso.

–Isso não tem muito sentindo, anjos são mais fortes que demônios e que caçadores de sombras. –Clary disse entrando no banheiro e fechando a porta atrás de sim, começando a se despir, o anjo não liga e nunca ligou para isso, ele já falou que é impossível um anjo se apaixonar por um humano, nos tempos antigos era possível, mas nos dias de hoje os anjos apenas acham bonita a criação, porém intocável.

–Não se esqueça de que demônios já foram anjos um dia, e que eles se tornaram trevas, nós permanecemos luz, mas quando éramos todos luz, eram igualmente fortes, anjos e demônios lutam com igualdade, mas os poderes originais deles foram perdidos e a luz sempre vence as trevas.

–Certo, então é por isso que eu me machuco mais? –Clary disse entrando debaixo do chuveiro.

–Creio que sim, na verdade está é a realidade do porque você se machucar mais, você os derrota mais facilmente, mas também se machuca mais facilmente.

–Hmm, há uma desvantagem nisso tudo. –Utieh riu, e ficou voando perto do teto do banheiro como se estivesse nadando a nado borboleta de costas, Clary revirou os olhos e começou a lavar os cabelos, ela percebeu que uma quantidade fora do comum caiu, Utieh respondeu antes que ela pergunta-se.

–É o sangue de demônio... Ele te machuca mais... –Clary o interrompeu completando a frase.

–Do que os outros... É eu entendi. –Ela respondeu suspirando e esfregando o couro cabeludo. Ela se lavou três vezes para ter certeza que não havia esquecido nenhuma parte, ela se secou com Utieh angelicalmente cantando louvores a Deus, ela achava a voz de Utieh magnifica nenhuma voz no mundo era comparada com a dele, ele gostava de cantar e Clary gostava de ouvi-lo.

Clary vestiu as roupas que o irmão tinha pegado uma blusa sem manga e uma jeans preta, as roupas que estava usando teriam que ser queimadas segundo Utieh e Clary logo se despediu de sua roupa a enrolando na toalha que mesmo Clary se ensaboando três vezes veio com sangue de demônio e sangue da própria, como Utieh falou, por pouco Clary não pedia sua pele e ficava em carne viva, sua pele agora estava em um tom rosa tão forte que parecia um vermelho tão vivo que poderiam confundi-la com uma tocha humana segundo Utieh, os cabelos ruivos e a pele mais vermelha ainda deixava ela com uma aparência bizarra que Utieh achava engraçado e triste, pois ele sabia que aquilo doía.

Quando Clary saiu do banheiro seu irmão estava lá, ele a olhou assustado e o sermão logo veio, algo como “O que você estava pensando?!”, “Você podia ter ardido em fogo celestial e ter matado até os lobisomens que nós estávamos tentando defender!”, “você correu perigo a toa!”, “Nunca mais vou deixá-la entrar em uma luta!”, “Eu estou louco de querer conversar com mamãe agora, mas da próxima vez... Eu conto a ela!”, “Você se machucou por bobagem” e assim foi e no final...

–Você não vai negar? –Clary deu de ombros, ela olhou por cima do ombro, o anjo estava circulando as formas de querubins do teto da enfermaria ainda cantando, louvando e sua voz deixava Clary calma, e mesmo que seu irmão não pudesse ouvir, ela sabia que ele também se sentia assim. Jonathan confuso e mais calmo por conta do louvor abaixou os ombros e relaxou. –Okay, tudo bem... Está melhor?

–Sim, não fui afetada... Só um pouco. -Clary disse tentando tranquilizar o irmão.

–Mas sua pele, ela parece que vai se desmanchar a qualquer momento. -Clary deu de ombros.

–Isso acontece sempre. –O irmão suspirou e sorriu, beijando a testa da irmã.

–Venha, Maryse fez o almoço.

–Almoço? Eu nem tomei café da manhã. –Clary disse assustada, Jonathan revirou os olhos e guiou a irmã para a cozinha, onde Max relatava para Simon, Jace, Izzy e Alec como Clary tinha sido incrível.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Como eu disse lá em cima, foi mais um capitulo para explicar coisas...
Vou ter comentários?
Favoritamento? **NUNCA TINHA ESCRITO ESTÁ PALAVRA**
Recomendação?