Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 7
07


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey galera!
Gente *u* obrigada a todos que comentaram, queria dizer que fiquei com preguiça de responder aos comentários, por isso eles não estão... respondidos '-'
Agradeço a todos mesmo, eu adorei cada um *---* e obrigada para todos os conselhos, e pode deixar acatarei a todos.
Bom, e sem mais delongas, ai está.
O sétimo capitulo de Break Wings!
Boa leitura.



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No capitulo anterior...

Jace corou levemente Clary sorriu vitoriosa, Jace não deu nem boa noite, saiu e fecho a porta atrás de si. Clary o achou até fofinho corado e envergonhado, mas ela logo voltou sua concentração ao seu macarrão que esfriava rapidamente.

Ela e Utieh conversaram por mais algum tempo até as 2 ou 3 da madrugada, até Clary cair no sono, com Utieh cantando baixinho, como quando sua mãe fazia quando ela era pequena. E aquele fora o primeiro dia de Clary no instituto de New York, os outros começariam a ser piores.

...

.

Clary foi acordada de supetão, balançada até cair no chão.

Acordou assustada e olhou em volta, pois no seu pesadelo estava na cidade do silencio, na mais escura área de lá e os mortos sussurravam aos seus ouvidos, aquilo foram assustador e quando Clary ficava assustada ela se paralisava toda, ficava parecendo uma estatua, e foi assim que Izzy encontrou ela, toda dura em cima da cama, parecendo uma estatua ou um morto. Izzy se arrependeu de ter empurrado de mais a garota que acordou tão alarmada que deu um pulo e olhou pra janela, Clary percebeu que era entorno de 6 ou 7 da manhã, o sol ainda estava nascendo e o dia parecia frio mesmo que a cidade já estivesse ligada.

–Bom dia, flor do dia! –Izzy disse sarcástica.

Izzy não havia gostado da garota nova e de como a garota nova havia ficando medindo Simon das cabeças aos pés, aquilo lhe deixou enciumada, era ridículo, mas era verdade e Simon não parava de perguntar coisas sobre ela para Alec que era quem sabia mais sobre ela além dos pais de Isabelle, a Clave passou a informação para Alec sendo ele já um adulto com seus 18 anos, mas ele jurou pelo o anjo que não contaria nada do que foi falado, Simon tinha certeza que aquela garota tinha uma parte demônio em si, pois só assim pra ela ficar dias na cidade do silêncio e não enlouquecer, ou talvez ela tivesse enlouquecido, não sabiam, não haviam conhecido ela antes... Mas para Izzy aquilo não importava, ela chegava ter dó da garota, ela confessa que talvez um pouco de ciúmes, mas muito mais pena e dó.

Quando a garota se recompôs em poucos segundo olhou para Izzy, e a observou, Izzy estava pronta para sair, havia tido um chamado de ataque de demônio próximo ao bando de lobisomens e Izzy não queria perder, mas infelizmente ela ficou para trás tendo a responsabilidade de acordar a nova residente do Instituto de New York, aquilo sim era injustiça, Jonathan pediu para ficar, pois ele era o irmão de Clary, mas Maryse foi rígida em deixar Izzy responsável e Izzy sabiam por quê...

A mãe havia lhe contado que mesmo que confiasse quase cegamente em Jonathan para salvar a vida de qualquer um ali, não confiava na irmã dele, isso depois tudo que a Clave explicou para eles (que a mãe teve o cuidado de não falar), mas Izzy sabia que era algo estranho e perigoso, pois Maryse confiava em Izzy para serviços perigosos, mas em termos de responsabilidade era Alec que se destacava, mas ali estava Izzy dando uma de babá, por isso Izzy notificou aquela garota como perigosa, só isso para que a mãe manda-se ela invés de Alec ou Jace.

–O que? O que houve?

–Eu vim te acordar, temos missão, e você não pode ficar sozinha. –Izzy disse olhando pra garota com o cabelo um pouco armado e a roupa amassada.

–Ah, okay. –Ela disse rapidamente, caindo na real. –Eu vou me trocar. –Ela disse para Izzy e foi para o banheiro.

Clary havia trazido apenas um pijama -o mais comportado e novo que tinha- era uma calça e uma blusa de flanela cinza. E entrou no banheiro, a garota ainda estava completamente embasbacada, pois o olhar rígido logo a alertará que ela estava encrencada, isso era de fato algo para se lembrar, o olhar que aquela garota lhe mandou desde o processo de acordar até o processo de falar e sem falar na “missão”, Clary nunca tinha saído em missão, ela foi proibida pela a Clave quando descobriram seus poderes, mas mesmo assim ali estava ela de cara com sua primeira missão. Clary escovou o dente, penteou o cabelo o amarrando para trás e vestiu uma calça preta, como uma blusa de frio preta, sem casaco, ela não estava com tanto frio assim, quando chegou no quarto novamente a garota ainda estava lá, mas estava olhando o guarda roupa de Clary.

–O que você está fazendo? –Clary perguntou sentando na cama e colocando o tênis que a estava esperando.

–Vendo que você não tem nada de roupa ou senso de moda. –Isabelle disse olhando sobre o ombro para Clary. –Você não tem mais nada além disso?

Clary deu de ombros, roupa nunca importou pra ela principalmente no ano passado, ela passava a maior parte do tempo com um manto e nua, não que os irmãos do silêncio abusassem dela, não, nunca, apenas porque para ela era mais fácil, a roupa dificultava todo o processo que ela estava passando, fazia se lembrar de casa, e a maioria das roupas que ela descia para a cidade dos ossos a mãe de Clary, Jocelyn, fazia o esforço para queima-las, todas sem exceção, no final de todo aquele processo, Clary tinha apenas aquelas e não se importou para comprar mais.

–Não precisava de muito. –Ela disse amarrando o tênis, e suspirando. –Estou pronta, vamos. -Ela disse colocando a espada curta dos Morgenstern em sua baia na sua cintura e pegando duas lâmias serafins.

–Não pode portar armas no quarto.

–Elas são especiais para mim. –Ela disse apenas isso e saiu, Jocelyn havia dado as suas duas primeiras laminas serafins para Clary, as primeiras de Clary, como ela tinha herdado do pai a espada Morgenstern e era algo mais sentimental do que qualquer outra coisa para Clary as espadas. Elas saíram do instituto e Isabelle chamou um taxi, Clary não conhecia aquilo.

–Porque vamos de... De, –Isabelle revirou os olhos, esqueceu que a garota nunca viveu no mundo mundano.

–Táxi.

–É... Porque vamos de táxi? –Isabelle suspirou.

–Porque criar um portal é caro e é demorado, táxi é mais fácil.

–E é de graça? –Clary perguntou, Izzy riu da inocência da garota.

–Não, mas é bem mais barato.

–Oh... Okay, entendi. –Clary disse entretida agora com as coisas do carro, abaixando e subindo o vidro, aquilo para Clary era magia.

–Pare. –Izzy disse depois de 2 minutos. –Isso está me irritando.

–Oh, perdão. –Izzy assentiu e revirou os olhos, Clary percebeu diferente dos dois irmãos, Izzy tinha olhos castanhos e não azuis, Clary achou isso curioso e sentiu que aquele olhos castanhos viam da parte da mãe de Isabelle. Clary confusa abaixou a cabeça e tentou entender o porquê de estar sentindo a origem de Isabelle, não que ela não estivesse curiosa, mas não havia sentindo.

–Olha, são demônios Oni, e não precisamos de você metida em encrencas, certo?

–Mas, então porque me trouxeram?

–Por precaução. –Clary sabia que não era isso, pois senão eles teriam, todos eles teriam esperado ela antes de irem, aquilo foi medo. Medo de Clary fazer algo erado e além do mais Clary conseguia ouvir a mentira na voz de Isabelle, Clary conseguia fazer essas coisas, mesmo não sendo familiarizado com Isabelle, Clary percebeu que a voz dela descia um terço para contar mentiras, era quase imperfectível, mas Clary tinha certeza que sua parte anjo permitia que ela soubesse dessas coisas.

–Okay. –Clary assentiu à mentira. Isabelle ficou os momentos seguintes desenhando runas de combate em si, Equilíbrio, força, velocidade, agilidade. Elas chegaram momentos depois, Isabelle deu algo para o motorista e puxou Clary pelo o pulso. Izzy sentiu os próprios pelos se arrepiarem ao tocar em Clary, mas não demostrou isso.

–Você fica aqui afastada, não faça nada, apenas fique quieta, eles já estão acabando. -Clary assentiu, mas estava longe e queria ver a luta, quando Isabelle correu em direção Norte onde estavam, Clary viu a estatua de um leão e subiu nela para ver melhor a briga.

Clary viu os demônios Oni, ela já tinha estudado tudo sobre eles, e sabia quase tudo sobre eles, mas era diferente vê-los na vida real eles eram mais medonhos. Clary percebeu que havia também um grupo de pessoas ali, na verdade nem pessoas eram, eram lobisomens, mas Clary sabia que eles eram pessoas mesmo em sua forma de licantropia, tinham três deles. Ao longe ela viu uma forma pequena que lutava com 3 ou quatro Oni, Clary sabia que era Max, o irmão caçula de Alec e Isabelle, ela observou a técnica do garoto e achou isso frustrante, Max tinha 9 ou 10 anos e estava lutando, Clary tinha 16 e não estava, aquilo era incompreensível, mas ela viu quando o garoto abaixou a guarda, ele tinha perdido as forças, então um demônio Oni ia enfiar uma de suas mãos nojentas do intestino do garoto, Clary agiu.

Ela correu rápido, empurrou Max para o lado, para um arbusto e parou a mão do demônio no ar, ela estava assustada, mas agora ela já havia agido, estava no meio da briga sem arma alguma, pois sua velocidade não deixou ela pensar em outra coisa a não ser tirar o garoto do caminho, ela percebeu que foi um erro e que devia ter pensado melhor.

O monstro pulo em cima dela, e Clary se concentrou para não deixar o fogo celestial tomar conta dela, nesses momentos ele era mais atiçado a tomar o controle de Clary. Ela deferiu um chute no demônio e pulo para trás dele, pois ela estava sendo encurralada por 3 deles e um estava nas sua costa, quando ela ficou de frente com os demônio ela puxou sua lâmina serafim.

–Utieh. –Ela disse a lamina brilho como um diamante em sua mão, sim, o nome da primeira lâmina de sua mãe e a lâmina que Clary carregava na sua mão era o nome do anjo/amigo/professor de Clary.

Clary deferiu um golpe na barriga do monstro que desviou e pulou em cima dela, Clary teve reflexos rápidos e pegou o mostro pela a garganta, se é que aquilo tinha garganta, enfiando Utieh em seu corpo, Clary deixou ele no chão agonizando a morte prevista e então partiu pro segundo, o segundo não foi tão idiota quanto o primeiro, ele não pulou, tentou derrubar Clary, quase conseguiu, mas Clary tinha um ótimo equilíbrio mesmo sem nenhuma runa de combate como Isabelle, ela conseguiu derrubar o monstro depois de um corte superficial em seu braço direito e o mandou para onde ele tinha que ir. Havia sobrado dois, foi quando Max voltou a ficar em seu lado.

–Eu não preciso de ajuda. –Ele disse enfrentando um dos demônios.

–Eu sei, só que não sabia como você ficaria com um corte atravessado na barriga com sangue de demônio, então optei por não deixar acontecer. -Max ficou em silencio concentrado.

–Como chegou aqui tão rápido? –Clary deu uma pausa como se tentasse procurar o folego.

–Eu estava por perto. –Ela disse em um sopro, Max não contradiz. –Você está indo muito bem para um garoto de 6 anos.

–Eu tenho 9. –Ele disse um pouco raivoso, isso foi o que bastou, a fúria de Max cresceu e ele deferiu um ultimo golpe no demônio que enfrentava e então virou para Clary, o demônio de Clary havia conseguido a jogar no chão, pois ela estava muito concentrava prestando atenção em Max, sua lâmina serafim havia caído um braço de distancia dele, ela já estava desembainhando a outra quando a lâmina serafim de Max adentrou na cabeça do demônio. Clary ficou coberta de sangue de demônio antes que Max pudesse chutar o demônio para longe de Clary, a pele de Clary ardia, segundo Utieh ardia mais, por sua pele era mais sensível a coisas demoníacas, por conta da sua parte anjo. Max estendeu a mão para Clary que aceitou.

–Eu sei que você tem 9, na verdade e tinha chutado uns dez. –Max a olhou perplexo. –Mas eu queria mesmo que você acabasse com aquele demônio. -Max sorriu para ela e ela sorriu para ele. –Você luta muito bem, mas não acho o lugar certo para você em uma luta.

–Eu sei me cuidar. –Ele disse. –E além do mais, eu salvei sua vida. –Clary revirou os olhos que como ela estava coberta de sangue preto de demônio davam um destaque a mais aos seus olhos verdes elétricos.

–Eu apenas cai, porque estava muito concentrada em você, observando seu jeito de luta, mas logo eu iria o matar. –Ela disse dando de ombros e se levantando, Max se sentiu importante, ninguém dava muito bola pra ele e quando davam era pra falar como ele era criança para fazer as coisas, ninguém nunca disse aquilo para ele, que ele lutava bem.

–Aqui, toma a minha blusa. –Max disse tirando a blusa de frio que usava. –Limpa seu rosto ou senão sua pele vai queimar até ficar em carne viva.

–Boa. –Clary disse pegando a blusa. –Obrigada. –Ela disse pra ele, ele assentiu, então veio um grito muito, muito irritado e não era de Maryse.

–Clary, o que você estava fazendo no meio da luta?! –Jonathan disse correndo em direção a irmã furioso e vermelho de raiva, ele a pegou pelo os braços e a sacudiu, o machucado de demônio estava já cicatrizando graças ao fogo celestial e ao sangue de anjo, mas doeu, Clary arfou, ela estava encrencada.


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Notas finais do capítulo

E ai?! Gostaram da Clary lutando para salvar Max 'u'?
Terei comentários?
Favoritos?
Espero que sim *u*
Até os comentários.