No inicio daquela noite no Yorozuia, Shinpachi e Gintoki haviam acabado de chegar de um trabalho, que de inicio deveria ser simples, mas graças à falta de vontade de Gintoki, Shinpachi teve de termina-lo sozinho, enquanto seu chefe escapulia para um bar.

O garoto de óculos apoiava o adulto que estava muito bêbado e assim que entraram correu e se jogar no sofá, Sadaharu veio recebê-los com um latido, o adolescente olhou em volta e notou que só o cachorro estava ali.

“Ei, Kagura-chan não esta aqui? Ela ainda não voltou?”

“Ela não disse que passaria o dia hoje brincando”? Vai ver ela ainda esta por ai “disse o bêbado tentando se acomodar no sofá”.

“Mas já esta um pouco tarde” o óculos repara que Gin-san já estava dormindo “ que grande responsável você é, acho melhor esperar um pouco ate a Kagura-chan aparecer”.

– Enquanto isso no templo-

Os dois rivais haviam tentado de varias formas se soltar, ou chamar por alguém, tudo em vão. Kagura estava muito agitada e se debatia.

“Pare com isso, sua idiota” ele torcia o corpo para bater nela “vai arrancar a perna de nos dois assim. E ficar agitada agora não ajuda em nada”.

“Então o que vamos fazer? Ficar aqui presos, sim?” ela disse irritada.

“É só por uma noite, china girl, não seja tão idiota vai aparecer alguém de manhã”

“O que me desagrada é estar aqui com você, por que sempre tenho que ficar presa com você?”

“Serio? Eu estou adorando” ele deu um sorriso sarcástico e virou a cabeça para tentar encara-la de alguma forma, ela havia corado de leve com os olhos meio arregalados e punha o braço livre na nuca “N-NÃO VIRE A CABEÇA!” ela disse “O que foi?” ele respondeu virando de novo pra frente e ouvindo algo como um “guick” vindo dela.

“Não fique virando a cabeça, bastardo, seu cabelo esta me fazendo cosquinha na nunca”, “ quer dizer . . . assim” ele virava a cabeça rapidamente para os lados, Kagura extremamente irritada com a graça, forçou a cabeça pra trás, batendo com a dele, para que ele parasse.

Eles ficaram quietos por um tempo, kagura tentou mais uma vez liberar seu braço preso, ela sentindo que poderia conseguir alguma coisa “Ei sadico, você consegue me ajudar a puxar meu braço” O rapaz que havia tirado sua mascara de dormir do casaco e vendava os olhos pra tentar tirar um cochilo naquela posição estranha que se encontrava ”Não adianta nada, nossas pernas continuarão presas, e se ninguém nos encontrar, continuaremos presos aqui para sempre” dizia ele com um ar negativo.

Ela tentou lhe dar um soco com a mão livre a qual ele segurou “Que idiotice é essa? Por que esta choramingando tanto como uma mulherzinha? Sim.” A yato disse irritada “Eu já não te disse antes, china, nos sádico somos sensíveis em certas situações. . .preciso que alguém me ame!” ela achando ridícula aquilo ali, tentou acerta-lo mais tantas vezes ate cansarem.

“Se eu conseguir tirar meu braço, eu consigo soltar nos dois” ela tentou de novo “Vamos fazer isso, mas eu vou cobrar depois, china” ele viu que não alcançaria se virasse o corpo, então jogou as mão para trás tentando tatear a pedra ou alguma coisa “Onde você esta pegando?” disse ela com a voz nervosa “Hum” ele tentou identificar “numa tabua . . .” mal terminou de responder ela apertava os dedos dele com toda força “HAAAHA TA QUEBRANDO!” ela continuou “GIN-CHAN DISSE QUE É O LUGAR ONDE GUARDA AS CHAVES DO PARAISO DAS MULHERES!E QUE EU NÃO DEVERIA DEIXAR NINGUEM PEGA-LA! O QUE VOCE VAI FAZER SE EU NÃO PUDER MAIS ENTRAR NO PARAISO, EIN?!”

–Enquanto isso em outro lugar –

“Já esta bem tarde, e ela ainda não voltou, estou ficando muito preocupado!” concluía o jovem Shimura, encarando a porta enquanto Gin-chan roncava no mesmo cômodo, “Gin-san! Gin-san!” ele chamou o bêbado de seu sono e falando sobre a situação de Kagura, decidiram ir procura-la.

“O que há com essa menina? Quem ela acha que é pra estar na rua ate tarde?” resmungava o samurai ainda com algum efeito de bebida “Já é tarde para uma garotinha estar por ai, isso mesmo brincadeiras noturnas só depois dos vintes!! Mas se for no caso do Shinpachi acho que só vai conseguir algo depois dos quarentas” concluía ele “EI!!DA PRA PARAR DE FAZER PARECER QUE EU SOU UMA EXISTENCIA TÃO DEPLORAVEL!!”

“E você vai deixar mesmo a kagura-chan agir assim depois dos vintes?” o rapaz ajustava os óculos no rosto ”Não tem importância, ninguém iria se interessar por uma fedelha nada sexy e que come demais como ela, mas ainda existem os lolycons, isso é meio perigoso, mas Gin-chan esta aqui então tudo bem.”

“Gin-san, você não pensa que a Kagura-chan vai ser pequena para sempre, pensa?” o adolescente quis saber “Claro que não!” fez pose seria “só será pequena ate os trinta e cinco anos, depois disso vem à fase rebelde” “Você não esta levando isso a serio!!” retrucou o homem serio.

A busca continuou pelos lugares que Kagura costumava frequentar e uns outros também , até que a dupla parou no Shinsegumi.

“Ho Shinpachi e o Yorozuia, o que querem aqui tão tarde?” falou Kondou, assim que avistou eles, que estavam acompanhando o Yamazaki. “O chefe, esta procurando pela garota chinesa” esclareceu o rapaz de uniforme preto.

“A china girl esta sumida?”

“VA LOGO DIZENDO ONDE ESTÃO ESCONDENDO ELA SEUS LADRÕES DE IMPOSTOS!!”

“O QUE???”

“Gin-san, não vá inventando culpados pelo desaparecimento da Kagura-chan”

“A garota não está aqui” Hijikata entrou no cômodo com seu cigarro “e isso é interessante, porque Sougo também não apareceu”

“Sougo ainda não voltou?” Kondou ficou preocupado. ”Será que aconteceu algo?”

“Vai ver a china girl matou ele e não voltou porque esta tentando esconder o corpo” comentou o vice-comandante.

“QUER QUE EU TE MATE BASTARDO DA MAIONESE, EIN?!” Gintoki puxava Hijikata pelo colarinho o chamando para briga, “Parem com isso, Gin-san não é hora!” “Pare você também Toshi” intervenção do óculos e do comandante gorila.

“Mas os dois terem sumido assim, não deve ser alguma coisa boa”

“Zaki tem razão, vamos todos procura-los!” ordenou o gorila.

–No buraco do templo-

“Esta cada vez mais escuro aqui e faz um tempo que não vejo mais a lua” o sádico falava quando reparou que a garota ao lado dormia e babava em seu ombro “SUA VADIA!NÃO DURMA! ACORDA!!” ele se debatia a fazendo acordar “Quem disse que você podia dormir?” ele encrencou “E o que mais eu podia fazer?” “Olha aqui sua . . .” antes que ele pudesse terminar uma chuva grossa, pesada e violenta começou a cair sobre suas cabeças, alguns poucos minutos de chuva e uma espécie de enxurrada descia pelo buraco do teto.

“Agora esta chovendo”

“Ei, você não acha que esta juntando muita agua aqui em baixo?”

Continua. . .