Quando só dependemos um do outro. escrita por Hanako Sensei


Capítulo 1
Capítulo 1 Chuta lata tem que ser levado a serio!


Notas iniciais do capítulo

essa é a primeira fic que faço de Gintama, espero que gostem e aproveitem.eu ficaria feliz se puderem mandar sua opinião e sugestões.bom aproveitem



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Era uma tarde de outono na cidade de Edo. Crianças corriam em meio às folhas avermelhadas, enquanto jogavam chuta lata, próximo à desgastada construção de um velho templo abandonado, um dos lugares mais favoráveis para se encontrar esconderijos. Aquele tipo de lugar aparentemente ótimo para reuniões e atividades dos jovens em breve seria demolido, então aqueles seriam os últimos momentos de diversão para aquelas crianças naquele lugar.

“PEECK” o som de lata ao ser acertada

“MAS QUE DROGA KAGURA-CHAN!!! Você destruiu a lata!” reclamava uma das crianças a uma menina Yato de vestido vermelho

“BEH . . .bebezinhos!”

“BEH NADA! Você não sabe se conter em uma brincadeira” outro garoto entrou na conversa.

“Não tem graça se não levar a serio, sim. Vocês só estão reclamando por que eu encontrei todo mundo, sim” a jovem garota alargou um grande sorriso de vitória enquanto cutucava o nariz.

“Você não sabe brincar!” “você é muito bruta!” “jogue direito” foram às reclamações das crianças ali presentes.

As reclamações e brigas continuavam, quando uma certa pessoa se aproximava daquele grupo sem ser percebido.

“Que espécie de reunião é essa? Estão escondendo algo? São revistas pornô? é pornô? Fedelhos não deviam ter essas coisas, quer que eu chame seus pais?” disse o rapaz trajado do uniforme negro do Shinsegumi.

“É aquele cara que levou nosso besouro da ultima vez!” exclamou uma das crianças.

“O que quer aqui, sádico nojento?”

“Patrulhando, fedelha vadia” foi à resposta do rapaz a garota ruiva. ”Agora saiam daqui, não sabem que esse lugar está interditado e será demolido depois de amanhã”

“HAAAA! Mas ainda queremos continuar a jogar chuta lata!” eles disseram.

“chuta lata?”

“Não diga que também quer jogar, sadista?” Kagura disse em tom de desafio.

“Por que eu jogaria com você, china ” disse em seu tom indiferente.

“Esta com medo, sim?!” ela provocou, queria alguém que jogasse pra valer com ela, sendo ciente de suas rivalidades aquilo deveria dar um bom jogo.

“HÁ?!” ele correspondeu com seu sorriso típico empurrando sua testa contra a dela “Quer apostar?”

“Se me encontrar você ganha, mas se eu ganhar seu pagamento desse mês será em sukonbu para mim, sim” ela se adiantou confiante.

“E se eu ganhar?” questionou, ”hum . . .te deixarei me chamar de Kagura-sama” ele lhe deu um cascudo “Não seja idiota” eles começaram a medir forças “então o que você quer?” pensou por um tempo “Depois que vencer eu falo”

Em meio à medição de força Kagura passou uma rasteira no policial que caiu de bunda e aproveitou perfeitamente o momento para lançar a lata o mais longe que pode num chute e correu junto com as outras crianças dali.

Okita Sougo se recuperou do tombo normalmente, reclamou “TSK . . .Aquela menina . . .” como de costume e iniciou o jogo indo buscar a lata, o tempo foi passando e ele foi encontrando uma por uma das crianças que participavam e ia as eliminando do jogo sem piedade, “Mas onde aquela fedelha estaria se escondendo?” Pensava ele “O prato principal sempre fica por ultimo.”

O céu estava alaranjado, o sol começara a se por e pouco a pouco ficava mais difícil procurar pelo templo, parecia não ter surgido nenhuma boa oportunidade para Kagura deixar seu esconderijo, os demais jogadores já haviam se cansado de esperar e indo para casa.

Depois que o rapaz de cabelo cor de areia, havia se afastado significativamente da lata, Kagura saltou de um canto escuro e estreito que fazia ter duvidas de como ela se enfiara ali. Correu com tudo que pode com o rapaz, que logo atrás dela lhe aplicou um carrinho, ela caiu, o rosto na terra.

Ela nunca que deixaria ele vencer e marcar seu nome na lata, deu um giro e travou sua pernas na dele que logo foi ao chão, rolaram por algum tempo disputando a dominância, “Toma isso seu maldito!!” gritava ela “ eu engoli terra!! Pluf pluf” cuspia ele.

Com um chute dela e agora separados eles votaram a corrida, estavam perto da lata, se ela acertasse a vitória seria certa “Pelo sukonbu!!” ela gritou ” como se eu fosse deixar!!” Sougo e kagura pularam com toda sua força mirando a pobre lata e quando ambos alcançaram o objeto, de imediato o chão se partiu com grande estrondo, levando ambos para baixo.

Depois do ocorrido houve muito barulho de coisas se quebrando e indo a baixo, havia muito poeira e o local era muito escuro, nessa altura o sol já havia se posto e trazido à noite, o que lhe permitiam ver, era um pequeno e tímido feixe da luz da lua que vinha de algum lugar acima de suas cabeças.

“Onde estamos?” ela quis saber.

“Sei lá, parece que é uma parte no subsolo do templo” concluiu ele “Não dava pra ver que o chão era de madeira por causa das folhas caídas e quando pulamos juntos se quebrou e caímos.” Encaravam o buraco de onde haviam vindo.

Kagura tentou se levantar e começou a se mexer “Ei Sadista, eu estou presa!!” agora analisando sua situação em meio a grandes vigas e pedras que vieram junto no impacto “ HAHA Se danou . . .e. . .eu também estou preso” disse ele sem fazer cara de supressa.

Eles estavam de costas um para o outro, a perna esquerda dela, a perna direita dele, que haviam tentado usar pra acertar a lata, estavam presas numa espécie de buraco juntas, tentar se mexer era dolorido. A jovem Yato poderia usar sua habitual força naquela situação, mas seu braço direito também havia ficado preso, só com uma mão ela não conseguia fazer nada e o rapaz não tinha força suficiente e nem uma boa posição para tentar sair dali também.

“O que vamos fazer? Gin-chan vai se sentir sozinho se eu não voltar pra casa, sim”

“Isso seria um alivio para o danna, não ter de alimentar mais uma garota monstro como você”

“O que disse maldito?!” ela tentou se virar no impulso, mas só causou dor para os dois.

“EIIIIIIIIIII! TEM ALGUEM AI?! OYYYYYYY” o rapaz gritou para ver se havia alguém por perto. “Gin-chaaaaan!!! shinpachiiiii!!” tentou ela, mas não ouve nenhuma resposta, não havia mais ninguém por perto, só havia eles, presos em um buraco em uma noite que prometia ser longa.

Continua . . .


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