Amigo é pra essas coisas... 2ª Temporada! escrita por Pan Alban


Capítulo 12
A história dela


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!

O que falar para a Nihal hein?? Me deixou uma recomendação maravilhosa que alegrou o meu dia!! Muito obrigada flor!!! Você não tem ideia da felicidade que você me proporcionou hoje!! Espero que este capítulo esteja a altura pq é todo dedicado a você!!!

Mas se tem um jeito de agradecer ela de verdade é recomendando a fic MEGA maravilhosa dessa garota pra vocês! Garanto que vão se viciar assim como eu!!!!
http://fanfiction.com.br/historia/584609/A_Casa_da_Colina/

Bem, vamos a leitura e quero ver quantas pessoas vão se surpreender depois disso heheheh

Enjoy!



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– Sua imprestável!

Uma frigideira voa na direção da garotinha trêmula de 7 anos. Ela se espreme na parede e fecha os olhos esperando a surra que irá receber.

Com os braços grudados no corpo e as mãos tapando o rosto, ela faz um pedido silêncio pra que tudo aquilo acabe logo.

Sente a primeira cintada arder em suas coxas e os soluços involuntários toma seu corpo inteiro enquanto seu pai grita e a espanca com o cinto ou com as mãos.

Logo ele cai desmaiado no chão, por causa da bebedeira, e mais um vez ela chora por não saber como se livrar dessa vida.


***


A menina, agora com 15 anos, chora dentro do banheiro com uma lâmina nas mãos e um corte sangrando no antebraço. Do lado de fora, seu tio ameaça arrombar a porta se ela não sair de lá.

Ela se encolhe toda abraçando as pernas e afundando a cabeça entre elas. Estremece quando escuta a porta abrindo com tudo e as mãos grossas começam a apertar sua coxa.

– Vem que o tio vai cuidar de você.


***


– Olha se não é filha daquele velho bêbado!

– Se eu fosse você nunca saia de casa com esse trapos. Que horror!

– Ela fede, fica longe dela!


***


– O que você tanto faz aqui? - pergunta a bibliotecária curiosa quando a garota aparece para sua visita diária.

– Estou estudando dobrado pra entrar na Federal de Tókio. - responde em voz baixa olhando para o chão.

– Tókio? Mas não é muito longe?

– É. Bem longe daqui.


***


2 anos depois...

A garota chora em frente a porta de casa, mas dessa vez é de alegria e alívio. A carta de admissão para a Federal de Tókio ainda está segura em suas mãos e ela relê pela sexta vez para ter certeza de que não está lendo errado.

Aceita.

Ela foi aceita na faculdade dos sonhos e sente como se tirassem os grilhões, que usou a vida inteira, de seus braços e pernas.


***


O campus da Federal está apinhada de gente, e mesmo longe de toda a sua miséria, sente os olhos acusatórios em sua direção pelas roupas que usa e pela postura que anda. Nunca conseguiu ficar em um emprego por causa do pai, vivia às custas de doação e tudo o que ela vestia nesse momento eram roupas com furos e manchas, mas era tudo o que tinha.

Aquela sensação ruim a toma novamente e seus olhos vão direto para o chão. O vento frio a faz tremer e esfregar os braços na inútil tentativa de se esquentar enquanto procura o prédio dos dormitórios.

Sente os olhos debochados a queimarem, mas continua seu trajeto sem derramar uma única lágrima. Tarefa difícil quando se está acostumada a chorar.

– Hey, moça.

Ela congela quando sente uma mão lhe segurando pelo ombro. Instintivamente ela se desvencilha e volta a andar sem olhar apara trás.

– Moça, calma, só quero ajudar. - o rapaz se põe a sua frente. Ela levanta o rosto timidamente e vê o mais lindo sorriso que alguém já deu a ela. Um sorriso tranquilizador e charmoso. Involuntariamente ela sorri também. - Vi que é nova aqui e não veio preparada para o frio de Tókio, então aceite esse casaco da Universidade como cortesia.

Ele estende um casaco azul e vermelho com o emblema da faculdade nas costas. Ela aprendeu a vida toda a desconfiar das boas ações, mas aquele rapaz lhe passa tanta segurança com um simples sorriso.

Ela aceita o casaco agradecendo baixinho e o veste. Sente um cheiro bom de perfume masculino impregnado na gola do casaco, mas prefere não comentar.

Percebe que muitas garotas a olham diferente agora, parecem querer estar no lugar dela.

Ela ergue os olhos para o rosto do rapaz e fica encantada com a beleza dele e com a simpatia que transparece por seus olhos negros.

– Bom, eu tenho que ir. Qualquer coisa que precisar pode me procurar na sede da Akatsuki. - diz dando um sorriso ainda mais cordial.

– Eu não sei seu nome. - ela o lembra fazendo-o soltar uma risada gostosa.

– Perdão, meu nome é Itachi. - diz estendo a mão.

– Prazer, Tayuya. - responde apertando a mão dele.

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Sasuke rompe pelo quarto das meninas com o rosto em fúria. As três se sobressaltam assustadas e olham com os olhos arregalados na direção da porta.

– Onde você ouviu isso Ino? - pergunta entre dentes encarando a loira. Ela olha apreensiva para Sakura, mas nenhuma delas sabe o que fazer.

– Ino - chama Gaara, mais calmo. - Como você sabe essas coisas?

– Ah, vocês iriam saber de qualquer forma. Primeiramente quero que saibam que são só suposições, não tem nada concreto ainda. - Ino suspira e olha para as mãos em seu colo. - A Hinata e eu seguimos aquele professor e o presidente da Akatsuki, e escutamos tudo pela janela da sala dos professores.

– Mas as janelas são altas, como vocês fizeram isso? - pergunta Sakura encarado as duas.

– Eu subi nos ombros da Hina. - diz Ino com um sorriso amarelo. - Depois fingimos que eramos do teatro pra ninguém desconfiar.

– Mas o que mais vocês ouviram? - pergunta Sasuke em voz alterada e impaciente.

– Só as suposições deles de que pode ser alguém daqui. O resto são teorias nossas. - explica Ino apreensiva.

O quarto cai em um silêncio mortal enquanto cada um digere a informação da sua maneira. Sasuke passa a mão nos cabelos revoltado com toda a situação, Ino e Hinata tentam se lembrar de mais alguma coisa importante que podem ter deixado passar, Sakura fica remoendo as ameaças e implicâncias de Tayuya fazendo-a crer que realmente ela é a culpada, Gaara e Naruto tentam imaginar a cena de Ino nos ombros de Hinata no meio do campus escutando uma conversa importante pela janela...

– É melhor irmos dormir. - diz Hinata se levantando e pegando a mão de Naruto. - Boa noite gente.

– Tchau Saky. Qualquer coisa me grita. - diz Ino dando um abraço na amiga. - Vamos continuar investigando, senhor impaciente. - diz se voltando para Sasuke.

Sasuke se senta na cama de Sakura a puxando em uma abraço carinhoso. Ela coloca a cabeça no pescoço dele e os dois dão um suspiro cansado.

– Como você ‘tá? - pergunta Sasuke num sussurro mais calmo.

– Meu braço coça. - resmunga Sakura fazendo-o rir. - Será que o destino gosta tanto assim da gente? Outra ruiva pra me preocupar? Qual o seu problemas com ruivas?

– Pergunta pra dona Mikoto, foi dela que herdei toda essa beleza. - Sasuke começa a rir puxando Sakura junto.

– Idiota. - Sakura dá um tapa na perna dele e todo o clima pesado de antes se esvai. Ele se deita mais na cama e ela coloca a cabeça em seu peito enquanto ele passa a mão no gesso e olha o quarto com curiosidade.

– ET’s? - ele para o olhar na parede oposta e encara tudo curioso.

– A Pan faz jornalismo e isso faz parte do trabalho dela. - responde Sakura. - Gostei dela, logo você a conhece.

– Hum, e ela vai demorar pra voltar? - sussurra Sasuke no ouvido da namorada fazendo-a arrepiar e começar a rir.

– Ela vai ficar a noite inteira atrás de ET’s. - responde olhando nos olhos com um sorriso sapeca.

Sasuke sorri malicioso e a puxa para um beijo apaixonado. Sakura agarra o cabelo dele com a mão boa e se entrega ao beijo sentindo as mãos dele tatearem suas costas...

Uma batida na porta faz os dois resmungarem baixinho pela intromissão.

– Entra. - diz Sakura se ajeitando na cama.

Itachi entra no quarto tirando mais uma rodada de resmungos de Sasuke, que puxa o edredom cobrindo a sua cabeça e de Sakura.

– Sabia que ia te encontrar aqui. Vai pro seu quarto agora. - Itachi diz com os braços cruzados e um sorriso presunçoso.

– Não há regras impedindo que eu posso dormir com a minha namorada. - diz Sasuke tirando o edredom da cara e fazendo Sakura rir.

– Mas há uma regra em que diz que um calouro deve obedecer o veterano sem questionar.

– Isso é abuso de poder! - diz Sasuke indignado abraçando Sakura mais forte.

– Isso é só uma pequena parte da minha vingança por ficar me trollando no Facebook moleque.

Sasuke bufa e dá um beijo no topo da cabeça da Sakura antes de sair da cama.

– Ah Ita, deixa ele ficar aqui! - pede Sakura piscando os olhos implorativos.

– Nem pensar, você ‘tá no meio do rolo também! Falando em rolo, você sabe em que telhado a Pan tá? - pergunta olhando para o lado dos ET’s.

– Deve ser nesse, não sei. - responde dando de ombros.

– Ótimo, vou esperar ela. Vai pro quarto Sasuke!

– E você vai ficar sozinho num quarto com a minha namorada? Nem pensar! - diz cruzando os braços com uma carranca.

Itachi o encara incrédulo e dá um peteleco na testa do irmão.

– Vaza. Amanhã você tem aula.

Sasuke olha indignado pra Sakura, ela sorri tristemente. Ele lança um olhar de ameaça para Itachi, que ri balançando a cabeça, e sai do quarto deixando a porta aberta.

Itachi espera ele se afastar e se senta na cama de Pan ficando de frente para Sakura.

– Eu precisava mesmo é conversar com você. - ele diz sério surpreendendo Sakura. Ela acena com a cabeça para que ele prossiga. - Eu sei que você já chegou a mesma conclusão sobre o autor do acidente. Eu não queria falar isso com o Sasuke aqui porque ele não é compreensivo e sei que você é.

Sakura se senta na cama e se atenta a cada palavra que Itachi diz.

– Então é certeza que foi a Tayuya? - pergunta Sakura se enraivecendo.

– Calma, ok? Eu acredito que foi ela mas demorou um pouco, nunca achei que ela fosse chegar tão longe... Então peço que me escute e tente entender. Vou contar uma história pra você.

_________________________________________________________________________

Tayuya está deitada na cama com a culpa martelando em seu peito.

Culpa? Por que? Ela mereceu...– pensa tentando afugentar a imagem da garota desacordada no chão.

Seu pensamentos se voltam para o dia em que foi até a ala hospitalar ver como ela estava para aplacar aquele sentimento ruim e escutou a ameaça raivosa de Sasuke.

Sentiu medo só pelo tom de voz que ele usou. Viu a garota cercada de amigos e isso a fez se condenar um pouco pela sua atitude.

– Tay, vou na casa do Kimimaru, ele tá fazendo uma reuniãozinha. Quer ir? - pergunta a colega de quarto de Tayuya enquanto se enfeita em frente ao espelho.

– Não me misturo com aquele tipo de gente. - diz Tayuya amarga.

– Só porque o garoto não tem onde cair morto? Aff Tay, ele gosta de você e é até legalzinho...

– Então vai e me deixa em paz! - interrompe irritada com a insistência.

– Ai credo. - diz a garota com uma careta pegando a bolsa e saindo do quarto.

Tayuya afunda na cama e pega um livro qualquer na cabeceira para parar de pensar em seus problemas. A porta do quarto se abre lentamente e ela bufa achando ser sua colega, mas seus olhos se arregalam ao ver Itachi.

– Precisamos falar com você. - diz com a voz séria abrindo mais a porta.

– Precisamos? - a felicidade que sentiu ao imaginar que ele a procuraria sozinho para dizer que vai ficar com ela desmorona ao ouvir o verbo no plural.

– Precisamos. - diz Sakura aparecendo as costas de Itachi e fechando a porta do quarto ao entrar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Surpresos com as revelações sobre a Tayuya?? Agora eu pergunto de novo. O que fazer com ela??

Espero que tenham gostado xD

Esse foi meio tenso, mas o próximo vai ter mais humor, certinho???

Bjooos e até amanhã ;)



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