Elia só ficou na Pedra do Dragão por uma noite antes de partir novamente, dessa vez deixando seus filhos para trás, os deixando seguros. Oberyn já estava a caminho da ilha então caso seus planos falhassem e ela morresse eles estariam bem, ou pelo menos o mais próximo possível disso naquele mundo turbulento em que viviam.

A tropa de Robert Baratheon ainda estava acampada no Tridente, Elia respirou fundo e andou. Os cavaleiros da guarda-real esperavam atrás dela com espadas para defende-la se fosse necessário. Mas ela estava sem qualquer armadura ou espada, andando no campo de batalha em direção ao homem que pretendia derrubar a sua dinastia. Ele estava chocado demais para falar então ela falou primeiro :

“Olá Lorde Robert, eu acredito que eu não preciso me apresentar”

Ele continuou em silêncio então ela falou :

“Eu assumo que isso significa que sim. Eu não sei se as noticias já chegaram ao senhor, mas o Rei Aerys faleceu. Me informaram que o príncipe Rhaegar meu marido também está morto, eram esse os motivos da sua rebelião certo ? Então eu não vejo porque não podemos terminar ela aqui hoje”

“Lyanna. Foi por ela que eu comecei”

“É claro, sua lady Lyanna o aguarda nas montanhas vermelhas de Dorne, essa guerra pode acabar aqui se assim você desejar, como Rainha regente até que meu filho atinja a maior idade eu tenho o poder de lhe oferecer perdão ,assim como para todos que lhe auxiliaram, como um sinal de boa fé eu já mandei que os Tyrells terminem o cerco a Ponta da Tempestade. Nós podemos terminar essa guerra hoje”

“Hum-“

“Decida agora Lorde Robert, essa é uma oferta que só vai estar disponível nesse dia”

Ele olhou para ela por um longo tempo, em nenhum momento Elia desviou os seus olhos negros dos azuis dele, foi ele que desviou no fim, e ele que se ajoelhou. E logo o resto dos homens os seguiu primeiro os que estavam a sua volta, Lorde Stark e Lorde Arryn, mas eventualmente até os simples soldados estavam de joelhos diante da Rainha de Westeros.