Musa estelar escrita por namicchin


Capítulo 4
✿ Listen to your heart


Notas iniciais do capítulo

Não sei como está sendo a reação de vocês com as fanfics diárias, mas espero que estejam gostando tanto quanto eu, ok? Acho que daqui em diante minha escrita vai estar normalizada. Pra quem não sabe, eu estava tendo um bloqueio enooooorme e tudo o que eu escrevia me deixava bolada, nada ficava bom. Deixei até minha nova longfic pausada desde dezembro por conta disso D:

Enfim, aproveitem, ok?

Boa leitura ☼



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Lucy sempre foi daquele tipo de garota que gostava de sorrir, brincar e ser escandalosa nas horas vagas. Havia momentos em que pensava que um sorriso – mesmo que não houvesse felicidade nele – fazia o dia de alguém feliz. Tem muita força quando há expressões e alegria entre eles, mas fazer o dia de alguém feliz sem ao menos ligar para si próprio era algo que Lucy sempre preservou.

— Vai Lucy, eu sei que você consegue! – Erza a incentivava toda vez que encontrava com Natsu no corredor do colégio. E era nesses momentos que a vergonha e o rubor em suas bochechas ocupavam o lugar dos sorrisos.

— Eu sei! – ela respondeu – Não estou com pressa.

— O que você disse? – Erza deu um passo em direção a Lucy, a encarando com fervor e, provavelmente, para dar um medo falso na loira para que ela fosse em frente com o plano.

O plano era bem simples e prático, basicamente era tão fácil quanto respirar. Mas como sempre Lucy estava forçando as coisas. Invés de começar o plano e ir direto ao ponto, não, ela tem que fazer Erza empurrá-la nos braços de seu príncipe encantado – ou dragão, tanto faz. Ela só tinha que chamá-lo pra sair.

— Nada. Eu não disse nada – ela andou pelo corredor devagar tentando encontrar alguma forma de encontrá-lo; já que tinha que fazer isso, que fosse de uma vez.

Um garoto esbarrou nela e deixou os livros caírem, e o mal-educado nem ajudou a pegá-los do chão. Lucy agaixou e pegou um por um. Quando ela levantou, a porta da sala de aula ao lado abriu, mas com tanta força, que bateu em seu nariz e então ela caiu.

Lucy estava sentada no chão tentando fazer a dor no nariz parar, porém era impossível, latejava.

— O que você fez, Natsu? – Lucy conseguiu ouvir Gajeel, um garoto de sua sala e namorado de sua melhor amiga, falar com uma voz um tanto abafada. Logo depois chegou atrás, com as mãos no bolso, observando toda a situação e segurando a porta com apenas uma mão. – Nossa, loirinha, a pancada foi feia.

— É, eu sei. Quem foi o imbecil que abriu essa porta? – perguntou, tentando levantar.

Já de pé encarou o moreno.

— Você bateu numa garota, seu idiota. – disse Gajeel, olhando para dentro da sala. – Vem cá.

— O que foi? – a voz rouca do garoto fez Lucy se arrepiar toda, então pegou os livros que faltava do chão, praticamente correndo e apoiou todos de uma vez só em seus braços.

Poucos segundos depois, cabelos rosáceos apareceram na porta, era Natsu, o tal garoto que Lucy tinha prometido – para Erza e Levy, principalmente – que iria chama-lo pra sair, mas ao ver Natsu naquela hora, pensou por um segundo que deveria desistir e continuar gostando dele sem ele saber. Seria melhor para todos, não seria?

Suas pernas cambalearam, mesmo assim, criou coragem e tentou correr pelo corredor.

— Espera! – Natsu gritou, agarrando o pulso da loira, impedindo-a que corresse mais. – Ei, calma. Quero te pedir desculpas.

— N-não precisa, eu estou bem.

— Eu te conheço de algum lugar, não é? – ele perguntou, olhando para ela com vontade, sem nem piscar.

— Deve estar me confundindo.

Sempre que dava de frente com o ruivo, ela começava a gaguejar e nunca falava uma falava sequer. É como se as palavras ficassem presas na garganta e o motivo disso tudo seria apenas sua presença.

Ele a encarou e sorriu. Apoiou as mãos em seus ombros e disse algo que Lucy nunca esqueceria:

— Seu rosto é muito bonito, você deveria colocar um sorriso nele. – ele colocou seus dedos nos dois lados do lábio dela, colocando por si só um sorriso em seu rosto corado.

Depois daquele dia, eles mantiveram contado todos os dias, e, com esforço, tudo o que Lucy sonhava antes, agora, aconteceu.

Se naquele dia ela não tivesse ouvido seu coração, nada disso teria acontecido.

E existem vozes
Que querem ser ouvidas
Tanto a dizer
Mas você não consegue encontrar as palavras.
A essência da magia
A beleza que havia
Quando o amor era mais selvagem que o vento.


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