Reflection. escrita por Chanel 2


Capítulo 9
Alguém estava nos seguindo.


Notas iniciais do capítulo

Oi, Amores! Eu percebi que vocês não estão olhando as notas, e isso é muito importante, portanto todo capítulo vocês podem ler as notas? Obrigado! e boa leitura.



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Senti uma mistura de nervosismo com excitação e vesti um modesto vestido preto uma meia hora antes de Henrique chegar para me buscar, bom votando ao vestido preto ganhei da minha mãe no meu aniversário de quinze anos, bom, era meu primeiro encontro, eu precisava usar aquele vestido. A Vicki sentou na minha cama enquanto eu ajustava a minha maquiagem ela balançava os pés o tempo todo e me dando conselhos sobre moda, tal como eu, ela não conseguia parar de pensar sobre Cobra. Era como se minha mente não fosse a única a ter aquele rosto belo e assustador nos meus pensamentos.

– Eu não entendo... – Ela se queixou. – Ele não me conta nada, eu não consigo quebrar ele. Ele parece estar sempre a frente de nós duas, sempre estar jogando, mas eu adoro. – Explicou ela me dando um sorriso enorme. – É Tipo um desafio. – Vicki completou.

– De qualquer maneira, o que acha? – Perguntei, me referindo a roupa.

Era um vestido bem detalhado, mas não exagerado.

– É Perfeito. – Vicki sorriu. – Henrique vai adorar.

Sorri timidamente me virando para o meu reflexo, o meu Reflection, ele estava bonito, fiquei admirando meu vestido, sorrindo para o meu reflexo. O Meu cabelo caía folgadamente em ondas marrons. Eu usava o mínimo possível de maquiagem, e no meio do mundo da moda e essas coisas lembrei dele, Alan Menezes.

– Posso te perguntar uma coisa? – Perguntei. Vicki assentiu ansiosamente pensando que eu ia falar algo sobre Henrique. – Você conhece Alan Menezes? – Perguntei, finalizando.

A Voz de Ricardo Cobreloa soou na minha mente pedindo pra eu esquecer esse assunto, mas eu ignorei.

– Jade Gardel, por que estamos falando sobre isso? Você deveria se concentrar em se divertir e fazer um bom encontro essa noite! – Ela falou com uma expressão facial séria.

– Me responda Victória! – Gritei. – Você vem trabalhando todos os dias, tendo sétimo horário toda semana, você deve saber o que está acontecendo. – Gritei novamente.

Vicki suspirou, olhando pro chão.

– Eu não sei quem é ele, pare de perguntar sobre ele, parece uma louca! – Ela afirmou.

– Já me falaram isso umas mil vezes, mas isso continua a não ser uma explicação pra você andar estranha. – Falei.

E Se você não sabe sobre Alan Menezes, por que é que não me disse á alguns dias, quando eu te perguntei pela primeira vez? – Pensei.

– Eu não tenho andado estranha, Jade. – Ela afirmou se levantando da cama.

– Tem sim, ah se tem Victória! Eu te conheço a três anos, e sempre quando eu toco no assunto Alan Menezes você muda de assunto, e tem esse olhar esquisito e sombrio como se subisse de algo, como se escondesse algo. – Olhei nos olhos dela e falei.

Vicki suspirou e olhou á volta, seus olhos estavam vermelhos, talvez com vontade de chorar, e continuou a olhar por todo o quarto como se alguém estivesse escutando tudo. Ficamos em silêncio, enquanto ela se decidia falar.

– Ok, tudo bem. – Ela cedeu. – Jade, de qualquer forma, por favor, não conte a ninguém. – Balancei a cabeça positivamente. Finalmente eu iria saber algo. – Bom, há algo estranho no Muller. – Ela falou, olhando nos meus olhos.

– O que quer dizer com isso? – Perguntei.

– Eu... Acho que há... – Ela gaguejava e tentava falar.

Vicki foi interrompida, pela campainha, Depois desse tempo é claro que Henrique tinha que aparecer nesse exato momento.

O Som pareceu parar Vicki da vulnerável confusão. A Sua expressão voltou ao normal, voltou a sua normal felicidade e ansiedade.

– Ela chegou! – Falou Vicki, sorrindo, como se a conversa anterior não tivesse acontecido.

– Ugh. – Resmunguei revirando os olhos não pelo fato de Henrique ter chegado e sim pelo momento que ele chegou.

Por que ele veio tão cedo?

– Acho que está na minha hora de ir, boa noite e boa sorte! – Vicki falou saindo do meu apartamento ouvi ela e Henrique se cumprimentarem, fui até a porta.

– Olá Jade. – Ele me cumprimentou beijando minhas mãos. – Você está linda. – Ele falou.

– Obrigada, você também, está... muito...lindo. – Lhe disse enquanto as bochechas dele coraram em imediato, ele olhou pra baixo e riu um pouco.

– Está pronta pra ir? – Ele me perguntou, eu assenti fechando a porta atrás de mim, segurei na mão de Henrique e ele andava do meu lado. – Desculpe por chegar tão cedo queria ter certeza que teria mesa pra gente sentar.

– Tudo bem, eu já estava pronta de qualquer forma. – Falei, sorrindo.

Ele apertou o botão da garagem, percebi que íamos de carro e foi bingo! Fomos de carro e conversamos sobre assuntos aleatórios, conversamos sobre o trabalho e eu pensei em falar sobre o assunto de Alan Menezes mas como a própria Vicki falou essa noite eu tinha que me divertir e esquecer de Alan.

O único lugar pra estacionar legalmente era um pouco longe do restaurante, por isso tivemos que andar até lá. Assim que eu sai do carro de Henrique eu vi uma pessoa de capa preta do outro lado da calçada, a ração pela qual reparei nele foi a sua figura misteriosa, o seu capuz estava puxado sobre cima da cabeça o escuro da noite escondia seu rosto enquanto se levantava sobre um edifício, quase como se desaparecesse, como se fizesse parte das sombras escuras, mas não pensei muito sobre aquilo enquanto eu e Henrique caminhávamos até o restaurante.

Olhei por cima do meu ombro para confirmar meu pensamento, ver se alguém estava realmente nos seguindo e eu torci que não fosse verdade mas não deu certo.

Por que a pessoa estava ali, apenas a alguns passos de distância, longe o suficiente, eu estava ficando nervosa com tudo suspeito que estivesse acontecendo nos últimos dias. Talvez a pessoa estivesse vindo na nossa direção.

Mas como os nossos passos continuavam, eu ainda conseguia distinguir o passo da outra pessoa, eu e Henrique passamos por uma curva fechada e a pessoa virou a esquina também.

– Henrique... – Sussurrei.

– Sim?

– Estamos perto do restaurante? Diz que sim pelo amor de Deus.

– É Já aqui. – Henrique apontou para alguns passos de distância.

Assenti depois de quinze minutos chegamos no restaurante me virei para trás e olhei pelo vidro não havia ninguém lá fora.

– Jade? – Henrique perguntou sentando-se à mesa.

– Oi. – Falei, engolindo em seco.

– Está bem? Você está um pouco calada. – Ele sorriu.

Senti-me culpada por não ter lhe dado tanta atenção.

– Só estou nervosa. – Falei, não olhando pro rosto dele.

Era verdade, eu estava nervosa, mas não pelo motivo o qual Henrique estava pensando.

– Por que? – Ele perguntou.

– Faz tempo que não venho em um encontro.

E Alguém estava seguindo a gente no caminho todo, isso serve?

Começamos a falar de encontros.

– Uma vez em um encontro fui abrir a porta do cinema e quando eu abri a porta bateu na cara dela e ela saiu correndo do cinema com a cara roxa. – Ele falou em um tom engraçado.

Dei um riso alto fazendo todos do restaurante ouvirem, abaixei a cabeça com vergonha.

– Desculpe. – Falei, colocando a mão na boca pra não rir novamente.

– Não faz mal, foi hilariante. – Henrique falou segurando em minhas mãos. – Bom... Agora conte um encontro engraçado, seu. – Ele pediu.

Sorri pra ele e resolvi contar.

– Ok, ok, houve uma vez que eu fui no cinema com um menino e a gente resolveu assistir um filme de drama e romance e no meio do filme na cena de drama, todo o cinema tava chorando e eu... Eu... peidei. – Falei baixinho.

Henrique caiu em uma crise de risos escandalosa.

– Não conte pra ninguém, só quem sabe disso é você e a Vicki!

– Você e a Vicki são bem próximas, você confia tanto nela assim? – Henrique falou baixinho.

– Que? – Jade perguntou não ouvindo a pergunta.

– Nada. – Henrique sorriu.

– Eu quero falar com você, viu? – Henrique falou, eu assenti. – É Sobre o assassinato da instituição. – Henrique disse olhando pra o seu prato que estava vazio.

Ouvi o que ela tinha pra me falar.

Ele deu um gole no champanhe e resolveu falar.

– Bem, eu estive penando. – Disse ele, bem devagar parecia estar com medo de divulgar o que tinha pra falar. – Eu tenho quase certeza quem matou essas pessoas. – Henrique falou dessa vez olhando pros meus olhos.

– Quem?

– Eu acho que é o Ricardo Cobreloa. – Henrique disse.


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Notas finais do capítulo

Amei essa capítulo, espero que vocês gostem.
Jade falando do encontro engraçado dela foi hilário.
E Henrique falando sobre confiança citando Vicki? Eita!
Beijos, e até o próximo cap.
SEM COMENTÁRIOS DO TIPO "CONTINUA" SEJAM MAIS CRIATIVOS.



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