Reflection. escrita por Chanel 2


Capítulo 8
Sorriso deslumbrante.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bom? A Fanfic está de capa nova, e vocês vão ver a fanfic mudar de capas várias vezes, por que eu amo trocar de capas, hahahaha, eu demorei pra postar por que tem um monte de novidades na minha vida, sabe? Então eu vou demorar alguns dias pra postar o próximo cap (ou não.)



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Alan Menezes, esse era o nome dele. Eu sabia quem era Alan Menezes, eu já tinha falando com Alan Menezes, eu gostei do Alan. Eu tinha lembrança deles, embora fosse poucas, expliquei pra Sr. Gael e questionei sobre o misterioso funcionário.

– O Funcionário que você avistou deve ter sido o Renê, que acabou de ser transferindo do segundo andar. Ele é completo inofensivo. – Sr. Gael me falou.

– Hum. – Gemi, em tom de dúvida.

Gael suspirou com irritação.

– Qual era o nome do paciente? – Gael perguntou, me encarando.

– Alan Menezes.

Assim que eu dei o nome do paciente para Gael, ele fez uma cara estranha, podia ser estresse ou até mesmo preocupação.

– Você deve ter se enganado senhorita Gardel. Não há nenhum paciente aqui com o nome de Alan Menezes. – Ele me respondeu.

– Olhe nos arquivos, deve estar lá, TEM Que estar lá. – Falei apontando pro computador.

– Querida Jade, eu sei de tudo o que passa no Muller, conheço cada membro, equipe, funcionário, whatever, não existe nem um Alan Menezes. – Ele afirmou.

– Querida Jade, eu conheço e sei de tudo o que acontece aqui no Muller, conheço cada membro de equipe e cada paciente e posso lhe garantir. Não há ninguém aqui com o nome de Alan Menezes, você deve estar vendo coisas, você está bem querida? – Perguntou ele sem um pingo de preocupação na voz.

Mas que diabos? Eu estava doida? Ela tinha que estar mentido, não há nenhuma chance desse garoto, Alan, ser fruto da minha imaginação, de forma nenhuma. Eu já tinha o visto, Vicki, Karina, talvez Cobra. Bom, eu estava confusa.

– Eu tenho que ir. – Sorri pra ele, enquanto abria a porta. – Desculpa pelo tempo perdido. – Finalizei.

Corri pelo corredor, corri, corri, não sei onde eu estava indo, isso foi uma barra pesada pra mim, isso foi muito pra mim. Estresse pós estresse eu estava correndo pelo Muller me sentindo uma paciente surtada. Eu estava realmente louca? Gael mentiu por alguma razão? O Que aconteceu com o maldito Alan? Ou será que ele nem se quer existe?

É Claro que ele existe, eu conversei com ele, a Vicki conversou com ele, Karina já conversou com ele, Gael já conversou com ele, SOCORRO! Eu estou surtando.

Mas então, por que o Sr. Gael mentiria? Bom, seja qual for a razão, era melhor que a alternativa de eu estar ficando louca.

Dias depois aqui estou eu, e as dúvidas e os surtos na minha cabeça permaneciam.

Eu já tinha tentado saber com o Henrique se ele sabia quem era Alan, mas Vicki tem me dado carona até casa ultimamente, então não tive de ir com Henrique como normal, e um dia ele estava doente, outro, de folga, outro, dispensado, outro, o Muller estava fechado, outro a Vicki resolvia me dar carona, bom...

Pedi também informação a Vicki, mas ela sempre mudava de assunto, como sempre, eu já estava acostumada com seus hábitos estranhos.

Bom, e só restava uma pessoa pra eu perguntar, e pedir informações, que era inteligente, e que parecia estar sempre um passo a frente, uma pessoa que estava muito feliz por ser soltado da prisão hoje.

Era o Cobra.

COBRA POV;

– Isso é uma droga! – Gritei.

Eu tinha sido trancado em um quarto escuro, sozinho, com um ar condicionado ligado em 30 graus, sem interagir com ninguém, sem um banheiro, sem mudar de roupa, e agora que estou fora daquela droga, eu não posso se quer fumar?

– Desculpa Cobreloa. NÃO pode fumar aqui, de jeito nenhum. – Explicava Vicki apontando pro sinal “Não pode fumar.”

– Eu tive que cagar num buraco. – Falei revirando os olhos.

– Então me diga, Ricardo Cobreloa. – Disse ela sem ligar para os meus comentários. – Existe alguma coisa que queria compartilhar hoje? – Finalizou Vicki, perguntando.

– Não.

– Nada está te incomodando?

– Qualquer coisa que esteja carregando nas costas, alguma informação?

– Nada.

– Hum. – Vicki gemeu.

Olhei pra ela levantando as sobrancelhas.

– Ok, vamos começar com uma pergunta normal. Como foi seu dia? – Vicki perguntou.

– Como foi o seu? – Perguntei desafiando seus olhos.

Ela estava obviamente ficando irritada.

– Foi bom, mas eu perguntei do SEU primeiro. – Me respondeu, me desafiando.

– Tanto faz. – Murmurei.

– Olha Ricardo Cobreloa, você ficou no confinamento solitário toda semana e não fizemos nenhum progresso. – Ela disse.

Revirei os olhos, que saco!

– Não é problema meu. – Respondi.

Vicki fez um discurso cansativo, eu estava quase caindo de sono e partindo pra cima dela, eu não aguentava mais olhar pra cara dela, quando ela terminou fingi que tinha prestado atenção e suspirei.

– Posso ir agora? Eu preciso de um banho! – Disse.

Vicki colocou as mãos nos rostos com irritação e derrota.

– Tudo bem vá. – Ela disse apontando para um lugar aleatório.

– Obrigado.

Finalmente. Enquanto eu caminhava para fora das portas do escritório, um dos seguranças agarrou meu braço e eu expliquei que tinha vindo do confinamento solitário e blá blá blá.

– Bom, meu filho, depois desse seu banho, vá direto pro refeitório.

– Ok. – Falei, entrando no banheiro sem camisa.

JADE POV;

Cobra entrou no refeitório 15 minutos atrasados ao lado de seguranças, ele foi autorizado a chegar perto de mim, sem algemas, sem seguranças, e isso não me assustava mais.

Os seus lábios e seu rosto continuavam seduzentes como sempre, me surpreendendo mais uma vez, ele parecia ficar mais bonito a cada dia que passava, ele parecia ter um satélite brilhoso que estava dentro dele. Eu me perdi naqueles olhos ao vê-los pela primeira vez em dias.. era, fascinante e antes que ele pudesse falar algo, perguntei.

– Você conhece Alan Menezes? – Questionei rapidamente.

– Olá pra você também. – Disse ele com o sorriso habitual.

– Olá, então, conhece? – Perguntei novamente.

Cobra colocou a mão na cabeça com expressão de dúvida.

– Quem é essa? – Perguntou ele franzindo as testas.

– Alan Menezes. Ele é um paciente um pouco alto, tem cabelo escuro, barba. – Expliquei.

– Não, eu acho que não sei quem é. – Ele falou com a fumaça saindo do cigarro que estava na sua boca.

Suspirei e comecei a tentar ciar teorias na minha mente, mas nada, nadinha veio no pensamento então resolvi explicar pra Cobra o que eu tinha visto.

– Bem o nome desse funcionário é Renê. Ele trabalha nesse piso agora e eu o vi levar para a sala de cirurgias, onde ele não devia estar. – Expliquei.

– Você acha que ele pode ser o assassino? – Ele me perguntou.

Me engasguei com a água que estava na minha boca.

– Bom, eu acho que não. Sinceramente por que depois que eu perguntei ao Sr. Gael, eu perguntei a Vicki e ela disse que não conhecia ninguém, e agora eu perguntei a você e você acabou de dizer que não sabe de nada. – Sussurrei.

– Portanto, está dizendo que esse tal de Alan foi levado pra tal de sala de cirurgias pelo Renê. Você sabia que não era suposto ele estar ali, por isso perguntou as pessoas e ninguém sabia quem era. – Cobra afirmou.

Assenti com a cabeça.

– Voltou a ver Alan desde aquele dia?

– Não. – Respondi.

– Por isso você está ficando maluca? – Ele riu.

– Não! Eu apenas estou procurando alguém que saiba do maldito Alan. – Protestei.

– Se eu fosse você, eu ficaria esperando ver se o Alan aparece, e se não aparecer, não se preocupe com isso e não conte a mais ninguém. Não é problema seu e você não quer que as pessoas acreditem que você seja louca, e bom, é uma merda as pessoas te acusarem por uma coisa que você não é.

– Você tem razão, vou ignorar isso. – Respondi.

Ele sorriu.

– Aquela vez... Bom, eu fico muito agradecida de ter me salvado de ser violada. – Sussurrei.

– Não foi nada. – Disse ele.

– Cobreloa você me salvou de uma violação e eu não sei como te agradecer suficiente. – Ri.

– Eu estou agradecido por aquele otário estar em coma. – Cobra falou.

Arregalei os olhos com a notícia e fingi que já sabia da mesma.

– Desculpe por ter te levado ao confinamento solitário. – Lamentei olhando pra baixo.

– Não foi tão ruim, pra ser sincero. – Ele riu pra mim. – Acho que a pior coisa foi não ter nada durante a semana, foi apenas ter percebido o quanto eu tenho saudades, as coisas lá fora, as coisas fora do Muller. – Disse ele, imaginei o fato dele nunca mais poder sair desse edifício.

– Do que mais sente falta? – Perguntei.

– Tudo. – Ele disse. – Apenas as pequenas coisas que você normalmente não nota. Poder escolher o que comer em cada refeição, poder escolher o que fazer o dia todo, poder escolher o que vestir, apenas ter escolhas no geral.

Assenti, adoro quando ele fala assim, sem o tom ignorante e vulgar, gosto quando ele falava com a voz doando doce, tranquilo.

– E Sinto falta de ver meus amigos, minha família... – Ele murmurava. – Oh sinto tanta saudades de batata frita, eram tão gostosas, tenho saudade do meu cachorro, da minha cama, de assistir séries, de futebol, de cerveja, de... sexo. – Ele falou.

Meu coração gelou e eu olhei pro rosto dele tentando não demonstrar pressão.

De repete, uma imagem de Ricardo Cobreloa, a sua pele nua, brilhando de suor em cima de mim, eu gemendo rouco, ele me beijando, eu arranhando as costas deles, Cobreloa excitado.

Os meus pensamentos impróprios foram esquecidos quando uma terceira pessoa chegou na mesa.

– Ah, olá Henrique. – Cumprimentou Cobra com uma voz amigável. – Você atrapalhou os pensamentos da Jade de nós transando. – Ele foi arrogante, arregalei os olhos levemente e ignorei o comentário, como ele sabia que eu estava pensando aquilo?

– Olá Henrique. – Sorri.

– Hey, bom eu só vim perguntar como você está, sabe? Não te vejo desde aquele dia e te vi aqui agora. – Ele falou.

– Hum, é verdade, ando muito ocupada com coisas aleatórias. – Respondi.

– O Jantar na sexta ainda está de pé, certo? – Ele perguntou em tom de animação.

– Sim. – Assenti.

A face de Henrique mostrava um dos melhores sorrisos até ele se virar e ir embora, eu pensei que deveria fazer o mesmo, mas falar com Cobreloa era muito mais interessante que ir me afogar em trabalhos, quando olhei pra ele o mesmo estava olhando fixo pra mim.

– Então vocês andam transando agora? – Cobra perguntou ignorante.

– Não. – Gritei, chocada com suas palavras. – Nós somos amigos Cobreloa, pelo amor de Deus. – Gritei novamente.

Cobra riu da minha reação, com os dentes grandes em plena exibição. E Eu percebi que não importe o quanto eu goste do sorriso de Henrique, eu amo o sorriso deslumbrante de Cobra.


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