Sombras de Cerejeira escrita por Mrs Flynn


Capítulo 5
Amigo


Notas iniciais do capítulo

Finalmente Naruto aparece nessa história de vez! haha
Pessoinhas, não que eu goste de implorar por comentários mas nós autores ficamos desnorteados quando não sabemos que alguém está lendo o que temos tanto amor em escrever. Se puderem comentar agradeço!



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O restaurante Jules Verne era um lugar que Sakura realmente gostava. Isso porque dava para ver plenamente o Campo de Marte lá daquela altura da torre Eiffel além de uma vista maravilhosa daquela cidade que era sua. Ela estava infinitamente animada. Sorria sem mostrar os dentes, mostrando as covinhas bonitas de seu rosto com queixo redondo. Sorria também com os olhos verdes, brilhando de excitação ao olhar Paris daquele ângulo depois de tanto tempo.

–-- Sabe, faz tempo que eu não venho aqui, Blanc. Essa coisa romântica... –disse Sakura, voltando o olhar que estava em Paris para o homem. –Faz tempo que não sou convidada assim. Não tenho vontade, também. –disse, suspirando, pensativa.

Mas Laurent Blanc não respondeu. Ele estava um pouco envergonhado naquela noite. Ele estava fascinado pela beleza que ela tinha. Sakura vestia um casaco caído nos ombros com pelúcias de um rosa queimado claro que circundavam seus ombros. Naquela noite fazia frio. E sobre o casaco, sua pele parecia de pêssego, muito bonita, o que o dava vontade de tocá-la. Ela estava diferente. Mais serena do que nos outros dias em que ele levemente a achava irritante. As mãos dela estavam indo e vindo, pegando nos cabelos que caíam no rosto à leve brisa. E ele achava os movimentos muito bonitos. Ela usava pouca maquiagem e sua boca estava apenas rosada. Laurent detestava mulheres com maquiagem demasiada. E aqueles malditos olhos...

Os olhos dela, tão serenos, o olhavam sem o medo, a submissão que tinham as outras mulheres perante o seu semblante rígido. E ele não gostava daquilo. Sentia que seria uma difícil missão casar-se com ela. Mas as vezes pensava que estava enganado. Sakura parecia, por outro lado, necessitar dele. De que ele a estimulasse, conversasse com ela, e, por fim, necessitar que ele se casasse com ela. Que acabasse com o vazio que ele via que ela possuia. Em sua vida social. Para Laurent, era apenas disso que ela precisava.

Para Sakura também. Para Annelise, também.

–-- Laurent, você está aqui? –indagou Sakura, duvidosa.

Ele de pronto respondeu como se nada tivesse acontecido. Como se estivesse apenas olhando para a janela, distraído com qualquer coisa.

–-- Estou sim. Estava pensando em como você está bonita. –disse ele.

Laurent adorava quando não precisava mentir. Ele não achava digno ter que mentir por algo. Ele realmente estava pensando naquilo. Embora não fosse do jeito que ele falou. E... Bingo! Uma certa distorção no pensamento dele seria uma ótima jogada para falar para Sakura. Como não mentia, ele foi tão natural que Sakura não percebeu.

–-- Obrigada. –disse Sakura, como uma dama. –Bem, eu acho que já estou cheia, Laurent. Vamos passear por Paris?

–-- Não... –disse ele, de repente percebendo que havia sido direto demais.

–-- Bem, não é uma boa ideia. –consertou tão depressa que Sakura não percebeu a entonação irritada do não.

Ela franziu o cenho e tornou-se brandamente tímida.

–-- O que está acontecendo? Você está bem? –indagou Sakura.

A boneca de olhos verdes tinha um semblante triste, de repente. Sakura percebeu que seu coração apertou quando ele lhe respondeu bruscamente naquele tom.

Laurent arfou. Desconsiderou tudo que havia pensado naquela tarde. Sakura era, além de uma difícil conquista, muito fácil de magoar. Era frágil por trás do semblante carrancudo de quando fez um topete para ele naquela tarde. E ao menor toque rude nele, ela se encolhia como uma flor murcha. Laurent não gostava de fraqueza. Aprendera muito cedo e do jeito pior que alguém fraco não podia sobreviver, quando seu pai perdeu tudo num jogo, antes de seu tio deixar dinheiro para a família.

Ele aprendeu que deve ser sempre forte e sério, ainda que as coisas desmoronem. E não suportava o jeitinho melancólico de Sakura diante de sua brutalidade já tão normal a ele.

–-- Me desculpe, eu fiz você cansar, não é? –disse ela, uma voz sarcástica, mas profundamente magoada.

–-- Não... Não se preocupe Sakura. É que a tarde me deu dor de cabeça forte e agora voltou um pouco. –ele sorriu.

Sakura mentia para si mesma ao ficar levemente aliviada acreditando na desculpa. E o sorriso dele a encantava. Poucos homens eram tão bonitos.

–-- Então... Nada de um passeio pela noite de Paris? –indagou ela, modestamente.

–-- Sim, Petit. –Laurent disse.

E ele mesmo não percebeu o efeito que aquele tratamento teria. Logo depois tornou-se agradecido e convencido de que era abençoado com o espírito “Dom Juan” mesmo sem querer. Um leve rubor de excitação correu pelas bochechas de Sakura.

Mas logo a mulher lembrou-se que o Petit como sobrenome era algo especial apenas dentro de sua família e Laurent não tinha aquela noção.

–-- Bem, então vamos. –disse ela, diretamente.

Planejava sair de sua cara feliz e sair dali o mais rápido possível. Ria de si mesma.

Laurent e ela saíram do restaurante e desceram a torre. Ele fazia silêncio durante o trajeto e Sakura se lembrava da noite do jantar. Ele dissera que estava meio enraivecido naquela noite e por isso não queria falar com ela para não ser rude. Será que ele estava novamente emburrado naquela noite? Indagava-se Sakura. Mas depois pensava que era uma paranoia dela. E pensava em ser natural. Que assim ficaria mais calma. E não passaria vergonha. Ela aceitava sua condição de boba. Não havia mais o que fazer. Ela sabia que nunca tinha ficado daquela maneira antes com outro homem. E não aceitar só tornaria as coisas dolorosas. Resolveu apenas não dar qualquer surto e deixar que as coisas fossem levadas.

–-- Sakura... –Laurent sussurrou de repente enquanto eles viam o chão de Paris cada vez mais perto, ao descer no elevador da torre.

Ele estava pensativo e de repente imaginou que as mulheres sempre queriam ser beijadas quando chegavam perto dele. Como se ele tivesse um perfume mágico. Sempre sentia-se assediado por elas e sempre acabava as beijando, mas não por nada que o prendesse. Imaginou que Sakura não seria diferente. Apesar dos olhos dela demonstrarem certa altivez para ele, Sakura estava muito mais leve do que no dia em que ele a conhecera. Ela parecia estar vulnerável a ele, pelos seus cálculos. E ele também calculou que não podia perder a chance de mostrar interesse nela. Sakura podia achar que ele estava apenas sendo gentil. As mulheres pensavam isso quando os homens não eram diretos.

Sakura o olhou, distraída. Mas Laurent chegou bem perto dela, andando com prepotência e a beijou. Ela tinha os olhos verdes abertos e o rosto ruborizado de início. Mas então Laurent beijou o canto de sua boca e depois os lábios, fazendo uma leve pressão de beijo lento e cálido. Os lábios dele, macios eriçaram Sakura, que ficou nervosa e começou a respirar com dificuldade.

Como se ela não entendesse, ele abriu os olhos para fita-la e dizer: “Sim, eu estou a beijando, pode me corresponder, por favor?”. Deu um leve e maroto sorriso e Sakura o beijou devagar.

Ele mordeu-lhe o lábio inferior lentamente, e ela então se arrepiou com o toque. Sentiu o ar gélido do hálito fresco dele passar por suas narinas, ficando meio frenética. Sakura o beijou de volta com necessidade.

Ele levantou as mãos para tocar o rosto dela, acariciando-o com o polegar. Sakura estava sem fôlego, pois ele a beijava lentamente, parando e dando beijos ao lado de sua boca, no entanto ela queria a boca dele, desesperadamente. Como se o vazio dentro dela chamasse aquele calor que ele tinha. Ele tinha um calor natural, mas um calor ofensivo. Que queimava o que estava perto. Sakura queria de repente ser queimada pela vida que ele a dava. Sentiu-se como uma sugadora durante aquele breve momento inquietante.

Laurent a dava o que queria e então tirava, e o elevador se aproximava do ponto, dando à Sakura toda a gravidade que ela queria perder. Ele procurou lentamente parar de beijá-la. Como se avisasse que o elevador se aproximava do chão. Mas ela não entendeu e o puxou para perto, tentando beijá-lo mais.

Laurent não queria que alguém visse aquilo quando o elevador chegasse ao fim. Talvez aos lados, devido às portas de vidro, alguém tivesse visto, mas nunca identificariam que ele era o filho de Augustus Blanc. Não teria mais uma manchete idiota com seu nome, ele jurava a si mesmo.

Porém Laurent queria, irritantemente continuar a beijá-la. Ela era ávida e ele ficava um pouco excitado, mesmo controlando-se ferrenhamente. E mesmo assim não podia parar rudemente ou acabaria com tudo.

Quanto a Sakura, nem se dera conta de que o elevador já havia parado e aberto as portas. Era tarde.

–-- Haruno Sakura Petit... –aquele tom brincalhão era super familiar a Sakura, que foi derrubada com violência no chão pela gravidade.

Ainda por cima, escutando a voz de Nicole Lancaster. Mas Sakura era e sempre iria ser a rainha da desenvoltura em situações inusitadas. Seus olhos verdes fingiam bem. Ela deu um sorrisinho, parando de beijar Laurent sem ser subitamente e virou-se para Nicole enquanto Laurent estava bravo consigo mesmo.

Mas logo seu rosto tornou-se surpreso. Quando Sakura deu uma olhada no homem que acompanhava Nicole. Era loiro e de cabelos desgrenhados, olhos azuis serenos e grandes, sorria desnorteado olhando para Sakura e Laurent, com um braço levantado e a mão atrás da cabeça num gesto de retração. Covinhas se abriam nos cantos do sorriso dele. A pele era rosada, bronzeada apesar de um pouco branca. O que o dava um ar de trabalhador do campo. Usava uma blusa listrada de um verde muito fechado com branco, de mangas longas e uma calça jeans clara, surrada. Usava também uma charmosa boina verde escura.

Sakura não sabia porque estava concentrada nele, mas tinha a impressão de que era porque já o tinha visto. Além de estar envergonhada, pois Nicole a ver naquela situação não tinha nada demais, mas aquele desconhecido... Era demais.

–-- O que você tá fazendo aqui, cara? –indagou Laurent num tom manso, deixando Sakura ainda mais confusa.

Até que ele foi lá e estendeu a mão para o rapaz, dando um sorriso sincero que deixava Sakura admirada. Laurent não tinha aquele bom humor. Ela não era boba, sabia que o homem fingia estar concentrado e de vento em poupa, mas ele guardava em sua mente o mistério do porque de sua constante inquietação. Porém ela não queria incomodá-lo e ficava sempre quieta. Achava melhor deixa-lo divagar. O que quer que fosse o motivo da constante bruteza de Laurent Blanc, ela estava certa de que nada tinha a ver com ela.

–-- Oh, não diga que você se conhecem, Francis! –disse Nicole, entusiasta.

Laurent arfou em sua mente. Mais uma mulher com ar de rica inflamável. Pensou ele, lamentando. E aquela parecia ser barulhenta, diferente de Sakura, que ficava quieta ao menor sinal de irritação da parte dele. Pensou então depois que a noite seria longa.

–-- Eu estou apenas conversando sobre negócios com Nicole. –disse Francis, finalmente falando naquela “conversa”.

O rapaz estava estranhamente calado e ainda olhando para Sakura e Laurent, mesmo tendo respondido ao cumprimento do amigo.

Sakura, Laurent e Nicole de repente ficaram calados observando o olhar de Francis. Ele parecia paralisado e pensativo.

Sakura percebeu que ele a olhava. Então firmemente o encarou. Sentira-se incomodada por aquele olhar azul divagando sobre o rosto dela. Ah, não... Pensou Sakura. Ela já sabia o que ele tinha. Estava vidrado nos olhos dela.

Francis percebeu que havia paralisado e suspirou dando uma risada sem graça.

–-- Me desculpem, a essa hora costumo ficar um pouco distraído. –murmurou, singelamente, como que para si mesmo.

–-- Você está sempre distraído Francis! –riu-se Nicole.

–-- Deve ser porque no campo as pessoas dormem como as galinhas, einh Francis. –riu Laurent.

Sakura achou a “piada” de mau gosto. E teve medo de olhar para Francis e ver no rosto do homem um semblante mais retraído. Mas surpreendeu-se ao ver que ele riu e empurrou as costas de Laurent. Por um momento ela pensou que fossem brigar. Ela não imaginava um mundo onde aquele homem alvo de aparência sisuda brincaria. Mas descobriu que aquele outro homem loiro tinha a capacidade de fazer Laurent relaxar.

–-- Haha, ora seu... –balbuciou Francis depois de empurrar em Laurent.

Ela ficou aliviada e então tomou o braço de Nicole, saindo de perto de Laurent para pedir esclarecimentos à amiga.

–-- Quem é mesmo esse Francis? –indagou ela. –Bem, não consigo me lembrar dele, Nicole mas tenho cert- ela foi interrompida pela amiga.

–-- É o cara do restaurante de lavanda. –disse Nicole, olhando para a amiga.

–-- Ah! –disse Sakura, lembrando.

Ela estava muito distraída naquele dia e não podia lembrar... Mas o que Nicole estava fazendo com ele? Bom, não importava. Porque Laurent o conhecia também, e se sentia mais leve com ele. Então ela aprovava a sua presença.

–-- Eu estava perto do Morel’s Café e pensei em chama-lo para conversar sobre o restaurante. Meus pais queriam comprar algumas lavandas para as bodas de pérola do casamento deles. E pensei que ele podia ajudar. Você sabe, faz tempo que não produzimos mais Lavanda no nosso negócio. E ele parece trabalhar com elas, pelo tanto que tinha no restaurante, presumi... –disse ela.

–-- Entendi. Que bom que nos encontramos einh Nicole. Pois Laurent Blanc é amigo desse Francis! –cochichou Sakura.

–-- Não não não não... Não pense que vai fugir de mim. Você estava pegando o moço no elevador, Sakura, que feio... –cochichou de volta Nicole.

Enquanto isso, Laurent e Francis colocavam a conversa em dias.

–-- Quem é ela, Laurent? –Francis indagou depois de caminharem um pouco em silêncio.

–-- Minha nova aquisição. –disse Laurent, irônico.

–-- Hahahahaha –riu Francis. –Você? Você não costuma chamar as mulheres de aquisições. Que eu saiba o dinheiro te interessa mais como aquisição. –disse o loiro, com um ar encrenqueiro que tinha.

–-- Ah, pare de brincadeiras, Francis, estou falando sério. –arqueou uma sobrancelha o moreno, enquanto caminhava a olhar para as duas moças conversando na frente deles.

Laurent arfou novamente, mas agora ele o fazia sinceramente, na frente do amigo.

–-- O que? –indagou Francis, surpreso. –Então... Você está sério sobre ela?

–-- Estou sim.

Francis fitou a garota de cabelos rosa. Era pequena, bonita, um pouco magra, mas tinhas pernas grossas e bonitas que apareciam sob o casaco vermelho. Tão brancas como um copo de leite. E também pareciam macias. Tinha um rosto um pouco pequeno, olhos bonitos demais, lábios pequenos e rosados, bochechas um pouco altas, um nariz fino e bonito. Ela conversava com a amiga, distraída e Francis pode ver seu perfil encantador a sorrir. Parecia estar sempre com aquele olhar verde doce, divagador. Mas os olhos eram infinitamente hipnotizantes. Eram eles que tinham feito Francis ficar paralisado no primeiro momento em que a vira. Ah, e havia algo que ele não podia esquecer. A testa da mulher. Era grande e ele a achava particularmente charmosa. Como nunca havia visto.

Portanto Francis pôs-se a pensar. Porque Laurent estaria sério logo com aquela mulher? Pelo que ele conhecia do amigo, ele não tinha interesse algum em levar alguma mulher a sério. E ela nem mesmo era do tipo de Laurent, pelo que sabia...

Mas então ele pensou que ela seria uma mulher incrível. Laurent jamais iria querer uma qualquer. Pessoalmente, Francis achou que ela era de fato uma mulher incrível. Então o amigo não estava apenas flertando como fazia com as outras mulheres com quem saía casualmente. Ou estaria? Francis não achava aquilo bom. Então resolveu perguntar mais.

–-- E porque, Laurent? –indagou ele, fitando o amigo diretamente com seus olhos azuis fixos, aparecendo inquisitivos naquela escuridão.

Laurent suspirou, vendo a desconfiança do amigo. Francis era um amigo de infância, mas Laurent não queria metê-lo nos negócios do pai, então achava melhor não contar nada para ele.

–-- Porque... Bem, porque olhe para ela. –disse Laurent. –Ela não é perfeita? –indagou ele ao amigo, com veemência. –Ela não está interessada no meu dinheiro, ou na minha aparência. Ela já é rica e na primeira vez que nos vimos, Sakura não me importunou como as outras mulheres.

Ele rezava que aquela desculpa colasse para o amigo. Não queria ter que mentir mais. Irritava-o mentir para seu melhor amigo.

E Sakura era rica, sim, era bem verdade. Mas ela tinha ficado interessada nele da primeira vez em que o vira e apenas o fato de ficar calada não o incomodara.

–-- Hm... –Francis murmurou com aquele seu ar de desconfiado. Mas então deu uma risada boba baixinho e o amigo suspirou de alívio.

–-- Eu acho a testa dela charmosa. Dá vontade de... –Francis policiou-se, vendo o que estava falando.

Ele odiava, mas sua personalidade não abandonada aquele infeliz traço de deixar escapar sinceramente tudo que lhe vinha a mente.

–-- Espere, vontade de? –indagou Laurent.

Na verdade, ele não ficara bravo pelo elogio do amigo à Sakura. Ele não dava a mínima. Só queria uma dica, na verdade.

–-- Ah... Nada.

–-- Vamos logo antes que eu te arranque a garganta, Francis. –disse Laurent, ávido.

–-- Dá vontade de beijá-la. Era o que eu ia dizer. –finalizou Francis, irritado e encabulado.

–-- Ok. –murmurou o amigo, pigarreando de repente.

–-- Ei, moças, para onde vocês estão indo? –gritou então Laurent.

Sakura puxou a amiga pelo braço que estava segurando e numa guinada a trouxe para o lado dos rapazes.

–-- A lugar algum, Blanc. –disse Sakura.

Ela não queria que Nicole a visse como um novo brinquedo de Laurent. Então não o chamou pelo nome. Sabia que era isso que a amiga imaginava. Que Sakura se tornaria a garota doméstica. Mas ela nunca seria aquilo. Apesar de assumir para si mesma que estava gostando de Laurent. Muito. Tanto que ao som da voz dele, seu coração chegava a arder.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que vai acontecer? :3



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