Tell me you believe in love escrita por lovejoshifer


Capítulo 4
I did.




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Estar na casa da Natasha é estranho, na verdade não tão estranho porque morei aqui um tempo.

– Bom dia Rogers- ela me entrega uma caneca de café.

– Obrigado.

– As ordens, se você me da licença eu tenho outras coisas pra fazer.

– A, é claro eu vou ver se consigo um voo para Boston hoje mesmo.

– Não estou te correndo nem nada, mas o trabalho me chama.

Carter e James entram na sala usando roupas para esporte preto.

– Vamos? - Natasha pergunta a eles.

– Tchau pai- Carter me da um beijo na bochecha - até mais.

– Steve, deixe a chave na caixa de correio.

– Tudo bem.

– Obrigada.

Recolho todas as minhas, dali para a torre Stark ver se talvez Sharon tenha voltado pra lá, mas duvido muito há essa hora ela já deve estar pedindo os papeis do divorcio.

– Tony.

– Onde passou a noite meu caro Capitão?

Uma mentira rápida. Não consigo.

– Na casa da Natasha, mas dormi no sofá.

– Eu sei que você é fiel, mais que sua mulher.

Vejo Clint e Barbara saindo do elevador.

– Ora, a onde vocês transaram desta vez?- Tony pergunta a eles.

– No meu antigo apartamento daqui, agora se me permite temos que voltar pra casa.

– Tchau- digo.

– E você e Natasha? - Stark me indaga.

– Nada sou um homem casado.

– Por enquanto.

– Natasha e eu não temos mais nada a não ser as crianças.

– Então você não sabe que ela esta treinando eles aqui? E na Shield às vezes.

– Sei, mas é somente luta corpo a corpo.

– Seu filho é bom, Howard ele é como a mãe, passa mais tempo excluído por ai, mas quando Carter esta aqui ele até da as caras.

– Você deveria ser um pai mais presente e deixe minha filha longe da sua mente perturbada.

– Desculpe, mas eu vejo as coisas capitão.

Vou ate o andar das salas de treinamento e na ultima escuto a voz de Natasha.

– Mais rápido, VAMOS JAMES MAIS RÁPIDO.

Entro devagar para não interromper, James soca um saco de areia com raiva enquanto Carter treina alguns chutes.

– Mais alto Carter, isso é importante tanto pra luta quanto para a dança. - Eu sei mãe. - Me chute - Natasha diz a ela. - Não mãe. - Não estou pedindo é uma ordem - a garota faz isso, mas antes que o pé dela chocasse em Natasha, ela segurou o pé de nossa filha - mais alto, tente alcançar minha mão. Carter não consegue de primeira, mas depois ela alcança, Natasha repete isso com James, mas o garoto cai na terceira vez. Saio dali e tento ligar para Sharon, mas cai na caixa eletrônica.

– Me procurando Steve?- Sharon sai de dentro de um quarto- Não consegui ir para Boston, voltei aqui você não estava, mas já entrei em contato com o meu advogado, ele me mandou os papeis do divorcio por e-mail, vou imprimir e hoje mesmo não seremos mais marido e mulher.

– Sharon- seguro o braço dela.

– Não me toca, fiquei cinco anos com você e nem um filho me deu, às vezes acho que quando estávamos na cama você pensava nela.

– Eu te amei Sharon, de verdade, eu perdi uma parte da minha família, meus filhos me tratam como um estranho, eu investi demais nesse relacionamento.

– Não foi só você, mas sempre tão ocupado nunca me escutava Mack escutou.

Dou um longo suspiro.

– Ele me escutou e me deu atenção.

– Eu sempre estive ao seu lado.

– Ao meu lado? Você vivia com a cabeça nos seus filhos.

– O QUE É NORMAL SOU PAI DELES.

– E EU?

– Por favor, não venha comparar meus filhos a você.

– Steve, vai ser uma honra me separar de você.

Quando a porta do elevador se abre encontro Natasha, Carter e James todos parecendo cansados.

– Oi pai- ela me abraça- desculpa eu estou toda suada.

– Não foi nada, treinando muito?

– O de sempre, mas a treinadora aqui é dura.

– Eu exijo o melhor só isso- Natasha toca os ombros de Carter.

Chegamos ao andar.

– Bom, até mais tarde- digo.

– Até- Carter me responde.

A tarde passa rápido e quando vejo já estou assinando meus papeis do segundo divorcio, Sharon parece bem contente com isso.

– Vou ir para a casa dos meus pais e quando voltar espero que suas coisas não estejam mais no meu apartamento.

Duas semanas depois.

Natasha:

Rogers recentemente se mudou para a cidade, se minha vida vá virar de cabeça pra baixo? Talvez, se eu irei deixar? Nunca.

Então porque estou batendo na porta da casa dele as 23h00minh?

– Natasha?

– Oi, já jantou?

– Ainda não, arrumando algumas coisas, cadê as crianças?

– Carter vai dormir na casa da Erika e James na do Francis alguma coisa de vídeo game.

– Bom entre-o apartamento era pequeno, era só o Rogers porque uma coisa gigante- Terminei de montar a cama e instalar o chuveiro, agora só estou decorando a sala.

– Onde deixo isso?

– Na cozinha, à esquerda- assim que coloco tudo em um balcão Steve chega atrás de mim, o seu cheiro de canela invade meus pulmões e por um momento sinto falta de senti-lo todos os dias- comida chinesa e vinho suave? Você gosta de tinto.

– Não tinha tinto - mentira- e você gosta de suave.

– Bom vou pegar os pratos.

– Podemos comer nas caixinhas, realmente não quero lavar a louça.

– Você nunca quer- ele solta uma risada.

– Ei, comentários como esses levam a um divorcio- deveria ter pensado direito Natasha- desculpe.

– Não foi nada- respiro aliviada- vinho?

– Claro.

– Vamos comer na sala, tenho que comprar cadeiras melhores.

– Tudo bem.

5 segundos de coragem, foi tudo que precisei para aceitar o pedido de namoro e de casamento, e para isso. Eu o beijei.

– Desculpa- recuo, ele não fala nada apenas me olha.

– Não foi nada- ele se aproxima novamente e dessa vez ele me beija, e por 5 segundos pensei que seria errado, mas passou nunca lidei bem com a culpa.

Tiro a camiseta de Steve rápido assim como ele tira a minha.

– Vamos pro quarto- ele diz.

– Não sou sua esposa- única resposta que tenho. Steve tira minhas calças e logo me pega no colo- quarto uma ótima opção- ele me encosta na parede beijando meu pescoço, me sinto como na primeira vez que transamos Steve ainda era virgem.

– Porque você riu?- ele me pergunta.

– Nada- o puxo pelos cabelos o beijando. Ele abre meu sutiã com delicadeza e logo passa as mãos nas minhas costas lentamente, como se tivesse me consolando e assim ele me coloca na cama ficando por cima e traçando beijos até os meus peitos onde começa a sugar um deles, arranho suas costas lentamente tirando dele um suspiro, logo inverto as posições ficando por cima e tirando a calça e sem querer a cueca junto. Foi devagar e mesmo que eu pense que foi só sexo carnal dava pra sentir pequenos sentimentos, transar com o meu ex-marido não foi a pior coisa que eu fiz a primeira foi me apaixonar por ele.


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