Cursed escrita por Princesa Winchester


Capítulo 27
Chapter 27 - Hello, I'm Katherina Petrova


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha!!
Decepção é o sentimento que eu estou nesse momento...três comentários só?! Com 91 leitoras 3 comentam?! Há uma grande desproporção nisso certo?!
Gostaria de agradecer à Terumy MW Lahote, Alerquina e a Tay Santana pelos comentários maravilhosos que fizeram, muito obrigada ♥ capitulo é todo de vocês.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589062/chapter/27

*Isabella*

Eu estava prestes a bater na porta quando uma loira totalmente frenética abriu a mesma. Seus olhos assumiram um certo brilho ao me encarar e eu lembrei de onde a conhecia. Ela era um dos irmãos que estavam na escada.

—Oh meu Deus, nem acredito que minha sobrinha realmente existe. – Ela disse emocionada me puxando para um abraço apertado.

Sorri amarelo perante sua reação exagerada. Ela notou e me soltou me analisando.

—Você é tão linda, puxou nossa família. – Bateu palminhas.

—Rebekah, dá para trazer logo minha filha para dentro?! – Meu pai gritou e rimos.

Rebekah custou para reparar na figura do Damon atrás de mim, ela estava ocupada demais me apertando.

—Venham, entrem. – Ela deu passagem para nós.

Um rapaz de cabelos cor negra e expressão dura veio até mim, parecia que ia me matar só olhando, mas logo sua face suavizou dando espaço para um sorriso enorme. Não pude deixar de sorrir também.

—Sou seu tio Finn. – Ele me abraçou me rodando.

—Ei, larga ela! Minha vez. – Outro rapaz esse de cabelos cor de mel e sorriso debochado apareceu, esse sem sombra de dúvidas eu reconheceria em qualquer lugar.

Tio Finn me largou e praguejou enquanto o outro se aproximava de mim e me dava um mega abraço de urso.

—Sou seu tio Kol, o mais gostoso da família. – Ele sussurrou em meu ouvido.

Ri baixinho.

—Estou atrapalhando alguma coisa? – Uma voz rouca soou no pé da escada.

Me virei calmamente e então o vi, Klaus. Ele estava impecável, e o sorriso que ele deixava a mostra não negava o poço de cinismo que havia ali.

—Deixe-me ser mais cordial..sou Klaus. – Beijou minha mão. – Seu tio mais poderoso.

Sorri fraco.

—Já chega de apresentações não é mesmo?!. – Meu pai surgiu graças a Deus. – Vamos para a sala de jantar?! – Ofereceu o braço e eu aceitei. Damon apenas no seguiu, estava conversando amigavelmente com os meus outros tios.

Seguimos para uma luxuosa sala, onde uma mesa enorme estava posta juntamente com a comida já servida. Vinhos e flores decoravam o lugar dando um aspecto ainda mais refinado.

Cada um assumiu sua posição na mesa e o silêncio predominou. Era estranho estar no mesmo lugar que eles, minha família toda ali, me olhando cheia de expectativas.

—E então, como você viveu sua eternidade? – Minha tia Rebekah perguntou recebendo um cutucão do meu pai logo em seguida.

—Não seja indelicada, Bekah. – Revirou os olhos.

—Não é indelicado, eu não me importo em falar. – Encolhi os ombros. – Não lembro de muita coisa, minha memória vem em flashs distintos, mas se não fosse pelo meu tio Klaus, talvez eu não estivesse aqui. – Sorri cínica para ele.

Ouvi risadinhas e Klaus encarou aquilo como uma brincadeira. Ainda bem.

—Foi bastante difícil conseguir convencer uma bruxa a fazer a poção de recuperação das memórias, minha pequena sweet. – Encarou-me com um sorriso vitorioso.

—Devo agradecê-lo por isso?! E por ter me afastado dos meus pais também?! – Perguntei áspera.

—Bella... – Meu pai começou mas foi interrompido.

—Não a detenha irmão! – Klaus ergueu a mão não parecendo nada abalado. – Deixe que ela descarregue toda a raiva que ela tem de mim, afinal, as coisas seriam diferentes não é?! Você e o Salvatore estariam juntos a mais tempo, você estaria juntamente com seu pai e a vadia da Katherina..

—Cale a boca, Niklaus! Não chame a mãe da minha filha de vadia. – Esbravejou meu pai se levantando abruptamente da mesa.

Segui seu exemplo juntamente com Damon a meu encalço.

—Você é mais podre do que eu pensava. – Evitei as lágrimas. – Obrigada tios, obrigada pai, mas acho melhor eu voltar para casa de onde eu não devia ter saído. – Virei as costas e caminhei até a porta.

—Sinto muito por ele, querida. – Papai afagou minhas costas. – Não precisa mais conversar com ele, tudo bem?!

Assenti.

—Visitaremos você! – Minha tia Rebekah e os demais apareceram atrás de nós. – Nik ainda não tem um alerta indelicadeza. – Revirou os olhos.

Ri. Eles pareciam ser legais.

—Vou aguardar então, até. – Acenei e sai pela porta caminhando até o carro.

Damon deu a partida e fizemos uma parte do trajeto em silêncio, aquilo me matava, ele passou a noite inteira sem dizer uma mísera palavra, o que estava acontecendo?

—Não vai falar nada? – Suspirei olhando para a paisagem do lado de fora.

Silêncio.

—Eu sei que agi de forma precipitada aceitando ir nesse jantar idiota, mas eu precisava saber, precisava confirmar minhas teorias sobre meu tio. – Virei-me para ele.

—E confirmou? – Perguntou sem tirar os olhos da estrada.

—Pare o carro. – Pedi baixo.

Damon não parou.

—Droga, Damon, pare a porra do carro! – Gritei.

Ele encostou na rodovia e eu sai do carro. Ele demorou um pouco mas me imitou no fim das contas.

—Qual é o seu problema? – Perguntei exaltada.

—Qual é o meu problema, Isabella? – Me encarou com seus olhos raivosos. – O meu problema é tentar te proteger das pessoas mais perigosas que você insiste em querer conhecer. – Me segurou pelos braços mas não o apertou. – Klaus pode te matar piscando o olho se quiser, você é poderosa mas ainda não sabe se controlar totalmente, precisa ter cuidado, Bella. – Sua voz e seus olhos transbordavam preocupação.

Me vi tocando seu rosto de forma delicada e ele logo aceitou o carinho soltando meus braços gentilmente. Não resisti ao impulso de abraçá-lo.

A raça de vampiros na qual pertencemos é totalmente o oposto da raça dos Cullen, enquanto o abraço deles era gélido e sem emoção, o abraço entre nós era totalmente carregado de calor e de sentimentos. E ali, agarrada ao meu companheiro eu tive a certeza que eu não o trocaria por nada nesse mundo, nem o deixaria.

Damon beijou o topo da minha cabeça e se afastou um pouco a fim me analisar, mas isso não demorou muito e logo ele tomou meu lábios aos seus, um beijo sem pressa e totalmente ritmado, sua língua pediu passagem e eu não hesitei em concedê-la. Paramos somente quando o ar foi necessário, mas era claro que a nossa noite não terminaria ali, Damon me prensou contra a arvore que estava ali no acostamento e voltou a me beijar de maneira fervorosa, suas mãos percorriam cada centímetro do meu corpo e eu sabia aonde aquilo daria.

—Não vamos fazer isso aqui. – Falei recuperando o fôlego.

—Tudo bem, entra no carro, vamos para casa. – Ele estava agitado e eu ri daquilo. – O que foi?! – Arqueou as sobrancelhas.

Dei de ombros ainda com um sorriso no rosto e entrei no carro. Damon fez o mesmo e voltou a dirigir, dessa vez de forma mais rápida.

Mal havíamos chegado e saído do carro e já estávamos na maior pegação da história, chutei a porta e seguimos até a sala sem ao menos nos separarmos, cai no sofá com ele em cima de mim, tirei a sua camisa e toquei seu tórax definido, as coisas estavam indo muito bem se não fosse por uma voz familiar...familiar demais.

—Cheguei uma péssima hora?

Mais que depressa, sai do abraço de Damon e me levantei do sofá.

Ela estava de costas, seu cabelo caia em cascata formando ondas definidas, seu corpo era escultural e quando ela se virou eu quase cai dura no chão.

—Elena? – Perguntei com medo da resposta, eu sabia que não era ela, mas precisava perguntar.

A morena sorriu de lado e me encarou com diversão.

—Não, sou Katherine Pierce, ou melhor, – Alargou o sorriso – Sou Katherina Petrova, sua mãe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Preciso de reviews galera!! Preciso saber se vale a pena continuar :(



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cursed" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.